Periodização específica para o voleibol: cálculo da carga antes da sessão com bola
Resumo
A carga de treino até os anos 40 era estruturada empiricamente, mas nos anos 50 a carga foi estruturada cientificamente com a supercompensação para entender a adaptação crônica e baseada na adaptação biológica do atleta. Os estudos sobre a carga continuaram evoluindo nos anos 70 a 2000 com a criação de outras periodizações. De 2011 a 2022, foram escritos 14 artigos sobre a periodização específica para o voleibol, a carga do treino com bola foi elaborada com o novo conteúdo da intensidade subjetiva através do esforço do fundamento pela frequência cardíaca e pelo nível de lesão de cada fundamento. O objetivo do artigo foi de apresentar uma maneira de calcular a carga do treino com bola antes da sessão da periodização específica para o voleibol. Os artigos científicos foram identificados em onze base de dados eletrônicas durante agosto a outubro de 2024. Nos resultados, o gráfico da intensidade subjetiva do treino com bola foi atribuído valores de 1 a 10 para melhorar o uso desse conteúdo. A intensidade subjetiva de cada tipo de treino, da sessão e do microciclo foi calculada através da média antes de ocorrer o treinamento. O volume do treino com bola foi estabelecido pela duração da sessão, através de uma regra de três foi determinada a classificação do volume (baixo, médio e alto). Em conclusão, o cálculo da carga de treino antes do treino com bola é importante para o técnico estruturar as sessões do microciclo.
Referências
American Volleyball Coaches Association (1997). Coaching volleyball. Masters Press.
Arruda, M., e Hespanhol, M. (2008). Fisiologia do voleibol. Phorte Editora.
Barbanti, V. (2010). Treinamento esportivo: as capacidades motoras dos esportistas. Editora Manole.
Bizzocchi, C. (2004). O voleibol de alto nível (2ª ed.). Editora Manole.
Bompa, T. (2002). Periodização: teoria e metodologia do treinamento (4ª ed.). Editora Phorte.
Bondarchuk, A. (2016). Soviet sport methods: a detailed look inside the World's greatest system. UAC.
Chiappa, G. (2001). Fisioterapia nas lesões do voleibol. Robe Editora.
Costa, I.A. (2022). Preparación física para el fitness y el deporte de rendimiento: una mirada revisionista. Facultad de Ciencias de la Educación, Universidad FASTA. http://dspace.ufasta.edu.ar/handle/123456789/929
Eira, A., e Janeira, M. (2003). Perfil da atividade do jogador de voleibol. Um estudo em iniciados masculinos. Em: Mesquita, I., Moutinho, C., e Faria, R. (Eds.). Investigação em voleibol. Estudos ibéricos (pp. 246-252). Edições FCEUP.
Forteza, A. (2001). Treinamento desportivo: carga, estrutura e planejamento. Editora Phorte.
Forteza, A. (2004). Treinar para ganhar. Editora Phorte.
Foster, C. (1998). Monitoring training in athletes with reference to overtraining syndrome. Medicine and Science in Sports and Exercises, 30(7), 1164-1168. https://doi.org/10.1097/00005768-199807000-00023
Gomes, A. (1999). Treinamento desportivo: princípios, meios e métodos. Artmed Editora.
Grisi, R., Castro, H., Clemente, F., Lima, R., Costa, G., e Batista, G. (2023). Monitoramento da carga interna em diferentes métodos de treinamento tático-técnico de atletas de voleibol de praia. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 37(1), 1-9. https://doi.org/10.11606/issn.1981-4690.2023e37183069
Havinga, J., Green, A., e Swanepoel, C. (2025). Workload monitoring of throwing sport athletes. Journal of Coaching and Sports Science, 4(1), 41-51. https://doi.org/10.58524/jcss.v4i1.460
Horta, T., Bara Filho, M., Miranda, R., Coimbra, D., e Werneck, F. (2017). Influência dos saltos verticais na percepção da carga interna de treinamento no voleibol. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 23(5), 403-406. https://doi.org/10.1590/1517-869220172305172132
Kalinin, W., e Ozolin, N. (1976). Sulla struttura del periodo di gara. Nuova Atletica, 9-11.
Lima, R., Castro, H., Afonso, J., Costa, G., Matos, S., Fernandes, S., e Clemente, F. (2021). Effects of congested fixture on men’s volleyball load demands interactions with sets played. Journal of Functional Morphologys and Kinesiology, 6(53), 1-9. https://doi.org/10.3390/jfmk6020053
Lin, H., Wu, H., Wu, C., Chen, J., e Chang, C. (2024). Quantifying internal and external training loads in collegiate male volleyball players during a competitive season. BMC Sports Science, Medicine and Rehabilitation, 16(168), 1-9. 10.1186/s13102-024-00958-7
Magill, R. (2000). Aprendizagem motora: conceitos e aplicações (5ª ed., pp. 6-10). Editora Edgard Blücher.
Marques Junior, N. (2014). Periodização específica para o voleibol: atualizando o conteúdo. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 8(47), 453-484. http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/662
Marques Junior, N. (2016). Escala de PISE treino: elaboração e aplicação na sessão – parte 2. Revista Observatorio del Deporte, 2(2), 52-98. https://www.revistaobservatoriodeldeporte.cl/index.php/odep/article/view/92
Marques Junior, N. (2017a). Periodização específica para o voleibol: uso do macrociclo elaborado no Excel®. Revista Actividad Física y Ciencias, 9(2), 56-77. http://historico.upel.edu.ve:81/revistas/index.php/actividadfisicayciencias/article/view/6817
Marques Junior, N. (2017b). Periodização específica para o voleibol: atualizando o conteúdo da carga de treino. Revista Observatorio del Deporte, 3(4), 32-60. https://www.revistaobservatoriodeldeporte.cl/index.php/odep/article/view/156
Marques Junior, N. (2018). Specific periodization for the volleyball: the training organization. MOJ Sports Medicine, 2(3), 32-60. https://doi.org/10.15406/mojsm.2018.02.00056
Marques Junior, N. (2019a). Specific periodization for the volleyball: a training organization with ball and of the physical training. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 13(81), 58-69. https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1621
Marques Junior, N. (2019b). Periodização específica para o voleibol: uma teoria que merece pesquisa. Revista Olimpia, 16(57), 150-160. https://www.researchgate.net/publication/337683473
Marques Junior, N. (2020a). Specific periodization for the volleyball: the importance of the residual training effects. MOJ Sports Medicine, 4(1), 4-11. https://doi.org/10.15406/mojsm.2020.04.00086
Marques Junior, N. (2020b). Specific periodization for the volleyball: organize the ball training according to the skill injury level. Research and Investigations in Sports Medicine, 7(2), 608-610. https://doi.org/10.31031/RISM.2020.07.000660
Marques Junior, N. (2021a). Training load innovation: organization of the load based on the injury risk and skill effort. Marathon, 13(2), 80-87. https://marathon.ase.ro/vol13-2_eng.asp
Marques Junior, N. (2021b). Historia de la elaboración de la periodización específica para el voleibol. Una revisión. Revista Peruana de Ciencias de la Actividad Física y del Deporte, 8(1), 1090-1108. https://doi.org/10.53820/rpcafd.v8i1.132
Marques Junior, N. (2022a). Periodização para o esporte contemporâneo. Revista de Investigação Cuerpo, Cultura y Movimiento, 12(2), 1-22. https://doi.org/10.15332/2422474X.7885
Marques Junior, N. (2022b). Periodização específica para o voleibol: estruturação subjetiva da carga do treino com bola. DeporVida, 19(53), 97-113. https://deporvida.uho.edu.cu/index.php/deporvida/article/view/853
Marques Junior, N. (2023a). Carga de treino do microciclo da periodização esportiva. Revista de Investigação Cuerpo, Cultura y Movimiento, 13(1), 1-32. https://doi.org/10.15332/2422474X.8161
Marques Junior, N. (2023b). Neurociência aplicada ao esporte. Revista Olimpia, 20(3), 128-138. https://revistas.udg.co.cu/index.php/olimpia/article/view/4023
Marques Junior, N. (2023c). Análise da síndrome de adaptação geral no entendimento da carga de treino de Matveev. Lecturas: Educación Física y Deporte, 28(305), 114-129. https://doi.org/10.46642/efd.v28i305.4026
Marques Junior, N. (2024a). Carga de treino do esporte. Revista Edu-fisica.com: Ciencias Aplicadas al Deporte, 16(34), 41-61. https://doi.org/10.59514/2027-453X.3117
Marques Junior, N. (2024b). Matveev’s sportive periodization: micro cycle concept. Marathon, 16(2), 1-20. http://dx.doi.org/10.24818/mrt.24.16.02.04
Marques Junior, N. (2025). History of the plyometric training: a review in sport. Tanjungpura Journal of Coaching Research, 3(1), 14-31. https://doi.org/10.26418/tajor.v3i1.87174
Matveev, L. (1991). Fundamentos do treino desportivo (2ª ed.). Editora Horizonte.
Monge da Silva, D. (1988). Horizonte com… Monge da Silva. Revista Horizonte, 4(11), 183-186.
Oliveira, P. (2003). O processo de desenvolvimento da resistência motora e sua relação com a preparação geral e especial. Em: I. Pellegrinotti (Org.). Performance humana (p. 181-230). Editora Tecmedd.
Ozolin, N. (1987). Esercizi di condizionamento. Nuova Atletica, 37-41.
Padilla, J. (2017). Planificación del entrenamiento deportivo. Episteme Editora.
Pompeu, F. (2006). Guia para estudos em biodinâmica do movimento humano. Editora Phorte.
Resende, R., e Soares, J. (2003). Caracterização da atividade física em voleibol de praia. Em: I. Mesquita, C. Moutinho, e R. Faria (Eds.). Investigação em voleibol. Estudos ibéricos (p. 253-261). Edições FCEUP.
Schmidt, R. (1975). A schema theory of discrete motor skill learning. Psychological Review, 82(4), 225-260. https://doi.org/10.1037/h0076770
Schmidt, R., e Wrisberg, C. (2010). Aprendizagem e performance motora (4ª ed.). Artmed Editora.
Selye, H. (1936). A syndrome produced by diverse nocuous agents. Nature, 138(32), 4. https://doi.org/10.1038/138032a0
Tani, G. (2002). Aprendizagem motora e esporte de rendimento. Em: V. Barbanti, A. Amadio, J. Bento, e A. Marques (Orgs.). Esporte e atividade física (p. 145-162). Editora Manole.
Teixeira, L. (2006). Controle motor. Editora Manole.
Thomas, J., e Nelson, J. (2002). Métodos de pesquisa em atividade física (3ª ed.). Artmed Editora.
Tschiene, P. (1985). Il ciclo annuale d`allenamento. Scuola dello Sport, (2), 14-21.
Tschiene, P. (2000). Il nuovo orientamiento delle strutture dell’allenamento. Scuola dello Sport, 19(47-48), 13-20.
Tubino, M., e Moreira, S. (2003). Metodologia científica do treinamento desportivo (13ª ed.). Shape Editora.
Verkhoshanski, Y. (1979a). I principi dell`organizzazione dell`allenamento nelle discipline di forza veloce in atletica leggera. Nuova Atletica, 11-19.
Verkhoshanski, Y. (1979b). Allenamento specifico per la potenza. Nuova Atletica, 14-19.
Verkhoshanski, Y. (1981). Principe per l’allenamento nelle discipline di potenza. Nuova Atletica, 1-2.
Verkhoshanski, Y. (1982). Principi di allenamento per gli atleti di elite. Nuova Atletica, 166-168.
Verkhoshanski, Y. (1996). Problemas atuais da metodologia do treinamento desportivo. Revista Treinamento Desportivo, 1(1), 33-45.
Verkhoshanski, Y. (1999). The end of “periodisation” of training in top-class sport. NSA, 14(1), 47-55.
Yugantara, I, e Rahman, F. (2024). Different profiles of jumper`s knee indications in basketball, volleyball, and football. Exercise Science, 33(2), 243-249. https://doi.org/10.15857/ksep.2023.00339
Zakharov, A. (1992). Ciência do treinamento desportivo. GPS.
Zhao, H., Liu, X., Dan, L., e Li, J. (2024). Biomechanic differences between anticipated and unanticipated volleyball block jump: implications for lower limb injury risk. Life, 14(11), 1-13. https://doi.org/10.3390/life14111357
Biografia Autor
http://lattes.cnpq.br/8233910609932362
Direitos de Autor (c) 2025 Lecturas: Educación Física y Deportes

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.