Entre etnicidad y ludicidad: juegos de los niños indígenas Tremembé de Itarema, Ceará, Brasil

  • Arliene Stephanie Menezes Pereira Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE
  • Iraquitan de Oliveira Caminha Universidade Federal da Paraíba - UFPB
  • Mileyde Bárbara Santos Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Resumen

Los Tremembé son un grupo amerindio de Brasil, residente en Brasil, en el estado de Ceará, conocido sobre todo por Torém, su ritual ancestral. Entre los niños de esta etnia, se llama la atención sobre los juegos y el enfoque del entorno cultural que integran especificaciones sobre la naturaleza, los rituales, los adornos corporales, la influencia deportiva y la historicidad. Luego dirigimos este trabajo a las siguientes preguntas: “¿Qué son los juegos de estos niños? ¿Qué relaciones (inter) culturales podemos establecer a partir de la observación de estos juegos?” El objetivo de este estudio es describir, considerar y reflexionar sobre las formas de juego de estos niños y su enfoque del entorno cultural estimulado por las especificaciones que integran la naturaleza, la estacionalidad, los rituales, los diseños corporales, la influencia deportiva moderna, sus parlamentos e historias. Para este propósito, la etnografía se usó como un proceso metodológico, y se realizaron visitas in situ entre 2009 y 2019. Como hallazgos de esta investigación, se encontró que la apropiación en la construcción de las prácticas lúdicas de los niños Tremembé está involucrada con su entorno sociocultural y en el que los niños son protagonistas de estos, su aprendizaje y sus descubrimientos. Se concluye que el juego de estos niños se entrelaza con sus propias dimensiones cosmológicas y cambia a través de distintos contactos étnicos.

Palabras clave: Niño y niña indígena, Tremembé, Juegos

Referencias

Brissac, S. G. T. (2012). Os encantes e a cura: os Tremembé e suas concepções sobre a ação dos encantados na cura espiritual. Reunião Brasileira de Antropologia, São Paulo, SP, Brasil.

Brougère, G. (2004). Brinquedos e companhia. São Paulo: Cortez, 2004.

Ceará. (2007). Secretaria da Educação. Coordenadoria de desenvolvimento da escola. Célula de aperfeiçoamento pedagógico. O livro da vida. v4: Tremembé. Fortaleza: Importec.

Fassheber, J. R. M. (2006). Etno-Desporto indígena: contribuições da antropologia social a partir da experiência entre os Kaingang. Campinas, SP: [s.n].

Freyre, G. (2000). Casa-grande e senzala. Rio de Janeiro: Record.

Gondim, J. M. (2015). Cosmologia e ação política: uma análise sobre os encantados entre os Tremembé de Almofala. Anais da V Reunião Equatorial de Antropologia (REA) e XIV Reunião de Antropólogos Norte e Nordeste (ABANNE).

Gondim, J. M. (2010). “Não tem caminho que eu não ande e nem tem mal que eu não cure”: narrativas e práticas rituais das pajés Tremembés. 125 f. Mestrado em Sociologia. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.

Huizinga, J. (1971). Homo Ludens: O Jogo como elemento da cultura. São Paulo. Edusp.

Mauss, M. (1974). As técnicas corporais. In: M. Mauss, Sociologia e antropologia. São Paulo: EPU.

Nunes, A. (2002). No tempo e no espaço: brincadeiras das crianças A’uwe-Xavante’. In: A. L. Silva, A. V. L. S. Macedo, Â. Nunes (Org.). Crianças indígenas: ensaios antropológicos. São Paulo: Global.

Nunes, A. (1999). A sociedade das crianças A’uwe- Xavante: Por uma antropologia da criança. Lisboa: Ministério da Educação/ Instituto de Inovação Educacional.

Oliveira Júnior, G. A. (2006). O encanto das águas: a relação dos Tremembé com a natureza. Fortaleza: Museu do Ceará/Secretaria da Cultura do Estado do Ceará.

Oliveira Júnior, G. A. (1998). Torém: Brincadeira dos índios velhos. Fortaleza: Anna Blume.

Paula, E. D. (1999). A interculturalidade no cotidiano de uma escola indígena. Cadernos Cedes, ano XIX, nº 49, Dezembro.

Peirano, M. (2003). Rituais ontem e hoje. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar.

Pereira, A. S. M. (2019). Aninhá Vaguretê: reflexões simbólicas para a Educação Física no ritual do Torém dos índios Tremembé. 208f. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Fortaleza. Natal.

Pereira, A. S. M. (2010). Práticas de lazer e trabalho do povo indígena Tremembé de Almofala-CE. 109 f. Monografia (Graduação em Tecnologia em Gestão Desportiva e de Lazer) – Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará. Fortaleza.

Pereira, A. S. M., Gomes, D. P. G., Castro, S. O. (2019). Práticas de Lazer do Povo Indígena Tremembé. Licere, Belo Horizonte, v.22, n.2, jun.

Povos indígenas no Brasil. (s/d) Tremembé. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Trememb%C3%A9

Santin, S. (1994). Educação física: da opressão do rendimento à alegria do lúdico. Porto Alegre: Edições EST/ESEF – UFRGS.

Santos, M. A. (2014). Os encantados e seus encantos: narrativas do povo Tremembé de Almofala sobre os encantados. Organizador: José Mendes Fonteles Filho. Fortaleza: Imprensa Universitária.

Silva, A. L. (2002). Pequenos “xamãs”: crianças indígenas, corporalidade e escolarização. In: A. L. Silva, A. V. L. S. Macedo, Â. Nunes (Org.). Crianças indígenas: ensaios antropológicos. São Paulo: Global.

Silva, A. L. (1982). A expressão mítica da vivência histórica: tempo e espaço na construção da identidade Xavante. São Paulo: Tempo Brasileiro.

Turner, V. (2005). Floresta de símbolos: aspectos do ritual Nedembu. Tradução: Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto. Rio de Janeiro; Ed. UFF.

Vidal, L. (1977). Morte e vida de uma sociedade indígena brasileira. São Paulo: Hucitec/Edusp.

Publicado
2019-12-20
Cómo citar
Pereira, A. S. M., Caminha, I. de O., & Silva, M. B. S. (2019). Entre etnicidad y ludicidad: juegos de los niños indígenas Tremembé de Itarema, Ceará, Brasil. Lecturas: Educación Física Y Deportes, 24(259), 2-17. Recuperado a partir de https://www.efdeportes.com/efdeportes/index.php/EFDeportes/article/view/1689
Sección
Artículos de Investigación