Práctica deportiva de senderismo en el Estado de Río de Janeiro

Resumen

La relación cuerpo-naturaleza en la época contemporánea, ampliamente fomentada, puede ser mediada por los deportes de aventura, siendo el senderismo una de las alternativas. Sin embargo, hoy en día, esta relación e interacción no ocurre como antes, considerando, por ejemplo, la violencia en las ciudades, los recursos tecnológicos, la dualidad en la relación cultura y naturaleza. El objetivo fue investigar las percepciones y motivaciones de los practicantes del deporte senderismo, en el Estado de Río de Janeiro. Se adoptó un enfoque de investigación cualitativo, con un diseño transversal y de carácter descriptivo. El instrumento de recolección de datos utilizado fue un cuestionario estructurado con preguntas abiertas. Participaron de la investigación ocho practicantes de ambos sexos, mayores de 18 años, con una media de 37 años. Los resultados indicaron que para estos practicantes el senderismo es considerado como un mecanismo de acercamiento cuerpo-naturaleza asociado a la conciencia ambiental y como acto terapéutico. Los individuos han buscado una mejor salud y bienestar en la naturaleza debido a los factores negativos de la vida urbana. Se puede concluir que el senderista, al estar en contacto con la naturaleza, observa el cuidado con los diferentes elementos y aspectos que envuelven este espacio natural, así como el riesgo de la aventura, de lo desconocido, el afán por los lugares explorados y por la vida. En este sentido, el practicante busca seguir y continuar explorando su capacidad física y las emociones positivas que le son provocadas, hecho que muestra un indicio de la conexión cuerpo-naturaleza.

Palabras clave: Salud, Percepción, Motivación, Aventura

Referencias

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Edições 70.

Blum, R.A., Quinaud, R.T., Rech, C.R., e Marinho, A. (2018). O grupo “Trilhando Saúde”: uma experiência para atuação na Atenção Básica à Saúde em Florianópolis. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, 23, e0061. https://doi.org/10.12820/rbafs.23e0061

Brasil (2007). Resolução nº 18, de 9 de abril de 2007. Recomenda a adoção dos conceitos de esporte de aventura e esporte radical. Diário Oficial da União. https://www.normasbrasil.com.br/norma/resolucao-18-2007_106652.html

Dourado, C.S., Fustinoni, S.M., Schirmer, J., e Brandão-Souza, C. (2018). Corpo, cultura e significado. Journal of Human Growth Development, 28(2), 206-212. http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.147240

Fontelles, M.J., Simões, M.G., Farias, S.H., e Fontelles, R.G.S. (2009). Metodologia da pesquisa científica: diretrizes para a elaboração de um protocolo de pesquisa. Revista Paranaense de Medicina, 23(3), 1-8. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-588477

Gilbertson, K., e Ewert, A. (2015). Stability of motivations and risk attractiveness: The adventure recreation experience. Gestão de risco, 17(4), 276-297. https://doi.org/10.1057/rm.2015.16

Godoy, R.F. (2002). Benefícios do exercício físico sobre a área emocional. Movimento, 8(2), 7-15. https://doi.org/10.22456/1982-8918.2639

Lanferdini, F.J. (2021). Esportes de aventura na ilha de Santa Catarina. Brazilian Journal of Development, Curitiba, 7(4), 42927-42944. https://doi.org/10.34117/bjdv7n4-655

Le Breton, D. (2013). Adeus ao corpo: Antropologia e sociedade (6ª ed.). Papirus Editora.

Mariano, Z.F., Scopel, I., Peixinho, D.M., e Souza, M.B. (2011). A relação homem-natureza e os discursos ambientais. Revista do Departamento de Geografia, 22, 158-170. https://doi.org/10.7154/RDG.2011.0022.0008

Marinho, A., Santos, P.M., Manfroi, M.N., Figueiredo, J.P., e Brasil, V.Z. (2016). Reflections about outdoor adventure sports and professional competencies of physical education students. Journal of Adventure Education and Outdoor Learning, 1-17. http://dx.doi.org/10.1080/14729679.2016.1218781

Nahas, M.V., Barros, M.V.G., e Francalacci, V. (2000). O pentáculo do bem-estar - base conceitual para avaliação do estilo de vida de indivíduos ou grupos. Revista Brasileira Atividade Física & Saúde, 5(2), 48-59. https://doi.org/10.12820/rbafs.v.5n2p48-59

Negrine, A. (2017). Instrumentos de coleta de informações na pesquisa qualitativa. In: V.M. Neto, e A.N.S. Triviños, (Org.). A pesquisa qualitativa na Educação Física: alternativas metodológicas. Editora Sulina.

Nunes, A.C.C.S., Oliveira, D.G.S., e Wildhagen, G.M.E.S. (2021). Trilhas: motivações e percepções dos participantes de um grupo do Estado do Rio de Janeiro. Revista Augustus, Rio de Janeiro, 26(53), 63-83. https://doi.org/10.15202/19811896.2021v26n53p63

Paixão, J.A. (2017). Esporte de aventura como conteúdo possível nas aulas de Educação Física escolar. Motrivivência, 29(50), 170-182. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2017v29n50p170

Paixão, J.A., Gabriel, R.E.C.D., Tucher, G., Kowalski, M., e Costa, V.L.M. (2011). Risco e aventura no esporte na percepção do instrutor. Psicologia & Sociedade, 23(2), 415-425. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-602131

Pereira, D.W., Armbrust, I., e Ricardo, D.P. (2008). Esportes radicais, de aventura e ação: conceitos, classificação e características. Revista Corpoconsciência, Santo André, 12(1), 18-34. https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/3486

Pinto, S.L.A. (2007). A cultura e as diferentes concepções apreendidas nas determinações históricas. Itinerarius Reflectionis, Jataí/GO, 3(1), 1-17. https://doi.org/10.5216/rir.v1i3.208

Santos, J.P., Mendes, M.T., Alves, M.A.F., e Monção, K.M.G. (2013). Esportes de aventura: uma trilha no desenvolvimento social do ser humano. Revista Desenvolvimento Social, 1(8). https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/rds/article/view/1747

Silva, L.P., e Richter, F.C. (2016). Comparação de uma trilha ecológica em variáveis fisiológicas relacionadas à saúde. Lecturas: Educación Física y Deportes, 20(214). https://www.efdeportes.com/efd214/trilha-ecologica-em-variaveis-relacionadas-a-saude.htm

Soares, M. (2009). Trekking: Dicas de uso. Trilhas & Rumos. https://trilhaserumos.com.br/dicas-roteiros/dicas_de_uso/trekking/

Souza, J.O. (2016). Trilhas no Rio de Janeiro: características e motivações na busca de informação. [Trabalho de Conclusão de Curso, Bacharelado em Biblioteconomia. Universidade Federal do Rio de Janeiro]. http://hdl.handle.net/11422/2641

Telles, C., e Neuenfeldt, D.J. (2019). Passeios na Colônia do Vale de Taquari, RS, Brasil: significados das vivências para os participantes. Lecturas: Educación Física y Deportes, 24(257), 22-35. https://www.efdeportes.com/efdeportes/index.php/EFDeportes/article/view/1229

Triviños, A.N.S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais. A pesquisa qualitativa em educação. Editora Atlas S.A.

Viscardi, A.A.F., Santos, P.M., Mazo, G.Z., e Marinho, A. (2018a). Percepções de idosos sobre atividades de aventura na natureza. LICERE – Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, 21(2), 1-25. https://doi.org/10.35699/1981-3171.2018.1808

Viscardi, A.A.F., Figueiredo, J.P., Correia, P.M.S., e Marinho, A. (2018b). Participação de idosos em atividades de aventura na natureza: reflexões sobre aspectos socioambientais. Motrivivência, Florianópolis, 30(53), 35-51. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2018v30n53p35

Viscardi, A.A.F., e Marinho, A. (2020). Aspectos socioambientais relatados por praticantes de atividades de aventura na natureza com 60 anos ou mais: a natureza em si e no outro. Caderno de Educação Física e Esporte, 18(3), 149-155. http://dx.doi.org/10.36453/2318-5104.2020.v18.n3.p149

Zanella, L.C.H. (2013). Metodologia de Pesquisa. Departamento de Ciências da Administração, UFSC.

Zanin, M.O., Aguiar, C.M., e Morelli, G. (2006). Cultura, corpo e natureza. Algumas relações. Lecturas: Educación Física y Deportes, 10(93). https://www.efdeportes.com/efd93/corpo.htm

Biografía del autor/a

Aline Wanderley de Barros,

http://lattes.cnpq.br/8725767819739955

Gabriela Simões,

http://lattes.cnpq.br/1503828976374593

Elizangela Cely,

http://lattes.cnpq.br/4137000056880763

Valéria Nascimento Lebeis Pires,

http://lattes.cnpq.br/0935439503269817

Publicado
2022-05-01
Cómo citar
Barros, A. W. de, Simões, G., Cely, E., & Pires, V. N. L. (2022). Práctica deportiva de senderismo en el Estado de Río de Janeiro. Lecturas: Educación Física Y Deportes, 27(288), 16-31. https://doi.org/10.46642/efd.v27i288.3169
Sección
Artículos de Investigación