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O karate na escola como ferramenta educacional. Um enfoque crítico

El karate en la escuela como recurso educacional. Un enfoque crítico

 

*Acadêmico de Educação Física – UNIBH

Faixa Preta de Karate e Professor da

Escola Municipal César Rodrigues e Harold Jones, Nova Lima - MG

** Graduando em Pedagogia - UCB

Professor da Escola Municipal Harold Jones, Nova Lima – MG

***Pedagoga. Professora Escola Municipal César Rodrigues, Nova Lima - MG

**** Pedagoga. Supervisora da Escola Municipal César Rodrigues, Nova Lima – MG

***** Acadêmico de Educação Física – UNIBH

Aroldo Luis Ibiapino Cantanhede*

Neil Audrin Marques**

Cristiane Nogueira***

Fabiana Faria de Souza****

Régis de Paula Reis*****

alicantanhede@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A Educação Física Brasileira tem passado por inúmeras transformações ao longo do tempo. Desde a sua formação até os dias de hoje diversas e significativas mudanças têm acontecido de forma a mudar concepções temáticas e aspectos didáticos bem como metodológicos. O presente artigo de revisão visa mostrar o papel do Karate no contexto das aulas de Educação Física Escolar. Faz uma exposição das origens da arte marcial Karate, de suas bases filosóficas e de sua inserção na escola como ferramenta didático-pedagógica, perpassando pela análise da formação acadêmica que não traz subsídios para o Profissional de Educação Física ensinar artes marciais na escola. Conclui-se com o presente trabalho que o Karate é um conteúdo que deve ser trabalhado nas aulas de Educação Física Escolar, pois através dele temas atuais da sociedade tais como violência, preconceito e gênero entre outros, podem ser desenvolvidos cumprindo assim o real papel da Educação Física, que é levar o educando a conhecer a Cultura Corporal do Movimento e a transformar-se em um ser humano melhor.

          Unitermos: Karate. Educação Física Escolar. Escola.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 148, Septiembre de 2010. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A Educação Física brasileira a bem pouco tempo tinha em seus pressupostos temáticos apenas a preparação física visando o fortalecimento da nação para o trabalho e a guerra bem como a preparação de indivíduos que pudessem representar o país em competições internacionais (BRASIL, 1998). Sendo assim após o início de uma crise de identidade, como afirma Medina (1984), sobre os objetivos da Educação Física, mudanças aconteceram (e ainda acontecem) contribuindo assim para uma nova percepção do seu real significado (DARIDO, 2003; DEBIEN e CANTANHEDE, 2010). A concepção de uma Educação Física com características pedagógicas tendo a CULTURA CORPORAL DO MOVIMENTO – CCM (cultura essa produzida pelo homem através dos tempos) como alicerce das práticas de Educação Física, começou então a surgir (COLETIVO DE AUTORES, 1992). Questões sociais, morais, éticas e intelectuais (e não apenas esporte pelo esporte), passaram a fazer parte dos conteúdos da Educação Física (BRASIL, 1998; DARIDO, 2003).

    Dentro dos novos conteúdos, as artes marciais tomaram um maior escopo, sendo o Karate um componente desta nova tematização.

    O Karate é uma forma de combate de origem oriental, sistematizada pela cultura nipônica, com características particulares que visam à preparação do indivíduo de maneira completa (CANTANHEDE, NASCIMENTO e REZENDE, 2010). Possui em sua formação influências confuncionistas, a tradição zen budista e o BUSHIDO, o tradicional código dos guerreiros samurais (BARREIRA e MASSIMI, 2006; DRIGO e GONÇALVES JUNIOR, 2007).

    Ao analisarmos os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, os mesmos afirmam que os educandos devem ser capazes, quando orientados pela disciplina Educação Física de: participar de atividades corporais, manterem atitudes de respeito e repúdio as práticas de violência contra o outro, aprender com a diversidade cultural de maneira plural, desenvolver a capacidade de análise crítica, etc. (BRASIL, 1998). É nesse contexto que o Karate pode tornar-se uma excelente ferramenta de desenvolvimento holístico para o educando, pois em seu cerne tem a formação do caráter e da pessoa como objetivo (VELTE, 1981; SASAKI, 1978).

    O objetivo deste trabalho é ressaltar como a arte marcial Karate, ao fazer parte dos conteúdos de Educação Física, pode ser considerada como instrumento pedagógico contribuindo assim para o processo ensino-aprendizagem.

    O método de revisão bibliográfica, que segundo Silva e Menezes (2001) é a análise da literatura publicada permitindo assim traçar “estrutura conceitual que dará sustentação à pesquisa” foi o selecionado para este trabalho.

A origem do Karate

    Embora a origem das artes marciais tenha se perdido no tempo a maioria dos autores afirma que o Karate, bem como a maioria das artes marciais, tem sua origem em uma prática corpórea indiana denominada de VAJRAMUSHT (REID e CROUCHER, 2003). Esta prática foi disseminada por meio dos monges budistas missionários até finalmente chegar à China onde deu origem ao que é conhecido no ocidente como KUNG FU (NATALI, 1987). Ato contínuo essa luta migrou para a ilha de OKINAWA, ao sul do atual Japão onde se desenvolveu até chegar ao KARATE.

    Por meio do mestre FUNAKOSHI, que é considerado o pai do Karate moderno, esta arte marcial entrou no Japão e desenvolveu-se grandemente como sistema de defesa e ataque e meio didático-pedagógico (BARREIRA e MASSIMI, 2008).

Bases filosóficas do Karate

    O Karate está permeado de influências das religiões e filosofias orientais. Suzuki (2003) afirma que a maior influência, contudo se deu por intermédio do Zen-Budismo, uma filosofia de difícil compreensão fundamentando-se na experiência individual para o entendimento da verdade.

    Outro importante fato é que o Karate se encontra atrelado ao modo de ser da cultura japonesa, cultura essa onde foi aprimorado. As manifestações de tradição que acontecem nas aulas de Karate remetem sempre a como é conduzida uma aula de arte marcial no Japão, onde os alunos devem reverenciar o Dojô, os mais graduados, o mestre, curvando-se em pé ou na posição de ZA-REI (ajoelhado). Cabe ressaltar então, que muito do que ainda é ensinado no Karate e outras artes marciais ainda é uma reprodução dos locais de treinamento no Oriente (CANTANHEDE, NASCIMENTO e REZENDE, 2010).

    Outro importante fato é de que a filosofia do Karate desde sua implantação por mestre Funakoshi sempre possuiu uma diretriz educacional com cuidados na formação do caráter e da personalidade afim de que a vida em sociedade se tornar-se melhor (LAGES, GONÇALVES JÚNIOR e NAGAMINE, 2007).

Karate na escola: enfoque crítico

    O enfoque em que o tema Karate na escola foi abordado neste trabalho traz uma conceituação que se baseia no ensino escolar de Educação Física pautada na busca pelas possibilidades do ensino da CCM (da qual o Karate faz parte) visando à transformação didático-pedagógica. Com isso busca-se um processo de emancipação do educando para vida e obviamente dentro de todas as suas relações sociais (CAMILO et al. 2010).

O Karate na escola: professores aptos?

    Segundo o Documento de Intervenção do Profissional de Educação Física o referido Profissional é especialista em “... lutas, capoeira, artes marciais...” (CONFEF, 2001). Ora se o Profissional é especialista ele deve estar apto a ensinar diversas formas de lutas, entre elas o Karate. No entanto a literatura tem afirmado que essa não é a realidade dos profissionais de Educação Física. Torres e Gomes (2010) afirmam que no Brasil as lutas não são tão difundidas dentro da escola quando comparadas com outras atividades pertencentes à Cultura Corporal do Movimento. Segundo os mesmos autores ao citarem Darido (2003) isso se deve em virtude da divisão entre a prática e a teoria o que priorizaria o domínio do gesto técnico e do perfeito aprendizado para poder ensinar. Torres e Gomes afirmam ainda que essa ênfase “leva os professores a negarem o ensino das lutas, (...) em suas aulas, por não serem “faixas-pretas”, ou por não serem hábeis o bastante para executarem um chute (...) ou um soco”.

    Gonçalves Júnior e Drigo (2001) afirmam que quando aconteceu em 1998, à regulamentação da Profissão de Educação Física, as artes marciais tiveram que ser relacionadas a essa área do saber e a uma nova contextualização. Isso vem confirmar as afirmações de Drigo et al.(2004) que assinalam uma falha do meio acadêmico em dar embasamento científico aos que se tornam Professores de Educação Física e que deveriam estar aptos a ministrar aulas de Karate ou qualquer outra arte marcial na escola.

    Ferreira (2006) por seu turno afirma que nos cursos de Licenciatura muitos acadêmicos consideram a disciplina lutas/artes marciais como “descartável”. O mesmo autor então questiona como um acadêmico poderia em seis meses tornar-se apto ao ensino de artes marciais para então ensiná-las quando estivesse na escola. Sendo assim metodologias que associem as artes marciais a contextos lúdicos deveriam ter maior ênfase tanto no aprendizado acadêmico como no ensino escolar.

O Karate na escola: ferramenta para desenvolvimento

    Os conteúdos propostos para a Educação Física devem propiciar, além do desenvolvimento físico, o desenvolvimento das capacidades de reflexão tendo o corpo como instrumento desse processo. Ou seja, o trabalho deve estar dentro de contextos dimensionais em que o conceito, o procedimento e a atitude sejam valorizados:

    Os conteúdos estão organizados em três blocos, que deverão ser desenvolvidos ao longo de todo o ensino fundamental. A distribuição e o desenvolvimento dos conteúdos estão relacionados com o projeto pedagógico de cada escola e a especificidade de cada grupo. Assim, não se trata de uma estrutura estática ou inflexível, mas sim de uma forma de organizar o conjunto de conhecimentos abordados, segundo enfoques que podem ser dados: esportes, jogos, lutas e ginástica; atividades rítmicas e corporais e conhecimentos sobre o corpo (BRASIL, 1998).

    Diferentemente de outras artes marciais japonesas como o Judô e o Aikidô, o Karate dispensa o uso de um piso com características amortecedoras (TATAME) por serem as quedas nesta arte pertencentes a uma faixa de praticantes mais graduados. O uso também de um GI (vestimenta) reforçado é dispensável, pois a utilização de golpes em que se domina o adversário através de movimentos de agarre visando o desequilíbrio e queda é pouca.

    Com essas características há maior facilidade de inserção do Karate na escola, onde qualquer espaço físico livre de obstáculos pode ser utilizado. Ato contínuo as vestimentas para prática podem ser aquelas que os alunos fazem uso no dia a dia das aulas de Educação Física.

    O Karate é uma arte marcial, um esporte e também uma atividade física que pode propiciar inúmeros benefícios a seus praticantes. A luta contribui para a formação plena da cidadania e também resgata movimentos que são próprios de uma expressividade corpórea da Educação Física como promotora de saúde (CONFEF, 2002).

    Sendo assim os PCN’s afirmam que o ensino do Karate objetiva:

    A vivência de situações que envolvam perceber, relacionar e desenvolver as capacidades físicas e habilidades motoras presentes nas lutas praticadas na atualidade; vivência de situações em que seja necessário compreender e utilizar as técnicas para as resoluções de problemas em situações de luta (técnica e tática individual aplicadas aos fundamentos de ataque e defesa); vivência de atividades que envolvam as lutas, dentro do contexto escolar, de forma recreativa e competitiva (BRASIL, 1998).

    Também podemos considerar o Karate como um meio de buscar a completitude do ser humano, o autoconhecimento e de como interagir na sociedade (LAGES, GONÇALVES JÚNIOR e NAGAMINE, 2007). Contudo é importante salientar que ao falarmos de prática de artes marciais na escola novas metodologias de ensino devem ser colocadas em ação com intuito de um real desenvolvimento do educando, diferentemente da forma tradicional ainda utilizada. Se isso não for o cerne das atividades que se baseiam no Karate esse ensino se perde em práticas que não trarão nenhum real benefício (CANTANHEDE, REZENDE e NASCIMENTO, 2010).

    Balsera e Abreu (2010) afirmam que o Karate é uma importante ferramenta de desenvolvimento das capacidades físicas como flexibilidade, força e equilíbrio o que é de vital importância para crianças em fase escolar. Cabe salientar, no entanto que não apenas as capacidades físicas devem ser trabalhadas, mas também as capacidades de interpretação desses novos conhecimentos em relação à sociedade. Temas como violência, preconceito, gênero, esporte e saúde podem ser trabalhados de maneira a terem o Karate como mola propulsora de debates e transformações (KUNZ, 2006). Com isso a Educação Física cumpre o seu real papel de levar o educando a conhecer a CCM (jogos, dança, lutas, ginásticas e os esportes) e de transformar-se por meio dela, pois como afirma Daolio (2004) o principal objetivo da Educação Física “é garantir a apreensão de conteúdos culturais que estão relacionados à dimensão corporal...”.

    Esse objetivo é uma das premissas da Educação Física que como afirma Jerônymo et al.(2010). O autor afirma que com a prática da CCM o educando experimentará situações favoráveis ao seu pleno desenvolvimento. Temos então com essa prática a real significância da Educação Física Escolar.

Considerações finais

    O Karate como exposto pode servir de ferramenta da Cultura Corporal do Movimento nas aulas de Educação Física. Serve a contento para que temas e assuntos dos mais diversos e abrangentes possam ser trabalhados. Obvio é que não se pode negar o Karate como atividade física, porém sua utilização deve ser feita de maneira a cobrir um leque temático abrangente tendo como finalidade fazer o educando interar-se de inúmeras questões necessárias ao seu convívio na sociedade.

Referências bibliográficas

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