efdeportes.com

Artes marciais para crianças: do método 

tradicional à prática transformadora

Artes marciales para niños: del método tradicional a la práctica transformadora

Martial arts for children: from traditional method to changer practice

 

*Graduando em Educação Física - UNIBH

**Mestre em Ciências da Educação - UNIBH

(Brasil)

Adriana Carolina Cunha Rezende*

drikalind@yahoo.com.br

Aroldo Luis Ibiapino Cantanhede*

alicantanhede@yahoo.com.br

Eduardo Nascimento**

nascimento_judo@hotmail.com

 

 

 

Resumo

          As artes marciais têm sido historicamente, ensinadas por meio de práticas de um modelo tradicional que por muitas vezes tem se mostrado autoritário, impedindo reflexões e questionamentos por parte dos seus praticantes. Esse mesmo método, ainda hoje é usado para o ensino de crianças das mais diversas faixas etárias que muitas vezes não conseguem compreender de maneira crítica o que as artes marciais têm a oferecer. O modelo tradicional pode ainda trazer riscos à formação social, psicológica, afetiva e motora se não for delineado de maneira a evitá-los. Por serem ensinadas, em sua maioria por professores que não possuem embasamento científico, as artes marciais ainda carecem de um maior uso de elementos lúdico-pedagógicos e de uma docência voltada à democracia. Este artigo propõe então a utilização de metodologias disponíveis que levem a uma prática que intervenha de maneira profunda na participação da criança nas artes marciais. Discute as artes marciais para crianças em alguns aspectos centrais e a formação em Educação Física dos professores que ministram artes marciais. Este estudo é o resultado da busca por novas propostas de ensino selecionadas de forma a darem subsídios metodológicos para o ensino de artes marciais para crianças.

          Unitermos: Artes marciais. Criança. Educação. Educação Física

 

Abstract

          The martial arts have been historically, taught trough practices of a traditional model which for several times has shown itself authoritarian, hindering reflections and questionings from its practitioners. This same method is still used for the education of children of different ages and many times they can’t understand in a critical way what the martial arts have to offer. The traditional model can also can bring risks to the social, psychological and affective formation if it is not be delineated in way to prevent them. This article proposes the utilization of available methodologies that interfere, in an intense way, in child participation of martial arts. It discusses martial arts for children in some central aspects and the physical education graduation of teachers who teach martial arts. This study is the result of the search for new proposals of teaching which were selected in order to give methodological subsidies for the teaching of martial arts for children.

          Keywords: Martial arts. Children. Education. Physical Education

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 143 - Abril de 2010

1 / 1

Introdução

    As artes marciais fazem parte do leque de atividades que podem e devem ser trabalhadas no campo de atuação da Educação Física, sendo que, na maioria das vezes, sua docência é feita por professores que possuem somente o conhecimento tecnicista da modalidade.

    Mesmo cercada de brumas de mistificação, as artes marciais não diferem de outras atividades de cunho físico e da cultura corporal do movimento e possuem características que devem ser analisadas de maneira científica.

    É objetivo deste estudo a discussão sobre as práticas do ensino de artes marciais para crianças, propondo perspectivas em relação à sistemática tradicionalmente utilizada e de como novas metodologias aplicáveis nos dias atuais podem contribuir para a melhoria da prática docente.

    Os primeiros anos de vida são decisivos na formação da criança, pois nesse período ela está construindo sua identidade e grande parte de sua estrutura física, sócio-afetiva e intelectual. Nessa fase, o educador busca promover o desenvolvimento integral da criança, ampliando suas experiências e conhecimentos, de maneira que estimule o interesse pela dinâmica da vida social e contribua para que a sua integração e convivência na sociedade sejam profícuas e determinadas pelos valores de solidariedade, liberdade, cooperação e respeito (1).

    De maneira alguma se tentará com este estudo, cobrir a lacuna que existe de informação referente ao presente tema, mas procurou-se facilitar o entendimento das práticas de ensino das artes marciais para crianças atribuindo-lhe valor científico.

    Estudos referentes a essa abordagem começaram a ser escritos, mas ainda existe uma grande carência dos mesmos em Língua Portuguesa. Com isso, a interação deste assunto com as práticas científicas tem crescido ultimamente, justificando assim este estudo.

Conceituação histórica das artes marciais

    A história das Artes Marciais é milenar, suas origens remontam a Índia e ao monge budista Bodhidarma que levou para China uma prática de combate desarmado chamado Vajramusht desenvolvendo-a no mosteiro Shaolim (2). No entanto outros autores afirmam que várias outras artes marciais já existiam anteriormente à chegada de Bodhidarma (3).

    Criadas primeiramente com o intuito de autodefesa foram aliadas às praticas das religiões orientais como o Budismo, o Xintoísmo e o Confucionismo. Tal união fez com que as artes marciais deixassem de ser meramente uma prática corpórea e se transformassem em uma filosofia, uma maneira de viver melhor encontrando-se o equilíbrio necessário entre o corpo e a mente.

    Após inúmeras fragmentações ocorridas ao longo dos tempos, fragmentações essas relacionadas aos movimentos, métodos de ataque e defesa, técnicas de combate, uso de armas brancas, surgiram às artes marciais que conhecemos atualmente. Elas foram moldadas por mestres das mais diferentes concepções filosóficas e conhecimentos sobre o ser humano (4) são passiveis de citação, por exemplo: Jigoro Kano, do Judô; Ginchin Funakoshi e Hironori Otsuka, do Karate; Morihei Ueshiba, do Aikido.

    Todos esses mestres conseguiram, através dos métodos de lutas ensinados por eles, aceitação por parte da sociedade, não só pelas habilidades que possuíam, mas, por terem em seus processos de ensino, uma contextualização filosófico-social, educacional, política e pedagógica. Para se ter idéia disso a própria UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) declarou que o Judô é uma das práticas físicas mais aconselhadas dos 5 aos 14 anos (5); e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) vislumbram a prática de lutas nas aulas de Educação Física em nosso país (6). Essas citações corroboram para a contextualização das artes marciais como elemento da cultura corporal de movimento e área de atuação do profissional de Educação Física (7).

O método tradicional de ensino das artes marciais

    Muito embora haja um flagrante desenvolvimento nas áreas de atividades físicas relacionadas às artes marciais como campo da Educação Física, que deu cunho mais científico á prática, a metodologia tradicional ainda é a vertente mais adotada pelos senseis (professores). As aulas ainda são cópias das que são ministradas nos dojôs (locais de treinamento) orientais (8). E é nessa contextualização que podem ocorrer erros de metodologia que ultrapassam o campo do ensino e se transformam em perigos para a vida, como exemplo a proibição da hidratação durante uma seção de treinamento.

    Outro aspecto muito comum nesta metodologia é a falta de interação e diálogo professor-aluno que pode, segundo pensa o método tradicional, acarretar a quebra da disciplina. Há uma falta de reflexão ou questionamento dos alunos que se tornam, “cegos discípulos de seus mestres” (9).

    Quanto à transmissão dos conhecimentos, na metodologia tradicional ela se torna bancária, onde o professor é possuidor dos métodos e do conhecimento e o aluno deve “sacá-los” ao invés de construir formas particulares de aprendizagem (10).

O método tradicional de ensino de artes marciais: herança das sociedades orientais

    Muito do que é feito como prática de ensino de artes marciais no nosso país se deve ao fato das mesmas estarem atreladas ao modus vivendi das culturas orientais nas quais foram trazidas para o Brasil. Um perigo muito comum a esta prática e merecedor de cuidados é o fato do aluno se afastar completamente da realidade sócio-cultural do seu país e tentar se apropriar de outra, (no caso as orientais), o que transformaria a prática em uma alienação. E é esse um dos equívocos recorrentes no ensino das artes marciais, a alienação dos educandos do contexto sócio-cultural de sua própria nação. Ao adentrar a sala de treinamento passa-se por uma “porta mágica” que nos leva para um Japão, China ou Coréia diminutos, onde a cultura desses países se torna mais importante que a cultura pátria, tanto para o aluno como para o professor.

    Por causa desta alienação, ainda há práticas autoritárias advindas do método tradicional de ensino de artes marciais (11), tais quais: rituais mecanizados sem uma abordagem pedagógica sobre a ação que está sendo realizada, relação Sempai-Kohai (professor-aluno) vertical, misticismo nas práticas filosóficas, inaplicabilidade do conhecimento adquirido para a vida, etc.

Artes marciais para crianças e especialização precoce

    Foi constatado em estudo (12) que há um processo de especialização precoce nas crianças em função do processo de orientalização já discutido, pois existe uma constante necessidade de se demonstrar através da vitória sobre alguém o conhecimento aprendido no dojô. Esse processo é resultante das características dos métodos tradicionais de ensino que levam seus praticantes ao pensamento competitivo muito cedo e sem a estrutura psicológica necessária.

    Em decorrência cria-se uma cobrança muito alta em torno de resultados como se as crianças fossem adultos em miniatura prontos a suportar uma carga psicológica além de sua preparação.

    Fatores importantes neste contexto são o treinamento e as competições em si que se moldam a forma dos adultos sem levar em consideração o desenvolvimento biológico, social, psicológico e motor da criança (13,14).

    A precocidade esportiva em crianças pode acarretar inúmeras injúrias de ordem psicossocial e fisiológica como, por exemplo: medo exagerado, ansiedade, agressividade, perda do apetite alterações do humor, lacunas no desenvolvimento motor, aumento de lesões e afastamento do círculo de amigos e familiares (14). Alteração nos estágios maturacionais da criança também podem ocorrer ao se tentar alcançar um alto nível (15).

    Freire (16) discorre assim sobre a competição colocada como foco central na vida de uma criança:

    “Ao envolver a criança em propostas de competição, no entanto, é necessário, não criar um clima competitivo exacerbado, que possa deteriorar a qualidade do movimento. Se a competição pode acarretar maior empenho das crianças em acertar, os exageros, por sua vez podem prejudicar a aprendizagem motora, pois a ênfase exclusiva na competição faz com que desconsidere o gesto que está realizando...”.

    Outro estigma que a precocidade acarreta é a especialização em uma ou duas técnicas, impedindo que o praticante vislumbre a motricidade de maneira ampla em inúmeras situações. Isso se torna prejudicial tanto para o seu desenvolvimento motor (17) como para uma possível condição de atleta, pois a variabilidade de técnicas aumenta a imprevisibilidade das ações (18) o que conseqüentemente também aumentará a possibilidade do sucesso de um atleta que treina de maneira mais completa. Há um encurtamento do tempo competitivo do atleta em função da especialização precoce, que acarreta também, limitação técnica e maior suscetibilidade a lesões (19).

    A especialização precoce pode impedir a aquisição de padrões fundamentais do movimento o que pode levar a um déficit em outras fases do desenvolvimento motor da criança (20).

    Outra questão a ser levantada a respeito da ótica tradicionalista é o do ensino de técnicas complexas, ou seja, como determinados golpes, rolamentos, defesas, esquivas, devem ser ensinados e para qual faixa-etária devem ser ensinados. Muitas das vezes algo muito complexo é ensinado em fases de desenvolvimento que não são próprias, submetendo (21) a criança a problemas de ordem psicológica, comportamentais, físicas e de cognição.

    Deve-se ter sempre em mente o alerta de pensadores do processo ensino- aprendizagem: ensinar do simples para o complexo (22,23).

Artes marciais para crianças: qualidade de vida ou perigo iminente?

    Muito se tem falado na atualidade na melhoria da qualidade de vida, e obviamente esse discurso também se refere às crianças (24). Esse fato faz com que inúmeros pais busquem nas artes marciais uma forma de atrelar a tão sonhada qualidade de vida a métodos disciplinadores para seus filhos. Afinal, na visão dos pais e, também de uma parcela da literatura, “esporte é fator de grande importância para a formação do indivíduo” (25). Essa busca é então remetida às artes marciais.

    Cabe entender se esta ação traz realmente as benesses procuradas ou apenas escondem armadilhas tanto psicológicas, como sócio-afetivas e motoras.

    As artes marciais foram criadas com intuito de guerra e dentro de uma conjuntura que pouco poderia ser associada a um discurso pacificador e de qualidade de vida. Pois ao se falar de artes marciais temos em foco atividades físicas predominantemente de contato, com uma historicidade de confrontação (26). Essas atividades podem levar as lesões ortopédicas graves (27), lesões crânio-faciais (28) em função do contato físico (chutes e socos) com o adversário, e ainda o risco de contaminação por contato com o sangue (29).

    É preciso então repensar qual a representatividade da arte marcial para uma criança. O que se quer e o que se espera que ela aprenda como praticante. Muito do que se vê nos dias atuais são pais satisfeitos pela promoção para o próximo nível do seu filho sem que isso revele algo transformador para a criança.

    Com isso é necessário que o ensino de artes marciais esteja pautado no direcionamento do desenvolvimento físico e psicológico, fazendo com que os jovens possam ter a capacidade de agir de maneira racional e positiva (27).

Artes marciais para crianças: uma visão pedagógica

    O professor de artes marciais para crianças deve sempre ter em mente que faz parte do processo de desenvolvimento social, cognitivo, psicológico e afetivo dos seus alunos e através do processo ensino-aprendizagem, que requer sempre dois personagens em atividade para que ocorra, deve procurar metodologias que levem a autonomia do praticante objetivando assim esse desenvolvimento (30).

    Ao elaborar atividades, dentro de um processo de ensino-aprendizagem, o professor pode associar as práticas de artes marciais ao cotidiano do aluno buscando assim valorizar seu conhecimento prévio (31). Torna-se importante então, trazer ao educando informações, fundamentação ética e princípios que o ajudem na sua vida. Ou seja, o professor deve mostrar ao aluno, por exemplo, que as artes marciais sempre estiveram alinhadas a contextos belicosos, mas que sofreram transformações em busca do desenvolvimento físico, mental e espiritual. Levar o aluno a pensar criticamente também deve ser um objetivo no “dojô” (31). O ensino de artes marciais requer uma atenção especial na sua interação pedagógica. O objetivo está muito além do embate físico e “da dimensão corporal visível da luta” (33).

Artes marciais para crianças: a necessidade de embasamento acadêmico

    Enfoque de importância sem precedentes é de que o “sensei” que quer ministrar aulas de artes marciais para crianças deve ter sempre em mente a docência de maneira científica. Para que isso aconteça nada mais acertado do que a formação em Educação Física, afinal as artes marciais fazem parte da cultura corporal do movimento (6) e com o advento da Lei 9696/98 elas deveriam ser ensinadas por Profissional possuidor de Diploma nessa área do conhecimento, ou seja, o Profissional de Educação Física (34). Tal atitude culminaria na exclusão de indivíduos que não possuem bases sócio-científicas necessárias à docência das artes marciais.

    Muito embora, o meio acadêmico tenha demorado ou falhado em relação à contextualização das artes marciais (35) e em tê-las dentro da Universidade, não se pode negar de forma alguma que a formação acadêmica é de vital importância para o ensino.

    Argumenta-se que muitos profissionais de artes marciais com anos de ensino foram deixados à margem da Lei que regulamentou a profissão de Educação Física e ainda que, as Universidades não possuem professores aptos ao ensino de artes marciais (36). Entretanto a própria lei que regulamentou a Educação Física continuou a dar espaço àqueles que outrora trabalhavam na área e podiam comprovar tal situação (9,34).

    No entanto a formação superior em Educação Física está acima de critérios apenas técnicos, chegando ao limiar da questão ética, sociológica, pedagógica, biológica, entre outros pressupostos temáticos.

Conclusão

    Conclui-se então que o método tradicional de ensino de artes marciais é uma metodologia em uso nos dias atuais. Sua utilização ainda tem levado às atitudes perigosas quando do ensino para crianças. Isso se dá em função da referida metodologia trazer consigo resquícios das sociedades orientais onde as artes marciais se desenvolveram. A precocidade competitiva, a alienação cultural, o autoritarismo e práticas não democráticas no dojô, lesões e problemas de ordem motora e psicológica, e finalmente, a não valorização da ação crítica do aluno são exemplos de como a metodologia tradicional é exercida negativamente. O método tradicional, também deixa uma lacuna gigantesca entre o professor e o aluno, lacuna esta que nos dias atuais se torna inaceitável. O respeito ao mestre e as tradições das Artes Marciais devem ser considerados, no entanto esse respeito não pode nunca advir de práticas autoritárias, mas da relação pedagógica e afetiva do aluno em relação ao professor (37).

    A transferência do método de ensino oriental para o modus vivendi brasileiro deve conter modificações afetivas e pedagógicas, adaptadas a realidade educacional brasileira, para que as crianças não se sintam reprimidas e saturadas (38).

    Há possibilidades imensuráveis na prática das artes marciais, no entanto, a sua total associação a cultura oriental, desvalorizando a cultura nacional onde ela está inserida, continua a trazer sérias dificuldades para um ensino voltado à democracia.

    Assim sendo faz-se necessária uma reflexão sobre essa metodologia de ensino, rejeitando toda e qualquer forma de autoritarismo que ainda esteja presente no ensino de qualquer arte marcial.

    Conhecimentos pedagógicos, didáticos e organizacionais podem e devem ser utilizados pelos professores de maneira a facilitar o processo ensino-aprendizagem. Uma diversidade de materiais está ao alcance da criatividade do professor para o ensino tais como cordas, bolas, cones, balões, etc.(5)

    Conclui-se também que a Graduação em Educação Física é essencial para o professor de artes marciais para criança. É no meio acadêmico que o mesmo poderá obter subsídios para uma melhor práxis, visando assim à docência de maneira mais completa. Entende-se que a iniciação esportiva das lutas deveria ser dada, principalmente, pelos professores que além do domínio técnico da modalidade possuíssem também a formação de licenciatura em Educação Física. A Lei 9696/98, que regulamenta as atividades próprias dos Profissionais de Educação Física, obriga o profissional (formado ou não formado) que trabalha com a luta obter uma formação mais profunda para (39) desenvolver um melhor trabalho, sinalizando positivamente para os profissionais das lutas para as futuras gerações (40).

    Finalmente, conclui-se que o ensino de artes marciais para crianças tem de ter como objetivo principal transformações de ordem holísticas, integrais. Onde o pensamento crítico deve integrar as ações pedagógicas nos dojôs, estabelecendo situações polêmicas, que reflitam conflitos de idéias, frente a uma realidade, levando os alunos a ter um conhecimento mais elaborado, crítico e reflexivo. Visando assim o desenvolvimento do ser humano em todos os seus aspectos. Caso isso não seja a premissa, o ensino se perde em práticas mecânicas sem valor.

Referências bibliográficas

  1. MALUF ACM. Brincar prazer e aprendizado. Petrópolis-RJ: Vozes, 2003.

  2. NATALI M. Vajramushti, A arte marcial dos monges budistas. Editora Tecnoprint, v.1, Rio de Janeiro, 1987.

  3. REID H, CROUCHER M.  O Caminho do guerreiro, O Paradoxo das Artes Marciais. São Paulo: Editora Cultrix, 2008.

  4. SOARES JG. Teoria e Prática do Karatê-Dô Wado-Ryu, São Paulo: Ícone, 1998.

  5. GONDIM DF. Aspectos metodológicos aplicados ao ensino do judô para crianças. Trabalho de conclusão de curso ESEF-UPE. Recife-PE, 2006.

  6. BRASIL. PCN – Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF, 1998.

  7. CONFEF Conselho Federal de Educação Física. Resolução nº 46/2002, Rio de Janeiro - RJ, 2002

  8. FREITAS WS. Metodologia de aulas para crianças no Judô, 2004. Judô Brasil.

  9. DRIGO AJ. A Cultura oriental e o processo de especialização precoce nas artes marciais. EFDeportes.com, Revista digital. Buenos Aires, Nº 86. http://www.efdeporte.com/efd86/artm.htm

  10. FREIRE P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

  11. MESQUITA CW. Identificação de incidências autoritárias existentes na prática do Judô e utilizadas pelo professor, Dissertação de Mestrado: UFRJ, 1994.

  12. MARQUES A. A especialização precoce na preparação desportiva. Revista Treino Desportivo. 19, p.9-15, 1991.

  13. GALATTI LR, BREDA, ME, SCAGLIA, AJ, PAES, RR. Pedagogia do esporte e competição infantil: análise e proposições a partir do Karatê de contato. Movimento & Percepção, 2007; 11:169-185.

  14. MARQUES AT, OLIVEIRA J. O treino e a competição dos mais jovens: rendimento versus saúde. In: BARBANTI VJ, AMADIO AC, BENTO JO, MARQUES AT (Orgs.), Esporte e atividade física: interação entre rendimento e Qualidade de vida, 51-80. Barueri: Manole, 2002.

  15. CARAZZATO JG. A criança e o esporte: idade ideal para o início da prática  esportiva competitiva. Rev. Bras. Med. Esp.1995, 1:97-101.

  16. FREIRE JB. Educação de Corpo Inteiro, São Paulo: Scipione. 1999.

  17. TANI G. A criança no esporte: Implicações da iniciação esportiva precoce. In R.J. Krebs, F. Copetti, M.R. Roso, M.S. Kroeff & P.H. Souza (Orgs.), Desenvolvimento infantil em contexto. Livro do Ano da Sociedade Internacional para Estudos da Criança. Florianópolis: Editora da UDESC, 2001, 101-113.

  18. FRANCHINI E, STERKOWICZ S. Tática e técnica no judô de alto nível (1995-2001): considerações sobre as categorias de peso e os gêneros. Revista Mackenzie de Educacão Física e Esporte, Barueri (SP), v, 2003; 125-138.

  19. BOMPA TO. Periodização. São Paulo: Editora Phorte, 2002.

  20. GALLAHUE D, OZMUN JC. Compreendendo o desenvolvimento motor: Bebês, crianças, adultos e idosos. São Paulo: Phorte Editora, 2005.

  21. DE ROSE JUNIOR D. Esporte e Atividade Física na Infância e na Adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. 89-98.

  22. COMENIUS JA. Didática Magna. 2.ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

  23. CANDAU VM. A didática em questão. Petrópolis. Vozes, 1987.

  24. FERRAZ OL. O esporte, a criança e o adolescente: consensos e divergências. In: Dante De Rose Junior. (Org.) Esporte e atividade física na infância e na adolescência. Porto Alegre: Artmed, 2002.

  25. TSUKAMOTO MH, NONUMURA, H. Aspectos maturacionais em atletas de ginástica olímpica do sexo feminino. Motriz 2003; 2: 111-6.

  26. CORREIA WR. As artes marciais devem ser adaptadas para as crianças? Revista Viva Saúde, São Paulo, 2007; 2:57-8.

  27. VALKERING KP, van der HOEVEN H, PIJNENBURG BC. Posterolateral Elbow Impingement in Professional Boxers. The American Journal of Sports Medicine 2008; 36: 328-332.

  28. BLEDSOE GH, LI G, LEVY F. Injury risk in professional boxing. Southern Medical Journal, Birmingham, 2005; 98: 994-8.

  29. KORDI R, WALLACE WA. Blood borne infections in sport: risks of transmission, methods of prevention, and recommendations for hepatitis B vaccination. British Journal of Sports Medicine, 2004;38:678-684.

  30. COLL C., MIRAS M. A representação mútua professor/aluno e suas repercussões sobre o ensino e a aprendizagem. In COLL, C, PALACIOS, J, MARCHESI, A, (Orgs.). Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação, Porto Alegre: ArtMed. Tradução: Angélica Mello Alves. 1996. 2: 265-80.

  31. OLIVEIRA R. J. Ensino científico e Ética: tecendo uma interseção. In: Ensino de Biologia: conhecimento e valores em disputa. Niterói: Eduff, 2005.

  32. ZUANON ÁC. O processo ensino-aprendizagem na perspectiva das relações entre professor aluno e aluno-aluno. Universidade Federal de Viçosa. Revista Ponto de Vista, Vol.3, 2006.

  33. LOURENÇO E, SILVA F, TEIXEIRA S. O ensino de lutas na Educação Física: construindo estruturantes e mudando sentidos. Disponível em http://wwwfundacaohantipoff.mg.gov.br/pdf/tabloidelutasedfisica.pdf. Acesso em 22 de jun 2009.

  34. BRASIL. Lei nº. 9.696 de 1º de set. de 1998. Dispõe sobre a regulamentação da profissão de educação física e cria os respectivos. Conselhos Federal e regionais de Educação Física.

  35. DRIGO AJ, OLIVEIRA PR, SOUZA NETO S, CESANA J. A organização do campo das artes marciais e sua estrutura profissional: da escola de ofício ao modelo acadêmico das Escolas de Educação Física. Boletim Brasileiro de Educação Física, Brasília, 2004. 39: 1-5.

  36. MANIFESTO NACIONAL DAS CONFEDERAÇÕES BRASILEIRAS DE LUTAS E ARTES MARCIAIS AO CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA – CONFEF, (2000) Cópia Xerográfica.

  37. DELIBERADOR AP. Judô – Metodologia da participação. Londrina: LIDO, 1996.

  38. BAPTISTA CFS. Judô: da escola à competição. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.

  39. NASCIMENTO E, CANTANHEDE ALI, REZENDE AC, DIAS R, ARAÚJO AZEVEDO VFW. Identificação da futura área de atuação de acadêmicos do primeiro período do Curso de Educação Física do Centro Universitário de Belo Horizonte - UNIBH. Licenciatura ou Bacharelado? Revista Digital e-scientia.

  40. GONÇALVES JÚNIOR L, DRIGO AJ. A já regulamentada profissão Educação Física e as artes marciais. Motriz, 2001; 2: 131-132.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

revista digital · Año 15 · N° 143 | Buenos Aires, Abril de 2010  
© 1997-2010 Derechos reservados