Contribuição da Psicologia no preparo para cirurgia de câncer de mama

Psychology contribution in preparation of breast cancer operation

Contribución de Psicología en la preparación de la operación de cáncer de mama

 

Marise Nunes Fernandes*

Rhuam Gabriel Cavalcante Brandão*

Stéfani Inacio Aguiar*

Mara Rúbia de Camargo Alves Orsini*

Ivan Wallan Tertuliano**

José Maria Montiel***

Daniel Bartholomeu****

mararubia.mr@gmail.com

 

*UFG – Goiânia

**UNASP, São Paulo

***UNIFIEO – Osasco

****UNISAL, Americana

(Brasil)

 

Recepção: 12/11/2017 - Aceitação: 12/05/2018

1ª Revisão: 10/05/2018 - 2ª Revisão: 10/05/2018

 

Resumo

    Nos últimos anos o papel da avaliação psicológica tem ganho destaque dentro dos hospitais, principalmente com os pacientes com câncer. Assim, o presente estudo objetiva descrever por meio de aportes teóricos no âmbito das contribuições da psicologia, peculiaridades e possibilidades com pacientes cirúrgicos diagnosticados com câncer de mama. Nesse sentido, foram realizadas descrições relativas ao câncer de mama, processo cirúrgico, e os impactos psicossociais gerados pelo câncer de mama na mulher. Com base em tais apontamentos, as considerações finais se pautam em considerar a importância do acompanhamento e suporte psicológico, as portadoras do câncer de mama, desde o diagnóstico, até o final do tratamento. Além disso, é enfatizado a necessidade de maior espaço para atuação da Psicologia neste contexto e em especial ao contexto hospitalar.

    Unitermos: Psicologia. Preparo psicológico. Acompanhamento psicológico. Cirurgia. Câncer de mama.

 

Abstract

    In recent years the role of psychological assessment has gained prominence within hospitals, especially with cancer patients. Thus, the present study aims to describe through theoretical contributions within the psychology of contributions, peculiarities and possibilities with surgical patients diagnosed with breast cancer. In this sense, descriptions were made regarding breast cancer, surgical process, and the psychosocial impacts generated by breast cancer in women. Based on these notes, the final considerations are guided to consider the importance of monitoring and psychological support, the carriers of breast cancer, from diagnosis until the end of treatment. Also, it emphasized the need for more space for the Psychology performance in this context and in particular the hospital setting.

    Keywords: Psychology. Psychological preparation. Counseling. Surgery. Breast cancer.

 

Resumen

    En los últimos años el papel de la evaluación psicológica ha tenido mayor importancia dentro de los hospitales, principalmente con los pacientes con cáncer. Así, el presente estudio tiene por objetivo describir por medio de aportes teóricos en el ámbito de las contribuciones de la psicología, peculiaridades y posibilidades con pacientes quirúrgicos diagnosticados con cáncer de mama. En ese sentido, se realizaron descripciones relativas al cáncer de mama, proceso quirúrgico, y los impactos psicosociales generados por el cáncer de mama en la mujer. A partir de estos conceptos, las consideraciones finales se basan en pensar la importancia del acompañamiento y soporte psicológico en las portadoras del cáncer de mama, desde el diagnóstico hasta el final del tratamiento. Además, se enfatiza la necesidad de mayor espacio para la actuación de la Psicología en este contexto y en especial en el contexto hospitalario.

    Palabras clave: Psicología. Preparación psicológica. Asesoramiento. Cirugía. Cáncer de mama.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 23, Núm. 240, May. (2018)


 

Introdução

 

    Nos últimos 20 anos a Avaliação Psicológica tem tido grande destaque no que se refere a Psicologia, o que pode ser evidenciado por meio do aumento do número de publicações nessa área (Primi, 2010). Nesse contexto, a atuação do psicólogo no âmbito hospitalar tem aumentado paulatinamente parte pela utilização de instrumento de avaliação psicológica. A própria concepção de saúde da OMS (Organização Mundial de Saúde) considera como um meio de investigação do bem estar biopsicossocial e não mais apenas como a percepção de presença ou ausência de doenças. Tal fato contribuiu significativamente para a inserção do profissional psicólogo nos mais diversos contextos. Tal concepção também fundamenta o atendimento em grupos interdisciplinares, o que vêm proporcionando um relativo reconhecimento da importância da psicologia no contexto hospitalar.

 

    Seguindo tais postulados, é importante reconhecer e enfatizar que tanto a formação de grupos interdisciplinares quanto a realização de avaliações psicológicas em condições de tempo e espaço apropriadas são concepções ideais que nem sempre correspondem à realidade. De forma que, de modo geral, a avaliação psicológica no contexto hospitalar, embora possa ser vislumbrada, ainda encontra muitos percalços pelo caminho, o que não invalida sua importância, mas aponta para uma necessidade de aprimoramento dessa atividade e dos recursos utilizados neste contexto. O presente artigo é um esforço nessa direção, mais especificamente na clinica médica, com foco no câncer de mama.

 

    Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo descrever o câncer de mama, o processo cirúrgico e os impactos psicossociais gerados pelo câncer de mama na mulher. Para isso, o presente estudo caracteriza-se como um estudo de natureza qualitativa (Severino, 2007), de análise documental, tecendo um material adequado para compreensão do impacto da mastectomia na sexualidade da mulher.

 

O câncer de mama

 

    De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM, 2013) o câncer de mama é o resultado de uma proliferação anormal das células tecido mamário, que acontece de forma rápida e desordenada. Em seu funcionamento normal, o corpo substituiu as células antigas por células novas e saudáveis. As mutações genéticas podem alterar a habilidade da célula de manter sua divisão e reprodução sob controle, produzindo células em excesso, formando o ‘tumor’. Nesse tipo de tumor, caso as células não sejam controladas, podem se desenvolver e invadir tecidos e órgãos vizinhos e se espalhar até mesmo para outras partes do corpo (SBM, 2013).

 

    As alterações nos genes das células podem ser herdadas (casos dos cânceres hereditários) ou adquiridas. O câncer de mama hereditário corresponde a cerca de 5% a 10% dos diagnósticos realizados. Portanto, aproximadamente 90% dos casos de câncer de mama não têm origem hereditária. As alterações genéticas, que são chamadas mutações, podem ser determinadas por vários fatores, entre eles: exposição a hormônios (estrogênios), irradiação na parede torácica para tratamento de linfomas, excesso de peso, ausência de atividade física, excesso de ingestão de gordura saturada, uso e abuso de álcool, entre outros fatores.

 

    De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, esse é o segundo tipo mais frequente no mundo, e é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. O câncer de mama possui uma significativa possibilidade de sobrevida quando detectado precocemente, podendo chegar a resultados onde se observa 100% de cura (INCA, 2013). Esses dados apontam para o fato de que quando é realizado acompanhamento regular com medico e mastologista, qualquer alteração anormal poderá ser observada e diagnosticada precocemente, aumentado assim a eficácia do tratamento e também a qualidade de vida após tratamento e/ou procedimento.

 

    Em relação ao tratamento, o câncer de mama pode ser tratado de diferentes maneiras entre elas, cirúrgica, quimioterapia, terapêutica hormonal ou radioterapia, sendo que normalmente esses tratamentos são combinados. Quanto ao tratamento cirúrgico observam-se dois tipos de cirurgias possíveis: a mastectomia ou as cirurgias conservadoras. De acordo com a SBM (2013) o tipo de cirurgia depende dos seguintes fatores: idade, tamanho do tumor, tamanho da margem de segurança obtida e grau de diferenciação. A mastectomia é definida como a retirada total da mama e pode classificar-se em quatro tipos: radical ou tipo Halsted; radical modificada - tipo Patey; total simples do tipo Madden e subcutânea (modalidade pouco utilizada atualmente).

 

    No entanto, em virtude do seu caráter invasivo e ‘mutilador’ a mastectomia vem sendo substituída cada vez mais pelas cirurgias conservadoras. Estas viabilizam a retirada apenas da parte afetada pelo tumor, o que diminui os danos estéticos e psicológicos das pacientes. Elas podem ocorrer de duas formas, a saber: a quadrantectomia e a tumorectomia. A quadrantectomia é definida como excisão de todo o setor mamário correspondente ao tumor, incluindo a pele e a fáscia do músculo peitoral maior. Já a tumorectomia consiste na remoção de todo o tumor com uma margem de tecido mamário livre de neoplasia ao seu redor.

 

    Considerando este ultimo apontamento, existem situações em que não é possível realizar uma cirurgia conservadora, logo a mastectomia é o procedimento adotado. Nesse sentido, é possível observar que o tratamento cirúrgico do câncer de mama atualmente é difundido entre os profissionais da área e a escolha de qual procedimentos adotar esta diretamente relacionado a condição da paciente em diferentes aspectos. Tais aspectos e em particular a qualidade de vida das pacientes passa a ser um fator comumente valorizado, inclusive para as que precisam de tratamento cirúrgico. Assim, é possível perceber que a atuação do psicólogo nesse contexto tende gradualmente a ocupar espaço e representa uma concepção e modalidade de saúde no âmbito biopsicossocial destas pacientes.

 

Impactos psicossociais

 

    Os impactos psicossociais causados pelo câncer de mama se iniciam a partir do momento da descoberta de um nódulo na mama (Maluf, Mori, & Barros, 2005). Desde o momento do diagnóstico, a mulher passa por fases que vão da fase de negação até a fase de “aceitação” da doença. Sendo que, quando existe a possibilidade de intervenção cirúrgica a angústia ligada anteriormente à doença passa a ser também associada à cirurgia (Fernandes et al., 2017; Rodrigues et al., 2016, 2017). Em síntese, passar pela experiência do câncer de mama, leva a pessoa a um estado de choque e descrença, seguindo de uma fase de confusão com sentimentos mistos de ansiedade, depressão, irritabilidade, falta de apetite e problemas ao nível do sono, entre outros, bem como pensamentos negativos e intrusivos sobre o futuro (Patrão & Leal, 2004). Neste contexto, Veloso (2013) aponta para a importância do psicólogo na fase diagnóstica, tendo-se em vista que o diagnóstico de câncer é extremamente impactante, logo o acolhimento, acompanhamento e intervenção nesta fase torna-se necessário.

 

    No que envolve os procedimentos cirúrgicos, Dantas (2012) descreve que a situação de cirurgia envolve tanto angústia e medo da dor, quanto sentimento de impotência, de isolamento e dúvida em relação ao pós cirúrgico. Além disso, segundo o mesmo autor, essa é uma situação vivenciada como uma ameaça à integridade física, psíquica e social, com possibilidades de prejuízos em diferentes aspectos da vida da pessoa.

 

    O impacto psicológico causado pelo câncer de mama é resultado, em grande parte, das representações negativas vinculadas ao câncer (Rodrigues et al., 2016, 2017). A palavra câncer frequentemente é atrelada a ideia de morte, vista como uma doença ‘destruidora’, e em muitos casos enfrentada como se fosse um castigo ou punição. Esse fato é vivenciado tanto no discurso do paciente quanto nas condutas da sociedade diante do “doente”, comumente são tratados como pacientes sem cura, que estão a ponto de morrer.

 

    Segundo Maluf, Mori & Barros (2005), o impacto e as experiências iniciais constituem o marco das reações emocionais e psicológicas observadas também durante o processo de tratamento do câncer de mama. As reações psicológicas podem se manifestar de forma significativa também em reações físicas, por exemplo, pacientes com alto nível de estresse ou ansiedade tendem a ter mais comprometimentos físicos, como por exemplo, queda da imunidade, contribuindo para nível maior de infecção, correndo maior risco e assim não poder ser submetida ao tratamento cirúrgico (Fernandes et al., 2017; Rodrigues et al., 2017). Estas reações demandam de intervenção de um profissional da psicologia, visto que normalmente estão associadas a um mecanismo de defesa, e/ou a uma forma que a paciente encontra para “defender-se” de suas dificuldades atuais (Veloso, 2013).

 

    Como apontado anteriormente, a dimensão do impacto frente ao diagnóstico do câncer de mama irá depender de forma significativa das características pessoais de cada paciente, dos recursos e estratégias ‘internas’ que esta dispõe diante de determinada situação. Patrão & Leal (2004) apontam que fatores como características sócio-demográficas, estilo de vida, coping e características de personalidade também podem influenciar no tipo de resposta do indivíduo diante desta situação.

 

    O tipo de tratamento a que a paciente será submetida, a sua percepção quanto ao processo, o apoio social e o emocional, também contribuirão para a qualidade de vida perante essa realidade. Pacientes com histórico de psicopatologia, por exemplo, envolvendo ansiedade e depressão anterior ao câncer tem mais probabilidade de recorrência na fase de diagnóstico e tratamento do câncer de mama.

 

    Se essas pacientes não tiverem oportunidade de ressignificar essa experiência, terão mais chances do quadro se tornar crônico, comprometendo assim o tratamento da mama (Veloso, 2013). Além disso, quando a paciente é submetida ao tratamento de câncer de mama terá que lidar ainda com as consequências de um tratamento longo, com perdas em diferentes fatores da sua vida, com diversos tipos de reações fisiológicas devido ao uso de medicamentos, além do medo pela possibilidade de mutilação e até mesmo morte.

 

    As perdas associadas ao diagnóstico de câncer de mama nos permitem pensar sobre a dimensão desses impactos na vida do paciente. Maluf, Mori & Barros (2005) apontam que a mulher portadora de câncer de mama passa por vários lutos ao longo do processo de tratamento: primeiramente ela terá que lidar com a possibilidade de ter câncer, passando então pelo momento do diagnóstico e, se necessário, passará então pelo tratamento cirúrgico. Passa também por um processo de sentimento de perda da imagem corporal, angústias e sofrimento causado pelas possíveis limitações em consequência da cirurgia e ainda todos os impactos psicofisiológicos causados pelos tratamentos quimioterápicos, radioterápicos e hormonoterápicos.

 

    O luto também envolve a tristeza de ter o corpo perdido, pela feminilidade "roubada", sentimentos de menos valia por ser "menos mulher que as demais". A mulher também sofre pelo medo de ser rejeitada ou estigmatizada, e até mesmo pela incerteza quanto ao futuro. Podem passar também por um processo onde não conseguem mais se tocar e se ver (Maluf et al., 2005).

 

    É importante ressaltar que o acompanhamento durante o pós-cirúrgico precisa ocorrer tanto no âmbito físico, quanto no psicológico (Rodrigues et al., 2017). Tendo-se em vista, que após uma mastectomia, por exemplo, a mutilação que fora vivida no âmbito da fantasia agora encontra subsídios também em aspectos concretos. Neste contexto, a representação cultural do seio, sua função como fonte de amamentação e como zona erógena, fica comprometidos.

 

    O câncer de mama e a cirurgia contribuem para que o processo seja significado tais como a sensação da perda da feminilidade (Rodrigues et al., 2016). Sendo que o fato da patologia ser mais comum a partir dos quarenta anos corrobora tal significação, tendo-se em vista que a partir dessa faixa etária a mulher começa a vivenciar a perda da função reprodutora, e alguns sinais de envelhecimento e a saída de casa dos filhos adultos.

 

    Ainda em relação ao aspecto psicossociais Patrão & Leal (2004) pontuam que determinados acontecimentos anteriores da vida da paciente podem contribuir para agravar este aspecto. A existência de eventos estressantes podem gerar alterações a nível físico e psicológico, como por exemplo, a perda de uma relação emocionalmente significativa, doenças, mudança no estado de saúde de algum familiar, problemas conjugais, acontecimentos traumáticos na infância, dentre outros. O diagnóstico de câncer também perpassa sobre a necessidade da paciente ser submetida a mudanças relativas a seu emprego, nas relações sociais, na capacidade física e no seu papel dentro da família (Avelar et al., 2006).

 

    Vale ressaltar que uma grande parcela das mudanças observadas em pacientes com câncer de mama se relacionam de forma significativa à aspectos emocionais, e em menor grau a aspectos físicos provenientes do tratamento (Almeida, 2006; Duarte & Andrade, 2003). Esses dados apontam para o fato de que o sofrimento vivenciado e as resistências e dificuldades perante o tratamento estão atrelado a fatores alheios ao câncer, constituindo este apenas de uma parte diante de um amplo leque que envolve outras questões emocionais e existenciais trazidas pelas pacientes (Moura, Silva, Oliveira, & Moura, 2010).

 

    Diante de todas as mudanças e dos impactos sofridos, fica explicito a necessidade de se oferecer a paciente que será submetida ao tratamento, tanto o suporte instrumental (informações), medicamentosos e cirúrgicos, quanto o suporte emocional. Maluf, Mori e Barros (2005), acrescentam que é importante que a paciente tenha o suporte emocional tanto da família como de amigos, além de acompanhamento e suporte emocional de um profissional da psicologia para a paciente e também para a família que, por sua vez, podem se encontrar fragilizados tal como o próprio paciente, o que tende a dificultar o tratamento independentemente do prescrito (Simeão et al., 2013).

 

Conclusões

 

    É importante ressaltar, que as concepções discutidas se referem às características gerais de pacientes cirúrgicos diagnosticados com câncer de mama, no entanto, a singularidade de cada paciente deve ser levada em consideração. O trabalho no âmbito da psicologia neste contexto se torna fundamental por constituir um espaço onde o paciente e família poderão demonstrar abertamente seus medos, angústias e incertezas frente ao câncer e seu tratamento, fatores que talvez não conseguisse ser expressos a algum amigo ou família, além de que com acompanhamento psicológico a/o paciente terá o preparo necessário e adequado para lidar com as demandas durante todo o processo.

 

    Existe a importância de se manter um apoio psicossocial, porém, é necessário ressaltar que, com o decorrer do tratamento, é esperado que a paciente retorne gradativamente e na medida do possível à sua rotina, e ela precisará então estar preparada para encarar essa realidade, visto que esse suporte tenderá a diminuir próprio da melhora e/ou do dia-a-dia da paciente.

 

    A dimensão dos impactos psicossociais provocados nas pacientes portadoras do câncer de mama aponta para a importância de disponibilizar a estas, apoio e suporte psicológico, do momento do diagnóstico até a fase final do tratamento, e porque não pós esse período com vista à adequação pessoal. Porém, apesar de ter-se avançado muito em programas de apoio à essas mulheres, isso nem sempre ocorre, o espaço da área Psicológica ainda é limitado e ainda encontra muitas resistências dentro do contexto hospitalar. Em grandes centro de tratamento é possível evidenciar tal acompanhamento, porém é possível ainda observar fora deste contexto poucos beneficiários desta modalidade de atendimento.

 

Referências

 

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Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 23, Núm. 240, May. (2018)