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Considerações sobre a avaliação psicológica 

no preparo para cirurgia de câncer de mama

Considerations for psychological assessment in preparation of breast cancer operation

Consideraciones para la evaluación psicológica en la preparación para la cirugía de cáncer de mama

 

*UFG – Goiânia

**UNIFIEO – Osasco

***Doutor. Docente no Centro Universitário Adventista
de São Paulo – Campus São Paulo

(Brasil)

Marise Nunes Fernandes*

Rhuam Gabriel Cavalcante Brandão*

Stéfani Inácio Aguiar*

Mara Rúbia de Camargo Alves Orsini*

José Maria Montiel**

Daniel Bartholomeu**

Ivan Wallan Tertuliano***

mararubia.mr@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente estudo objetiva tecer considerações em relação aos procedimentos de avaliação psicológica em pacientes diagnosticados com câncer de mama. Nesse sentido, é descrito um breve histórico da avaliação psicológica neste contexto de modo a possibilitar reflexões que possam contribuir para uma melhor eficácia da avaliação psicológica no pré-operatório de tais pacientes. Ainda, é proposto modelos/exemplos de possíveis investigações neste âmbito. Com vistas às considerações é proposto a importância da avaliação psicológica neste contexto, tanto no sentido de elucidar com maior clareza sintomas associados que possam interferir e/ou prejudicar a evolução do tratamento bem como interferir na melhora dos pacientes. Assim discutiu-se as implicações da avaliação no pré e pós cirúrgico com vistas a adequação da equipe que acompanham tais pacientes.

          Unitermos: Avaliação psicológica. Testes psicológicos. Contexto hospitalar. Câncer de mama.

 

Abstract

          This study aims to make considerations regarding psychological assessment procedures in patients diagnosed with breast cancer. Therefore, it is described a brief history of psychological assessment in this context to enable reflections that can contribute to a better effectiveness of psychological evaluation in the preoperative period of these patients. Still, it is proposed models / examples of possible research in this area. With a view to the considerations proposed the importance of psychological evaluation in this context, both to elucidate more clearly associated symptoms that may interfere with and / or negative effects of the treatment as well as interfere with the improvement of patients. So we discussed the effects of evaluation before and after surgery in order to fit the team accompanying such patients.

          Keywords: Psychological assessment. Psychological tests. Hospital context. Breast cancer.

 

Resumen

          El presente estudio tiene como objetivo plantear consideraciones en relación a los procedimientos de evaluación psicológica en pacientes diagnosticados con cáncer de mama. En este sentido, se describe un breve histórico de la evaluación psicológica en este contexto para permitir reflexiones que puedan contribuir a una mejor eficacia de la evaluación psicológica en el preoperatorio de tales pacientes. Se proponen modelos/ejemplos de posibles investigaciones en este ámbito. Con respecto a las consideraciones se propone la importancia de la evaluación psicológica en este contexto, tanto en el sentido de elucidar con mayor claridad los síntomas asociados que puedan interferir y/o perjudicar la evolución del tratamiento así como interferir en la mejora de los pacientes. Se discutieron las implicaciones de la evaluación en el pre y post quirúrgico con miras a la adecuación del equipo que acompaña a tales pacientes.

          Unitermos: Evaluación psicológica. Pruebas psicológicas. Contexto hospitalario. Cáncer de mama.

 

Recepção: 29/05/2016 - Aceitação: 11/08/2017

 

1ª Revisão: 14/07/2017 - 2ª Revisão: 07/08/2017

 

 
Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, Año 22, Nº 231, Agosto de 2017. http://www.efdeportes.com

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Introdução

    O câncer de mama é um tema que desperta a atenção de pesquisados de diversas áreas e em especial da área da Psicologia (Silva, 2008). Esse interesse tem levado ao aumento do número de psicólogos no ambiente hospitalar envolvidos nesta temática, gerando a necessidade de organização de grupos interdisciplinares, o que vêm proporcionando um relativo reconhecimento da importância da psicologia no contexto hospitalar. Essa nova concepção de ambiente nem sempre correspondem à realidade de todos hospitais, fazendo com que nem sempre se tem um psicólogo na equipe hospitalar, ocasionando a falta de avaliação psicológica no contexto hospitalar, haja vista a não importância da avaliação psicológica por algumas equipes médicas. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é na direção de apresentar as possibilidades e avanços das avaliações psicológicas acerca do câncer de mama.

O câncer de mama

    O câncer de mama é evidenciado pela proliferação anormal das células tecido mamário, que acontece de forma rápida e desordenada (SBM, 2013). É caracterizado por alterações nos genes das células, que podem ser herdadas (casos dos cânceres hereditários) ou adquiridas. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, esse é o segundo tipo mais frequente no mundo, e é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Ainda cabe ressaltar que o câncer de mama possui uma significativa possibilidade de sobrevida e cura, sobretudo quando detectado precocemente (INCA-COC, 2013).

    Por ser uma doença que compromete o corpo da mulher, ele é carregado de diversos impactos psicossociais. Os impactos causados pelo câncer de mama se iniciam a partir do momento da descoberta de um nódulo na mama (Maluf, Mori, & Barros, 2005) Desta forma, Veloso (2013) aponta para a importância do acompanhamento psicológico na fase diagnóstica, tendo-se em vista que o diagnóstico é extremamente impactante, logo o acolhimento e acompanhamento nesta fase fazem-se necessário. Neste contexto o trabalho psicológico se torna fundamental por constituir como uma estratégia de enfrentamento nesta condição.

Contribuições e eficácia da avaliação psicológica no câncer de mama

    Um dos fatores que causam uma demanda de investimento na qualidade de vida da paciente com câncer de mama é a desestruturação que o diagnóstico e tratamento acarretam. Como qualidade de vida é um conceito multidimensional mensurado subjetivamente por meio do status de saúde e do bem-estar em diferentes setores da vida, a atuação do psicólogo é fundamental, pois é o profissional que visa o bem-estar emocional da paciente (Venâncio, 2004). Veloso (2013), confirma essa atuação, descrevendo que por vezes o paciente se pergunta se irá sofrer, se irão contar seus segredos, se irá sentir dor. Neste contexto o acompanhamento Psicológico se insere, ou seja, proporcionar ao paciente conforto e estratégias para lidar com a situação, que geralmente é acompanhada de um grande medo da morte, e as intervenções tendem a cuidar também destes aspectos, como em outros.

    Neste contexto, a atuação do psicólogo tende ser o de prevenir e reduzir os sintomas não só emocionais, mas também físicos causados pelo câncer e pelo tratamento. As contribuições da atuação do psicólogo se estendem para além do contato e acompanhamento com o paciente, sendo também importante para impedir "ruídos" derivados dos focos de conflitos dentro da equipe de saúde. A importância da atuação do psicólogo ganha ainda destaque tendo em vista que é a partir da relação entre todos os profissionais que todas as relações do processo diagnóstico/tratamento se viabilizam ou se comprometem. Assim, o acompanhamento psicológico conduz a uma menor probabilidade de surgirem intercorrências clínicas e psicológicas durante o tratamento (Venâncio, 2004). Neste maior engajamento também pode existir maior contribuição no que tange as possibilidades de atuação da área da psicologia, especialmente com vistas a avaliação psicológica.

Proposta de avaliação

    Tendo em vista o mencionado no tópico anterior, o conhecimento e aprofundamento de questões que propiciem melhor atuação multiprofissional avaliação psicológica, objetivo disponibilizar maiores e melhores ferramentas junto as pacientes de câncer de mama de modo a propiciar melhores resultados no tratamento e acompanhamento deste paciente. Desta maneira, considera-se que a dinâmica de trabalho deve ser pautada em uma proposta adequada, que envolva princípios psicológicos. Assim, apresentar uma proposta sistematizada e instrumentalizada, de avaliação, faz-se necessário. A seguir serão apresentadas algumas propostas de atuação no cerne da avaliação psicológica. O propósito deste trabalho não é de esgotar e/ou excluir outras formas de atuação. Assim, cabe destacar que outras formas e outros módulos de atuação se fazem necessários e merecem atenção.

Entrevista semiestruturada

    O primeiro contato com a paciente dar-se-á por meio de uma entrevista semiestruturada, com os objetivos de investigar a história de vida da paciente, os níveis de estresse e ansiedade dela, as estratégias de enfrentamento, a história de doença pregressa, qual é a rede de apoio social, nível socioeconômico, assim como as informações que a paciente possui sobre o câncer de mama e o tratamento cirúrgico ao qual ela será submetida. A entrevista funcionaria como um parâmetro para a elaboração da bateria de instrumentos de avaliação avaliados para cada caso. Além disso, a entrevista tende a fornecer um complemento para as informações obtidas tanto no exame das funções psíquicas quanto nos instrumentos psicológicos sendo que uma “comparação” “avaliação” entre tais informações oferece um repertório maior sobre o paciente.

Exame das funções psíquicas

    A avaliação das funções psíquicas parte primeiramente de uma observação global do paciente. A aparência do paciente, suas vestes, seu olhar, sua postura, revela indicativos de seu estado mental e é recurso fundamental para o diagnóstico adequado. Portanto, é importante verificar o tipo constitucional, condições de higiene pessoal, adequação do vestuário, cuidados pessoais, a expressão e postura corporal, e atitudes psicológicas específicas e globais do paciente (Dalgalarrondo, 2008).

    Ainda é importante observar também a atividade psicomotora e comportamento do paciente, como a mímica – atitudes e movimentos expressivos da fisionomia; gesticulação; motilidade – toda a capacidade motora; deambulação – modo de caminhar. Cabe ainda estar atento à atitude para com o entrevistador, se é cooperativo, submisso, arrogante, desconfiado, apático, superior, irritado, indiferente, hostil, bem-humorado, entre outras manifestações. E por fim a atividade verbal, ou seja, se é responsivo às deixas do entrevistador, não-espontâneo (tipo pergunta e resposta), fala muito, exaltado, entre outras.

    Posteriormente, é realizado o exame do estado mental do paciente, que terá por objetivo verificar as seguintes categorias: nível de consciência; orientação alo e auto psíquica; atenção, memória (fixação e evocação), senso percepção, pensamento (curso, forma e conteúdo), linguagem, inteligência, juízo de realidade, vida afetiva (estado de humor basal, emoções e sentimentos predominantes), volição, psicomotricidade, consciência e valoração do eu, vivência do tempo e do espaço, personalidade, descrever sentimentos contra transferenciais, crítica em relação a sintomas e insight, e desejo de ajuda (Dalgalarrondo, 2008). A avaliação das funções psíquicas dará subsídios para a formulação da estratégia de intervenção do psicólogo para o paciente cirúrgico, além disso, poderá indicar sobre a necessidade ou não de solicitar outras formas de intervenção, como por exemplo, o tratamento medicamentoso.

Testes psicológicos

    Neste cenário de instrumentos psicológicos, vale destacar o stress em pacientes cirúrgico sendo este um fator que inviabiliza a cirurgia em virtude do aumento da pressão sanguínea, (sintoma comum nesse quadro). Além disso, os altos níveis de stress podem causar a queda da imunidade, aumentar os riscos de infecções além de dificultar a escuta e compreensão do paciente, o que também compromete o trabalho psicológico pautado, nesses casos, na elaboração da doença e do processo cirúrgico. Logo se trata de um construto que deve ser levado em consideração tanto no pré quanto no pós-cirúrgico, sendo que uma avaliação que ocorra durante o preparo para a cirurgia visa verificar se o paciente possui condições psíquicas satisfatórias ou se precisa de um acompanhamento maior. Assim, na avaliação de tal aspecto, uma sugestão seria o uso do ISSL (Inventário de Sintomas de Stress para Adultos), tendo-se em vista que é um instrumento de fácil aplicação, que visa identificar de forma objetiva a presença ou ausência de stress, e a predominância de sintomas somáticos ou psíquicos, e a fase (alerta, resistência, quase exaustão e exaustão) de stress para a qual os sintomas apontam (Lipp, 2000).

    Em outra verificação cabe mencionar que o câncer de mama suscita conflitos emocionais em mulheres, especialmente à feminilidade, maternidade e sexualidade. Nesse sentido, tais conflitos estão diretamente ligados aos papeis desempenhados na família, logo, é importante investigar o suporte familiar do qual a paciente dispõe tendo-se em vista que isso influencia diretamente nas fantasias e angústias a respeito do câncer e da cirurgia, além de indicar se existem condições adequadas para uma recuperação pós-cirúrgica no ambiente familiar. Para avaliar este construto, uma sugestão de avaliação seria o uso do Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF), uma vez que composto pelos itens: Inadequação Familiar; Afetividade; Consciência e Autonomia permite uma avaliação ampla e objetiva da percepção da paciente em relação ao suporte familiar que dispõem. Além disso, o fato de ser um inventário auto aplicativo corresponde à um facilitador da rotina hospitalar (Baptista, 2005).

    De acordo (Siqueira, 2008), o suporte social é um fator capaz de proteger e promover a saúde. Assim, averiguar o suporte social pode ser de grande importância, tendo-se em vista que tanto o câncer quanto seus efeitos são perpassados por representações sociais e implicam em mudanças na vida social da paciente. Nesse sentido, uma alternativa seria o uso da Escala de Percepção de Suporte Social (EPSS-A), que consiste em um questionário curto (vinte e nove itens) e auto aplicativo, que objetiva avaliar suporte prático e suporte emocional na perspectiva da paciente, ou seja, os itens se referem à atitudes de outrem para com ela.

    O aprofundamento na avaliação diz respeito a características e peculiaridades da personalidade, porém vale ressaltar que nem sempre é necessário, contudo, é importante conhecer os principais traços ou a estrutura de personalidade do paciente que será submetido à cirurgia, tendo-se em vista que em alguns casos é necessário que o paciente tenha acompanhamento do serviço de psiquiatria e seja medicado antes da cirurgia. Além disso, pacientes psicóticos, por exemplo, requerem maiores cuidados tendo-se em vista que a sensação de fragmentação pode ser reforçada pelo caráter invasivo da cirurgia. Dentre os diversos instrumentos para avaliar a personalidade uma opção seria o teste HTP (The House-Tree-Person). O instrumento é projetivo, que consiste em seis desenhos e um inquérito para cada um deles. O teste se propõe a avaliar a personalidade pautando-se na concepção de que diante de uma mesma realidade concreta, cada sujeito apreende, transforma e retém as informações de acordo com suas características de personalidade. É ainda um instrumento que não exige escolarização, o que amplia seu rol de utilidade. O teste apresenta uma perspectiva projetiva que não fora abordada nos demais instrumentos, dessa forma, diversifica os meios de captação de informações na avaliação psicológica (Buck, 2003).

    Outro aspecto que merece atenção por parte da equipe, é a depressão, que inclui alterações de humor (tais como tristeza, irritabilidade, apatia), alterações cognitivas (tais como diminuição da concentração), psicomotoras (tais como lentificação generalizada) e vegetativas (tais como alterações no sono) (Del Porto, 1999). Como mencionado anteriormente, a depressão está associada tanto à origem quanto às consequências do câncer de mama, e pode afetar o tratamento e a recuperação. Por isso é importante avaliar se a paciente apresenta sintomatologia para depressão, e uma das possibilidades de avaliação é o Inventário Beck para Depressão (BDI), que é um instrumento composto de 21 categorias de sintomas e atitudes que descrevem manifestações comportamentais, afetivas, cognitivas e somáticas da depressão (Maluf, 2002). Outra possibilidade é a Escala de Avaliação para Depressão de Hamilton, que embora não constitua instrumento diagnóstico para identificação de depressão, pode ser usada para avaliação e quantificação da sintomatologia depressiva em pacientes portadores de transtornos de humor (Moreno & Moreno, 1998).

    Em outra manifestação que merece especial atenção, especialmente por ser considerada uma condição corriqueira do individuo, mas quando em maior intensidade que a situação que a desencadeia manifesta complicações significativos é a Ansiedade. A ansiedade é considerada um estado emocional de componentes psicológicos e fisiológicos, fazendo parte do espectro normal das experiências humanas. Entretanto, quando é desproporcional à situação que desencadeia ou quando não existe um objeto específico ao qual se direcione, torna-se patológica (Andrade & Gorenstein, 1998). Nesse caso, é um dos fatores que, como visto, pode influenciar no tratamento. Por esse motivo a ansiedade patológica deve ser avaliada e tratada. Uma das possibilidades de avaliação é o Inventário de Ansiedade de Beck, composto de uma lista de verificação de ansiedade de 21 itens que refletem somaticamente, afetivamente e cognitivamente os sintomas característicos da ansiedade (Maluf, 2002).

    Como mencionado anteriormente as Habilidades Sociais de modo global merecem cuidado pois essas habilidade referem-se à diferentes classes de comportamentos sociais no repertório do indivíduo relacionados ao manejo das demandas de situações interpessoais (Del Prette & Del Prette, 2011). Por isso, é importante avaliar tais habilidades no contexto hospitalar e em caso de câncer de mama. A literatura tem apontado que complicadores em tais habilidades tendem a prejudicar de maneira significativa o desempenho do individuo em diferentes tarefas, se enquadra aqui os cuidados consigo mesmo. Para essa avaliação pode ser usado o Inventário de Habilidades Sociais, que é um instrumento de auto-relato para a avaliação das dimensões situacional e comportamental das habilidades sociais (Del Prette, Del Prette, & Barreto, 1998).

Conclusões

    O objetivo deste estudo foi resgatar a importância da Avaliação Psicológica no contexto do tratamento do câncer de mama, sem esgotar outras possibilidades de atuação e de avaliação. É importante ressaltar, que os construtos discutidos se referem às características gerais de pacientes cirúrgicos diagnosticados com câncer de mama, no entanto, a singularidade de cada paciente deve ser levada em consideração no momento da elaboração da avaliação psicológica. Além disso, os testes apresentados correspondem à uma sugestão de proposta de avaliação, visto que um teste jamais pode ser aplicado sem considerar-se o contexto do testando, a intenção da avaliação, a necessidade para a instituição (contexto cirúrgico ou não), as condições que tratam temas como evidencias de validade do instrumento. Neste sentido, o presente estudo vislumbrou apresentar uma discussão e uma proposta de contribuição da avaliação psicológica no contexto da cirurgia de câncer de mama. Compreendendo, ainda, que a psicologia tem muito a fazer nesses casos, sendo que a avaliação psicológica é uma parcela do que pode ser realizado por profissionais psicólogos a fim de promover melhores condições de saúde a esses pacientes. Cabe ainda ressaltar que no Brasil é possível verificar as condições de aplicabilidade dos instrumentos mencionados e também outros disponíveis para este tipo de avaliação. Recomenda-se verificar Conselho Federal de Psicologia – CFP (http://satepsi.cfp.org.br/), de modo a optar por um instrumento que possibilite maior e melhor aprofundamento de cada caso e condição do paciente.

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