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O reencantamento da educação. Reflexões sobre as 

contribuições da Educação Física para uma educação para vida

El reencantamiento con la educación. Reflexiones sobre las contribuciones de la Educación Física a una educación para la vida

The education reenchantment. Reflections on the contributions of Physical Education to an education for life

 

Graduado em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

Especialista em psicologia Transpessoal pelas Faculdades Spei; Especialista em Saúde da Família

modalidade residência multiprofissional pela Universidade Federal do Rio Grande – FURG

Diogo Silveira Heredia y Antunes

diogosha@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Este trabalho traz incipientes reflexões a respeito da educação escolar, da educação física e sua relação na busca de possíveis transformações no educar e na escola. Através de uma revisão bibliográfica e de reflexões do autor discute questões complexas, como crises de paradigmas, o significado da escola, capacitação dos professores, estabelecendo conexões com aspectos concretos, entre os quais as relações de poder professor- aluno e as relações de conteúdo-aprendizagem significativa. Analisa as perspectivas de mudanças de paradigmas na educação ao refletir sobre o potencial das práticas corporais para o desenvolvimento humano, tomando a transformação dos indivíduos que constituem a escola (professores, alunos, pais, comunidade) como um dos pontos fundamentais da transformação da educação. Concluindo que essas questões estão sendo cada vez mais discutidas no âmbito acadêmico, mas ainda estão distantes da prática escolar de maneira mais ampla, mas que, ainda que em pequeno número, existem ousadas experiências com resultados positivos.

          Unitermos: Educação Física. Transdisciplinaridade. Educação. Escola.

 

Resumen

          Este trabajo aporta incipientes reflexiones en materia de educación, educación física y su relación en la búsqueda de posibles cambios en la educación y en la escuela. A través de una revisión de la literatura y las reflexiones del autor en discusiones sobre temas complejos como paradigmas de la crisis, el significado de la escuela, la formación del profesorado, estableciendo conexiones con aspectos específicos, incluyendo las relaciones de poder entre maestros y alumnos y las relaciones de contenido-aprendizaje significativo. Analiza las perspectivas de cambios de paradigma en la educación a reflexionar sobre el potencial de las prácticas corporales para el desarrollo humano, tomando la transformación de los individuos que componen la escuela (profesores, alumnos, padres, comunidad) como uno de los puntos clave de la transformación de la educación. Se concluye que estos temas se discuten cada vez más en el ámbito académico, pero aún están lejos de la práctica escolar de manera más amplia, pero que, aunque pocos en número, hay audaces experiencias con resultados positivos.

          Palabras clave: Educación Física. Transdisciplinariedad. Educación. Escuela.

 

Abstract

          This work brings incipient reflections on education, physical education and their relationship in the search for possible changes in education and in school. Through a literature review and the author's reflections discussing complex issues such as paradigms crisis, the meaning of school, teacher training, establishing connections to specific aspects, including the teacher-student power relations and the relations of content- meaningful learning. Analyzes the prospects for paradigm shifts in education to reflect on the potential of body practices for human development, taking the transformation of individuals that make up the school (teachers, students, parents, community) as one of the key points of the transformation of education. Concluding that these issues are being increasingly discussed in the academic, but are still far from school practice, but that, although few in number, there are daring experiments with positive results.

          Keywords: Physical Education. Transdisciplinarity. Education. School.

 

Recepção: 22/02/2015 - Aceitação: 28/032015

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 203, Abril de 2015. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    A educação é um processo de aprender de indivíduos e comunidades estabelecidas em suas relações com a vida. Tais relações se estabelecem a partir do contato consigo mesmo, com os outros seres e com a natureza, em diferentes contextos sócio culturais e momentos históricos. Um processo em parte espontâneo em parte programado e institucionalizado.

    As reflexões que aqui trago sobre a educação e a educação física surgem de um sonho, o sonho de um mundo melhor, e a crença de que a educação é uma dos passos para construir esse mundo e que a educação física é um campo com ferramentas potentes para que isto se desenvolva. Este sonho tem sido reforçado e fortalecido por algumas experiências exitosas das quais tenho participado1 e é compartilhado por diversos autores que têm produzido pesquisas e experiências qualificadas sobre educação.

    Este trabalho é resultado de uma revisão bibliográfica e de reflexões a partir da trajetória do autor no campo da educação, feita com o objetivo de compartilhar alguns insights sobre a educação no Brasil e possíveis estratégias para criar linhas de fuga e movimentos de transformação. Trata-se de um tema vastíssimo, que não será esgotado nem estudado a fundo em um trabalho com esta dimensão.

    Para compreender uma questão com tal magnitude e complexidade, é preciso ir além “dos muros da escola” e das fronteiras clássicas da própria educação física. É preciso refletir sobre diversos aspectos que influenciam a educação escolar, seu significado, importância, objetivos, visões de mundo/paradigmas, etc. Neste trabalho serão feitas reflexões sobre alguns textos e temas criando uma teia entre eles na busca de compreender alguns dos problemas da educação-escola e propor soluções-alternativas. A educação física se coloca neste contexto como um elemento fundamental para desenvolvermos um trabalho de educação Transdisciplinar e Integral, voltada para a vida.

    Olhando especificamente para a educação no Brasil, vemos muitos movimentos na busca de reencantamento e transformação, em uma escola emergida por violência, evasão, professores desmotivados, sobrecarregados, mal remunerados, etc. Neste cenário o caminho possível é a busca de novos horizontes, que permitam uma reinvenção da relação professor-“aluno” no ato de ensinar e de aprender.

2.     A escola que temos

    A humanidade vive um momento crítico. Pouco a pouco nos damos conta da nossa situação no planeta. Questões como desequilíbrios ambientais, esgotamento de recursos, etc. nos assombram, mas poucos compreendem o momento pelo qual passamos. Como veremos a seguir, nem os professores compreendem: Infelizmente, como sociedade, somos propensos a usar o diagnóstico de “hiperatividade” ou a “incapacidade de aprendizagem” de nossos filhos, em lugar de examinarmos a inadequação de nossas escolas” (Capra, 2006, P.155).

    A sociedade está em crise, incapaz de arcar com o peso de seus problemas: “Vivemos em uma sociedade doente” (SUGAI, 2000, p.90). Não conseguimos enfrentar a complexidade dos problemas sociais, econômicos, ecológicos, etc. decorrentes de um longo e desenfreado progresso que, nos últimos trezentos anos, tem mudado nossa vida, nossas consciências e até mesmo nossos sonhos. Ao referir-se a essa realidade, Capra é enfático, ao afirmar que:

    Esses problemas precisam ser vistos como diferentes facetas de uma única crise, que é em grande medida uma crise de percepção. Ela deriva do fato de que nós e em especial nossas instituições sociais, concordamos com os conceitos de uma visão de mundo obsoleta. Há soluções para os principais problemas de nosso tempo, algumas delas até mesmo simples. Mas requerem uma mudança radical em nossas percepções, no nosso pensamento e nos valores.” (CAPRA, 2006, p. 23).

    Como mostra Praia (2001) ao analisar as percepções de professores de Ciências portugueses e espanhóis sobre a situação do mundo em relação a problemas de degradação do meio ambiente, provocados por um tipo de desenvolvimento não sustentável, bem como a propostas de atuação e universalização dos direitos humanos, o autor percebeu que grande parte dos professores não está ciente destas questões.

    Compreendendo que vários dos problemas da educação são derivados dessa crise de percepção, para buscar soluções é fundamental transformar a percepção, os pensamentos, os valores daqueles que “constroem” a escola, os professores. “A escola perdeu sua aura, perdeu seu significado como uma preparação para vida” (Sung, 2006, p.103). Isso ocorreu, porque a escola não tem sido capaz de compreender e suprir as necessidades dos seus alunos, frente aos desafios do novo milênio.

    Apesar de privilegiar o “aprender a conhecer” e “aprender a fazer” (DELORS, 2006, p. 90), a escola não chega a ser um instrumento confiável, de entrada para o mercado de trabalho, no Brasil, “em fevereiro de 2003 eram 40,0% os desocupados com pelo menos o ensino médio (2º grau) completo” (BRASIL, 2004).

    A escola atual é projetada visando uma educação que “privilegia a inteligência do homem em detrimento de sua sensibilidade e de seu corpo” (Nicolescu, 2005, p.149), nas palavras e Adroaldo Gaya (p.250, 2006), “o corpo não vai à escola”. Como veremos a seguir, a educação física tem papel fundamental na construção de uma educação integral, que abranja o corpo, as relações humanas, etc. Mas para que isto se estabeleça de fato, é necessário um posicionamento pedagógico- ético -relacional entre o professor e alunos bastante preciso.

    As relações de poder professor-aluno também têm de ser repensadas. O posicionamento de um suposto saber (do professor) sobre um suposto não saber (do aluno), estabelece relações de poder, ao invés de relações de afeto, e uma desvalorização das experiências e da realidade do aluno em detrimento do reconhecimento de sua história de vida e de suas reais necessidades. As relações que se estabelecem na escola facilmente se baseiam em uma lógica de medo e premiação-punição. O professor manda e os alunos obedecem. Se o aluno não obedecer, não se comportar ou não passar, ele será punido.

    A relação tempo escola- aprendizagem significante- conteúdos também precisa ser fortemente revisada, o ponto central da escola não deveria ser o de repassar conteúdos para os alunos, mas de desenvolver sujeitos com conhecimentos e habilidades capazes de lidar com a vida. Tal ponto me preocupa, por exemplo, na criação dos Referenciais Curriculares para a educação física no estado do Rio Grande do Sul – Brasil (RIO GRANDE, 2009). Ao mesmo tempo que surgem com a possibilidade de orientar o ensino da educação física, e que mostram um posicionamento voltado para o desenvolvimento humano, em termos de valores, competências, habilidades, também podem ser utilizados de forma simplista como uma institucionalização dos conteúdos a serem trabalhados na educação física. Este posicionamento burocratiza o ensino de esportes, danças, jogos, lutas e outras práticas corporais, deixando de lado o ponto central que é o desenvolvimento dos alunos.

    Assim, dentro de uma crise complexa que nossa sociedade passa, temos uma escola que busca se reinventar ao mesmo tempo em que é desvalorizada, utiliza métodos de ensino obsoletos, enfrenta diariamente violência, evasão, alunos e professores desmotivados. E temos uma educação física que muitas vezes resume-se a um espaço de livre recreação para os alunos, mas que busca sentidos e muitas vezes demonstra boas experiências.

3.     Um ensaio da escola dos meus sonhos: retomando uma educação para vida

Escolas que são asas

não amam pássaros engaiolados.

O que elas amam são os pássaros em vôo.

[Elas] existem para dar aos pássaros

a coragem para voa.

 

Rubem Alves

    Estamos vivendo uma crise de paradigmas. Ficamos insatisfeitos com o a visão de mundo atual. Mas “é muito difícil compreender a nossa época porque há sempre atraso da consciência no que diz respeito ao acontecimento vivido” (MORIN, 2002, p.99). Talvez por isso seja tão difícil construir algumas mudanças.

    Para Kuhn (1992), a crise de paradigmas leva geralmente a uma mudança de paradigmas, sendo que as mudanças mais radicais consistem em revoluções científicas. Na ciência (e não só nela), “a revolução quântica poderia mudar radical e definitivamente nossa visão de mundo” (NICOLESCU, 2005, p.15), mas apesar de seu fortalecimento gradual na última década ainda poucos conhecem ou aceitam essa visão. Assim “a verdade irredutível da visão quântica continua pertencendo a uma pequena elite de cientistas de ponta” (Op.cit.), mas a física quântica começou uma revolução que está lentamente se instalando.

    A escola é construída por pessoas. Para superar essa crise de percepção a que Capra se refere, é preciso que essas pessoas sejam capazes de transformar-se, é preciso mudar a percepção, o pensamento e os valores dos professores. Praia (2001), estabelece a necessidade de serem organizadas ações de formação para que os docentes adquiram percepções mais corretas da situação do mundo e compreendam a necessidade de incorporar estas problemáticas nos objetivos das diferentes disciplinas. Lima em sua pesquisa aponta elementos que proporcionam que a chama da esperança permaneça acesa ao colocar que “o olhar do professor sobre o processo educativo já está se alterando. Uma visão globalizadora e ecológica, coerente com este novo milênio, tem gradativamente tomado seu lugar de destaque no âmbito educacional” (LIMA, 2000, p.37).

    É preciso repensar a função da escola, para que a educação vá além do “aprender a conhecer” e “aprender a fazer”. Ela deve ser um espaço de crescimento pessoal, lidado as necessidades da vida dos professor, alunos e comunidades. Ela “deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa, espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade social, espiritualidade” (DELORS, 2006, p.99), para que, assim, aprendamos a ser livres, felizes, a viver em paz com nossos semelhantes e com nosso planeta.

    Tal proposta educativa se estabelece a partir de uma prática pedagógica Transdisciplinar, onde os limites e fronteiras arbitrários estabelecidos pelas disciplinas se rompem. Onde os professores percebem que o que podem ou não ensinar não está centrado em seus títulos, mas em seus conhecimentos e nos conhecimentos e necessidades dos alunos.

    Propostas a cerca de uma nova pedagogia já estão surgindo. Alguns Autores trazem contribuições importantes para essa nova perspectiva de educação. Delors (2006), preocupado com a bagagem escolar cada vez mais pesada, destaca a importância da educação ser focada em quatro aprendizagens fundamentais. A primeira delas é “Aprender a conhecer”, que visa o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento. O jovem deve também aprender a prestar atenção às coisas e às pessoas, ou seja “aprender a fazer”, o que exige que se incentive o aluno a pôr em prática os seus conhecimentos, “aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros”, aprendendo a resolver os conflitos de maneira pacífica, e um elemento que pode ser incluído a este é aprender a viver com a natureza, buscando uma sociedade auto sustentável. Para isso é preciso levar os alunos a serem capazes de reconhecer a terra como “um ser complexo que tem sua vida própria” (MORIN e KERN, 1995, p.50) e de compreenderem-se como parte importante e indissociável desse ser e da sociedade, sendo assim capazes de desenvolver uma consciência social coletiva e ecológica. Por fim, “aprender a ser”, pois a educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa.

    Outras autoras que também fazem contribuições importantes a esse respeito, são Moraes e Torre (2004), ao proporem o conceito de sentipensar, que significa reconhecer que a emoção é a base da razão. E, por isso, deve-se busca não só o desenvolvimento das inteligências e do pensamento, mas, sobretudo, a evolução da consciência e do espírito. Sentipensar é educar no caminho do amor, da inteireza, da sabedoria. Segundo as autoras, a integração entre o sentir e o pensar que permitira ao docente educar, restabelecendo a integridade humana, no sentido de colaborar para a construção do ser humano como sede de inteireza. Estas autoras mostram a necessidade de buscar um equilíbrio entre o trabalho dos sentimentos e do intelecto na escola.

    Já é consenso que as práticas corporais são ferramentas potentes para o desenvolvimento do ser, mas a partir de uma concepção Transdisciplinar e transpessoal é possível perceber que seus potenciais vão muito além do que usualmente observamos ou de fato aplicamos na escola. Elas são capazes de trabalhar sua sensibilidade na relação consigo e com os outros, podem contribuir para que harmonizemos nossas emoções ou nos abramos para estados ampliados de consciência (ANTUNES e POZATTI, 2011; FROSI, 2010).

    É necessário também transformar a relação de poder professor-aluno no processo ensino-aprendizagem, caso contrario, nunca será possível construir uma nova escola. É necessário estabelecer relações de amor e respeito, relações de troca, de cooperação entre professor e aluno, onde ambos terão um ambiente onde há oportunidade de crescer e aprender. Se essa relação não funcionar dessa forma, ambos sairão perdendo, pois não aproveitarão as possibilidades de crescimento que isso lhes proporciona.

    Ao contrário do que alguns ainda insistem em pensar, essa mudança de enfoque na obtenção do poder sobre a turma não diminui o domínio ou o poder do professor sobre ela, pelo contrário. Relações de poder baseadas no medo são instáveis, levam os “subjugados” a, sempre que possível, quebrar as regras que lhes são impostas. Já as relações de poder baseadas no respeito, onde há uma compreensão da importância da relação e do papel dos professores e dos alunos, são extremamente fortes, não só no cumprimento das regras, mas também criando laços afetivos.

4.     Considerações finais

    Pela amplitude do tema, este trabalho abordou apenas alguns aspectos da situação atual da educação e de potenciais da educação física neste cenário. Tratam-se de alguns dos primeiros passos para uma possível reconstrução da escola, elemento de ousadia que tem sido experimentado em alguns locais do mundo com êxito tais como a escola de Gambozinos e escola da Ponte em Portugal, ou da libertária proposta da comunidade de Piracanga, no Nordeste Brasileiro.

    Em um nível mais amplo, a transformação da educação é um processo complexo, influenciado por todos os níveis da organização escolar. Desde medidas lançadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BIRD) e diretrizes lançadas pelo Ministério da Educação do Brasil (MEC), até cada um dos professores que trabalham nas escolas e os aspectos mais sutis das suas relações com os alunos, pais e comunidades.

    Independentemente do quão difíceis e complexas sejam essas transformações, já é visível a urgência de mudanças radicais na prática docente e na estrutura escolar em medida mais ampla. Dezenas de obras a respeito da pedagogia e da educação têm sido escritos, trazendo discussões qualificadas sobre o tema. Mas as propostas teóricas não têm sido capazes de tocar os corações dos professores de forma significativa e têm se instalado muito lentamente na prática escolar.

    Para finalizar devo colocar que uma possível transformação da educação passa necessariamente pela transformação dos indivíduos que a compõe (professores, alunos, pais e comunidade), e que não me restam dúvidas de que a transformação pessoal tem como ponto fundamental práticas em direção ao auto conhecimento. Inúmeras práticas corporais constituem historicamente ferramentas de auto descoberta, transformação e cura e se colocam como elementos fundamentais na transformação da escola, seja na busca pessoal, ou na oferta de políticas de educação continuada aos professores. Sendo assim, a educação física, se tratada em uma perspectiva Transdisciplinar, pode ser um dos pontos chaves da transformação das pessoas que constroem a educação.

Nota

  1. Entre elas estão trabalhos com artes marciais no Projeto Quero-Quero (UFRGS), Grupos de jovens do Projeto Jaguar (UNIPAZ-Sul), grupos de homens do Movimento Guerreiros do Coração e experiências com educação popular no Sistema Único de Saúde.

Referências

  • Alves, R. (2002). Por uma Educação Romântica. 2ª ed. São Paulo: Papirus.

  • Antunes, D. S. H. y. Pozatti, M. L. (2011). A Educação Física na construção de um projeto educacional transdisciplinar e integral. A experiência do Projeto JAGUAR. EFDeportes.com, Revista digital. Ano 16, nº160, Buenos Aires, Setembro. http://www.efdeportes.com/efd160/a-experiencia-do-projeto-jaguar.htm

  • Brasil (2007). Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Comunicação Social 25 de Março de 2004. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/pme_teste.shtm Acesso em: 4 Dezembro.

  • Capra, F. (2006) O ponto de mutação. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrix.

  • Capra, F. (2006). A teia da vida. Trad. Newton Roberval Eichemberg. São Paulo: Cultrix.

  • Delors, J. (2006). Educação, um tesouro a descobrir. (10ª ed.) São Paulo; Cortez.

  • Frosi, T. O. (2010) Lutando a saúde e a transcendência: experiências integrativas no Curso de Extensão em Karate da UFRGS. Revista digital. Ano 15, nº146, Buenos Aires, Julho, 2010. http://www.efdeportes.com/efd146/lutando-a-saude-e-a-transcendencia-experiencias-em-karate.htm

  • Gaya, A. (2006). A reinvenção dos Corpos: Por uma pedagogia da Complexidade. Sociologias, Porto Alegre, Ano 8, n º 15 jan/jun, p.250-272.

  • Kuhn, T. S. (1992) A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva.

  • Lima, L. M. S. (2000). O tao da Educação, a Filosofia Oriental na Escola Ocidental. São Paulo: Ágora.

  • Moraes, M. C. y Torre, S. (2004). Sentipensar Fundamentos e estratégias para reencantar a educação. Petrópolis, RJ :Vozes.

  • Morin, E., Almeida, Mª C. y Carvalho, E. A. (2002) Educação e complexidade: os sete saberes e outros ensaios. São Paulo: Cortez.

  • Morin, E., Kern, A. B. (1995). Terra Pátria. Porto Alegre: Sulina.

  • Nicolescu, B. (2005). O Manifesto da Transdiciplinariedade. Trad. Lucia Pereira Souza. 3ª ed. São Paulo: Triom.

  • Praia, J., Edwards, M., Pérez, D. G. y Vilches, A. (2001) As percepções dos professores de ciências portugueses e Espanhóis sobre a situação do mundo. Faculdade de ciências da universidade de Lisboa. Revista educação Vol. X .Nº 2. Lisboa.

  • Rio Grande (2009) Lições do Rio Grande: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Artes e Educação Física. Volume II. Porto Alegre.

  • Sung, J. M. (2006). Educar para reencantar a vida. Rio de Janeiro: Vozes.

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