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A importância da atividade física para portadores
da síndrome de Down

La importancia de la actividad física para portadores de síndrome de Down

 

*Acadêmicos do curso de Educação Física

Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Goiânia

** Orientador. Mestre e Docente de Educação Física ma

Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Goiânia

(Brasil)

Felipe Freire Reis*

Juliana da Silva Mota*

Wanner Marcal Vitor*

Graciela Cingridi dos Santos Colaço*

Prof. Kleber Miralha**

juliana.silva.mota@gmail.com


 

 

 

 

Resumo

          O presente estudo teve como objetivo a verificação da importância da atividade física para portadores da síndrome de Down. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. A síndrome de Down é o excesso de material genético proveniente do cromossomo 21. Seus portadores apresentam três cromossomos 21, ao invés de dois. As causas que levam a esta divisão ainda não foram totalmente esclarecidas. Os portadores de Síndrome de Down têm capacidade de aprender, dependendo da estimulação recebida e da maturação de cada um. Pode-se perceber que o trabalho com o exercício físico, o resultado que se obteve foram extremamente importantes para os Portadores da Síndrome de Down, os resultados mais relevantes foram: aumento da capacidade da atenção, força muscular, diminuição da hipotonia.

          Unitermos: Atividade física. Educação Física. Portadores da Síndrome de Down.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 19 - Nº 192 - Mayo de 2014. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    A atividade física orientada (exercício físico) pode colaborar no desenvolvimento do portador da síndrome de Down. Sabe-se que a síndrome vem de uma má formação. De forma geral é caracterizada por: hipotonia muscular, hiper flexibilidade articular devido a frouxidão, face achatada, pavilhões auriculares com implantação baixa, aumento do epicanto interno, macroglossia, baixa estatura, deficiência mental, postura anteriorizada com antepulsão de ombro e semi-flexão de tronco, base aumentada pela falta de equilíbrio, prega única nas palmas, olhos com fendas palpebrais oblíquas, língua grande e falta de atenção (SBROGGIO & ROBINSON, 2002).

    O programa para os portadores da síndrome de Down deve ser especifico e acompanhado de um profissional de educação física. Deve-se começar desde criança, atendendo as necessidades da criança portadora, o trabalho com a deve ser lúdico, e vai se desenvolvendo de acordo com o desenvolvimento da criança, pode-se trabalhar com musculação, para a melhoria de postura, etc.

    O objetivo deste trabalho foi constatar o quanto o Exercício Físico é benéfico para os Portadores da Síndrome de Down, o quanto um trabalho bem feito pode ajudar a desenvolver os seus aspectos, cognitivos, afetivos, socioeconômico, motor.

2.     Metodologia

    Esta pesquisa caracteriza-se como bibliográfica. Pesquisa bibliográfica e aquela que se desenvolve tentando explicar um problema a partir das teorias publicadas em diversos tipos de fontes: livros, artigos, manuais, enciclopédias, anais, meios eletrônicos, etc. A realização da pesquisa bibliográfica e fundamental para que se conheça e analise as principais contribuições teóricas sobre um determinado tema ou assunto. (HEERDT e LEONEL, 2007, p.67).

    Os indexadores utilizados para busca foram: Educação Física, Atividade Física, Portadores da Síndrome de Down. Foram utilizados artigos científicos publicados de 2002 à 2013, em revistas eletrônicas e sites de buscas (EFDeportes.com; Google acadêmico; Portal da Educação Física).

3.     Revisão de literatura

3.1.     Caracteristicas de uma pessoa portadora da síndrome de Down

    A síndrome de Down é o excesso de material genético proveniente do cromossomo 21. Seus portadores apresentam três cromossomos 21, ao invés de dois. As causas que levam a esta divisão ainda não foram totalmente esclarecidas.

    De forma geral, a síndrome caracteriza-se por: hipotonia muscular, hiperflexibilidade articular devido à frouxidão, face achatada, pavilhões auriculares com implantação baixa, aumento do epicanto interno, macroglossia, baixa estatura, deficiência mental, postura anteriorizada com antepulsão de ombro e semi-flexão de tronco, base aumentada pela falta de equilíbrio, prega única nas palmas, olhos com fendas palpebrais oblíquas, língua grande e falta de atenção (SBROGGIO & ROBINSON, 2002). Os portadores da síndrome possuem essas características entre outras, a hipotonia e a falta de atenção são a mais se nota também se nota muito as características físicas como baixa estatura.

    Para Buenos e Resa (1995), a capacidade de atenção se encontra deficitária na criança portadora da Síndrome de Down, gerando mais dificuldade para mobilizar sua atenção de um foco a outro, o que repercute em sua capacidade para discriminar estímulos, implicando em um maior numero de erros nas respostas. Todas as pessoas com a Síndrome de Down possuem grande falta de atenção, não conseguem se concentrar por muito tempo em determinada situação/problema..

3.2.     O exercício físico e sua importância para os portadores da síndrome de Down

    O Exercício físico pode colaborar e muito, no desenvolvimento da pessoa portadora da Síndrome de Down. Por se tratar de uma alteração na formação genética do bebê, a Síndrome de Down não tem cura, mas uma boa educação, estimulação e dedicação farão com que o Portador da Síndrome de Down se desenvolva ao máximo seu potencial.

    Quando criança, a pessoa com a síndrome deve ser verdadeiramente incluída na Educação Física, não basta estar no mesmo espaço físico ou participar de algumas atividades, mas ela deve fazer parte do grupo e participar de todas as brincadeiras e atividades desenvolvidas durante a aula, mesmo que necessite de ajuda e apoio do professor e de outros colegas. Porém este apoio, não deve transformar-se em super proteção, pois ao invés de contribuir, tende a dificultar o processo de inclusão.

    Segundo (WERNECK, 1995) “(...) os portadores de Síndrome de Down tem capacidade de aprender, dependendo da estimulação recebida e da maturação de cada um o desenvolvimento afetivo e emocional da criança também adquire papel importante” (…). Sendo assim o exercício físico deve ser bem trabalho, para um bom desempenho e resultado.

    Sempre que possível desenvolver atividades em forma de jogos e brincadeiras, pois eles são as melhores maneiras da criança comunicar-se, questionar e explicar.

    O programa da Educação Física Especial para portadores da Síndrome de Down propõe uma relação direta entre atividades motoras e sociais, oportunizando vivências novas em ambientes distintos, utilizando jogos e brincadeiras como intermediários para o entendimento das regras sociais e culturais, permitindo vivenciar o que é ou não aceito no convívio social (LIMA et al, 1996). Deve-se sempre incluir as pessoas com a Síndrome de Down nas atividades, pois ao deixá-lo de fora, além de constrangedor está proporcionando a exclusão dele dentro da sociedade.

    O brincar ou jogar para a criança com a síndrome é determinado por suas características peculiares. Por meio de jogos e da brincadeira na atividade física pode ser estimulado o seu desenvolvimento e fornecer experiência nos aspectos sócio afetivos, motor, sensorial, cognitivo, também nos aspectos perceptual, afetivo e cultural.

    Sendo ele organizado, o brincar e a brincadeira exploram o seu próprio corpo e seu ambiente desenvolvendo uma liberdade de criar situações e de realizar outro movimento que não é o esperado, e o papel da atividade física, é criar situações em atividade funcionais, que estimulem a criança com a síndrome de Down de uma forma global.

    Sabemos que a atividade física é de suma importância para a manutenção da qualidade de vida, da saúde e na prevenção de doenças. A atividade física para pessoas com Síndrome de Down deve ser adequada as suas características e principalmente as suas necessidades. (JUNIOR et al, 2007).

    A pessoa com Síndrome de Down segundo Perez (1991) têm sua capacidade de processar informações mais lentas e limitadas que a do sujeito normal. Nesse sentido e necessário estruturar o meio e a metodologia para que a aprendizagem se realize adequadamente. Devido a sua de falta de atenção..

    Conforme Perez (1991), é aceito pela comunidade cientifica e pedagógica que a atividade física quando bem estruturada e adequada, tem a ação benéfica nos portadores de deficiência mental. O Portador tem a característica de deficiência mental é a atividade física ajudará muito no seu desenvolvimento.

    A criança com Down normalmente apresenta grande hipotonia e segundo Hoyer e Limbrock, citado por Schwartzman (1999), o treino muscular precoce da musculatura poderá diminuir a hipotonia. A musculação é também um fator que ajuda no desenvolvimento de uma pessoa com Síndrome de Down.

    Toda criança com Síndrome da Down nasce com hipotonia, variando sua intensidade de individuo para individuo. A hipotonia é caracterizada por flacidez muscular e ligamentar que acompanha o individuo por toda a vida. A hipotonia está ligada diretamente ao atraso de desenvolvimento psicomotor do portador da Síndrome de Down podendo dificultar quando bebê a engatinhar, andar, sugar o leite da mãe, falar.

    A força muscular em portadores de Down melhoram à medida que a criança fica mais velha. Para acelerar este processo de ganho de força e aumento do tônus, a maneira mais indicada é a pratica de atividades físicas com programas de exercícios resistidos que recrutem diferentes tipos de fibras musculares (KISNER, 1998). Estas atividades podem fortalecer a musculatura desde que sejam adaptadas de acordo com as limitações que podem estar presentes nos indivíduos. As atividades que trabalham força muscular vão colaborar para um desenvolvimento mais rápido do é o normal do portador da Síndrome de Down, trazendo para ele facilidade em determinada tarefas do dia a dia, que necessitam de esforços.

4.     Considerações finais

    A Educação Física pode colaborar e muito para o desenvolvimento das pessoas tanto deficientes quanto pessoas sem nenhum tipo de deficiência. Os portadores da síndrome de Down conseguem um desenvolvimento impressionante, com o exercício físico.

    Como se pode notar os portadores nascem com vários “Déficits”, tanto mentais quanto físicos. Sua característica mais evidenciada é sua estatura baixa e hipotonia muscular dentre outras. O trabalho bem feito, assim como apresentado neste trabalho, faz com que os portadores da síndrome de Down tenham uma vida praticamente igual às pessoas normais. O trabalho deve começar desde criança, passando até a vida adulta.

    Pode-se perceber que o trabalho com o exercício físico, o resultado que se obteve foram extremamente importantes para os Portadores da Síndrome de Down, os resultados mais relevantes foram: aumento da capacidade da atenção, força muscular, diminuição da hipotonia.

Referencial bibliográfico

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