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Associação das técnicas de Watsu como 

forma de amenizar o medo nas praticas aquáticas

Asociación de las técnicas de Watsu como una forma de superar los miedos en las prácticas acuáticas

 

*Discente da Faculdade de Educação Física

**Orientadora e Docente da Faculdade de Educação Física

Universidade de Santo Amaro

(Brasil)

Carlos Alberto dos Santos Junior*

Eleutério Almeida Vaz*

Jackson Leite Silva*

Thaís Ferreira dos Passos*

Profª. Ms. Solange de Oliveira Freitas Borragine**

eleoterio_ed.fisica@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O estudo tem o objetivo de verificar se a prática das técnicas do Watsu pode contribuir para minimizar os problemas de medo enfrentados por alguns indivíduos, quando da realização de atividades aquáticas. A metodologia utilizada para esta finalidade é a revisão bibliográfica. O Watsu é uma atividade que explora as propriedades da água e vem sendo aplicada em academias e clubes, buscando realizar um trabalho que proporcione segurança e confiança do aluno para com o professor, uma vez que é esse quem apóia e conduz o movimento corporal do aluno sobre a água, além da temperatura da piscina proporcionar relaxamento e soltura. Dentre os benefícios promovidos pela técnica, de acordo com pesquisas sobre o assunto, se constata que as técnicas do Watsu levam o ser humano a conhecer-se em sua totalidade, isto é, nos aspectos físicos, emocionais, psicológicos e espirituais, sendo utilizadas com sucesso no processo de transformação do medo da água.

          Unitermos: Práticas aquáticas. Medo. Técnicas de Watsu.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 165, Febrero de 2012. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Ao iniciar o aprendizado de atividades aquáticas, tanto da natação quanto da hidroginástica, podemos constatar que alguns alunos tendem a manifestar sentimentos de medo mesmo nas partes mais rasas da piscina, impossibilitando seu progresso e, às vezes, até a sua permanência na atividade. Para auxiliá-los neste período, é de fundamental importância o incentivo do professor na aquisição de mais segurança e, conseqüentemente, melhor resultado. Para que isso ocorra, no entanto, é importante que o professor crie estratégias de trabalho que conduzam esse aluno para a prática prazerosa, permitindo que certas dificuldades existentes sejam vencidas, proporcionando uma melhor adaptação ao meio aquático, aquisição de maior confiança e prazer de estar em contato com a água.

    Dentre as estratégias possíveis encontramos a técnica de Watsu que, associadas aos outros recursos, vem sendo utilizada por alguns profissionais. O Watsu é uma técnica trabalhada em ambiente líquido que foi desenvolvida em 1980 quando praticantes de Zen Shiatsu, (técnica de massagem, consciência corporal e saúde), foram colocados em água morna para a prática da atividade.

    Essa técnica trás para seus praticantes tanto os benefícios da terapia em água morna, como os benefícios do Shiatsu e do alongamento, sendo muitas vezes prescritas como atividades anti-estresse e reabilitação de movimentos musculares, e ainda, por se tratar de uma atividade praticada em flutuação sobre os braços do professor, pode ser um ótimo exercício de adaptação ao meio liquido e prática de atividades aquáticas, ajudando como forma de terapia para a perda do “medo da água”, pois a maioria dos exercícios é realizada com a cabeça numa posição neutra ou fora d’água. Como os movimentos são guiados pelo professor, o aluno tem tempo para associar os movimentos de alongamento e respiração, fatores que auxiliam sua propriocepção e autoconhecimento, além de proporcionar uma interação direta com o professor, aonde o aluno vai adquirindo mais confiança em qualquer atividade aquática proposta.

    Esta pesquisa se torna importante uma vez que observamos muitos alunos iniciantes apresentando medo ou algum trauma referente às praticas aquáticas, desta forma as técnicas do Watsu podem auxiliar como ferramenta de adaptação ao meio liquido, por se tratar de uma prática assistida onde o aluno fica em contato direto com o professor, assegurando o prazer e a permanência do aluno na atividade.

Medo e suas manifestações

    Muitos pesquisadores, anteriores ao século XX, já se preocupavam com a emoção e seus efeitos sobre o corpo humano, e atualmente o tema vem sendo cada vez mais explorado, justamente porque se verifica uma grande implicação entre as emoções e as ações do ser humano.

    Casanova et al (2009, p.7) apresenta que emoção é um impulso neural que move um organismo para a ação, e o medo é conhecido como a emoção mais estudada por cientistas: “... é a emoção do perigo, e essa causa um forte impacto sendo, normalmente, manifestações de ordem física.”

    Para Kleinubing e Kleinubing (2002) o medo pode fazer com que haja aceleração dos batimentos cardíacos, boca seca, sensação de frio, acompanhado de alterações fisiológicas na estrutura musculoesquelética e liberação de substâncias químicas na corrente sanguínea. O corpo se prepara para lutar, paralisar ou fugir.

    O medo, conforme registros de Casanova et al (2009) é uma emoção que, se não for excessiva, pode nos auxiliar e proteger, alertando-nos de perigos reais. Ele possibilita que o indivíduo estabeleça parâmetros de atenção e cuidado, promovendo a sobrevivência. Esta emoção se desencadeia quando o cérebro percebe um estímulo como ameaça ou perigo, e a partir deste surge uma reação no organismo que libera hormônios e produtos químicos preparando o corpo para a ação de lutar, fugir, ou manifestar alguma reação.

    Diante desta ação surgem, de acordo com o autor, alterações físicas como: o aumento da pressão arterial e freqüência cardíaca, aceleração da respiração, aumento da sudorese, as pupilas podem se dilatar e os músculos enrijecem. O estímulo, no entanto, pode ser real ou imaginário. Logo, o medo é bom quando é normal, quando ele passa a ser exagerado, torna-se irracional e limitante, sendo chamado de fobia.

    Freitas-Magalhães e Batista (2009) relatam que o medo, como qualquer emoção, tem uma representação no cérebro, que é mediada pela cadeia de neurônios e sinapses, gerando os neurotransmissores, entre eles a noradrenalina, a serotonina e a dopamina. A fisiologia do medo se inicia nas amígdalas cerebrais, que têm o formato de uma noz, localizadas no sistema límbico e ficam próximas à região das têmporas. Elas identificam uma situação ou objeto do qual se deve tomar cuidado e enviam ao hipotálamo o sinal para a produção dos neurotransmissores apropriados na geração de ação proativa ou reação. A partir daí, começam as manifestações no organismo que nos deixam em estado de alerta para agir, enfrentando ou fugindo da situação.

    Cada pessoa possui suas maneiras particulares de sentir e de identificar esses sinais que o organismo gera, e o comportamento que aparece pode ser caracterizado por medo, insegurança ou outro nome qualquer, resultando em uma sensação incômoda e limitante. (FREITAS-MAGALHÃES e BATISTA, 2009).

    De acordo com o Centro de Estudos em Psicologia (CEMP, 2004), algumas pessoas desenvolvem um medo patológico de uma situação ou objeto que está longe de provocar algum mal, e a esse evento os especialistas denominam de fobia, que do grego “phobos”, era uma criatura mitológica capaz de criar em seres humanos medos incontroláveis, que seria o medo ou a aversão doentia.

    Segundo o CEMP (2004), algumas patologias são acometidas ao fobíaco, como medo desproporcional (ligado à estatística do evento dar errado), irracional (como o medo, por exemplo, de uma foto do mar, visto que ela não faz mal algum), interfere nas atividades do cotidiano (como o medo de colocar o rosto na água) e pode ainda ter reações violentas, quando se depara com o objeto de medo, e de acordo com Feijó apud Goes (2007) esse medo é irracional quando o individuo não quer ou reluta em superá-lo.

    Existem hoje varias formas de terapias e um dos tratamentos mais discutidos é o chamado de terapia cognitiva comportamental, onde a base é expor o indivíduo em contato direto com seu medo, descondicionando-o por meio de argumentos lógicos, onde se procura “desmontar” o seu medo, desencadeado por diversos pensamentos “tortos” sobre o assunto, fato ou objeto de medo em questão, e como registra CEMP (2004), essa técnica é denominada “dessensibilização”.

    Conforme CEMP (2004), um bom exemplo desse tipo de trabalho para o problema do medo são as atividades aquáticas, que deixaram de ser apenas um esporte e passaram a ser consideradas terapias de recuperação e de cuidado de fobias. Existem diversos estudos acerca desse tema, como o de Sarmento et. al. (2011), que discute o auxilio que a terapia aquática pode proporcionar com métodos de hidroginástica e Tai-Chi ao indivíduo em seu tratamento, mostrando-se uma medida bastante eficaz. No entanto, por mais que seja uma bela ferramenta de ensino e de tratamento, o medo “atrapalha” a didática do ensino.

    No que diz respeito às práticas aquáticas, o medo surge geralmente em crianças iniciantes e como cita Freire e Schwartz (2006), o medo de afundar e não conseguir retornar a superfície é o fator principal.

    De acordo com Shaw e Dangour (2001) citados por Kleinubing e Kleinubing (2002), muitos adultos que expressam ansiedade/medo quanto à natação os relacionam a experiências infelizes na infância, e essas podem ser tão traumáticas que produzem reações fóbicas à água, difíceis de superar.

    Para a Psicologia, de acordo com Goes (2007), a hidrofobia é o medo doentio ou a aversão á qualquer tipo de prática aquática, ligado ao medo de se afogar e não simplesmente ao meio físico, ou até, muitas vezes acometido por algum trauma na infância. O hidrofóbico não tem medo da água em si, mas de imergir ou se afogar, boa parte deles não sabem nadar, e alguns psicólogos dizem que aprender a nadar é uma boa terapia.

    Nesse contexto, discutiremos as atividades aquáticas como forma de amenizar o próprio medo da prática, uma vez que os alunos necessitam de estímulos constantes e progressivos para recuperação. Um trabalho com estratégias que possibilitem a utilização do Watsu, que se baseia nas técnicas do Zen Shiatsu, realizados em água morna, aumentam as chances de a pessoa ter confiança no professor, pois esse o segura e guia seus movimentos, auxiliando-o a melhorar o conhecimento corporal, possibilitando também melhorar a circulação sanguínea e a freqüência respiratória.

A técnica de Watsu

    Segundo Acosta (2010), o Watsu foi desenvolvido em 1980, nos EUA, por Harold Dull, onde seus pacientes eram colocados em uma piscina com água aquecida de 33 ºC a 35 ºC para a prática realizada individualmente, com o auxilio de flutuadores em um ambiente tranqüilo, com ou sem musica com o intuito de promover o relaxamento.

    O Watsu, segundo Denardine (2003) é uma terapia alternativa que transferiu a técnica oriental do Zen Shiatsu para piscina com água aquecida, e talvez seja a primeira forma de trabalho corporal realizado em água, no mundo. Os exercícios do Shiatsu provocam o desbloqueio dos canais de energia vital, produzindo diminuição da ansiedade e do estresse e promovendo substancial aumento na qualidade de vida.

    Acosta (2010) relata que o aluno recebe a prática em decúbito dorsal, tendo o acompanhamento do profissional, onde as sessões duram em torno de 40 a 60 minutos. Esta técnica traz benefícios físicos resultantes dos movimentos de alongamentos, torções e massagens facilitados pela utilização da água morna.

    O Watsu tem como objetivo desbloquear os canais de energia do corpo e seus efeitos são ampliados dentro da água morna, pois com a associação de calor e flutuação ocorre a diminuição de tensões físicas e emocionais e promovem o resgate em níveis emocionais, psicológicos, espirituais e físicos e o praticante relaxa experimentando o estado de consciência. (DULL, 2001).

    Esta técnica é recomendada a todos os tipos de pessoas (em todas as faixas etárias) em casos de doenças cardiovasculares, problemas neurológicos, estresse físico e mental, bloqueios emocionais, medos, osteoporose, problemas ortopédicos entre outros (MANNERKORPI apud CANTOS et al, 2008).

    Dull (2001) afirma que o Watsu é benéfico para crianças, gestantes, deficientes físicos, problemas de depressão, ansiedade, insônia, dores musculares e articulares, enxaquecas, indisposição, para prevenção ou redução do estresse ou, simplesmente, para pessoas que buscam harmonização física e emocional. O autor complementa reforçando que a técnica pode ser utilizada em grupos, para entrosamento em aulas e workshops.

    A watsuterapia apresenta como objetivos, conforme Dull (2001) o alívio da dor muscular e articular, aumento da flexibilidade, funcionalização do tônus muscular, e podem ser desenvolvidos trabalhos semi direcionados, sessões específicas para um determinado objetivo, apresentando resposta positiva em outras áreas, mesmo que essa não seja o motivo principal do trabalho.

    De acordo com Dunlap (2001) o Watsu desenvolve um caminho para interromper ciclos de disfunções físicas e psicológicas. Pessoas que praticam essa técnica relatam que tiveram a sensação de leveza, disposição, confiança, tranqüilidade e produtividade, além de melhorar a auto-estima e o senso de aceitabilidade das situações inconvenientes. A experiência de Watsu pode ser uma forma benéfica de cura, ou para experiências de elevação da consciência, além de possibilitar que a pessoa deixe de lado algumas frustrações da mente e de seu estado emocional.

    De acordo com o site oficial de Watsu, no Brasil, o profissional que intenciona trabalhar com a técnica deve participar de cursos e vivencias conferida pela WABA (World Aquatic Body Work Association). Atualmente essa técnica vem sendo utilizada em mais de 40 países com o objetivo de auxiliar no tratamento de várias desordens neuromusculares e musculoesqueléticas, algumas contra-indicações existentes podem ser determinadas pela criteriosa anamnese executada pelo profissional.

Relação das técnicas de Watsu e o medo nas práticas aquáticas

    O medo e a insegurança do aluno atrapalham as ações do professor, o bom andamento da aula e o progresso do aluno, e isso exige que o profissional crie uma nova proposta de trabalho, visando a melhor forma de aprendizagem (MACHADO apud: BAGGINI 2008).

    Rossi et al (2003) apresenta que o professor deve transmitir segurança ao aluno, levando em consideração as sensações e emoções que influenciam a prática. Isso permite que as dificuldades que o aluno tenha sejam vencidas, possibilitando uma melhor adaptação ao meio aquático, de forma a adquirir a confiança e o prazer de realizar sua atividade na água.

    Segundo Baggini (2008), a questão do medo está mais relacionada no processo de aprendizagem da natação aos adultos. Segundo a autora, o medo pode retardar a evolução do aluno e fazê-lo desistir da prática e o professor, neste caso, precisa encontrar novas estratégias para convencer o aluno da importância da perda desse medo, para que aprenda a nadar.

    De acordo com Kleinubing e Kleinubing (2002), para que a atividade aquática seja prazerosa e significativa para o aluno, há a necessidade de que prevaleça o prazer de fazer, o prazer de sentir e o prazer de estar na água, a qual interfere na superação de limites e de supostas barreiras com o meio líquido.

    O medo, ressalta Rossi et al (2003) é capaz de desencadear alterações fisiológicas que fogem ao controle consciente, causando rigidez e tensão muscular, pode dificultar a respiração e restringir a capacidade de flutuar e mover-se na água. Este medo está relacionado às experiências negativas anteriores como também pode ser adquirido sem associação com fatores passados, e essas dificuldades de adaptação ao meio líquido podem ser minimizadas com um trabalho de familiarização, possibilitando que o aluno conheça, sinta e encontre prazer e segurança.

    Goes (2007) cita o Projeto Nadar Sem Medo, realizado desde 1989, em uma instituição localizada em São Paulo e relata diferentes situações relacionadas ao medo de alunos iniciantes e sugere algumas etapas a serem seguidas na tentativa de adaptar o aluno e fazer com que o mesmo amenize este sentimento. No início o aluno simplesmente “toma banho de piscina”, ou coloca somente os pés na água numa piscina rasa e aquecida para promover maior conforto, além de relaxar e tranqüilizá-lo.

    Feijó apud Goes (2007) explica que é necessário tornar o aluno auto-suficiente, e durante esse processo o aluno precisa dominar três aspectos: a flutuação de frente e de costas, a sustentação na vertical e o popular “nado cachorrinho” que possibilita um deslocamento seguro, sem a necessidade de afundar a cabeça na água.

    Segundo Freire e Schwartz (2006) uma das maiores dificuldades dos praticantes iniciantes da natação é o medo de afundar, ou de não alcançar o fundo da piscina. Portanto, é de extrema importância que o professor proponha atividades lúdicas de adaptação ao meio líquido. Lembrando que o primeiro contato/postura do aluno iniciante é na posição em pé sem contato do rosto com a água, então é interessante que o professor ensine primeiro ao aluno a flutuação e depois o deslocamento na água, como uma forma de se sentir mais seguro. Em muitos casos pode se fazer necessário a aplicação de atividades com água fora da piscina para facilitar essa adaptação.

    Na fase de iniciação o professor não pode deixar que a sua ânsia em alcançar os objetivos da aula prejudique o trabalho, é preciso criar e respeitar um processo gradativo de aprendizado em um espaço pedagógico e inclusivo, no qual é importante deixar os alunos o máximo á vontade e converter isso em aprendizagem. Deverá abrir possibilidades para que o aluno receba uma educação baseada no desenvolvimento integral, levando em conta sua estrutura física, emocional e intelectual. (TAHARA et al, 2006)

    O Watsu como uma técnica hidroterápica pode auxiliar o aluno a vencer essa barreira, independentemente dos conflitos internos, e a desenvolver-se e adaptar-se ao meio líquido, de acordo com seu ritmo e vivências, auxiliando-o na construção da sua autonomia.

Considerações finais

    O medo é a emoção mais estudada pela psicologia, dado os efeitos fisiológicos que causa no organismo. Porém, quando esse medo se torna desproporcional, a ponto do individuo não conseguir enfrentar o objeto de medo, passa a atrapalhar as atividades cotidianas, tornando-se uma patologia, a fobia.

    Atualmente a psicologia desenvolve diversas pesquisas para auxiliar na cura dessas patologias, e uma das mais indicadas é a terapia cognitiva, onde o fóbico é exposto ao seu objeto de medo, a fim de enfrentá-lo, essa terapia tem como objetivo descondicionar a informação que o individuo tem sobre esse objeto, desta forma pode-se combater o motivo que o cérebro vê esse objeto como uma ameaça.

    Existem varias maneiras para essa prática, uma delas está relacionada às atividades aquáticas, como forma de amenizar o medo de piscinas e suas práticas neste local, pois o individuo estará em contato com seu objeto de medo e com um professor que fará o papel de segurança/apoio ou ainda incentivador do descondicionamento da informação sobre a prática das atividades aquáticas.

    A técnica de Watsu é indicada como auxiliar no tratamento de várias desordens do corpo, sejam elas relacionadas ao aspecto físico, emocional ou psicológico, ajudando a amenizar ou curar muitas patologias, como pode também ser uma prática para pessoas que não apresentam doenças. Além de ser indicada para qualquer faixa etária, a técnica possibilita melhorar a auto-estima, o estado mental, promove relaxamento e pode ser uma ferramenta interessante para a adaptação ao meio líquido.

    Consideramos que é extremamente importante que o professor encontre estratégias para minimizar os efeitos que o medo causa durante o processo de adaptação e aprendizagem nas praticas aquáticas, além de propor atividades lúdicas e prazerosas. Para isso sugerimos a associação das técnicas de Watsu, pois o processo de ambientação se dá com maior facilidade, propicia ao aluno todos os benefícios da água aquecida e promove alívio da tensão. É uma prática bastante indicada para esses indivíduos, pois a flutuação dorsal não gera contato do rosto com a água, o que normalmente é o grande temor para quem tem medo.

Referências bibliográficas

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EFDeportes.com, Revista Digital · Año 16 · N° 165 | Buenos Aires, Febrero de 2012
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