efdeportes.com

Reflexões acerca do papel da mulher na liderança esportiva

Reflexiones acerca de la mujer en el liderazgo deportivo

 

*Discente do Curso de Graduação em Educação Física

na Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO, Irati, PR

**Docente do Curso de Graduação em Educação Física

na Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO, Irati, PR

Especialista em Ciência do Movimento Instituto Brasileiro

de Pós–graduação e Extensão- IBEPEX

Fabiana Annunziato

fabiziato@yahoo.com.br

Luciano Menon

luciano.menon@bol.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Em todos os aspectos que se aplicam à vida em sociedade, percebe-se que existem desigualdades entre os gêneros. No esporte, mas propriamente na liderança esportiva esta desigualdade ainda é bastante visível. Em geral apontam-se o preconceito e a questão cultural como origem destas diferenças. Neste artigo abordam-se estas questões através de uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório. O estudo divide-se em partes que historizam o papel das mulheres no âmbito esportivo e das relações de gênero que perpetuem o preconceito e o sexismo, inclusive na mídia.

          Unitermos: Liderança esportiva. Atuação feminina. Desigualdades de gênero.

 

Abstract
         
In all aspects that apply to life in society, one realizes that there are gender inequalities. In sport, but specifically in sports leadership this inequality is still quite visible. In general it was pointed out prejudice and cultural issue as the source of these differences. This article addresses these questions through a literature search and exploratory. The study is divided into parts that historicize the role of women in sports and gender relations that perpetuate prejudice and sexism, including the media.

          Keywords: Sports leadership. Female engagement. Gender inequalities.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 154, Marzo de 2011. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    O setor esportivo na atualidade tem se mostrado cada vez mais em eminente desenvolvimento. Os avanços na área podem ser vistos através das inúmeras conquistas que se tem atingido. Recordes são quebrados, metas ultrapassadas, nunca antes houve tamanha evolução nas modalidades esportivas.

    As mulheres hoje se mostram tão competitivas quanto os homens e capazes também de realizarem grandes feitos nos esportes. A participação delas, no entanto, apresenta-se constituída de muito preconceito, principalmente na liderança esportiva, apesar de na atualidade o gênero feminino ter ultrapassado muitas barreiras.

    O presente artigo busca descrever um pouco da história da mulher nos esportes, suas conquistas, lutas e sobre o preconceito e sexismo presente no meio esportivo. Apresenta-se como uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório. Encontra-se dividido em partes distintas: em um primeiro momento apresenta um pouco da história da mulher nos esportes, em outro momento faz reflexões acerca das questões de gênero no meio esportivo, principalmente no voltado à liderança. Por fim apresenta as considerações finais.

    Espera-se que este estudo seja um ponto de partida para estudos posteriores que busquem observar a evolução da mulher nos esportes, bem como o preconceito existente no meio esportivo e mesmo na mídia.

História das mulheres nos esportes

    A história das mulheres no esporte e a polêmica sobre a prática de atividade esportiva por mulheres é tão antiga quanto à dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, onde os homens competiam nus e as mulheres eram proibidas até de assistir às competições. No primeiro item do regulamento Olímpico estava o veto às mulheres, que proibia a participação delas em qualquer modalidade. As mudanças foram lentas e vários séculos se passaram até que as mulheres começassem a conquistar o direito de praticar alguns esportes.

    Segundo GOELLNER1, o próprio Barão de Coubertin, um dos idealizadores dos jogos, era contrário à participação feminina por considerar que as mulheres poderiam vulgarizar esse terreno tão recheado de honras e conquistas. Apesar dos esforços em manter as mulheres fora das competições, cabe registrar que, em 1896, houve uma competidora extra-oficial na maratona. Stamati Revithi, grega, fez o trajeto de 42 km, sendo que a última volta aconteceu fora do estádio porque a entrada lhe foi proibida. No âmbito das provas olímpicas, talvez esta tenha sido a primeira mulher a enfrentar as barreiras da tradição esportiva na era moderna.

    Apesar de ser falado pouco da participação feminina na história do esporte ela existiu e protagonizou vários feitos durante essa trajetória. O fato de não serem notadas quando comparadas aos homens, não significa afirmar que não tenham existido ou que estiveram restringidas a determinadas atividades físicas. A história do esporte mundial se fez e se faz também pela participação feminina.

História da mulher no esporte brasileiro

    No Brasil, as primeiras práticas esportivas realizadas por mulheres ocorreram na segunda metade do século XIX. O Brasil queria ser reconhecido pelas grandes nações do mundo e, atento aos avanços europeus, incentiva o consumo de bens e costumes importados. Junto com as mudanças que vinham da Europa, chegam também às lutas femininas por mudanças, preocupações com o corpo e sua maior participação na sociedade. Sendo assim, algumas mulheres passaram a freqüentar bares, rodas de intelectuais e poetas, festas e eventos sociais e esportivos (CUNHA, ALTMANN, GOELLNER e MELO2).

    As mulheres acompanhavam seus maridos nas instalações de remo e turfe (os primeiros esportes no Brasil), e mais tarde, no final do século XIX, iniciaram sua participação no turfe e ciclismo.

    Segundo os homens, os exercícios físicos eram praticados pelas mulheres para obter um corpo bonito e saudável, para que pudesse enfrentar a vida moderna e a maternidade. Por isso, esportes com o futebol ou halterofilismo eram tidos como prejudiciais ao desenvolvimento do corpo e do comportamento feminino.

    Conforme GOELLNER1 ao corpo feminino excessivamente transformado pelo exercício físico e pelo treinamento contínuo, são atribuídas características viris que não apenas questionam a beleza e a feminilidade da mulher, mas também colocavam em dúvida a autenticidade do seu sexo. Afinal, o homem - seu corpo e seu comportamento - é o modelo a partir do qual o corpo e o comportamento da mulher são julgados, estigmatizando aquelas que ultrapassam os limites que convencionalmente lhe foram impostos. Olhada assim, se uma mulher não parece ser uma mulher é porque é um homem. Ou ainda, um homem pela metade.

A mulher no esporte: uma questão de gênero

    Ultimamente tem se falado muito nessa questão, mas afinal o que é gênero? Para se responder a essa questão tem que se pensar no que é ser homem ou mulher, quais as diferenças e porque apesar de tantos anos de transformações ainda vivem em condições desiguais.

    Em vista disso e analisando o que vem ocorrendo desde os tempos antigos, percebe-se que as crianças nascem machos ou fêmeas da espécie humana “mas vão sendo criados, educados e moldados segundo aquilo que a sociedade considera próprio para meninos e meninas” (CANNABRAVA5). A própria sociedade vem moldando esses seres e deixando com eles uma bagagem cultural de como ser e o que fazer. Ela distribui papéis para ambos os sexos e espera que estes os cumpram, considerando absurdos aqueles que tentam burlar essas regras.

    Não se pode negar o fato de que existem diferenças entre homens e mulheres, mas o que tem realmente importância é que as mulheres estão buscando seu espaço e lutando pelos seus direitos, tentando superar as dificuldades e preconceitos. Ainda falando sobre as diferenças biológicas entre homem e mulher, acredita-se que:

    Vão sendo criadas desigualdades sociais que atribuem papéis estereotipados para o masculino e o feminino, nos quais há sempre um desequilíbrio: o papel do homem é sempre mais valorizado do que o papel da mulher (CANNABRAVA5).

    Muito tem sido estudado sobre gênero e então se pode dizer que é: “qualquer agrupamento de indivíduos, objetos, idéias, que tenham caracteres comuns” (FERREIRA6).

    A mulher só quer conquistar seu espaço e ser permitida a realizar as mesmas atividades que os homens. Porque a questão de certos esportes serem apenas para homens? Porque o corpo da mulher não foi feito para esportes mais violentos? Preconceito e ignorância. As respostas aos estímulos do treinamento, ao exercício são basicamente as mesmas para o sexo feminino e masculino.

    Ao observar o cenário esportivo podem-se questionar porque existem pouquíssimas mulheres como treinadoras, como técnicas em grandes clubes ou até mesmo com treinamento de atletas de provas individuais? Já que a mulher provou ser tão competente no esporte quanto o homem, deve conquistar também seu espaço como treinadora, dirigente, técnica, pois esse é um mercado de trabalho ocupado na maioria das vezes por homens.

    Além de mostrar a força da mulher que desde a antiguidade teve sempre que provar sua competência para participar das coisas designadas “para homens”, essa modalidade laboral indica mais um campo de trabalho onde ela pode ocupar seu espaço e que tem total competência para isso.

    Necessita-se de uma maior valorização do trabalho feminino relacionado ao esporte para obter-se uma sociedade mais justa, com mais oportunidades para o chamado “sexo frágil”. O fato é que o trabalho feminino é menos valorizado. Por exemplo, enumeremos no Brasil o número de redatoras e locutoras esportivas que conhecemos e veremos que a mídia esportiva pertence ao mundo dos homens. A mulher é vista, analisada, comentada, classificada, mitificada ou não pelos homens aos quais, decididamente, não convém misturar sexo e esporte.

Mulher e esporte: preconceito x mérito

    Na atualidade um dos motivos que leva a pensar sobre a questão de desigualdade que as mulheres sofrem em relação ao homem nos esportes, é percebida logo na formação do profissional de Educação Física. Pode-se ver que não é comum encontra-lás atuando e permanecendo como técnica de grandes equipes. Na maioria das vezes quando consegue um cargo como esse, é por ter um histórico já no esporte, por ter sido ex-atleta. O treinamento, assim como cargos de dirigentes, entre outros, está mais associado à figura masculina. Portanto, quando vão empregar esses profissionais, tendem a contratar um homem sem cogitar da inserção feminina.

    Para STAUROWSKY, citado por OLIVEIRA3

    A pouca representatividade de mulheres técnicas fortalece o entendimento de que o sistema esportivo cria e reforça um elo de gênero entre esporte e masculinidade, pois é sustentado por uma estrutura patriarcal, que enfatiza qualidades de domínio, agressividade, competitividade e risco, valorizadas tradicionalmente como características dos homens, desenvolvendo, por fim, a noção de que treinar atletas é tarefa para homens e não para as mulheres.

    As mulheres utilizam-se da imagem que a sociedade criou, de que são belas, meigas, maternais, flexíveis, para permanecerem em ascensão no treinamento. Ou seja, estão usando as armas que podem para obter o seu lugar e permanecer nele GOELLNER1. O estereótipo da maternidade é mais uma das muitas brechas utilizadas por elas para maior aproximação entre os atletas. Isso é mais um fator que diferencia o trabalho masculino e feminino nesse setor, pois pode-se perceber que a mulher tem um jeito mais carinhoso e compreensivo de tratar os atletas. Porém, não deixando de ter qualidades como: vitória, liderança, dedicação, competência, capacidade, determinação, amor pelo trabalho e disciplina.

    Do histórico permeado pelo preconceito, algumas mulheres acreditam ser natural essa reserva masculina no treinamento de equipes esportivas. Porém, segundo OLIVEIRA3:

    As mulheres não aceitam esta submissão imposta pela organização esportiva de forma passiva, elas reagem comandando com sucesso. Reconhecem que um dos fatores para não atingirem igualdades de oportunidades no treinamento é a hegemonia masculina no esporte, e que no âmbito esportivo a mulher continua a experimentar dificuldades e restrições em comparação com o homem.

Mulheres, esporte e mídia

    A mulher que se envolve no esporte está sujeita a sofrer as conseqüências de sua visualização pública. Além de discriminação, preconceito e insinuações estereotipadas, ela sofre muitas vezes com a falta de apoio da própria família, da sociedade e da mídia.

    Ao falar-se da mídia, vê-se a diferença no número de aparições entre homens e mulheres. Ou seja, os homens aparecem muito mais em reportagens relacionadas com o esporte do que as mulheres.

    Se forem analisadas as aparições das mulheres na mídia, percebe-se que o que é destacado é a sua beleza e não o seu potencial ou seu rendimento. Dão ênfase a sua forma física, a comentários preconceituosos, insinuações sobre sua sexualidade, entre outros. Na verdade, a mulher é utilizada como garota propaganda de marcas, usada pela mídia para vender seu produto e não reconhecida pelo seu trabalho e sua competência no esporte.

    Como afirmam PAIN e STREY4:

    Alguns fatores foram apontados pelos (as) atletas como causadores de prejuízos para as mulheres no contexto esportivo. Entre eles: o não reconhecimento do ser mulher atleta, ou seja, não ser reconhecida pelo seu desempenho dentro das quadras, mas pelo seu belo corpo; as relações sociais no esporte serem construídas em cima de valores sexistas, e a mulher atleta não poder viver dignamente através de seu trabalho no contexto esportivo.

    A mulher não busca a aparição na mídia pela sua beleza, pelo seu corpo, mas sim pelo seu trabalho, esforço e resultado. Ela não quer ser vista como mulher-objeto, mas sim reconhecida por suas conquistas. Apesar de que, em algumas ocasiões elas tenham que se submeter à estratégia de marketing para serem reconhecidas.

    Nesse sentido, os meios de comunicação deveriam ter uma conduta mais profissional, mostrando o desempenho e qualidade das atletas femininas, em vez de valorizar e exaltar suas formas físicas. A mídia deveria dar ênfase e reconhecer o crescimento das mulheres no contexto esportivo.

Diferenças de salários: desigualdade de oportunidades?

    A mulher tem buscado mais conhecimento para justamente não ser julgada incapaz pelo sexo masculino, para assim poder igualar as oportunidades, mas isso ainda tem sido um progresso lento. Mesmo quando está melhor preparada para assumir um cargo importante, acaba na maioria das vezes, sendo substituída por um homem e isso pode ser por causa do fator cultural. Culturalmente não existe a visão de igualdade entre homens e mulheres e essa discriminação começa dentro do próprio ambiente familiar, onde tanto homens como as mulheres trabalham, mas as tarefas domésticas e o cuidado dos filhos nem sempre são divididos. A presença masculina nos espaços decisórios é muito forte e as mulheres ainda são exceções.

    As mulheres conseguiram diminuir a diferença do rendimento médio mensal com os homens, mas continuam ocupando os cargos menos valorizados e recebendo salários mais baixos, apesar de melhor qualificação

    Dessa forma observa-se que o preconceito continua forte nas quadras, nos estádios, em todos os lugares de atuação esportiva bem como no momento social atual.

Metodologia

    A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório.

Considerações finais

    O panorama geral sobre a mulher no esporte vem se modificando com o decorrer do tempo. A mulher atleta, a mulher profissional das ciências do esporte, a mulher torcedora que vai aos estádios, a mulher jornalista, enfim a mulher que trabalha no esporte e que vem ganhando uma nova dimensão vem conquistando seu espaço. Não se pode negar que esse novo espaço está sendo criado, e vem tentando mostrar a importância da profissional e não da mulher que vem para competir com o homem seja na questão física, social ou cultural. A mulher está ganhando terreno nesse campo, mas ainda há muita diferença e discriminação em relação ao homem.

    Ressalta-se que há sem duvida nenhuma, uma desigualdade entre homens e mulheres principalmente na questão de oportunidades e salários.O fator cultural é algo ao qual tem-se que dar uma grande importância, pois é sem dúvida nenhuma, um motivo muito significativo para essa desigualdade. A cultura é algo muito importante na vida das pessoas e no caso em estudo ela trás consigo uma bagagem muito forte, que classifica os gêneros e os qualifica para determinadas atividades, ou seja, determina as atividades e comportamentos que a mulher e o homem devem ter e também já possui o julgamento para aqueles que decidirem ir contra suas regras.

    Ao longo da história a mulher vem sendo praticamente obrigada a seguir as regras impostas pela sociedade e deixando que o preconceito anule algumas das suas atitudes. Claro que tem-se a consciência de que as coisas estão mudando e que a mulher já conquistou várias vitórias no setor esportivo, mas percebe-se que o preconceito ainda a incomoda.

    A mídia tem sido outro setor onde a mulher tem obtido novas conquistas, mas muito pequenas em relação aos homens. Ao comparar o número de aparições entre homens e mulheres a diferença é absurda. Outro fator importante a ser destacado é que pesquisas comprovam que a mulher está buscando mais conhecimento que o homem em todas as áreas, mas que nem por isso o salário recebido pelo mesmo trabalho executado por ambos os gêneros, são remunerados igualmente. Ou seja, as mulheres estão melhores qualificadas que os homens, mas ainda recebem menos que eles pela realização do mesmo trabalho.

    Relacionado com a ordem de gênero está o jogo de poder, que não representa uma briga entre os sexos. O que nota-se é que por meio de seu esforço individual, a mulher vem construindo uma trajetória de sucesso, mostrando sua garra e aptidão, e assim fazendo uma nova história. Estão descobrindo seus próprios caminhos, mesmo enfrentando as resistências e as tensões próprias de um espaço que não era reservado a elas: liderança de esportes. Essa foi à maneira que ela encontrou para tentar driblar o preconceito e ter os mesmos direitos que os homens. Buscar a qualificação ainda não fez com que as oportunidades entre os gêneros se igualassem, mas com certeza, está fazendo a sociedade repensar nos direitos da mulher.

    A mulher terá que lutar muito ainda para conquistar seu devido espaço na mídia e na sociedade. Ela terá que se desvincular dos modelos masculinos de dominação e buscar um apoio, uma nova visão da sociedade para com seus esforços e valores.

Referências

  1. GOELLNER, S. V. Bela, maternal e feminina: imagens da mulher na Revista Educação Physica. Ijuí: Unijuí, 2003.

  2. CUNHA. J, ALTMANN, H., GOELLNER, S. V. e MELO, V.A. 1999. Labrys, estudos feministas, número 4, agosto/dezembro 2003.

  3. OLIVEIRA.G.A.S. Reserva masculina no comando de equipes esportivas de alto nível: um estudo sobre mulheres que enfrentam o desfio de atuar em uma área de predomínio masculino. Disponível em: www.br.groups.yahoo.com/group/cevcbce-L/message/17, Acesso em: 23/03/2007.

  4. PAIN, M. C.C; STREY. M. N. Marcas da violência de gênero contra a mulher no contexto esportivo. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº 103, 2006. http://www.efdeportes.com/efd103/genero.htm

  5. CANNABRAVA, B. Preconceito. Disponível em: http://www.redemulher.org.br/espanhol/beatriz.html. Acesso em: 24 de abril de 2005.

  6. FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2ª Ed. 18. Impressão. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1986.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 15 · N° 154 | Buenos Aires, Marzo de 2011
© 1997-2011 Derechos reservados