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ISSN 1514-3465

 

Correlação entre força máxima, força relativa 

e métricas do salto vertical em velocistas

Correlation between Maximal Strength, Relative Strength, and Vertical Jump Metrics in Sprinters

Correlación entre la fuerza máxima, la fuerza relativa y las métricas del salto vertical en velocistas

 

Vidal Palacios Calderón*

palacios@ufpr.br

Edson Antônio Tanhoffer**

edsonanta@ufpr.br

Claudia Maria Sallai Tanhoffer***

sallaicm@ufpr.br

Matheus Souza dos Santos+

matthewsdsantos@gmail.com

Ana Carolina Vieira Delfino++

acvd661@gmail.com

Maicon Ambrósio de Souza++

maiconambrosio12@gmail.com

Christian de Santana Leite+++

christiansantana0107@gmail.com

 

*Graduado em Educação Física

pelo Instituto Central de Cultura Física (Moscou)

Doutor em Ciências da Cultura Física

pelo Instituto Superior de Cultura Física Manuel Fajardo (Havana)

Técnico Nível I da World Athletics.

**Biólogo e médico. Doutorado em Fisiologia pela USP

Professor Adjunto 4 do departamento da Anatomia

da Universidade Federal do Paraná (UFPR)

***Doutora em Fisiologia Geral pelo Instituto de biociências da USP

Professora Titular do departamento de Fisiologia da UFPR

+Graduado em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná

Mestrado em Biociências e saúde

pela Universidade Oeste de Santa Catarina (UNOESC)

++Graduada/o em Educação Física pela UFPR

+++Graduando em Educação Física pela UFPR

(Brasil)

 

Recepción: 22/05/2025 - Aceptación: 07/07/2025

1ª Revisión: 30/06/2025 - 2ª Revisión: 02/07/2025

 

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https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt

Cita sugerida: Calderón, VP, Tanhoffer, EA, Tanhoffer, CMS, Santos, MS, Delfino, ACV, Souza, MA, e Leite, CS (2025). Correlação entre força máxima, força relativa e métricas do salto vertical em velocistas. Lecturas: Educación Física y Deportes, 30(327), 52-68. https://doi.org/10.46642/efd.v30i327.8398

 

Resumo

    A potência muscular dos membros inferiores é avaliada por meio dos saltos Countermovement Jump (CMJ) e Squat Jump (SJ). Embora a potência muscular dependa da força máxima (Fmáx), a relação entre a força relativa (FR) e as métricas do salto vertical (SV) ainda é pouco explorada em velocistas de nível intermediário. Este estudo teve como objetivo investigar a correlação entre força máxima (Fmáx), força relativa (FR) e as métricas do salto vertical (SV), além de comparar o desempenho nos testes de Squat Jump (SJ) e Counter Movement Jump (CMJ) em 16 velocistas do sexo masculino (idade: 22,8±1,77 anos; estatura: 176±6,05 cm; massa corporal: 69,7±6,83 kg; experiência: 5±3 anos), com tempo médio de 11,3±0,34 segundos nos 100 metros. Os participantes realizaram os saltos CMJ e SJ em um tapete de contato, e a Fmáx foi avaliada por meio do teste de uma repetição máxima (1RM) no exercício de agachamento. Para a análise estatística, foram utilizados os softwares SPSS (versão 25.0) e Jamovi (versão 2.3.38), adotando-se um nível de significância de 5%. Foi encontrada uma correlação forte e estatisticamente significativa entre a FR e as alturas do CMJ (r=0,65; p<0,05) e do SJ (r=0,76; p<0,05), bem como uma correlação moderada e estatisticamente significativa entre a Fmáx e a altura do SJ (r = 0,54; p<0,05). Dessa forma, conclui-se que o aumento da FR é essencial para a melhora da altura do SV, devendo ser monitorado ao longo das diferentes fases do ciclo anual de preparação.

    Unitermos: Salto em agachamento. Salto com contramovimento. Potência muscular. Sprint.

 

Abstract

    Lower-limb muscular power is assessed through the Countermovement Jump (CMJ) and Squat Jump (SJ) tests. Although muscular power depends on maximal strength (Fmáx), the relationship between relative strength (FR) and vertical jump (VJ) metrics remains underexplored in intermediate-level sprinters. This study aimed to investigate the correlation between maximal strength (Fmax), relative strength (RS), and vertical jump (VJ) metrics, as well as to compare performance in the Squat Jump (SJ) and Counter Movement Jump (CMJ) tests in 16 male sprinters (age: 22.8±1.77 years; height: 176±6.05 cm; body mass: 69.7±6.83 kg; training experience: 5±3 years), with an average 100-meter time of 11.3±0.34 seconds. Participants performed CMJ and SJ on a contact mat, and Fmáx was assessed through the one-repetition maximum (1RM) squat test. Statistical analyses were conducted using SPSS software (version 25.0) and Jamovi (version 2.3.38), adopting a significance level of 5%. A strong and statistically significant correlation was found between FR and the heights of both the CMJ (r=0.65; p<0.05) and the SJ (r=0.76; p<0.05), as well as a moderate and statistically significant correlation between Fmáx and the SJ height (r=0.54; p<0.05). Therefore, it is concluded that increasing FR is essential for improving VJ height and should be monitored throughout the different phases of the annual training cycle.

    Keywords: Squat jump. Countermovement jump. Muscular power. Sprint.

 

Resumen

    La potencia muscular de los miembros inferiores se evalúa mediante los saltos Countermovement Jump (CMJ) y Squat Jump (SJ). Aunque la potencia muscular depende de la fuerza máxima (Fmáx), la relación entre la fuerza relativa (FR) y las métricas del salto vertical (SV) aún está poco explorada en velocistas de nivel intermedio. Este estudio tuvo como objetivo investigar la correlación entre la fuerza máxima (Fmáx), la fuerza relativa (FR) y las métricas del salto vertical (SV), además de comparar el rendimiento en las pruebas de Squat Jump (SJ) y Counter Movement Jump (CMJ) en 16 velocistas varones (edad: 22,8±1,77 años; estatura: 176±6,05 cm; masa corporal: 69,7±6,83 kg; experiencia: 5±3 años), con un tiempo promedio de 11,3±0,34 segundos en los 100 metros. Los participantes realizaron los saltos CMJ y SJ sobre una alfombra de contacto, y la Fmáx fue evaluada mediante la prueba de una repetición máxima (1RM) en el ejercicio de sentadilla. Para el análisis estadístico se utilizaron los programas SPSS (versión 25.0) y Jamovi (versión 2.3.38), adoptándose un nivel de significancia del 5 %. Se encontró una correlación fuerte y estadísticamente significativa entre la FR y las alturas del CMJ (r=0,65; p<0,05) y del SJ (r=0,76; p<0,05), así como una correlación moderada y significativa entre la Fmáx y la altura del SJ (r=0,54; p<0,05). De este modo, se concluye que el aumento de la FR es esencial para mejorar la altura del SV, debiendo ser monitoreada a lo largo de las diferentes fases del ciclo anual de preparación

    Palabras clave: Squat jump. Salto con contramovimiento. Potencia muscular. Sprint.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 30, Núm. 327, Ago. (2025)


 

Introdução 

 

    O desempenho na fase de aceleração e no alcance da velocidade máxima em corridas de curta distância está condicionado à força máxima (Fmáx) e à potência muscular, sendo esta última avaliada por meio do salto vertical (SV) (Markovic et al., 2004). Uma das principais variáveis utilizadas para essa avaliação é a altura dos saltos, como no Squat Jump (SJ) e no Countermovement Jump (CMJ). (Claudino et al., 2017; Kobal et al., 2017)

 

    O CMJ é um bom indicador da capacidade de força elástico-explosiva (McGuigan e colaboradores, 2012) e está correlacionado com a potência explosiva e a Fmáx (Cormie et al., 2011), além de estar relacionado com a performance em atividades explosivas (Suchomel et al., 2015), avaliando a capacidade de utilização da energia elástica por meio do ciclo de alongamento-encurtamento (CAE). (Zatsiorsky, 1999)

 

    O SJ avalia a tensão muscular explosiva em um único ciclo (Bosco, 1994), enfatizando a contração concêntrica de alta intensidade, característica das fibras rápidas, assim como a expressão da porcentagem de fibras musculares rápidas. (Chung, e Wilson, 2010).

 

    As variáveis relacionadas às capacidades de força possuem um valor preditivo significativo para a altura dos SV (Miller et al., 2022). Para alcançar desempenhos mais altos de potência muscular, é de grande importância treinar a Fmáx (Suchomel et al., 2018). A força relativa (FR) é frequentemente negligenciada em estudos que avaliam a potência dos membros inferiores, uma vez que esses estudos tendem a focar apenas no desempenho das alturas dos SV, na potência bruta e na potência relativa, raramente considerando a FR (Wilson, e Murphy, 1996).

 

    A Fmáx de uma repetição e o desempenho no salto CMJ são parâmetros que refletem a capacidade de produção de força muscular e potência em velocistas (Li et al., 2021). O estudo de Dal Pupo et al. (2012) identificou uma correlação significativa entre a FR e a altura do SV, sugerindo que indivíduos com maior FR tendem a alcançar saltos mais altos. Tanto a Fmáx quanto a FR estão associadas a variáveis de potência, sendo a FR considerada mais relevante nesse contexto. (Wandrychowska, e Koźlenia, 2023)

 

    O estudo de Dal Pupo et al. (2012) com velocistas e voleibolistas identificou a FR como uma variável relevante. Outro estudo investigou homens fisicamente ativos, utilizando o aparelho OptoJump (Wandrychowska, e Koźlenia, 2023) para avaliar a eficiência da predição da altura do salto e do pico de potência com base nos resultados máximos do agachamento total, considerando-o como uma medida de força absoluta e relativa. Wagner et al. (2023) mostraram correlações significativas de moderadas a grandes para FR e desempenhos de sprint e salto em jogadores de futebol. No entanto, apenas correlações inexistentes a fracas foram encontradas entre força absoluta e desempenhos de sprint e salto, respectivamente.

 

    Pesquisas recentes têm investigado a relação entre o SV e o sprint linear, bem como a mudança de direção em jogadoras de futebol (Cerrah, 2022; Muñoz et al., 2021); entre o SV, a aceleração e a agilidade em atletas de futsal (Nascimento et al., 2020); e entre o SV e os primeiros 15 metros da natação no estilo livre (Oliveira et al., 2023). No entanto, há uma escassez de estudos que abordem a relação entre a Fmáx e a FR com as métricas do SV em velocistas de nível intermediário.

 

    A hipótese do estudo é que existe uma relação significativa entre Fmáx e FR e as métricas dos saltos verticais SJ e CMJ. Assim, este estudo teve como objetivo investigar a correlação entre Fmáx, FR e as métricas do SV, além de comparar o desempenho nos testes de SJ e CMJ em 16 velocistas do sexo masculino.

 

Método 

 

Participantes 

 

    Estudo observacional, analítico e transversal. Participaram do estudo 16 velocistas do sexo masculino, competidores em nível estadual e especialistas nas provas de 100 e 200 metros rasos, com idade média de 22,8 ± 1,77 anos, estatura de 176 ± 6,05 cm, massa corporal de 69,7 ± 6,83 kg e tempo médio de 11,3 ± 0,34 segundos nos 100 metros. Foram incluídos atletas com idade entre 18 e 30 anos, residentes em Curitiba e região metropolitana, com experiência mínima de cinco anos (± 3 anos) na prática de corridas de velocidade. O estudo foi conduzido em conformidade com a Declaração de Helsinque (Associação Médica Mundial, 2013) para pesquisas envolvendo seres humanos, e obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Paraná (CEP/SD). Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e foram informados detalhadamente sobre o conteúdo, os objetivos, os possíveis riscos e os benefícios do estudo.

 

Instrumentos e procedimentos 

 

    A estatura dos participantes foi medida utilizando um estadiômetro portátil Avaliação Física Nutricionista Persona®. Os participantes foram instruídos a usar roupas leves e sem calçados durante a avaliação. A estatura foi registrada em centímetros (cm), com precisão de 0,1 cm. A massa corporal dos participantes foi medida utilizando uma balança digital Omron® HBF-514C. A medição foi realizada com o indivíduo em pé, ereto e com os pés centralizados na plataforma da balança. O valor foi registrado em quilogramas (kg), com precisão de 0,1 kg.

 

Descrição dos testes 

 

    Antes da avaliação, foi realizado um aquecimento dividido em três blocos: um bloco geral, que consistiu na realização de exercícios de mobilidade articular, alongamentos dinâmicos e corrida em trote por 5 minutos; um bloco específico, no qual foram realizados exercícios balísticos em três séries de três repetições; e um bloco final, no qual foram executados os saltos SJ e CMJ, em duas séries de quatro repetições.

 

    As avaliações dos saltos foram realizadas de acordo com os protocolos validados por diversos autores (Bosco, 1994; Cometti, 2007; Markovic et al., 2004). No CMJ, os participantes iniciaram na posição ortostática, realizaram um agachamento e, em seguida, executaram um salto com a posterior extensão dos joelhos. Durante o salto, o tronco foi mantido o mais vertical possível, sendo o participante instruído a saltar na maior velocidade possível, o mais alto que puder. Para tornar o movimento mais explosivo, a amplitude do agachamento foi ajustada para se aproximar de 90° na fase excêntrica (Barbosa et al., 2020). Além disso, foram utilizados encorajamento verbal e estímulos motivacionais competitivos para potencializar o desempenho nos testes de SJ e CMJ. (Vasconcelos et al., 2020)

 

    Na técnica do SJ, os avaliados iniciaram com os joelhos flexionados a aproximadamente 90º. O ângulo de flexão foi ajustado com o uso de um goniômetro profissional extensível Gonnext®. Para evitar a utilização da energia elástica da fase excêntrica, os atletas permaneceram em uma posição de agachamento estático por 2 segundos antes do salto.

 

    Foram permitidas três tentativas de saltos SJ e CMJ em um tapete de contato Jump System CEFISE®, modelo Jump System Duo, 600 x 300 x 8 mm, com intervalo de 30 segundos entre saltos e 1 minuto entre tipos, sendo considerado apenas o salto com melhor desempenho. Na realização do teste, os saltos foram invalidados nas seguintes situações: a) houve flexão do joelho na fase de voo; b) utilização dos membros superiores; c) no SJ, a elevação do calcanhar na posição estática agachada e a realização do contramovimento; d) Flexão adicional dos joelhos ou do tronco na execução do SJ 90°.

 

Reprodutibilidade dos testes 

 

    O Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) foi utilizado para avaliar a consistência entre as três tentativas de saltos (Koo, e Li, 2016). A classificação foi definida como: < 0,5 = confiabilidade pobre; 0,5 a 0,75 = confiabilidade moderada; 0,75 a 0,9 = confiabilidade boa; > 0,9 = confiabilidade excelente.

 

    A reprodutibilidade dos testes de salto SJ e CMJ foi alta (Tabela 1).

 

Tabela 1. Reprodutibilidade dos testes utilizados no estudo

Teste

ICC

IC (95%)

F

p

A CMJ (cm)

0,98

0,92-0,99

123,781

<,001

A SJ (cm)

0,97

0,78-0,99

161,459

<,001

Legenda: ICC = Coeficiente de Correlação Intraclasse; ICC (95%) = Intervalo de confiança de 95% do ICC; F = valor do teste F; p = nível de significância; A CMJ(cm) = altura do salto Counter Movement Jump; A SJ = altura do Squat Jump. Fonte: Dados da pesquisa

 

Teste de 1RM 

 

    A Fmáx foi avaliada por meio do teste de 1RM no exercício de agachamento profundo. Os participantes realizaram uma flexão de quadril e joelhos até a posição em que a parte superior das coxas ficasse paralela ao chão.

 

    O teste de 1RM de agachamento foi realizado de acordo com o protocolo descrito por Kraemer, e Fry (1995): a) aquecimento inicial com 5-10 minutos de atividade cardiovascular leve, seguido por alongamentos dinâmicos; b) aquecimento específico com uma série de 5-10 repetições utilizando uma carga de 40-60% da estimativa de 1RM; c) descanso de 1-2 minutos seguido por uma segunda série de 3-5 repetições com uma carga moderada (aproximadamente 60-80% da estimativa de 1RM) e descanso de 2-4 minutos; d) tentativa de 1RM: aumento da carga para um valor próximo ao que o atleta acredita ser o seu 1RM, realizando uma única repetição. A última carga levantada com sucesso foi considerada o 1RM. Foi importante manter um intervalo de descanso suficiente (3 a 5 minutos) entre as tentativas. A FR foi calculada dividindo-se o resultado no teste de Fmáx do velocista pela massa corporal. (Zatsiorsky, e Kraemer, 2008)

 

    Todas as avaliações foram realizadas na fase específica de preparação, no mesmo período da manhã (8 horas -12 horas). As avaliações antropométricas foram conduzidas no Laboratório de Fisiologia, enquanto os testes de salto e de 1RM foram realizados na academia do Centro de Educação Física e Desportos da UFPR, seguindo a seguinte sequência: avaliações antropométricas, teste de SV e teste de 1RM. Três especialistas em atletismo acompanharam as avaliações.

 

Análise estatística 

 

    A normalidade das variáveis numéricas foi verificada por meio do teste de Shapiro-Wilk. Os dados foram apresentados como média ± desvio padrão, mediana, primeiro e terceiro quartis. A correlação de Spearman foi utilizada e a força das correlações foi interpretada de acordo com os seguintes critérios: 0,00 a 0,19 = muito fraca; 0,20 a 0,39 = fraca; 0,40 a 0,59 = moderada; 0,60 a 0,79 = forte; 0,80 a 1,00 = muito forte (Dancey, e Reidy, 2006). As comparações foram realizadas por meio do teste t pareado e do teste de Wilcoxon. Todas as análises estatísticas foram realizadas utilizando os softwares SPSS versão 25.0 e Jamovi, versão 2.3.38, com nível de significância de 5%.

 

Resultados 

 

    De todas as características morfológicas da amostra (idade, altura e massa corporal), apenas a massa corporal apresentou distribuição normal (p > 0,05). Não apresentaram normalidade A CMJ e o teste de Fmáx (p < 0,05).

 

    A Tabela 2 apresenta a média e o desvio padrão das características morfológicas e variáveis investigadas.

 

Tabela 2. Estatística descritiva das características morfológicas e variáveis

Características

Média

±DP

Idade

22,8

±1,77

Estatura

176

±6,05

Massa Corporal

69,7

±6,83

A SJ (cm)

54

±4,57

A CMJ (cm)

55,9

±5,55

W/Kg (SJ)

61,5

±5,43

W/Kg (CMJ)

63,2

±6,71

Fmáx

134

±21,7

FR

1,93

±0,226

Legenda: A SJ = Altura no salto Squat Jump; A CMJ = Altura no salto Counter Movement Jump; W/Kg(SJ) = Potência normalizada pela massa corporal do SJ (potência relativa); W/Kg(CMJ) = Potência normalizada pela massa corporal do CMJ (potência relativa); Fmáx = força máxima; FR = força relativa. Fonte: Dados da pesquisa

 

    A Tabela 3 mostra a característica descritiva das alturas do SJ e CMJ. O teste de Wilcoxon revelou que a A SJ foi significativamente inferior à A CMJ (Z = -2,37; p < 0,05).

 

Tabela 3. Estatística descritiva das alturas nos saltos Squat Jump e Counter Movement Jump para o teste de Wilcoxon

 

A SJ (cm)

A CMJ (cm)

Mediana

54,4

56

Mínimo

43

40,7

Máximo

60,4

62,5

25º percentil

52,4

54,9

50º percentil

54,4

56

75º percentil

57,3

60,6

Legenda: A SJ = Altura no salto Squat Jump; A CMJ = Altura do Counter Movement Jump. Fonte: Dados da pesquisa

O teste t pareado mostrou que, em média, a potência relativa no SJ (M = 61,53; EP = 1,36) foi menor que a potência relativa no (CMJ) (M = 63,2; EP = 1,68), t(15) = -3,467, p < 0,05.

 

    A FR apresentou uma correlação forte e estatisticamente significativa com as alturas do CMJ (r = 0,65; p < 0,05) e do SJ (r = 0,76; p < 0,05). Ademais, foi observada uma correlação moderada, porém estatisticamente não significativa com a potência relativa do SJ (r = 0,57; p > 0,05) e do CMJ (r = 0,51; p > 0,05) (Tabela 4).

 

Tabela 4. Correlação de Spearman entre a força relativa e as métricas investigadas

Métricas

r

p

A CMJ (cm)

0,65**

<0,05

A SJ (cm)

0,76***

<0,001

W/Kg (SJ)

0,57*

>0,05

W/Kg (CMJ)

0,51*

>0,05

Nota. *p < ,05; **p < ,01; ***p < ,001. Legenda: A SJ = Altura no salto Squat Jump; A CMJ = Altura no salto Counter Movement Jump; W/Kg(SJ) = Potência normalizada pela massa corporal do SJ (potência relativa); W/Kg(CMJ) = Potência normalizada pela massa corporal do CMJ (potência relativa). Fonte: Dados da pesquisa

 

    A correlação de Spearman revelou uma correlação moderada e estatisticamente significativa entre a Fmáx e a A SJ (r = 0,54; p < 0,05). A Fmáx não apresentou correlação estatisticamente significativa com as demais métricas analisadas (p > 0,05) (Tabela 5).

 

Tabela 5. Correlação de Spearman entre a força máxima e as métricas investigadas

Métricas

r

p

A CMJ (cm)

0,44

>0,05

A SJ (cm)

0,54*

<0,05

W/Kg (SJ)

0,16

>0,05

W/Kg (CMJ)

0,16

>0,05

Nota. *p < ,05; **p < ,01; ***p < ,001. Legenda: A CMJ = Altura no salto Counter Movement Jump; A SJ = Altura no salto Squat Jump; W/Kg(SJ) = Potência normalizada pela massa corporal no Squat Jump; W/Kg(CMJ) = Potência normalizada pela massa corporal no Counter Movement Jump. Fonte: Dados da pesquisa

 

Discussão 

 

    O objetivo deste estudo foi investigar a correlação entre Fmáx, FR e as métricas do SV. Nossos achados apoiam parcialmente a hipótese de que há relação entre a FR e a Fmáx e as métricas dos saltos verticais SJ e CMJ, pois ambas não apresentaram correlações estatisticamente significativas com as potências relativas dos saltos SJ e CMJ (p > 0,05).

 

    Até onde se tem conhecimento, esta é uma das poucas pesquisas que examinam a relação entre a Fmáx e a FR dos membros inferiores e as métricas dos SV em velocistas de nível intermediário.

 

    A principal descoberta deste estudo foi a identificação de uma correlação forte e estatisticamente significativa entre a FR e as alturas do CMJ e do SJ. Essa descoberta está em consonância com a pesquisa de Dal Pupo et al. (2012), que mostrou uma correlação significativa entre a FR e a altura do SV. O estudo sugere que indivíduos com maior FR tendem a alcançar saltos mais altos e que a melhoria da potência dos membros inferiores está diretamente relacionada ao aumento da FR. Nosso achado também é consistente com os reportados por Wagner et al. (2023), que relataram correlações significativas de moderadas a grandes entre a FR e desempenhos de sprint e saltos SJ e CMJ em jogadores de futebol.

 

    Esses resultados podem ser explicados pelo fato de que os velocistas com maior FR possuem uma maior capacidade de impulsão contra a gravidade, o que contribui para um salto de maior altura. Ademais, a FR está diretamente associada à capacidade de produzir força em menor tempo possível, ou seja, maior Taxa de Desenvolvimento da Força (TDF), que permite ao atleta ter maior impulsão. Futuras pesquisas com velocistas devem explorar a relação entre a FR e a TDF por meio do uso de uma plataforma de força.

 

    Embora as variáveis relacionadas às capacidades de força possuam um valor preditivo significativo para a altura dos saltos (Miller et al., 2022) e o treinamento de agachamento esteja altamente relacionado à melhora da potência muscular e aumento da altura (cm) no CMJ, bem como sua potência (W), força (N) e velocidade (m/s) (Medina Giraldo et al., 2025), isso não foi confirmado totalmente em nosso estudo com relação à Fmáx.

 

    A Fmáx apresentou uma correlação moderada e estatisticamente significativa com A SJ. Esse resultado vai de encontro ao estudo de Wagner et al. (2023), que encontrou correlação inexistente a fraca entre a força absoluta e o salto. A correlação moderada sugere que indivíduos com maior Fmáx tendem a saltar mais alto. Portanto, esse achado sugere que níveis de força máxima podem ser benéficos para melhorar a altura do SJ.

 

    Nesta pesquisa, a Fmáx não se correlacionou com as restantes métricas investigadas. A inexistência de correlação entre a Fmáx e a W/Kg, por exemplo, vai de encontro ao estudo de Li et al. (2021), que revelou que a Fmáx de uma repetição e o desempenho no salto CMJ são parâmetros que representam a produção de força muscular e a produção de potência muscular entre velocistas. Do mesmo modo, Wandrychowska, e Koźlenia (2023) relataram que tanto a força absoluta quanto a relativa estão associadas às variáveis ​​de potência e podem ser utilizadas para prever sua produção, sendo a FR mais valiosa. Em nossa pesquisa, as potências normalizadas pela massa corporal não correlacionaram significativamente com a FR e a Fmáx.

 

    Uma possível explicação para esse achado está na especificidade do treinamento de força. A Fmáx reflete a capacidade máxima de gerar força sob condições de velocidade de contração muscular lenta. Nesse contexto, nem sempre um atleta com mais força máxima consegue converter essa força em potência de forma eficiente. Ademais, o desempenho em saltos está mais relacionado à capacidade de gerar força rapidamente do que à força máxima isoladamente. Futuros estudos podem focar nos testes de salto com carga progressiva (SJ com diferentes cargas) para avaliar melhor a relação entre força máxima e potência.

 

    As alturas alcançadas nos testes de saltos verticais SJ e CMJ são amplamente utilizadas para avaliar a potência dos membros inferiores e o desempenho em corridas de velocidade em diversas modalidades esportivas (Aoki, 2020; Liang et al., 2023; Calderón et al., 2025a; Calderón et al. 2025b). O nosso estudo indicou que tanto os valores da altura quanto da potência normalizada no SJ foram inferiores aos valores obtidos no teste CMJ, com diferenças estatisticamente significativas entre essas métricas.

 

    É importante ressaltar que, embora nossos resultados tenham sido analisados com a mediana, devido à ausência de normalidade em A CMJ (p < 0,05), calculou-se também a média para fins de comparação com outros estudos. Os valores médios encontrados foram 54 ± 4,57 cm no SJ e 55,9 ± 5,55 cm no CMJ.

 

    Um estudo sobre a identificação dos parâmetros de força e velocidade relacionados ao desempenho nos saltos verticais mostrou resultados inferiores em velocistas, tanto no SJ (51,93 ± 5,19 cm) quanto no CMJ (54,72 ± 5,46 cm) (Dal Pupo et al., 2012), quando comparados aos resultados obtidos em nosso estudo.

 

    As alturas observadas em nosso estudo foram significativamente superiores aos valores relatados por Lima et al. (2018), que avaliaram o SV e a utilização da energia elástica em jogadores de badminton, apresentando médias de 29,38 ± 6,42 cm no SJ e 27,06 ± 6,24 cm no CMJ. Além disso, os resultados do presente estudo excederam as médias observadas em uma pesquisa realizada com quatro grupos de jogadores de futebol com idades entre 17 e 18 anos, que registraram médias de 39,8 ± 3,4 cm no SJ e 43,5 ± 3,8 cm no CMJ (Becerra-Patiño, e Macías-Quecan, 2023). Também superaram os valores reportados em um estudo com jogadores juvenis de futebol, que alcançaram médias de 33,63 ± 5,85 cm no CMJ (Parra Tijaro et al., 2024), e no SJ, aos encontrados em uma pesquisa recente com 20 jogadores profissionais, que apresentaram 36,59 ± 5,22 cm. (Santos et al., 2024)

 

    Os resultados do nosso estudo mostraram diferenças estatisticamente significativas entre essas métricas, conforme indicado pelo teste de Wilcoxon (p < 0,05), contrastando com a pesquisa anterior (Sánchez-Sixto et al., 2019). Geralmente, os resultados da altura no CMJ são superiores aos alcançados no salto SJ. Essa superioridade pode ser explicada pelos mecanismos relacionados ao armazenamento e à utilização da energia elástica durante a fase excêntrica do movimento, que permite gerar força na segunda fase do ciclo de alongamento-encurtamento muscular e pelo alongamento prévio, que faz uso das características viscoelásticas e neuromusculares, que corresponde à capacidade de obter vantagem do estiramento muscular por meio da contribuição dos componentes elásticos do músculo e da existência de um mecanismo de facilitação. (Bosco, 1994; Komi, 2006)

 

    Outro aspecto importante refere-se às diferenças encontradas entre os estudos citados e os nossos achados nas alturas do SJ e do CMJ. A diferença nas alturas dos dois saltos, a favor dos velocistas do nosso estudo, justifica-se pela ênfase dada durante a fase de potência à realização de exercícios explosivos e balísticos, pois são priorizados exercícios como saltos sobre barreiras, saltos para o caixote e saltos em profundidade com duplo contato.

 

    Além disso, os resultados de W/Kg (SJ) foram inferiores aos valores obtidos em W/Kg (CMJ), apresentando diferenças estatisticamente significativas entre essas métricas, conforme o teste t pareado paramétrico (p < 0,05). Em linha com os nossos achados, uma pesquisa realizada com jovens jogadores de badminton apresentou também valores superiores de W/Kg (CMJ) em comparação com os obtidos em W/Kg (SJ), com resultados de 49,2 ± 5,3 no CMJ e 47,0 ± 3,0 no SJ (Araujo, e Peserico, 2020).

 

    Entretanto, esses valores foram significativamente inferiores aos resultados dos velocistas de nosso estudo, que demonstraram valores de 61,5 ± 5,43 na W/Kg (SJ) e 63,2 ± 6,71 na W/Kg (CMJ). Um estudo que também comparou o desempenho nos saltos verticais de atletas universitários participantes de competições em nível nacional, sendo 13 saltadores e velocistas do atletismo e 14 atletas de distintas modalidades, utilizando um tapete de contato, mostrou resultados superiores de W/Kg (CMJ). Esses valores foram mais elevados no grupo de potência (SJ = 48,71 ± 3,26 e CMJ = 51,27 ± 3,65). (Barbosa et al., 2021)

 

    Tais diferenças podem estar relacionadas ao mecanismo do ciclo de alongamento-encurtamento e à utilização mais eficiente da energia durante a fase propulsiva de um CMJ, resultando em uma maior altura do salto e em uma potência normalizada pela massa corporal. Todavia, uma área potencial para futuras pesquisas com velocistas seria a análise da relação entre as potências relativas e as alturas dos saltos SJ e CMJ.

 

    Vale destacar algumas limitações deste estudo. A amostra de velocistas foi pequena, o que pode dificultar a generalização dos resultados. O teste de 1RM foi conduzido com cautela, visando preservar a saúde dos participantes; por isso, os valores obtidos podem estar abaixo dos níveis reais de Fmáx. Estudos futuros podem utilizar metodologias alternativas e mais seguras para a determinação do 1RM. A TDF não pôde ser determinada, pois a avaliação foi realizada com o uso de um tapete de contato. Pesquisas futuras devem explorar a relação entre a FR e a TDF. Apesar dessas limitações, seu impacto sobre as conclusões do estudo foi pequeno, uma vez que esta pesquisa foi pioneira com esse perfil de população. Além disso, tais limitações podem ser convertidas em hipóteses para investigações futuras e servir como ponto de partida para novos estudos.

 

Conclusão 

 

    Na pesquisa, foram identificadas correlações estatisticamente fortes e significativas entre a FR e as alturas dos saltos CMJ e SJ. O aumento da FR é fundamental para melhorar o desempenho do SV, sendo uma prioridade no treinamento de força dos velocistas. Nesse contexto, a Fmáx, como capacidade determinante da FR, deve ser desenvolvida por meio de métodos de esforços máximos durante a fase de Fmáx na periodização do treinamento de força, com controle concomitante da massa corporal.

 

    Recomendamos que futuras pesquisas abordem esse tema e sua relação com os testes de velocidade, utilizando um delineamento longitudinal prospectivo. Além disso, estudos experimentais poderiam investigar os efeitos de diferentes métodos de desenvolvimento da Fmáx sobre a FR e a potência relativa de velocistas.

 

    Treinadores de atletas velocistas e profissionais que atuam em modalidades esportivas que demandam níveis elevados de potência e FR podem se beneficiar dos resultados deste estudo, utilizando metodologias de treinamento que promovam o aumento dos níveis de Fmáx e, consequentemente, de FR nas fases específicas e competitivas da preparação.

 

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Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 30, Núm. 327, Ago. (2025)