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ISSN 1514-3465

 

Medidas do sistema nervoso autônomo em diferentes 

níveis de qualidade do sono em jovens universitários

Autonomic Nervous System Measures at Different Sleep Quality Levels in Young University Students

Medidas del sistema nervioso autónomo en diferentes niveles de calidad del sueño en jóvenes universitarios

 

Lucas da Cunha Dantas*

contato.lucas.dantas0@gmail.com

Thalyta Shirley Queiroz**

thalytashirley@live.com

Edson Gabriel Andrade de Medeiros+

gabriel14andr4de@gmail.com

João Victor Rodrigues da Silva+

joao20230064650@alu.uern.br

Kaio Fábio de Arruda Freitas+

kaiofabio@alu.uern.br
Victor Gabriel Rozendo da Cunha+

victorgabs0022@gmail.com

Gleidson Mendes Rebouças++

gleidsonrebouças@uern.br

 

*Autor. Graduado em Educação Física

pela Universidade Estadual do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Mestrando em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Membro do Grupo de Metabolismo, Nutrição e Exercício Físico (GEPEMENE)
**Co-autora. Acadêmica em Educação Física pela UERN

Membro de Iniciação científica

pelo Laboratório de Fisiologia do Exercício (LAFEX)
+Co-autor. Acadêmico em Educação Física pela UERN

++Orientador. Graduado em Educação Física pela UERN

Mestre em Saúde e Sociedade pela UERN

Doutor em Neurociências pela UERN

Atualmente é professor na UERN

(Brasil)

 

Recepción: 05/10/2024 - Aceptación: 09/05/2025

1ª Revisión: 20/04/2025 - 2ª Revisión: 06/05/2025

 

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https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt

Cita sugerida: Dantas, L. da C., Queiroz, T.S., Medeiros, E.G.A. de, Silva, J.V.R. da, Freitas, K.F. de A., Cunha, V.G.R. da, e Rebouças, G.M. (2025). Medidas do sistema nervoso autônomo em diferentes níveis de qualidade do sono em jovens universitários. Lecturas: Educación Física y Deportes, 30(326), 92-103. https://doi.org/10.46642/efd.v30i326.7919

 

Resumo

    O sono tem sido cada vez mais reconhecido como um elemento essencial para a saúde humana, sendo a má qualidade do sono uma preocupação crescente entre estudantes universitários. Este estudo descritivo e transversal teve como objetivo analisar o comportamento da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em diferentes índices de qualidade de sono em 106 estudantes universitários. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nas medidas de VFC entre os participantes com boa ou má qualidade de sono. No entanto, foi observada uma menor atividade simpática (SNS) no grupo com má qualidade de sono, sugerindo um possível estado de fadiga relacionado à rotina acadêmica e à baixa qualidade de sono. Estudos futuros, com amostras maiores e abordagens longitudinais, são recomendados para explorar esse cenário com maior profundidade.

    Unitermos: Sistema Nervoso Autônomo. Sono. Variabilidade da frequência cardíaca.

 

Abstract

    Sleep has increasingly been recognized as an essential component of human health, with poor sleep quality becoming a growing concern among university students. This descriptive and cross-sectional study aimed to analyze the behavior of heart rate variability (HRV) across different sleep quality indices in 106 university students. No statistically significant differences in HRV measures were found between participants with good or poor sleep quality. However, lower sympathetic nervous system (SNS) activity was observed in the group with poor sleep quality, suggesting a possible state of fatigue related to academic routines and poor sleep. Future studies with larger samples and longitudinal approaches are recommended to explore this scenario in greater depth.

    Keywords: Autonomic Nervous System. Sleep. Heart rate variability.

 

Resumen

    El sueño se reconoce cada vez más como un elemento esencial de la salud humana, y la mala calidad del sueño es una preocupación creciente entre los estudiantes universitarios. Este estudio descriptivo y transversal tuvo como objetivo analizar el comportamiento de la variabilidad de la frecuencia cardíaca (VFC) en diferentes índices de calidad del sueño en 106 estudiantes universitarios. No se encontraron diferencias estadísticamente significativas en las medidas de VFC entre participantes con buena o mala calidad de sueño. Sin embargo, se observó una menor actividad del sistema nervioso simpático (SNS) en el grupo con mala calidad de sueño, lo que sugiere un posible estado de fatiga relacionado con la rutina académica y la mala calidad del sueño. Se recomiendan estudios futuros, con muestras más grandes y enfoques longitudinales, para explorar este escenario con mayor profundidad.

    Palabras clave: Sistema nervioso autónomo. Sueño. Variabilidad de la frecuencia cardíaca.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 30, Núm. 326, Jul. (2025)


 

Introdução 

 

    O sono tem sido progressivamente reconhecido como um componente essencial da saúde humana e da qualidade de vida. De acordo com a Academia Americana de Medicina do Sono, a maioria dos adultos necessita entre 7 a 9 horas de sono por noite (Consensus Conference Panel et al., 2015). No entanto, a tendência de restrição autoimposta do sono, que se desenvolveu ao longo do século XX, atingiu proporções epidêmicas no século XXI, com aproximadamente 35% dos adultos apresentando uma média de sono inferior a 7 horas por noite. (Hublin et al., 2020)

 

    A sociedade moderna está ativa 24 horas por dia, 7 dias por semana, o que contribui para o desalinhamento circadiano, os horários de trabalho em turnos exigem que as pessoas trabalhem durante a noite, quando os relógios circadianos promovem o sono, e durmam durante o dia, quando os relógios circadianos promovem a atividade (Su et al., 2021). Além disso, o acesso à luz elétrica pode retardar a sincronização do relógio circadiano central, resultando em horários de sono atrasados que não são favoráveis ao início precoce das atividades escolares e de trabalho (Ángeles-Castellanos et al., 2023). Tanto o sono insuficiente quanto o desalinhamento circadiano são estressores para a saúde metabólica e estão associados a resultados adversos à saúde, incluindo o estresse crônico. (Loza et al., 2021)

 

    A Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) abrange as flutuações nos intervalos R-R que refletem as alterações na frequência cardíaca devido à interação entre os ramos simpático e parassimpático do sistema nervoso autônomo (Malik et al., 1996). Enquanto a potência na faixa VLF e LF está associada à atividade do sistema nervoso simpático (SNS), o sistema nervoso parassimpático (SNP) é representado pela faixa HF. Em adição, a medida de razão LF/HF mais alta possivelmente reflete aumento da atividade do SNS. (Strüven et al., 2021)

 

    Os distúrbios de sono estão associadas ao aumento da atividade neuroendócrina e são consideradas um estressor crônico que frequentemente levam a consequências negativas na atividade cortical e comumente pode-se somatizar para indução de uma disfunção autonômica. (Buri, e Zumbana, 2023)

 

    Apesar disso, para muitos estudantes universitários, boas noites de sono podem ser difíceis de alcançar haja visto a diversidade de atividades e fatores estressores que emergem da vida acadêmica (Dantas et al., 2024). No contexto acadêmico, ao ingressar em uma instituição universitária, pode-se dizer que o estudante enfrenta desafios como aquisições de novas responsabilidades, sobrecarga de trabalho e falta de tempo (Prato et al., 2024). Sob o prisma da análise do comportamento, essas contingências podem produzir respostas de medo e ansiedade, capazes de repercutir negativamente na capacidade adaptativa, provocando consequências na qualidade de vida, nas relações sociais e mesmo no desempenho acadêmico (Espinosa-Castro et al., 2020). Portanto, o objetivo desse trabalho foi analisar o comportamento da VFC em diferentes índices de qualidade de sono em jovens universitários.

 

Métodos 

 

Participantes 

 

    Para este estudo descritivo com caraterística transversal, a amostra foi composta por 106 jovens universitários de ambos os sexos da cidade de Mossoró-RN selecionados de maneira intencional e não probabilística.

 

Procedimentos 

 

    Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN (CAAE: 75517623.8.0000.5294; Parecer: 6.732.318). Após a assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido em conformidade com as prerrogativas do CONEP e CEP, os participantes responderam à um questionário com informações sociodemográficas e questionário Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) para obtenção das medidas de qualidade do sono dos sujeitos. Em seguida as medidas da VFC foram obtidas com os participantes acomodados em posição supina, monitorados por um cardiofrequencímetro e instruídos a respirar normalmente e permanecerem quietos (sem movimentos) por 15 minutos.

 

Variabilidade da frequência cardíaca 

 

    Os participantes foram equipados com um monitor cardíaco (POLAR® H10) conectado à uma interface em microcomputador que registrou todo o comportamento da frequência cardíaca em tempo real. Este dispositivo registrou o tempo entre intervalos R-R consecutivos dos complexos QRS a uma taxa de amostragem de 1.000 Hz (Schaffarczyk et al., 2022). Para obtenção da VFC em repouso, foi considerado como janela de análise apenas 300 segundos centrais (short term). Os cálculos da VFC foram realizados utilizando o pacote RHRV (Martínez et al., 2017) para processamento em linguagem R. Os domínios de frequência foram analisados usando Fast Fourier Transform (FFT). A área sob a curva dos picos espectrais para potência total foi operada nas faixas de frequência de 0,01–0,4Hz. As variações de frequência utilizadas foram: 0 - 0,03Hz; 0,03 - 0,05Hz; 0,05 - 0,15Hz e 0,15–0,40Hz, respectivamente para as frequências ultrabaixa (ULF), frequência muito baixa (VLF), baixa frequência (LF) e alta frequência (HF).

 

Qualidade do sono 

 

    A qualidade do sono dos participantes foi avaliada utilizando o questionário PSQI, que registrou 7 domínios em relação ao padrão de sono dos sujeitos: qualidade subjetiva do sono, latência do sono, duração do sono, eficiência do sono, distúrbios do sono, uso de medicação para dormir, sonolência e disfunção diurna. As pontuações dos componentes são somadas para gerar uma pontuação global do PSQI (escores de 0 – 21). Uma pontuação acima de cinco indicaria má qualidade do sono, enquanto uma pontuação abaixo de cinco indica boa qualidade de sono.

 

Análise estatística 

 

    A normalidade dos dados foi avaliada com o teste de Kolmogorov-Smirnov, além das medidas de assimetria e curtose. O teste da soma de postos de Wilcoxon (também conhecido como teste U de Mann-Witney) foi utilizado nas comparações entre grupos independentes não pareados devido a distribuição não paramétrica. Nas comparações de distribuição de frequências para as variáveis nominais foi utilizado o teste qui-quadrado de independência ou teste exato de Fisher. Em todas as análises foi mantido um nível de significância de 95% para um erro do tipo I do analista. Todas as análises estatísticas foram realizadas utilizando o R, versão [4.4.1], um ambiente de software livre para computação estatística e gráficos. (R Core Team, 2024)

 

Resultados 

 

    A Tabela 1 apresenta os valores das medidas da VFC em função da classificação do PSQI, independentemente do sexo dos participantes. Os dados foram avaliados quanto à sua distribuição em relação à curva normal. O teste de Kolmogorov-Smirnov revelou uma distribuição não paramétrica em todas as variáveis da VFC para o grupo classificado como “BOA” no PSQI. Dessa forma, o teste de Wilcoxon foi utilizado para comparar os valores da VFC em função da classificação do PSQI, e não foram encontradas diferenças significativas em nenhuma das variáveis dependentes.

 

    O cálculo post hoc, considerando um erro alfa de 0,05 (5%), os tamanhos amostrais em cada uma das classificações e um tamanho de efeito de 50%, revelou um poder do teste próximo de 49%. Esse poder foi reduzido, possivelmente, em razão do tamanho amostral do grupo classificado com “Boa Qualidade de Sono” ter sido pequeno (n = 13). Ainda assim, essa frequência pode refletir uma característica predominante em relação à qualidade do sono, a qual tem se tornado mais evidente ao longo das últimas décadas.

 

Tabela 1. Medidas descritivas e inferencial das medidas de VFC de acordo com a classificação do PSQI

Características

Classificação do PSQI

p2

Boa, N = 131

Pobre, N = 931

HRV

1.129,00 (566,51 – 2.286,84)

1.199,06 (679,79 – 1.946,86)

0,832

ULF

250,29 (172,87 – 371,48)

265,45 (146,23 – 530,25)

0,810

VLF

62,94 (25,83 – 126,63)

63,15 (36,77 – 98,84)

0,855

LF

330,32 (148,44 – 478,47)

348,97 (167,96 – 575,81)

0,855

HF

190,60 (136,36 – 485,94)

299,74 (151,28 – 552,41)

0,285

LH/HF

2,05 (0,82 – 2,54)

1,09 (0,70 – 1,73)

0,211

Legenda: 1Mediana (AIQ), 2Teste de soma de postos de Wilcoxon. Fonte: Próprio autor

 

    É importante destacar que a estrutura do questionário PSQI tende a classificar de forma sensível os indivíduos como portadores de "má qualidade do sono". Isso ocorre porque dificuldades pontuais relacionadas ao sono, mesmo que influenciadas por fatores contextuais transitórios — como estresse ambiental ou condições de saúde temporárias — podem elevar os escores nos diferentes domínios do instrumento. Consequentemente, escores iguais ou superiores a 5 no escore global do PSQI, valor de corte para a classificação de má qualidade do sono, são facilmente atingidos. Essa característica reduz a frequência de classificações como "boa qualidade do sono", mesmo em casos nos quais os distúrbios do sono não são persistentes ou clinicamente significativos. (Manzar et al., 2018)

    

    A Figura 1 ilustra a distribuição de frequências dos valores de cada domínio do PSQI entre homens e mulheres. Com base nessa distribuição, observa-se que, em pelo menos três dos sete domínios, há uma maior concentração amostral em ambos os sexos nos valores 0 e 1 da escala.

 

Figura 1. Distribuição de frequências nos valores das escalas separadas por sexo e domínios do PSQI.

Figura 1. Distribuição de frequências nos valores das escalas separadas por sexo e domínios do PSQI.

Fonte: Dados de pesquisa

 

    Os domínios Disfunção Durante o Dia, Duração do Sono, Latência do Sono e Qualidade Subjetiva do Sono apresentaram frequências mais elevadas em ambos os sexos nos valores 2 e 3 da escala. Ao analisar cada um desses domínios, observa-se que os participantes relatam sonolência durante o dia, dormem menos, demoram para adormecer e avaliam negativamente a própria qualidade do sono.

 

    A Figura 2 apresenta a distribuição acumulada dos participantes em torno da mediana, permitindo visualizar que aqueles classificados com “Boa Qualidade de Sono” estão bem dispersos nesse parâmetro. Essa característica resultou em uma análise de distribuição não paramétrica para todas as variáveis.

 

Figura 2. Efeito da Classificação do PSQI nas medidas da VFC: (A) VFC (tempo R-R em milissegundos); (B) ULF (Ultra 

Low Frequency); (C) VLF (Very Low Frequency); (D) LF (Low Frequency); (E) HF (High Frequency); (F) LF/HF (LF, HF ratio)

Figura 2. Efeito da Classificação do PSQI nas medidas da VFC: (A) VFC (tempo R-R em milissegundos); (B) ULF (Ultra Low Frequency); (C) VLF (Very Low Frequency); (D) LF (Low Frequency); (E) HF (High Frequency); (F) LF/HF (LF, HF ratio)

Fonte: Dados de pesquisa

 

    As comparações entre cada uma das variáveis da VFC em função das classificações do PSQI foram exibidas na tabela 1 e novamente apresentadas aqui de maneira gráfica, acrescentando o tamanho do efeito (rank biserial) e o Intervalo de Confiança (CI 95%) para 95% em cada uma das comparações.

 

Discussão 

 

    Apesar de não terem sido encontradas diferenças estatisticamente significativas na VFC dos participantes em função da classificação do PSQI (ver Tabela 1), os valores da HF (relacionada ao SNP) no grupo POBRE (n = 93) exibiram uma mediana maior do que no grupo BOA, o que resultou em um valor de LF/HF menor para o grupo POBRE. De acordo com a Task Force, esse grupo apresenta um valor abaixo do normal, o que pode ser interpretado como uma diminuição do tônus de ambos os ramos (simpático e parassimpático) no controle do ritmo cardíaco.

 

    A Task Force apresenta os seguintes valores de normalidade para os domínios de frequência que emergem da VFC (LF: 1.170 ms; HF: 975 ms; LF/HF: 1,5 – 2,0). Concomitante a isso, Nunan et al. (2010) apresentaram uma revisão sistemática que determina os seguintes valores de normalidade para as variáveis dos domínios de frequência em adultos saudáveis (LF: 519 ms; HF: 657 ms; LF/HF: 2,8). Conforme a Tabela 3, o grupo POBRE (LF: 348,97 ms; HF: 299,74 ms; LF/HF: 1,09) apresentou valores inferiores aos encontrados em ambas as literaturas.

 

    Os índices de má qualidade do sono em estudantes universitários podem estar relacionados às atividades acadêmicas e à rotina universitária. Em consonância com esses resultados, estudos epidemiológicos anteriores também demonstraram má qualidade do sono na população universitária. (Oliver et al., 2020; Guo et al., 2022)

 

Conclusão 

 

    Os resultados deste estudo indicam que a qualidade do sono entre estudantes universitários jovens é inadequada. Ademais, não foram identificadas diferenças estatisticamente significativas nas medidas de VFC no momento da avaliação. Contudo, o comportamento da VFC observado na amostra apresentou discrepâncias em relação aos padrões previamente estabelecidos na literatura para adultos jovens. Entre as principais limitações do estudo, destacam-se o tamanho da amostra, seu desequilíbrio em termos de composição e a limitação temporal da coleta de dados que impactam na validade ecológica dos achados. Estudos futuros com delineamentos longitudinais e amostras mais amplas e representativas são necessários para aprofundar a compreensão da relação entre a qualidade do sono e a atividade simpato-vagal.

 

Referências 

 

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