Lecturas: Educación Física y Deportes | http://www.efdeportes.com

ISSN 1514-3465

 

Avaliação da qualidade de vida em praticantes 

de exercício físico na atenção primária à saúde

Assessment of Quality of Life in a Physical Exercise Group in Primary Health Care

Evaluación de la calidad de vida en practicantes de ejercicio físico en atención primaria de la salud

 

Lidia Maria Loiola Melo*

loiola.lidia@hotmail.com

Reangela Cintia Rodrigues de Oliveira Lima**

reangelacintia@gmail.com

Joyce Kelly Ferreira Marques***

joycemarquesnutri@gmail.com

Nautilia Almeida Duarte****

nautiliaalmeida@gmail.com

Gabriela Cavalcante Pacífico*****

gabicpacifico@gmail.com

Enoly Cristine Frazão da Silva+

enolyc.f@gmail.com

Julio Cesar Chaves Nunes Filho++

juliocesaref@yahoo.com.br

Robson Salviano de Matos+++

robsonmatosef@gmail.com

Nilton de Castro Pinto Neto++++

enf.niltoncastro@gmail.com

Daniel Vieira Pinto+++++

danielvieirapinto@gmail.com

 

*Graduação em Educação Física, licenciado

pela Universidade Norte do Paraná

Bacharelado pela Universidade Santo Amaro

Especialista em residência multiprofissional

no programa de atenção integral na saúde funcional

em doenças neurológicas (Neurofuncional)

pelo Hospital Universitário Getúlio Vargas (UFAM)

Especialista em Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade.

**Enfermeira, graduada pela Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Doutora e Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC)

Especialista com caráter de Residência em Saúde da Família

e Comunidade pela Escola de Saúde Pública do Ceará (RIS-ESP/CE)

Especialista em Gestão em Saúde e em Auditoria e Controle Interno (UECE)

Especialista em Urgência e Emergência (IESM)

. Experiência na Atenção Básica como Coordenadora

das ações de IST/aids e Hepatites virais

Coordenadora do Núcleo de Atendimento Especializado

ao Diabético e Hipertenso de Tauá-CE e Coordenadora da Imunização

***Escola de Saúde Pública do Governo do Estado do Ceará

Nutricionista formada pela Faculdade de Juazeiro do Norte

Pós-Graduada em Nutrição na Obstetrícia, pediatria

e adolescência pela UNIJUAZEIRO

Egressa do programa de residência multiprofissional em Saúde da Família

e Comunidade - Escola de Saúde Pública do Ceará - ESP/CE

****Graduada em Serviço Social (UNOPAR)

Especialista em Gestão Social: Políticas Públicas, Redes

e Defesa de Direitos (UNOPAR)

Especialista com caráter de Residência em Saúde Coletiva

pela Escola de Saúde Pública do Ceará (RIS-ESP/CE)

Especialista com caráter de Residência em Saúde da Família

e Comunidade pela Escola de Saúde Pública do Ceará (RIS-ESP/CE)

Especialista em Docência em Ensino Superior

pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI)

*****Bacharela em Educação Física com ênfase em Treinamento Esportivo

pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Pós-graduada na modalidade de Residência Multiprofissional

em "Atenção Integral à Saúde Funcional em Doenças Neurológicas"

pela UFAM, em parceria com o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV)

+Residente no Programa multiprofissional em atenção integral

a pacientes com doenças neurológicas pela UFAM/ EBSERH

Mestre em Ciências da saúde (Educação Física) pela EEFE/USP

Pós-graduanda em Ludopedagia em Educação física escolar pela FAVENI

MBA em Gestão escolar pela USP ESALQ

Graduada no Curso em Educação Física na Universidade Federal do Amazonas

++Graduado em Educação Física pela Universidade Estadual do Ceará

Especialização em Atividades Físicas, Aspectos Patológicos

e Farmacológicos pela Universidade Estadual do Ceará

Mestrado em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Ceará

Doutorado em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Ceará

Integrante do Liga de Prevenção de Doenças Renais (LPDR/NUPEN-UFC)

+++Licenciatura Plena em Educação Física

pela Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Especializado em Fisiologia do Exercício pela UECE

Mestre e doutorado em Ciências Médicas

pela Universidade Federal do Ceará (UFC)

Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

+++Bacharel em enfermagem

Mestrando em enfermagem pelo PPGENF UEPA/UFAM

Especialista em Enfermagem em Urgência e Emergência

e em Enfermagem em Terapia Intensiva

+++++Mestre e doutor vinculado à Ciências Médicas

da Universidade Federal do Ceará (UFC)

Estágio pós doutoral vinculado à pesquisas clínicas e pré-clinicas

em inflamação no tecido nervoso e renal (UFC/UC-Pt)

É docente nos cursos de Educação Física e Medicina

na área de Anatomia da Universidade Nilton Lins

além de atuar como docente em cursos strictu e lato sensu

na Universidade Federal do Amazonas

Atualmente coordena a residência multiprofissional

de Atenção Integral na Saúde Funcional

em Doenças Neurológicas no HUGV/UFAM/EBSERH

Compõe o Comitê Científico do HUGV/UFAM/EBSERH

Chefe da Unidade de Gestão da Inovação Tecnológica

em Saúde do HUGV/UFAM/EBSERH

(Brasil)

 

Recepción: 01/07/2024 - Aceptación: 21/04/2025

1ª Revisión: 14/04/2025 - 2ª Revisión: 19/04/2025

 

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Cita sugerida: Melo, LML, Lima, RCRO, Marques, JKF, Duarte, NA, Pacífico, GC, Silva, ECF, Nunes Filho, JCC, Matos, RS, Neto, NCP, e Pinto, DV (2025). Avaliação da qualidade de vida em praticantes de exercício físico na atenção primária à saúde. Lecturas: Educación Física y Deportes, 30(327), 121-137. https://doi.org/10.46642/efd.v30i327.7763

 

Resumo

    Este artigo teve como objetivo avaliar o bem-estar de indivíduos através do estímulo à prática de exercícios físicos como ferramenta para aprimorar a qualidade de vida. A pesquisa foi conduzida de forma exploratória e comparativa, utilizando um delineamento transversal nos meses de setembro e outubro de 2022. A amostra foi composta por 29 participantes do grupo "Qualidade de Vida" em uma Unidade Básica de Saúde em área rural (Tauá, CE, Brasil). A avaliação da qualidade de vida foi realizada por meio do Short-Form 12 (SF-12) e questionário socioeconômico. Os resultados indicam que mulheres de diferentes faixas etárias buscam aprimorar sua qualidade de vida através da prática de exercícios físicos, destacando a importância de adaptar práticas e ações específicas para atender às diversas necessidades desse público. A análise do SF-12 revelou que 58,6% dos participantes consideraram sua saúde como boa. Entretanto, 17,2% relataram enfrentar dificuldades para executar atividades de vida diária, com 27,6% citando subir degraus como grande desafio. Além disso, 41,4% afirmaram realizar menos tarefas do que gostariam, 31% relataram limitações no trabalho e 37,9% experimentaram restrições laborais. Esses resultados apontam para a importância de estratégias direcionadas para melhorar a qualidade de vida, especialmente através da promoção de atividades físicas, considerando as peculiaridades e desafios específicos enfrentados por essa população.

    Unitermos: Qualidade de vida. Promoção da saúde. Saúde da família.

 

Abstract

    This article’s main objective was to assess individuals’ well-being by encouraging the practice of physical exercise as a tool to improve quality of life. The research was conducted in an exploratory and comparative manner, using a cross-sectional design during September and October 2022. The sample consisted of 29 participants from the “Quality of Life” group at a Basic Health Unit in a rural area (Tauá, CE, Brazil). Quality of life was assessed using the Short-Form 12 (SF-12) and a socioeconomic questionnaire. The results indicate that women of different age groups seek to improve their quality of life through physical exercise, underscoring the importance of adapting specific practices and actions to meet this population’s diverse needs. Analysis of the SF-12 revealed that 58.6% of participants considered their health to be good. However, 17.2% faced difficulties performing daily activities, with 27.6% citing stair climbing as a major challenge. Additionally, 41.4% reported performing fewer tasks than they would have liked, 31% reported work-related limitations, and 37.9% experienced occupational restrictions. These findings highlight the importance of targeted strategies to enhance quality of life, especially by promoting physical activities-taking into account the unique circumstances and specific challenges faced by this population.

    Keywords: Quality of life. Health promotion. Family health.

 

Resumen

    Este artículo tuvo como objetivo evaluar el bienestar de las personas mediante el fomento del ejercicio físico como herramienta para mejorar la calidad de vida. La investigación se realizó de forma exploratoria y comparativa, con un diseño transversal, entre septiembre y octubre de 2022. La muestra estuvo compuesta por 29 participantes del grupo "Calidad de Vida" de una Unidad Básica de Salud de una zona rural (Tauá, CE, Brasil). La calidad de vida se evaluó mediante el Cuestionario de Salud Corto 12 (SF-12) y un cuestionario socioeconómico. Los resultados indican que mujeres de diferentes edades buscan mejorar su calidad de vida a través del ejercicio físico, lo que destaca la importancia de adaptar prácticas y acciones específicas para satisfacer las diversas necesidades de esta población. El análisis del SF-12 reveló que el 58,6% de los participantes consideraba que su salud era buena. Sin embargo, el 17,2% reportó tener dificultades para realizar actividades de la vida diaria, y el 27,6% mencionó subir escaleras como un desafío importante. Además, el 41,4 % reportó realizar menos tareas de las que desearía, el 31 % reportó limitaciones laborales y el 37,9 % experimentó restricciones laborales. Estos resultados resaltan la importancia de estrategias específicas para mejorar la calidad de vida, especialmente mediante la promoción de la actividad física, considerando las peculiaridades y los desafíos específicos que enfrenta esta población.

    Palabras clave: Calidad de vida. Promoción de la salud. Salud familiar.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 30, Núm. 327, Ago. (2025)


 

Introdução 

 

    A qualidade de vida (QV) é um conceito complexo e multidimensional e tem como definição a percepção que o indivíduo tem de sua própria condição de vida, dentro de seu próprio contexto de cultura e sistema de valores, considerando seus objetivos de vida, suas expectativas, assim como suas preocupações. Essa percepção é influenciada por diferentes fatores, incluindo a saúde física, a saúde mental e o bem-estar social. (Cruz et al., 2018)

 

    A QV é avaliada como um importante indicador em decorrência ao momento físico e psicossocial que enfermidades, disfunções ou incapacidades, podem acarretar para as pessoas acometidas. A compreensão das diferentes dimensões é importante para o desenvolvimento de políticas e programas que promovam a saúde e o bem-estar da população. Atualmente a melhoria da QV é uma das implicações esperadas no exercício assistencial e nas políticas públicas no campo da promoção da saúde, sendo importante medida de impacto em doenças crônicas, pois correlacionam baixa capacidade funcional. (Hirt, Niece, e Moreira, 2022)

 

    A inserção do Profissional de Educação Física (PEF) no Sistema Único de Saúde (SUS) vem da iniciativa de práticas corporais como um dispositivo na redução da morbimortalidade, devendo considerar os aspectos demográficos, epidemiológicos e comunitários. A inserção do PEF na Atenção Primaria a Saúde (APS) contribuiu para a profissão e o serviço, pois possibilita a interação com outros profissionais e incentiva um estilo de vida ativo na população. (Oliveira, e Wachs, 2019)

 

    O PEF é o profissional qualificado para orientar as pessoas sobre a prática de atividade física de forma segura e eficaz. Ele pode atuar em diferentes níveis de atenção à saúde, desde a atenção primária, com a promoção de Exercícios Físicos (EF) na comunidade, até a atenção especializada, com a reabilitação de pessoas com doenças crônicas, oportunizando uma maior interdisciplinaridade na promoção da saúde e redução da demanda dos usuários aos serviços do SUS de maior complexidade. (De Lima et al., 2022)

 

    Nesse contexto, destaca-se a inserção do Profissional de Educação Física (PEF) no Sistema Único de Saúde (SUS) como uma iniciativa estratégica, que visa à ampliação das práticas corporais e da atividade física como instrumentos de promoção da saúde e prevenção de doenças. A atuação do PEF, especialmente na Atenção Primária à Saúde (APS), tem como objetivo reduzir a morbimortalidade associada ao sedentarismo e às doenças crônicas, considerando os aspectos demográficos, epidemiológicos e comunitários de cada território. (Oliveira, e Wachs, 2019)

 

    O PEF é capacitado para planejar, orientar e supervisionar a prática de atividades físicas de forma segura, adequada e individualizada, respeitando as condições de saúde e as necessidades específicas da população. Sua atuação transita por diferentes níveis de atenção, desde a promoção da saúde na comunidade até a reabilitação funcional de indivíduos com doenças crônicas ou limitações físicas. Além disso, o trabalho do PEF no âmbito da saúde pública promove a interdisciplinaridade, fortalece o cuidado integral e contribui para a diminuição da sobrecarga nos serviços de média e alta complexidade do SUS. (De Lima et al., 2022)

 

    Assim, a atuação do Profissional de Educação Física se entrelaça diretamente com a promoção e a melhoria da Qualidade de Vida. Ao fomentar hábitos de vida ativos, estimular a autonomia funcional, melhorar a capacidade física e promover o bem-estar psicológico, o PEF desempenha um papel essencial na construção de uma sociedade mais saudável e resiliente. A prática regular e orientada de atividades físicas favorece não apenas a prevenção de doenças, mas também a promoção de uma vida mais ativa, participativa e com melhor percepção de qualidade de vida, impactando positivamente nas dimensões física, mental e social dos indivíduos.

 

    Nesse cenário de ampliação do conceito de saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou uma abordagem que considera a saúde como o resultado das condições de vida, organização social e modos de produção, superando a visão restrita de saúde como mera ausência de doenças. Com o objetivo de fortalecer essa concepção, em 2001, o Ministério da Saúde (MS) e o Ministério da Educação (MEC) instituíram o “Projeto de Incentivo a Mudanças Curriculares nos Cursos de Graduação na Área da Saúde” (Brasil, 2001), propondo uma mudança na formação dos profissionais de saúde para que fossem preparados para atuar prioritariamente na Atenção Básica e nas ações de promoção da saúde.

 

Métodos 

 

    Trata-se de um estudo de natureza exploratória e comparativa, com delineamento transversal, realizado entre setembro e outubro de 2022, em uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF), localizada na zona rural do município de Tauá, Estado do Ceará, Brasil. A população investigada foi composta por indivíduos de ambos os sexos, com idades variando entre 13 e 83 anos, todos cadastrados no programa de exercício físico da unidade. A amostra final foi constituída por 29 participantes.

 

    Foram incluídos no estudo os indivíduos que estavam regularmente inscritos no grupo “Qualidade de Vida” da UBSF, que participaram de todas as etapas da pesquisa e dos encontros de exercício físico, e que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram excluídos aqueles que não completaram integralmente os questionários aplicados, que não participaram regularmente das sessões de exercício físico, que não assinaram o TCLE ou que apresentaram restrições médicas que contraindicassem a prática de atividades físicas durante o período da pesquisa.

 

    As sessões de exercício físico foram realizadas duas vezes por semana, com duração de 60 minutos, incluindo exercícios aeróbicos (dança, ginástica), resistidos (utilizando pesos externos e o próprio peso corporal) e de equilíbrio. A coleta de dados foi realizada de maneira individualizada por aplicadores treinados, garantindo a privacidade e o sigilo das informações dos participantes. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética da Escola de Saúde Pública do Ceará, sob parecer número 5514961.

 

    Os instrumentos utilizados foram um questionário sociodemográfico, elaborado pelos autores, contendo informações sobre idade, sexo, raça/cor, escolaridade, estado civil, tipo de moradia e renda familiar, e o Short-Form 12 (SF-12), desenvolvido por Ware et al. (1996) e validado no Brasil por Laguardia et al. (2013). O SF-12 avalia a percepção do indivíduo sobre sua saúde nas últimas quatro semanas, abordando componentes físicos e mentais da qualidade de vida, com pontuações variando de 0 (pior condição) a 100 (melhor condição possível). (Kadhiravan, 2011; Laguardia et al., 2013)

 

    Os dados foram analisados de forma descritiva. Para variáveis numéricas, utilizaram-se medidas de tendência central (média e mediana) e de dispersão (desvio padrão e intervalo interquartílico – IIQ). Para variáveis categóricas, as frequências absolutas e relativas foram calculadas, com Intervalos de Confiança de 95% (IC95%) quando aplicável. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o software Stata, versão 13.

 

Resultados e discussão 

 

    A análise dos dados foi iniciada traçando o perfil dos participantes da pesquisa, além da idade mediana corresponde entre 49 e 65 anos, identificou-se as variáveis descritas na Tabela 1.

 

Tabela 1. Caracterização sociodemográfica da população estudada

Variáveis

N

%

Sexo

Feminino

25

86,2

Masculino

4

13,8

Idade

Média±DP

56,7±14,5

-

Mediana (IIQ)

56(49-65)

-

Mínimo – Máximo

13 – 83

-

Cor

Branca

10

34,5

Parda

15

51,7

Preta

3

10,3

Amarela

1

3,5

Indígena

0

0,0

Escolaridade

Não alfabetizado

5

17,2

Ensino Fundamental Incompleto

11

37,9

Ensino Fundamental Completo

6

20,7

Ensino Médio Incompleto

0

00,0

Ensino Médio Completo

7

24,1

Ensino Superior Incompleto

0

0,0

Ensino Superior Completo

0

0,0

Estado civil

Solteiro

5

17,2

Casado

14

48,3

Divorciado

3

10,3

Viúvo

7

24,1

Moradia

Alugada

6

20,7

Cedida

1

3,4

Própria

22

75,9

Renda

1 salário-mínimo

16

55,2

2 salários-mínimos

4

13,8

Acima de 2 salários-mínimos

0

0,0

Sem renda fixa

9

31,0

Fonte: Dados da pesquisa

 

    Os dados apresentados revelam informações demográficas, socioeconômicas e habitacionais de um determinado grupo populacional, com recorte por sexo, cor/raça, escolaridade, estado civil, tipo de moradia e renda mensal.

 

    A distribuição por sexo mostra um predomínio expressivo de mulheres (86,2%) em relação aos homens (13,8%), assim percebe-se que o grupo estudado é composto majoritariamente por mulheres.

    Analisando sexo e faixa etária apresenta-se resultado semelhante com o trabalho de Sousa (2021), divergindo com a pesquisa realizada pelo IBGE, na qual foi identificado que indivíduos do sexo masculino praticam mais esportes ou atividades físicas regulamente (pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade física vigorosa por semana), representando 37,4% da população estudada, em comparação com as mulheres que representam 29,3%, da população ativa.

 

    O presente estudo também diverge com relação à faixa etária, em tais estudos expõem-se que indivíduos com idade entre 15 e 17 anos exercitam mais o corpo (Ferreira et al., 2018). Um possível fato que explica ambas as situações encontradas anteriormente é a relação de maior proximidade do público feminino de meia idade com as UBSF, tornando mais ‘familiar’ a prática de atividade física nesse ambiente, outrora relacionado apenas ao cuidado agudo de processos patológicos.

 

    A maior parte da população se identifica como parda (51,9%), seguida por branca (33,3%), preta (11,1%) e amarela (3,7%). Esses dados apontam para uma população com significativa diversidade racial. De forma geral, o estudo mostra que brancos e pardos participam de forma ativa das atividades, observando implicações positivas no que diz respeito à extensão social, que pôde ser observada na realização deste estudo, apesar do acúmulo histórico de desvantagens da população negra em relação à branca. (Ferreira et al., 2018)

 

    A maioria dos participantes tem ensino fundamental incompleto (40,7%), seguido por ensino fundamental completo (22,3%). Além disso, 18,5% são não alfabetizados e 18,5% concluíram o ensino médio. Esses números indicam um baixo nível de escolaridade geral, com 81,5% das pessoas não tendo concluído o ensino médio. O alto índice de analfabetismo e abandono precoce da educação formal pode estar relacionado à vulnerabilidade social e histórica de acesso à educação.

 

    Em relação ao estado civil, a maioria dos participantes é casada (51,9%), o que pode indicar estabilidade familiar, seguido pela presença significativa de viúvos (25,9%). Os percentuais de divorciados e solteiros são relativamente baixos, ambos com 11,1%. A maior parte dos participantes da pesquisa vive em moradia própria (74,1%), o que representa uma condição relativamente estável em termos de habitação. Um percentual menor reside em imóveis alugados (22,2%) ou cedidos (3,7%), o que pode estar relacionado a aspectos econômicos e familiares.

 

    De acordo com os dados obtidos, a maioria do público da pesquisa possui renda de até um salário mínimo, sendo 59,3% exatamente um salário mínimo e 25,9% abaixo desse valor. Apenas 14,8% ganham acima de um salário mínimo. Isso revela uma situação econômica vulnerável para grande parte dos entrevistados, o que pode afetar diretamente seu acesso a bens, serviços e qualidade de vida. Ao analisar a escolaridade e a renda familiar notou-se um panorama diferente do apresentado no estudo de Sousa et al. (2021), tendo em vista que os indivíduos analisados possuem menor nível socioeconômico e educacional.

 

    Na Tabela a seguir são apresentados os resultados do questionário SF-12.

 

Tabela 2. Descrição dos resultados para os critérios do questionário SF-12

Questões do SF-12

N

%

1. Em geral você diria que a sua saúde é:

Excelente

3

10,4

Muito boa

3

10,4

Boa

17

58,6

Ruim

5

17,2

Muito ruim

1

3,4

2. Atividades moderadas, tais como mover uma mesa, passar aspirador de pó, jogar bola, varrer a casa

Sim, dificulta muito

5

17,2

Sim, dificulta um pouco

10

34,5

Não, não dificulta de modo algum

14

48,3

3. Subir vários lances de escada

Sim, dificulta muito

8

27,6

Sim, dificulta um pouco

11

37,9

Não, não dificulta de modo algum

10

34,5

4. Realizou menos tarefas do que gostaria?

Sim

12

41,4

Não

17

58,6

5. Esteve limitado no seu tipo de trabalho ou em outras atividades?

Sim

9

31,0

Não

20

69,0

6. Realizou menos tarefas do que gostaria?

Sim

11

37,9

Não

18

62,1

7. Não trabalhou ou não fez qualquer das atividades com tanto cuidado como geralmente faz?

Sim

11

37,9

Não

18

62,1

8. Durante as últimas quatro semanas, quanto a presença de dor interferiu com o seu trabalho normal (incluindo tanto o trabalho fora de casa e dentro de casa)?

De maneira alguna

7

24,2

Um pouco

7

24,2

Moderadamente

5

17,2

Bastante

9

31,0

Extremamente

1

3,4

9. Quanto tempo você tem se sentido calmo ou tranquilo?

Tempo todo

5

17,2

A maior parte do tempo

4

13,8

Uma boa parte do tempo

7

24,2

Alguma parte do tempo

7

24,2

Uma pequena parte do tempo

5

17,2

Nunca

1

3,4

10. Quanto tempo você tem se sentido com muita energia?

Tempo todo

4

13,8

A maior parte do tempo

8

27,6

Uma boa parte do tempo

4

13,8

Alguma parte do tempo

6

20,7

Uma pequena parte do tempo

5

17,2

Nunca

2

6,9

11. Quanto tempo você tem se sentido desanimado e abatido?

Tempo todo

0

0,0

A maior parte do tempo

2

6,9

Uma boa parte do tempo

3

10,3

Alguma parte do tempo

9

31,0

Uma pequena parte do tempo

8

27,6

Nunca

7

24,2

12. Durante as últimas quatro semanas, quanto do seu tempo a sua saúde física ou problemas emocionais interferiram nas suas atividades sociais (como visitar amigos, parentes, etc.)?

Tempo todo

0

0,0

A maior parte do tempo

5

17,2

Alguma parte do tempo

5

17,2

Uma pequena parte do tempo

11

37,9

Nunca

8

27,7

Fonte: Dados da pesquisa

 

    A Tabela 2 traz uma visão mais detalhada sobre a percepção de saúde física, emocional e funcional dos participantes, incluindo limitações físicas, impacto da dor, bem-estar emocional e influência na vida social. A maioria dos participantes considera sua saúde “Boa” (58,6%), com pequenas parcelas avaliando como “Muito boa” (10,4%) ou “Excelente” (10,4%). Cerca de 20,6% relataram saúde “Ruim” ou “Muito ruim”. Embora mais da metade se perceba com boa saúde, quase 1 em cada 5 relata uma condição negativa. Isso pode refletir a presença de doenças crônicas ou limitações funcionais, especialmente em uma população mais idosa ou vulnerável.

 

    Em relação as atividades moderadas: 51,7% relatam alguma dificuldade (17,2% muita dificuldade e 34,5% um pouco). Para subir escadas 65,5% têm alguma dificuldade, sendo 27,6% com muita dificuldade. Esses dados podem sugerir dificuldade na realização de tarefas cotidianas. Subir escadas é uma tarefa que exige mais resistência, o que justifica a maior dificuldade nessa ação.

 

    Quando se trata da capacidade de realização de tarefas, temos os seguintes dados: Menor produtividade: 41,4% relataram realizar menos tarefas do que gostariam; Limitações por saúde: 31% sentem-se limitados em seus trabalhos ou atividades; Desempenho com menor cuidado: 37,9% não conseguiram fazer atividades com o mesmo cuidado de sempre. Ou seja, mais de um terço da população pesquisada enfrenta dificuldades no desempenho de atividades diárias, o que pode estar ligado, dentre outros fatores, à saúde física, fadiga ou questões emocionais.

 

    Quando questionados sobre o impacto da dor no seu dia a dia, os resultados obtidos destacam: 31% afirmaram que a dor interferiu “bastante” no trabalho, 17,2% responderam “moderadamente”. Apenas 24,2% relataram que a dor não interfere. A dor é um fator relevante de limitação. Quando interfere em atividades rotineiras, ela afeta diretamente a qualidade de vida e o desempenho funcional.

 

    Outro fator importante pesquisa foi o bem-estar emocional: Apenas 17,2% se sentem calmos o tempo todo; 41,4% relataram sentir-se calmos em boa parte ou na maior parte do tempo; 20,6% têm pouca ou nenhuma tranquilidade. Já em relação a energia, apenas 13,8% têm energia o tempo todo, quase 25% relatam ter energia raramente ou nunca. O que afeta o tópico seguinte da pesquisa que é o desânimo/abatimento, onde 31% relataram sentir-se desanimados em alguma parte do tempo, enquanto 24,2% afirmaram nunca se sentirem assim. Embora uma parte sinta-se energeticamente bem, uma proporção considerável relata baixa energia e tranquilidade, o que pode estar relacionado à dor, saúde física ou ao contexto social.

 

    Ainda de acordo com a pesquisa, 37,9% relataram que problemas físicos ou emocionais interferiram, ao menos em pequena parte, nas atividades sociais. Apenas 27,7% afirmaram que nunca houve interferência.

 

    Os dados indicam uma população que, embora se perceba em sua maioria com saúde “boa”, enfrenta limitações físicas significativas, interferência da dor, níveis variados de energia e desânimo, e algum grau de impacto emocional e social. Há uma clara necessidade de suporte em aspectos físicos e psicológicos para garantir maior autonomia e bem-estar.

 

    Ao longo dos anos o SUS vem mudando o cenário de desigualdade social e isso trouxe alterações na forma de viver e no acesso à saúde para as pessoas, garantindo o atendimento a populações vulneráveis e em áreas de difícil acesso. Através de ações de educação em saúde e atividades físicas adaptadas, o PEF nesse contexto contribui significativamente na promoção da inclusão social e a equidade no acesso à saúde para todos os cidadãos (Bull, 2020). Ainda, vale ressaltar o alto índice de patologias mentais, como a depressão, que nos últimos anos avançou consideravelmente, sendo recomendado por vários profissionais a implementação de exercícios físicos no tratamento dos sintomas, melhora de aptidão física e qualidade de vida (Schuch et al., 2016). A inclusão do exercício físico, como parte do tratamento, é incentivada principalmente pelo baixo custo financeiro é de fácil implementação, apresentando gradativamente e em muitos casos com rápida evolução, bons resultados no tratamento e controle de algumas doenças relacionadas à saúde mental. (Ashdown-Franks et al., 2019)

 

    Mediante isso, exercício físico regular funciona como instrumento indispensável para prevenção de diversas doenças e promoção da saúde mental, vários estudos confirmam a ligação entre atividade física e relaxamento. Tendo em vista que, alguns indivíduos descontraem realizando práticas corporais como danças, esportes e corridas, enquanto outras preferem exercícios respiratórios e de relaxamento progressivo para aliviar o estresse. (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2020; Malta et al., 2018)

 

    O compromisso assumido de motivar e oferecer um olhar individualizado para as necessidades e dificuldades de cada participante visa mitigar os potenciais riscos associados à participação nas atividades propostas. Ressalta-se que a prática de atividade física pode acarretar desafios emocionais, como medo, tristeza, angústia e ansiedade, além de desconfortos como timidez, vergonha, constrangimento, cansaço e gasto de tempo (Torri, e Vaz, 2017). Esses sentimentos podem surgir devido à percepção de incapacidade ou à pressão por resultados rápidos. Para minimizar tais efeitos, o comprometimento com a motivação, a abordagem individualizada e a inclusão de profissionais de saúde nas atividades são estratégias valiosas. Estas não apenas proporcionam um ambiente positivo e encorajador nas aulas, mas, também oferecem um suporte específico para lidar com questões de saúde mental e bem-estar social.

 

    Entretanto, é crucial reconhecer as limitações do estudo, incluindo a possibilidade de falhas de memória dos entrevistados, especialmente nas questões relacionadas às práticas de atividade física para a qualidade de vida. Além disso, a abordagem sensível às informações sobre bem-estar social e saúde mental pode gerar constrangimento, afetando a precisão das respostas. O viés de seleção também deve ser considerado, pois os participantes foram exclusivamente frequentadores de um grupo de atividade física da UBS, o que pode limitar a generalização dos resultados para outras populações. O tamanho da amostra também pode ser considerada uma limitação no estudo.

 

    Observou-se a partir desta pesquisa que mulheres de diversas faixas etárias buscam aprimorar a qualidade de vida por meio da atividade física, o que permitiu a introdução de novas práticas e ações específicas adaptadas às necessidades das populações vinculadas aos territórios estudados, bem como o fortalecimento das iniciativas já implementadas.

 

    Os resultados indicam que a maioria dos participantes avalia positivamente sua saúde, mas enfrenta desafios em atividades diárias e no ambiente de trabalho. A dor e as limitações nas atividades sociais também são aspectos que merecem atenção na abordagem de intervenções e cuidados. É relevante destacar que ocorreram mudanças positivas significativas na qualidade de vida dos participantes. Muitos relataram sentir-se mais dispostos durante o dia após iniciar as atividades semanais do grupo de qualidade de vida, tornando tarefas simples, como varrer a casa, mais acessíveis no cotidiano.

 

Conclusão 

 

    O Profissional de Educação Física (PEF) assume um papel fundamental no SUS, atuando em conjunto com outros profissionais da saúde para promover uma abordagem holística da saúde. Através da interdisciplinaridade, o cuidado à saúde é otimizado, considerando os aspectos físicos, sociais, psicológicos e emocionais do indivíduo. A atuação conjunta contribui para a identificação de fatores de risco e a implementação de medidas preventivas, visto que o cuidado à saúde vai além da mera assistência médica, e sim considerando o indivíduo como um todo. Nesse contexto, a contribuição do PEF vai além da prescrição de exercícios, uma vez que a atividade física regular, seja para reabilitação ou promoção da saúde, impacta diretamente na qualidade de vida do paciente. Através de um acompanhamento individualizado, o PEF é capaz de ajustar os exercícios de acordo com as necessidades específicas de cada indivíduo, proporcionando não apenas benefícios físicos, mas também emocionais, sociais e psicológicos.

 

    A constatação da necessidade de implementação de novos projetos na área da saúde, com foco em atividade física e práticas corporais, se torna evidentemente essencial, especialmente diante da escassez de oferta existente no município. O PEF desempenha um papel crucial ao introduzir novos processos e práticas de cuidado em saúde, fortalecendo o vínculo entre a comunidade e a UBSF. A atividade física, quando aplicada de forma adequada, pode trazer melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes, auxiliando no controle de doenças crônicas, na melhoria da mobilidade e na redução de sintomas físicos e psicológicos. Essas intervenções não só promovem a saúde física, mas também favorecem o bem-estar mental e emocional, reduzindo o estresse e promovendo a autoestima. Essas conclusões destacam a importância de iniciativas centradas na atividade física como parte integrante da promoção da saúde, demandando uma abordagem mais abrangente e acessível à população, para que os benefícios sejam sentidos de maneira ampla e duradoura.

 

Referências 

 

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Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 30, Núm. 327, Ago. (2025)