Lecturas: Educación Física y Deportes | http://www.efdeportes.com

ISSN 1514-3465

 

Diferentes métodos de treinamento sobre a força explosiva e potência de

atletas de voleibol. Revisão sistemática de estudos clínicos controlados

Different Training Methods on Power and Explosive Strength 

of Volleyball Athletes. Systematic Review of Clinical Trial Studies

Diferentes métodos de entrenamiento sobre la fuerza y ​​potencia explosiva

de jugadores de voleibol. Revisión sistemática de estudios clínicos controlados

 

Cézar Felipe dos Santos Pacheco*

cezarfelipesp@hotmail.com

Rodrigo Gomes de Souza Vale**

rodrigogsvale@gmail.com

Maria de Nazaré Dias Bello***

ndiasbello@gmail.com

Olivar de Souza Martins+

olivar.martins@ifpa.edu.br

Claudio Joaquim Borba-Pinheiro++

claudioborba18@gmail.com

 

*Graduado em Educação Física

pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus Tucuruí-PA

**Pós-doutorado em Biociências (UNIRIO)

Professor Associado do Instituto de Educação Física e Desportos (IEFD)

e do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu

em Ciências do Exercício e do Esporte (PPGCEE)

da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

***Doutorado em Ciências do Desporto

pela Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD/Portugal)

Professora efetiva da Secretaria de Estado de Educação - SEDUC/PA

Governo do Estado do Pará

Trabalhou no Núcleo de Esporte e Lazer (NEL)

Foi professora e coordenadora do Curso de Licenciatura

em Educação Física e Pedagogia na Faculdade de Educação e Tecnologia

da Amazônia (UNAMA), Belém-PA

+Mestrado em andamento no Mestrado Profissional

em Educação Profissional e Tecnológica (PROFPT) do IFPA

Professor efetivo do IFPA campus de Tucuruí-PA

++Doutorado em Ciências (UNIRIO)

Professor Adjunto da UEPA

Professor Titular do IFPA

Professor do PROFPT dos Institutos Federais em Rede Nacional

(Brasil)

 

Recepção: 12/01/2022 - Aceitação: 23/12/2023

1ª Revisão: 11/11/2023 - 2ª Revisão: 11/12/2023

 

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https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt

Citação sugerida: Pacheco, C.F. dos S., Vale, R.G. de S., Bello, M. de N.D., Martins, O. de S., e Pinheiro, C.J.B. (2024). Diferentes métodos de treinamento sobre a força explosiva e potência de atletas de voleibol. Revisão sistemática de estudos clínicos controlados. Lecturas: Educación Física y Deportes, 28(310), 197-213. https://doi.org/10.46642/efd.v28i310.3336

 

Resumo

    O voleibol é um esporte que exige do atleta um nível de condicionamento físico dentro de um treinamento integral que seja planejado e contínuo, visando às características do jogo e do atleta. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos dos métodos de treinamento sobre o desempenho físico relacionado a potência e força explosiva de atletas de voleibol no período de 2015 a 2022. Essa pesquisa foi realizada através da revisão sistemática da produção científica, regida pelo PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Os bancos de dados utilizados foram: Google Acadêmico, Scielo e PubMed. Os termos utilizados foram “Pliometria e Voleibol”, “HIIT e voleibol” e “Musculação e voleibol” nos idiomas inglês, espanhol e português. Foram selecionados sete artigos após os procedimentos metodológicos. Para o treino pliométrico (TP) isolado e/ou combinado foi encontrado cinco artigos, sendo possível afirmar mudanças positivas na potência muscular, força explosiva e outras variáveis, o método HIIT com um e treinamento resistido (TR) com um artigo que mostraram resultados positivos para as variáveis de força específica para atletas de voleibol. O TP isolado e/ou combinado com outros métodos teve o maior número de trabalhos nesta pesquisa, apresentando resultados positivos para força explosiva e potência, entre outras variáveis.

    Unitermos: Voleibol. Desempenho atlético. Exercício físico.

 

Abstract

    Volleyball is a sport that requires the athlete to have a level of physical conditioning within an integral training that is planned and continuous, aiming at the characteristics of the game and the athlete. The objective of this study was to verify the effects of training methods on physical performance related to the power and explosive strength of volleyball athletes in the period from 2015 to 2022. This research was carried out through the systematic review of scientific production, governed by PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyzes). The databases used were: Google Scholar, Scielo, and PubMed. The terms used were "Plyometrics and Volleyball", "HIIT and/or volleyball" and/or "Bodybuilding and/or volleyball" in English, Spanish and Portuguese. Seven clinical articles were selected in the research for the isolated and/or combined plyometric method, there were five articles, and it was possible to affirm positive changes in muscle power, explosive strength and other variables, the HIIT with one and resistance training (RT) method with one article showed positive results for the specific strength variables for volleyball athletes. The plyometrics alone and/or combined with other methods had the largest number of studies in this research, presenting positive results for explosive strength and power, among other variables.

    Keywords: Volleyball. Athletic performance. Physical exercise.

 

Resumen

    El voleibol es un deporte que requiere que el deportista tenga un nivel de acondicionamiento físico dentro de un entrenamiento integral, planificado y continuo, atendiendo a las características del juego y del deportista. El objetivo de este estudio fue verificar los efectos de los métodos de entrenamiento sobre el rendimiento físico relacionado con la potencia y la fuerza explosiva de jugadores de voleibol de 2015 a 2022. Esta investigación se realizó a través de una revisión sistemática de la producción científica, regida por PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Las bases de datos utilizadas fueron: Google Scholar, Scielo y PubMed. Los términos utilizados fueron “Pliometría y Voleibol”, “HIIT y voleibol” y “Musculación y voleibol” en inglés, español y portugués. Se seleccionaron siete artículos luego de procedimientos metodológicos. Para el entrenamiento pliométrico (EP) solo y/o combinado se encontraron cinco artículos, lo que permitió afirmar cambios positivos en la potencia muscular, fuerza explosiva y otras variables, el método HIIT con uno y el entrenamiento de resistencia (ER) con un artículo que mostraron resultados positivos para variables de fuerza específicas para jugadores de voleibol. El entrenamiento pliomético solo y/o combinado con otros métodos tuvo el mayor número de estudios en esta investigación, presentando resultados positivos para la fuerza y ​​potencia explosiva, entre otras variables.

    Palabras clave: Voleibol. Rendimiento deportivo. Ejercicio físico.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 28, Núm. 310, Mar. (2024)


 

Introdução 

 

    No ano de 1895 o professor de Educação Física William G. Morgan criou o voleibol na cidade Holyoke, em Massachusetts, nos Estados Unidos (Moscarde, Alves, e Gregol, 2013). O jogo de voleibol se dá através de técnicas realizadas, prioritariamente, com os membros superiores, como: a manchete; passe; ataque; defesa, bloqueio, porém também é permitido utilizar os pés (Garcia, Meireles, e Pereira, 2021). O esporte exige do atleta um nível de condicionamento físico, tático, técnico e psicológico, planejado e contínuo, visando às características do jogo e do atleta (Garcia et al., 2021). Para Gonçalves, Tavares, e Borba-Pinheiro (2020) o treinamento com objetivo de aumentar a potência de saltos específicos e variáveis de treinamento que incluem volume e intensidade devem ser evidenciadas para atletas de voleibol.

 

    Os métodos de treinamento como High-Intensity Interval Training (HIIT), musculação e pliometria podem auxiliar na melhora de capacidades físicas para o desempenho do atleta de voleibol. Estudos com HIIT tem mostrado efetividade, como no estudo de Engel et al. (2018) o efeito do HIIT em atletas jovens exerceu mudança positiva em capacidades físicas como: resistência aeróbica, anaeróbica, desempenho de salto, corrida, VO2 máximo e frequência cardíaca. O treinamento resistido (TR) como exercício físico é desenvolvido, predominantemente, através de exercícios analíticos, utilizando resistência progressiva com: halteres, barrar, anilhas, equipamentos e até mesmo o próprio corpo (Godoy, 1994). Já o treinamento pliométrico (TP) é definido por exercícios que utilizam o ciclo alongamento-encurtamento com saltos, visando maximizar a produção de força ou performance esportiva (Chmielewski et al., 2006). Este método é utilizado, especialmente, para o desenvolvimento da força explosiva em modalidades esportivas que envolvem os membros inferiores com elevadas cargas em aceleração, como o voleibol. (Lombardi, Silva Vieira, e Detanico, 2011)

 

    O estudo de Lombardi et al. (2011) que interviu com dois métodos: um grupo de TP e outro de TR voltado para o salto vertical, não mostrou diferença comparado entre os grupos, ou seja, ambos os métodos foram efetivos. Por outro lado, o estudo de Vieira et al. (2008) com TR, apontou diferença significativa na força explosiva de membros inferiores e superiores quando comparou ao grupo controle.

 

    Já o método de TP que é um dos mais estudados, mostra evidências para aumento de força explosiva de atletas de voleibol, potencializando o salto e, consequentemente, melhorando a performance em jogo (Ramirez-Campillo et al., 2020; Gjinovci et al., 2017; Mroczek et al., 2018; Toledo et al., 2018). Dessa forma, os métodos aplicados ao treinamento de voleibol podem ser variados e com eficiência para os objetivos da melhora de variáveis relacionadas a performance física, entre eles: o treinamento com os métodos HIIT, TR, TP e funcional (Gonçalves et al., 2020). Diante do exposto, essa pesquisa se concentra no seguinte problema: Quais métodos de treinamento podem ser mais efetivos na melhora da performance física de força explosiva e potência de atletas de voleibol?

 

    Nesse contexto, a presente pesquisa teve o objetivo de verificar os efeitos dos métodos de treinamento sobre o desempenho físico relacionados a potência e força explosiva de atletas de voleibol no período de 2015-2022.

 

Métodos 

 

    O estudo foi caracterizado como uma revisão sistemática que é um tipo de busca científica com objetivo agregar, avaliar de modo ordenado, aprofundado e crítico a uma síntese dos resultados de vários estudos. Procura responder a um questionamento usando o método sistemático para identificar pesquisas que sejam relevantes. Nesse tipo de estudo, os “sujeitos” da pesquisa são os estudos primários, ou seja, estudos experimentais, especialmente aqueles randomizados com grupo de controle. (Clarke e Horton, 2001)

 

    Além disso, a pesquisa é regida pelas diretrizes do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses), cuja função é auxiliar os autores a desenvolverem, de forma mais eficiente e prática, as pesquisas de revisão sistemática e meta-análise através de um check-list com 27 tópicos. (Moher et al., 2010)

 

    A busca dos artigos foi realizada nos bancos de dados Scielo (Scientific Eletronic Library Online), PubMed (National Library of Medicine) e Google Acadêmico. Os termos utilizados para a busca necessitaram de tradução para o inglês, devido duas das plataformas estarem regidas apenas pelo idioma inglês, e para o espanhol. Foram: “Pliometria e/ou voleibol” (Plyometrics and/or volleyball; Pliometría y/o voleibol); “Musculação e/ou voleibol” (weight training and/or volleyball; entrenamiento com pesas y/o voleibol) e “HIIT e/ou voleibol” (High Intensity Interval Training and/or volleyball; HIIT y/o voleibol). A associação entre os descritores passou pelo mesmo processo, sendo os descritores booleanos “And/Or” na língua inglesa, “E/Ou” para o português e “Y/O” para o espanhol.

 

    Os critérios de inclusão foram: artigos experimentais clínicos controlados no período de 2015-2022, podendo ser acessado na íntegra e que abordassem métodos de treinamento voltados a performance de jogadores de voleibol, em ambos os sexos e faixas de idades.

 

    Os critérios de exclusão foram: trabalhos que fugissem a temática proposta, que tratavam apenas o treinamento tático do esporte e que estivesse disponível apenas o resumo ou com resultados incompletos. Os artigos de relato de caso e de revisões também foram excluídos. Artigos duplicados também tiveram que ser excluídos.

 

    Para a avaliação da qualidade metodológica, foi usada a escala TESTEX de avaliação de relatórios, criada para estudos de treinamento com métodos de exercícios físicos. A TESTEX é uma escala de 15 pontos para estudos experimentais, incluindo critérios de validade interna e apresentação da análise estatística. É atribuído 1 ponto para cada critério e zero na ausência desses. É composta pelos seguintes critérios: 1) especificação dos critérios de inclusão; 2) alocação aleatória; 3) sigilo na alocação; 4) similaridade dos grupos na fase inicial ou basal; 5) mascaramento do avaliador (para pelo menos um resultado-chave); 6) medida de pelo menos um desfecho primário em 85% dos sujeitos alocados (até três pontos); 7) análise de intenção de tratar; 8) comparação entre grupos de pelo menos um desfecho primário (até dois pontos); 9) relatar medidas de variabilidade para todas as medidas de resultado relatadas; 10) monitoramento de atividades em grupos de controle; 11) a intensidade relativa do exercício permaneceu constante; 12) características do volume do exercício e gasto de energia. (Smart et al., 2015)

 

Resultados 

 

    A Figura 1 apresenta os resultados para o processo de seleção nas bases de dados estudadas, mostrando o caminho da filtragem com exclusão dos trabalhos até chegar ao resultado final dos artigos selecionados com número de sete. Os resultados mostraram que o número de estudos com método de TP isolado e/ou combinado foi n=5 com HIIT foi n=1 e com TR isolado foi n=1.

 

Figura 1. Fluxograma do processo de seleção dos artigos. Razão 1: Diferentes

populações; Razão 2: variáveis diferentes; Razão 3: Outras intervenções

Figura 1. Fluxograma do processo de seleção dos artigos. Razão 1: Diferentes populações; Razão 2: variáveis diferentes; Razão 3: Outras intervenções

Source: Dados da pesquisa

 

    A qualidade metodológica avaliada pelo TESTEX (Tabela 1) mostrou que os estudos experimentais apresentaram boa qualidade, onde todos apresentaram mais de 10 pontos para os critérios estabelecidos pelo instrumento específico para estudos experimentais com exercícios físicos.

 

    A Tabela 2 apresenta os resultados para os estudos experimentais clínicos controlados selecionados nesta pesquisa, onde cinco foram com TP isolada ou associada a outra o exercício, um com HIIT e outro com treinamento resistido (TR).

 

Tabela 1. Análise da qualidade metodológica dos estudos incluídos (Escala TESTEX)

Referências

1

2

3

4

5

Parcial

(0-5)

6a

6b

6c

7

8a

8b

9

10

11

12

Parcial

(0-10)

Total

(0-15)

Vilela e Silva (2018)

1

1

0

0

0

2

1

0

1

1

1

1

1

1

1

1

9

11

Cerrato et al. (2017)

1

1

0

1

0

3

1

0

1

1

1

1

1

1

1

1

9

12

Fathi et al. (2018)

1

1

1

1

0

4

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

10

14

Arazi et al. (2018)

1

1

1

1

0

4

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

10

14

Anitha et al. (2018)

1

1

1

0

0

3

1

0

1

1

1

1

1

1

1

1

9

12

Purkhús et al. (2016)

1

1

1

1

0

4

1

0

1

1

1

1

1

1

1

1

9

13

Rojano Ortega et al. (2022)

1

1

1

0

0

3

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

10

13

Qualidade dos estudos: 1 = critério de elegibilidade específico; 2 = tipo de randomização especificada; 3 = alocação ocultada; 4 = grupos similares no baseline; 5 = os avaliadores foram cegados (pelo menos em um resultado principal); 6 = resultados avaliados em 85% dos participantes (6a = 1 ponto se concluíram mais de 85%; 6b = 1 ponto se os eventos adversos foram relatados; 6c = se foi relatado atendimento ao exercício); 7 = intenção de tratar a análise estatística; 8 = comparação estatística entre os grupos foi relatada (8a = 1 ponto se comparações entre grupos são relatadas para a variável de desfecho primário; 8b = 1 ponto se comparações estatísticas entre grupos são relatadas para pelo menos uma medida secundária); 9 = medidas pontuais e medidas de variabilidade para todas as medidas de resultado que foram relatadas; 10 = monitoramento da atividade no grupo-controle; 11 = a intensidade relativa ao exercício permaneceu constante; 12 = o volume do exercício e o gasto de energia foram relatados. 

Fonte: Confeccionada pelos próprios autores

 

Tabela 2. Apresenta as informações dos resultados finais da seleção de trabalhos

Autor(es) / Ano

Amostra

Exercícios

Metodologia

Resultados

Conclusão

Vilela e Silva (2018)

Meninas púberes jogadoras de voleibol.

Saltos à frente, Saltos em Diagonal, Saltos Sobre Barreiras e Saltos Profundos.

GC n=48 realizou 3x semana de voleibol;

GE n=24: 3x semana de voleibol + 3x semana de TP por 8 semanas. Sessões: multisaltos, saltos sobre barreiras e saltos profundos com alturas entre 20 e 60 cm.

Os dados de FE e PT, melhoraram em ambos grupos. O GC teve uma diminuição no IE. Já o GE apresentou melhoras para saltos profundos (8,28%) e multisaltos (9,90%).

 

O TP não apresentou efeitos significativos na FE e na PT de membros inferiores de meninas púberes. Embora, não haja diferenças entre os grupos, o GE mostrou dados positivos, mostrando uma tendência do efeito benéfico do TP na FE e PT.

Cerrato et al. (2017)

 

11 mulheres atletas profissionais da primeira divisão espanhola de voleibol.

 

Circuito com 13 exercícios de força. O grupo experimental realizou o TP com medicine ball: A) recepção supino e projeção torácica e B) recepção supino e arremesso acima da cabeça.

GE: Intervenção em três fases (A-B-A) que correspondem, respectivamente, a primeira metade da temporada, a segunda metade e play-offs. Fase B, realizada a intervenção durante oito semanas. GC não realizou exercícios.

Somente o grupo experimental melhorou a velocidade de bola cravada em 3,8% da fase A para a B. Também apresentou aumento da área muscular do braço dominante.

O TP testados podem ser usados por equipes de alto nível para melhorar o desempenho da bola cravada e força máxima da parte superior do corpo.

Fathi et al. (2018)

60 homens atletas de voleibol.

O programa de TP usou peso corporal como resistência com 3-5 séries de 8 a 10 repetições. O treinamento de força foi: agachamento, agachamento parcial búlgaro, supino e supino reto.

GE: Uma semana de adaptação. Os indivíduos passaram pela avaliação da força explosiva superior e inferior do corpo, antes e depois da intervenção.

Melhoras na composição corporal, gordura corporal, Sprint de 5m e 10m e na força de membros superior e inferior. No período destreinamento, os grupos mantiveram a potência muscular.

O TP e de força combinados foi melhore do que apenas o TP isolado. Essa combinação foi eficaz conferindo melhorias nas medidas de desempenho físico, tamanho muscular e gordura corporal.

Arazi et al. (2018)

30 mulheres atletas de voleibol.

Séries Clusters = blocos de séries com altas cargas 4-6 repetições com intervalos mais curtos entre as séries.

Séries Tradicionais = cargas fixas 10-12 repetições com intervalos mais logos entre as séries.

 

GE: Séries Clusters (n = 10), Séries Tradicionais (n = 10) e controle (n = 10).  A circunferência da coxa e do braço, salto vertical, sprint de 20 m, corrida de vaivém 4 × 9 m, agachamento, supino reto, supino militar e levantamento terra (1RM), testosterona em repouso, cortisol e IGF1.

GC: não realizou treinamento resistido.

O grupo de séries Cluster teve melhor resultado para salto vertical comparado ao de séries tradicionais e controle. Para todos os exercícios de força ambos os grupos/tipos de séries foram efetivos. Já para as corridas de vai - vem e Sprint de 20m não houve nenhuma diferença entre os 3 grupos.

O grupo de séries cluster mostrou maiores ganhos no salto vertical. Melhorias iguais nos ganhos de força foram verificadas em ambos grupos de TR. Para velocidade e agilidade não houve diferença de performance entre os 3 grupos.

Anitha et al. (2018)

24 jogadores de voleibol do sexo masculino entre 18 e 25 anos de idade.

As variáveis dependentes foram velocidade, resistência muscular, flexibilidade,

agilidade, força explosiva, capacidade vital e capacidade anaeróbia.

GE e GC foram aleatorizados: o GE realizou TP+ circuito por seis semanas. O GC não realizou nenhum programa de exercícios.

O TP associado ao circuito melhoraram a velocidade, resistência muscular, flexibilidade,

agilidade, força explosiva, capacidade vital e capacidade anaeróbia.

O grupo TP + circuito mostrou

melhoras em todos as variáveis físicas e fisiológicas: dos

jogadores.

Purkhús et al. (2016)

25 Jogadoras de voleibol de elite com idade de 19 ± 5 anos.

Teste de agilidade, de sprint  (5 × 30 metros com 25 segundos de recuperação, o teste Yo-Yo Intermittent Recovery nível 2 com descanso de 10 minutos e o teste Yo-Yo IR1.

 

Grupo de HIIT (n = 13) e um GC (n = 12).  Além do treinamento e jogos da equipe, o HIIT realizou de corrida total de 6-10 × 30s com recuperação de 3 minutos 3xsemana durante 4 semanas, o GC apenas completou os treinos e jogos.

Os resultados foram melhores p<0,05 para o grupo HIIT em comparação com o GC, embora este também tenha melhorado na maioria das variáveis avaliadas.

O HIIT realizado como treino adicional com corridas intervaladas melhorou a agilidade, a capacidade de sprint e o desempenho de exercícios intermitentes em alta intensidade em jogadoras de voleibol de elite.

Rojano Ortega et al. (2022)

28 jogadoras femininas com idade entre 14-18.

As participantes realizaram saltos com contramovimento (SCM) 3 dias antes e 3 dias após o TP de 7 semanas. Foram avaliadas variáveis cinemáticas e cinéticas, juntamente com a rigidez vertical.

Estudo experimental clinico controlado com GE e GC usando TP em jovens atletas do sexo feminino.

Altura do salto, força e potência média, pico de potência e rigidez vertical absoluta aumentaram no grupo TP. O impulso e rigidez vertical também aumentaram. O deslocamento do centro de massa diminuiu no grupo TP. Alterações na rigidez vertical após TP mostraram correlações com alterações na força (r = 0,818) potência (r = 0,784), deslocamento máximo do centro de massa (r = -0,850) e duração da propulsão (r = -0,781).

O TP de baixa intensidade de 7 semanas produziu mudanças na maioria das variáveis cinemáticas e cinéticas, melhorando o desempenho do SCM. O aumento da rigidez vertical após o TP pode não melhorar diretamente o desempenho do salto, mas torna o salto mais rápido, aumentando a probabilidade de sucesso em jogos de voleibol para mulheres jovens.

TP= Treinamento pliométrico; HIIT= Hight intensity interval training; TR= Treinamento resistido; GE= Grupo experimental; GC= Grupo de controle; FE= Força explosiva; PT= Potência; SCM= Saltos contra movimento; 1RM= uma repetição máxima; IGF1= Fator de crescimento semelhante a insulina 1. 

Fonte: Confeccionada pelos próprios autores

 

Discussão 

 

    Com base nos resultados, foi possível constatar que os métodos de exercícios selecionados neste estudo podem ser eficazes na melhora da performance de atletas de voleibol, entre eles o de TP isolada ou associada foi o mais estudado, seguidos do TR e HIIT.

    

    O TP (Tabela 2) demonstrou ser potencial para desenvolvimento de força explosiva e potência, dentre outras variáveis, resultando em melhor desempenho no salto vertical, horizontal, agilidade e velocidade. O que é reforçado por Amaral e Amaro (2018) pois afirmam que o TP melhora a força explosiva. Observou-se também nos resultados de Mroczek et al. (2018) efeitos positivos para saltos e frequência cardíaca nos atletas de voleibol, onde o período de três a seis semanas parece ser o ideal para observar as primeiras mudanças na performance dos atletas. Pires e Navarro (2010) constataram resultados semelhantes na impulsão horizontal dos atletas com quatro semanas de treinamento realizados em três sessões semanais. Assim como Silva et al. (2019) também constataram que a pliometria aumentou o desempenho do salto vertical, força, salto horizontal, flexibilidade e agilidade/velocidade para os atletas de vôlei.

 

    Na pesquisa de Cerrato et al. (2017) (Tabela 2) o GE que realizou TP, teve um aumento p<0,05 de 3,8% na velocidade de “bola cravada” comparado ao GC, ou seja, bater na bola de cima para baixo com velocidade e força e aumento da área muscular do braço dominante, concluindo que esse método pode ser usado na performance de membros superiores em equipes de alto rendimento, o que é corroborado pela pesquisa de Anitha et al. (2018). Idrizovic et al. (2018) corrobora os estudos citamos a cima mostrando melhoras na capacidade de salto vertical e arremesso de bola medicinal, tanto no grupo pliométrico, quanto no de condicionamento com habilidades específicas do esporte, esses grupos também treinaram o voleibol regularmente duas vezes/semana. Em estudo semelhante, Fathi et al. (2018) (Tabela 2) comparou o TP com o treino combinado de TP e força, verificou-se que ambos tiveram resultados positivos na diminuição da gordura corporal, aumento da massa magra, melhora nos Sprints 5 e 10 metros e na força de membros superior e inferior, porém o treino combinado foi melhor que TP isolado e de controle. Além disso, mesmo após o período de destreinamento, ambos os grupos mantiveram os resultados.

 

    Em outro estudo, Mroczek et al. (2019) verificaram que, além dos efeitos positivos que o TP causa, existe também um efeito p<0,05 na rigidez muscular de membros inferiores, mais especificamente, no músculo tibial anterior e quadríceps. Entretanto, o estudo de Vilela e Silva (2018) (Tabela 2) não mostrou efeitos positivos do TP na comparação GE vs. GC. Isso pode ser explicado devido a variação dos indivíduos e a metodologia aplicada ao treino.

 

    Para o estudo de Vilela et al. (2020) com uma amostra de 72 meninas com idade média de 12 anos em fase de maturação, também não mostrou diferença significativa entre os grupos submetidos ao TP e o controle, cabe destacar que as atletas são pré-adolescentes em maturação sexual. Entretanto, estudos de revisão sistemática como de Curay-Carrera et al. (2021) e Ramirez-Campillo et al. (2020) afirmam que as intervenções com TP pode ter efetivo positivo para a força muscular, saltos e habilidades específicas em jovens treinados que praticam voleibol. Contudo, o TP além de ser bastante estudado na comunidade científica, mostra efeitos significativos para a força explosiva e potência muscular, entre outras variáveis de desempenho para o Voleibol. (Anitha et al., 2018; Curay-Carrera et al., 2021; Gjinovci et al., 2017; Vilela et al., 2020; Mroczek et al., 2019; Ahmadi et al., 2021; Hammami et al., 2022; Ramirez-Campillo et al., 2020; Rojano Ortega et al., 2022)

 

    Outro método verificado na presente pesquisa foi TR. No estudo de Vieira et al. (2008) foi constatado melhoras significativas na força explosiva de membros inferiores e superiores após o programa de treinamento. O estudo de Arazi et al. (2018) (Tabela 2) apresentou maiores ganhos no salto vertical para os grupos de TR comparado ao GC, melhorias nos ganhos de força foram verificadas em ambos os grupos experimentais de TR, o que não ocorreu no GC.

 

    Nesta perspectiva, o treinamento de TR precisa ser similar ao gesto esportivo, para que haja transferência de força e os fundamentos sejam executados da maneira correta quando forem solicitados no jogo, dessa forma, é importante os atletas incluírem o TR para desenvolver força de resistência e explosiva. (Garcia et al., 2021)

 

    Os estudos sobre HIIT, embora escassos na comunidade científica para atletas de voleibol também mostraram resultados positivos do presente estudo (Tabela 2). A pesquisa da Purkhús et al. (2016) apresentou resultados positivos com aumento da agilidade, da capacidade de sprint com a realização do HIIT. Cabe destacar, que esse treinamento se caracteriza por exercícios de curta duração em altas intensidades e intervalo de descanso curto, podendo ser passivo ou ativo. (Belmont et al., 2018)

 

    Baseado no que foi discutido acima, evidencia-se uma necessidade específica tanto para atletas de voleibol de alta performance, para escolares quanto para os não profissionais, que os métodos de TP, TR e HIIT podem melhorar as capacidades e habilidades físicas, incluindo: a massa magra, redução da massa gorda, melhora da força explosiva, potência, agilidade e velocidade, além de desenvolver altos níveis de tolerância à fadiga, em especial, quando estes atingem as categorias sub-21 e Sénior com representatividade em equipes nacionais, foi o que constou o estudo de Sheppard, Nolan, e Newton (2012) quando verificou durante 24 meses que os atletas de voleibol masculinos de alta performance representantes de equipes europeias foram aqueles que transitaram da categoria sub-21 para o Sénior.

 

    Essas necessidades dos jogadores de vôlei profissionais e não profissionais foram apontadas por Sheppard et al. (2012) e Taware, Bhutkar, e Surdi (2013), pois quando a flexibilidade, resistência muscular, potência e resistência cardiorrespiratória são desenvolvidas, às vantagens nos jogos são observadas. Por isso, esta pesquisa pode ajudar professores que atuam em equipes profissionais, semiprofissionais e escolares desta modalidade, a fim de implementar um planejamento de treinamento que resulte em melhores performances dos atletas.

 

    As principais limitações desta pesquisa, estão na diversidade de métodos com protocolos diferentes de exercícios nos estudos experimentais, pois diferentes métodos usados na periodização atribuem os efeitos para as variáveis de força e potência nos jogadores de voleibol de diferentes formas e isso também dificulta uma conclusão objetiva sobre o tipo de treinamento e o efeito causado por ele.

 

Conclusão 

 

    Com base na pergunta norteadora e nos resultados da pesquisa, o TP isolado e/ou combinado com outro exercício foi o mais estudado no período de 2015 a 2022 e o que mais mostrou efetividade considerando as variáveis de potência muscular e força explosiva. Além disso, também foi verificado efeitos positivos referentes aos métodos HIIT e TR. O instrumento de avaliação da qualidade metodológica reforça que os estudos selecionados possuem boa qualidade. Contudo, são necessários mais estudos que apresentem maiores detalhes do desenho metodológico para que possam ser reproduzidos. É válido lembrar que existem muitas lacunas em relação ao HIIT e TR aplicados ao voleibol que merecem maiores cuidados metodológicos, portanto, há necessidade de mais estudos experimentais para que sejam verificados os benefícios desses métodos para desempenho dos atletas.

 

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Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 28, Núm. 310, Mar. (2024)