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ISSN 1514-3465

 

Associação entre o TUG e à capacidade funcional

em idosos candidatos à reabilitação cardíaca

Association between TUG and Functional Capacity in Elderly Candidates for Cardiac Rehabilitation

Asociación entre el TUG y la capacidad funcional en adultos mayores candidatos a rehabilitación cardiaca

 

Isabelli Fonseca Oliveira*

isaaolivs@gmail.com

Tamires Daros dos Santos**

tamires.daros@gmail.com

Silvana Corrêa Matheus***

silvanamatheus@gmail.com

Dannuey Machado Cardoso+

dannuey@yahoo.com.br

Isabella Martins de Albuquerque++

albuisa@gmail.com

 

*Fisioterapeuta, Residente em Oncologia e Hematologia

pela Residência Multiprofissional em Saúde

do Grupo Hospitalar Conceição (GHC)

**Fisioterapeuta, Doutoranda no Programa de Pós-Graduação

em Distúrbios da Comunicação Humana

da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

***Professora do Departamento de Métodos e Técnicas Desportivas

do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da UFSM

+Coordenador do curso de Fisioterapia

Coordenador do Núcleo de Práticas em Saúde

Membro do Núcleo Docente e Estruturante

do Curso de Enfermagem e professor adjunto

do Centro de Ensino Superior Dom Alberto em Santa Cruz do Sul

++Professora do Departamento de Fisioterapia e Reabilitação

Professora do Programa de Pós-Graduação

em Ciências do Movimento e Reabilitação

Professora do Curso de Especialização em Reabilitação Físico-Motora

da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

(Brasil)

 

Recepção: 20/11/2021 - Aceitação: 20/05/2022

1ª Revisão: 05/05/2022 - 2ª Revisão: 16/05/2022

 

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https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt

Citação sugerida: Oliveira, I.F., Santos, T.D. dos, Matheus, S.C., Cardoso, D.M., e Albuquerque, I.M. de (2022). Associação entre o TUG e à capacidade funcional em idosos candidatos à reabilitação cardíaca. Lecturas: Educación Física y Deportes, 27(290), 68-84. https://doi.org/10.46642/efd.v27i290.3266

 

Resumo

    Introdução: O aumento da expectativa de vida tem sido associado à redução da força muscular e aumento do risco de perda de mobilidade e capacidade funcional, tendo como consequência a alteração da funcionalidade do idoso. O processo de envelhecimento tem sido correlacionado a um gradativo aumento na predisposição à doença, no entanto, este é acentuado na presença de doenças cardiovasculares (DCV), sendo atualmente uma das principais causas de incapacidade física e mortalidade na população idosa. Objetivo: Avaliar se há relação entre o desempenho no teste Timed Up and Go (TUG), força de preensão palmar (FPP) e capacidade funcional em idosos candidatos a um programa de reabilitação cardíaca (PRC). Métodos: Estudo transversal composto por 14 pacientes (66,5±6,6 anos, 11 homens) ingressantes em um PRC (Fase II) de um hospital universitário no Brasil. Foram analisados o desempenho no teste TUG, a FPP através da dinamometria e a capacidade funcional através da distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (DPTC6M). Resultados: Houve correlação negativa moderada entre o TUG e o TC6m (r=-0,535; p=0,049) e correlação positiva moderada entre os valores preditos da FPP e TC6m (membro superior direito: r=0,670; p=0,008) (membro superior esquerdo: r=0,644; p=0,012). Conclusões: Os achados demonstraram que a diminuição da capacidade funcional foi associada à diminuição da mobilidade funcional e agilidade, sugerindo o TUG como uma alternativa de avaliação de pacientes candidatos a um PRC com capacidade funcional baixa a moderada ou com alguma contraindicação para realizar um teste que requer maior esforço cardiovascular como o TC6m.

    Unitermos: Idoso. Cardiopatas. Força muscular. Reabilitação cardíaca.

 

Abstract

    Introduction: Increased life expectancy has been associated with reduced muscle strength and increased risk of loss of mobility and functional capacity, resulting in changes in the elderly's functionality. The aging process has been correlated with a gradual increase in predisposition to the disease, however, this is accentuated in the presence of cardiovascular diseases (CVD), currently being one of the main causes of physical disability and mortality in the elderly population. Aim: To assess whether there is a relationship between performance on the Timed Up and Go test (TUG), handgrip strength (HGS) and functional capacity in candidates for a cardiac rehabilitation program (CRP). Methods: Cross-sectional study comprising 14 patients (66.5±6.6 years, 11 men) entering a Cardiac Rehabilitation Program (Phase II) of a university hospital in Brazil. The HGS was performed through dynamometry and functional capacity through the 6-minute walk test (6MWT). Results: There was moderate negative correlation between the TUG and the 6MWT (r=-0.535; p=0.049) and the moderate positive correlation between the predicted values of HGS and 6MWT (right upper limb: r=0.670, p=0.008) (left upper limb: r=0.644 p=0.012). Conclusions: The findings demonstrated that the decrease in functional capacity was associated with a decrease in functional mobility and agility, suggesting the TUG as an alternative for evaluating patients who are candidates for a CRP with low to moderate functional capacity or with some contraindication to perform a test that requires more cardiovascular effort such as the 6MWT.

    Keywords: Aged. Heart diseases. Muscle strength. Cardiac rehabilitation.

 

Resumen

    Introducción: El aumento de la esperanza de vida está asociado con la reducción de fuerza muscular y aumento del riesgo de pérdida de movilidad y capacidad funcional, lo que se traduce en cambios en la funcionalidad de personas mayores. El proceso de envejecimiento se ha correlacionado con aumento paulatino de predisposición a enfermedades, aunque se acentúa con presencia de enfermedades cardiovasculares (ECV). Actualmente es una de las principales causas de discapacidad física y mortalidad en esta población. Objetivo: Evaluar la relación entre el desempeño en el test Timed Up and Go (TUG), la fuerza de prensión manual (FPM) y la capacidad funcional en adultos mayores candidatos a un programa de rehabilitación cardiaca (PRC). Métodos: Estudio transversal en 14 pacientes (66,5±6,6 años, 11 hombres) que ingresaron a una PRC (Fase II) en un hospital universitario. Se analizó el rendimiento en el TUG, el FPM a través de dinamometría y capacidad funcional a través de distancia recorrida en el test de marcha de 6 minutos (DRTM6m). Resultados: Hubo una correlación negativa moderada entre TUG y TM6m (r=-0,535; p=0,049) y una correlación positiva moderada entre valores predichos de FPM y TM6m (miembro superior derecho: r=0,670; p= 0,008) (miembro superior izquierdo: r=0,644; p=0,012). Conclusiones: Los hallazgos mostraron que la disminución de capacidad funcional se asocia con disminución de movilidad funcional y agilidad, sugiriendo el TUG como alternativa para evaluar pacientes candidatos a PRC con capacidad funcional baja a moderada o alguna contraindicación para realizar una prueba que requiere mayor esfuerzo cardiovascular como el TM6m.

    Palabras clave: Persona mayor. Cardiópatas. Fuerza muscular. Rehabilitación cardiaca.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 27, Núm. 290, Jul. (2022)


 

Introdução 

 

    O processo de envelhecimento normal é conceituado como um processo progressivo, natural e irreversível pela ação do tempo cronológico e vem ocorrendo a nível global (Ferreira et al., 2012). O crescimento da população de idosos a nível mundial e no Brasil tem ocorrido de forma acelerada, as estimativas são de que em 2030 o Brasil será o quinto país mundial em número de idosos (IBGE, 2021). O aumento da expectativa de vida está associado à perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, ocasionando uma redução da força muscular e queda da massa muscular associados a um risco maior de perda de mobilidade e da capacidade funcional (Nishihara et al., 2018; Velez et al., 2019). O envelhecimento vem sendo correlacionado a um gradativo aumento na predisposição à doença (Khan, Singer, e Vaughan, 2017; Lys, Belanger, e Phillips, 2019), no entanto, esse é acentuado na presença de doenças cardiovasculares (DCV) (Foster et al., 2018). As DCV são patologias que afetam o coração e os vasos sanguíneos sendo, nos dias atuais, as principais causas de mortalidade, incapacidade física e de invalidez. Quando a intervenção cirúrgica é necessária, o déficit se acentua. A inatividade prolongada no pós-operatório de uma intervenção cardíaca leva a prejuízos importantes na capacidade funcional e na força muscular, diminuindo a qualidade de vida desses indivíduos. (Pratesi et al., 2017; Dos Santos et al., 2017)

 

    As evidências apontam que a prática regular de exercícios físicos pode retardar e/ou diminuir os riscos de DCV e metabólicas intrínsecas ao processo do envelhecimento humano, visando a melhora da qualidade de vida, a melhora da capacidade funcional, a diminuição do risco cardiovascular e do risco da mortalidade e morbidade cardiovascular (Swainson, Ingle, e Carroll, 2019). Mesmo diante dos avanços ocorridos, uma das formas de tratamento para as DCV são as intervenções percutâneas e a cirurgia de revascularização do miocárdio. A reabilitação cardíaca (RC) é caracterizada pela soma de intervenções necessárias para garantir aos indivíduos que foram submetidos à cirurgia cardíaca as melhores condições físicas, mental e social. (Smith, Chaudhary, e Blackstock, 2019; Xanthos, Gordon, e Kingsley, 2017)

 

    Neste sentido, a avaliação da força de preensão palmar (FPP) é utilizada como indicador da força global do corpo e da potência muscular (Ramírez-Vélez et al., 2019) sendo aplicada em testes de aptidão física e considerada preditora do aumento das taxas de mortalidade em idosos (Virtuoso et al., 2014; Zanin et al., 2018). A redução da capacidade funcional está associada a uma limitação funcional, a qual é preditora de morbimortalidade isoladamente ou associada a fatores comportamentais (Stewart et al., 2018). Diante disto, é importante a avaliação da capacidade funcional em idosos com DCV (Giacomantonio, Morrison, Rasmussen, e Marilyn, 2018), sendo essa realizada por meio de testes. Dentre esses destaca-se o teste de caminhada de seis minutos (TC6m) que mensura a capacidade cardiorrespiratória. (Giacomantonio et al., 2018)

 

    Estudos demonstram que a diminuição da mobilidade tem sido considerada um determinante para predizer a redução da força e potência muscular, do equilíbrio e da massa muscular em idosos (Wamser et al., 2015). Frente ao exposto, o teste Timed Up and Go (TUG) tem sido sugerido como uma ferramenta válida para avaliar os idosos candidatos a participar de um programa de reabilitação cardíaca (PRC), demonstrando ser uma boa alternativa para a avaliação de indivíduos com capacidade funcional baixa a moderada (Bellet et al., 2013; Hwang et al., 2016) e aqueles que não são capazes de realizar esforços maiores como outros testes submáximos frequentemente utilizados em um PRC para avaliar a capacidade e resistência funcional.

 

    Frente ao exposto e diante da escassez sobre o tema, o objetivo do presente estudo foi avaliar se há relação entre o desempenho obtido no teste TUG, a força muscular periférica e a capacidade funcional em idosos candidatos a um PRC.

 

Métodos 

 

    Trata-se de um estudo transversal conduzidos em idosos ingressantes em um PRC (Fase II), realizado no período de abril de 2018 a maio de 2019.

 

    Os critérios de inclusão compreenderam idade acima de 60 anos, indivíduos de ambos sexos, submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM), troca valvar ou angioplastia coronária (com implante de stent), candidatos a participar de um PRC (Fase II). Foram excluídos sujeitos com hipertensão arterial não controlada (pressão arterial sistólica [PAS] >190 e/ou pressão arterial diastólica [PAD] >120), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma, angina instável, insuficiência cardíaca descompensada, pericardite ou miocardite aguda, tromboflebite, embolia recente, infecção sistêmica aguda, bloqueio atrioventricular de 3º grau (sem e com marcapasso), arritmia cardíaca complexa, insuficiência ou estenose mitral ou aórtica graves sem tratamento adequado e problemas ortopédicos ou neurológicos graves.

 

    O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Santa Maria (CAAE: 16149813.3.0000.5346) e todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido previamente à coleta dos dados.

 

    Todos os indivíduos foram submetidos a dois dias de avaliação, com intervalo mínimo de 48 horas entre as mesmas. No primeiro dia, foi realizada a anamnese e exame físico, a fim de coletar dados a respeito das características antropométricas, sinais vitais, medicamentos em uso, antecedentes familiares, hábitos de tabagismo e presença de doenças associadas, anexadas na ficha de avaliação inicial. As avaliações foram realizadas em uma ordem pré-definida através da avaliação da força de pensão palmar (FPP) pela dinamometria manual, o teste TUG e, posteriormente, o TC6m. Cada um dos testes foi realizado duas vezes no mesmo dia, visando minimizar o efeito do aprendizado, com um período de repouso de trinta minutos entre eles, sendo o melhor desempenho utilizado para a análise.

 

    A estimativa da massa muscular foi realizada usando a equação proposta por Lee et al. (2000) validado para uso com idosos brasileiros. Após, foi calculado o índice de massa muscular (IMM) conforme proposto por Janssen et al. (2004).

 

Dinamometria 

 

    A FPP foi realizada através da contração máxima sustentada no dinamômetro conforme as recomendações da Sociedade Americana de Terapia da Mão (SATM) e Sociedade Brasileira de Terapia da Mão e do Membro Superior (SBTM) (Abdalla, e Brandão, 2003), sendo utilizado o dinamômetro hidráulico analógico Grip A (Takei Scientific Instruments, Japan). A avaliação foi realizada com o paciente sentado em uma cadeira sem apoio para braços, ombro em adução, cotovelo fletido a 90º, antebraço em posição neutra, punho entre 0º e 30° de extensão e desvio ulnar entre 0° e 15°, pés totalmente apoiados no chão e quadril a 90º de flexão próximo ao encosto da cadeira. Em cada avaliação foram realizadas três tentativas de esforço isométrico máximo por 6 segundos no dinamômetro, com intervalo de dois minutos entre elas para evitar a fadiga muscular. A média das três avaliações foram registradas sendo a força muscular avaliada alternadamente em ambos os membros. Os pacientes receberam orientação e incentivo verbal durante a realização do teste emitido de forma vigorosa para garantir a força máxima durante os 6 segundos de cada teste. Foram registrados os valores de cada contração máxima realizadas em ambos membros. Para a predição da FPP utilizou-se a equação proposta por Novaes et al. (2009) para idosos.

 

Teste Timed Up and Go (TUG) 

 

    O TUG foi realizado uma vez para familiarização de duração indeterminada seguida por mais duas vezes (TUG1 e TUG2) no mesmo dia, com período de quatro minutos de descanso entre cada teste para obter a média final. Para a realização do teste foi utilizada uma cadeira com braços de uma altura do assento de 46 cm colocado em um espaço plano de 3 metros. O teste consistiu de uma caminhada, na qual, o paciente foi orientado a percorrer a distância demarcada na sua velocidade de marcha habitual, sem correr e, assim, foi mensurado o tempo gasto em segundos para sua realização. Durante a realização do teste TUG, os avaliadores não ofereceram nenhuma assistência física e nenhum incentivo verbal, o paciente foi orientado a permanecer em silêncio durante o transcorrer da avaliação. O paciente iniciou o teste após ouvir o comando verbal do avaliador, que ativou o cronômetro quando o paciente levantou-se da cadeira e desligou esse após o indivíduo encostar as costas na cadeira. O tempo necessário para executar a tarefa foi registrado em segundos.

 

Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6m) 

 

    O TC6m foi realizado segundo as normatizações da American Thoracic Society (2002), em um corredor plano de 30 metros de comprimento e 1,5 metros de largura, demarcados a cada 3 metros. O teste constitui-se de uma caminhada na qual o paciente foi orientado a percorrer a maior distância possível por um período de seis minutos, com incentivo padronizado a cada minuto, sem correr. O paciente foi monitorizado de forma contínua quanto a frequência cardíaca (FC), saturação periférica de oxigênio (SpO2), sensação de dispneia (SD) e sensação de fadiga em membros inferiores (SFMMII). Ainda foram registrados os valores de PAS, PAD, FC, SpO2, SD e SFMMII no primeiro, segundo e terceiro minutos. O mesmo foi orientado a interromper o teste de acordo com sua necessidade. O teste foi realizado duas vezes com intervalo de 30 minutos eles no mesmo dia. Ao término dos 6 minutos foi registrada a distância percorrida. Para o cálculo da distância predita utilizou-se a equação de Enright, e Sherril (1998) por ser essa frequentemente utilizada a nível mundial. Porém, cabe destacar que já há na literatura equações desenvolvidas para a população brasileira. (Labadessa, 2012)

 

Análise estatística 

 

    Os dados foram analisados utilizando o software estatístico GraphPad Prism 5 (GraphPad Software Inc., San Diego, CA, EUA). A normalidade das variáveis foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk. As variáveis contínuas foram apresentadas em média e desvio padrão e as categóricas em frequências absolutas e porcentagens. As variáveis TUG, distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (DPTC6m), TC6m (% do predito), FPP (MSD e MSE) e FPP (% do predito) apresentaram distribuição normal, sendo então realizada correlação de Pearson. Já as variáveis, teste de caminhada de seis minutos - TC6m - (predito) e FPP (predito membro superior direito - MSD e membro superior esquerdo - MSE), apresentaram distribuição não normal sendo assim utilizada a correlação de Spearman. Foram consideradas correlações fracas (valores de r entre 0,10 e 0,39), moderadas (valores de r entre 0,40 e 0,69) e fortes (valores de r entre 0,70 e 1,00) (Jacques, 2011). O nível de significância adotado foi de 5% (p <0,05).

 

Resultados 

 

    Inicialmente 17 sujeitos foram avaliados, destes 3 foram excluídos por não completarem toda as avaliações propostas (Figura 1). Assim, 14 idosos candidatos ao PRC foram incluídos neste estudo, sendo submetidos à avaliação da FPP, TUG e capacidade funcional (TC6m) nos períodos pré-programa de RC. As características gerais da amostra estão apresentadas na Tabela 1.

 

Figura 1. Diagrama do fluxo do estudo

 

Tabela 1. Características antropométricas e clínicas dos idosos candidatos à reabilitação cardíaca

Características

Idosos candidatos à reabilitação cardíaca (n=14)

Antropométricas

Sexo masculino, n (%)

11 (78,6)

Idade (anos)

66,5 ± 6,6

Peso (Kg)

77,5 ± 10,6

Altura (m)

1,7 ± 0,1

IMC (Kg/m²)

27,7 ± 2,9

IMM (Kg/m²)

14,3 ± 1,1

Massa muscular

40,4 ± 5,3

Clínicas

FEVE (%)

57,9 ± 14,8

NYHA I (n)

9 (64,3)

NYHA II (n)

5 (35,7)

Fatores de risco, n (%)

Tabagismo pregresso

5 (35,7)

Tabagismo atual

1 (7,1)

Etilismo pregresso

2 (14,3)

Diabetes mellitus

9 (64,3)

HAS

14 (100,0)

Dislipidemia

7 (50,0)

Obesidade

2 (14,3)

Histórico familiar de DCV

4 (28,6)

Medicamentos, n (%)

AAS

12 (85,7)

Antiplaquetário

1 (7,1)

Estatina

14 (100,0)

Diurético

5 (35,7)

Anticoagulante

1 (7,1)

IECA

7 (50,0)

Betabloqueador

10 (71,4)

Os dados são expressos como média (DP) ou n (%). Abreviações: IMC: índice de Massa Corporal; IMM: Índice de Massa muscular; FEVE: fração de ejeção do ventrículo esquerdo; NYHA: New York Heart Association; HAS: hipertensão arterial sistémica; DCV: doença cardiovascular; AAS: ácido acetilsalicílico; IECA: inibidores da enzima conversora da angiotensina. Fonte: Dados de pesquisa

 

    Na Tabela 2 são apresentados os valores de desempenho obtidos nos testes considerados neste estudo.

 

Tabela 2. Desempenho no teste Timed Up and Go, força de preensão

palmar e TC6m em idosos candidatos à reabilitação cardíaca

Variável

Amostra (n=14)

Média ± DP

TUG (segundos)

8,9 ± 1,5

Força de preensão palmar

MSD

 FPP (kgf)

30,5 ± 9,5

 FPP (predito)

38,8 ± 8,2

 FPP (% predito)

71,2 ± 23,1

MSE

 FPP (Kgf)

27,2 ± 9,9

 FPP (predito)

32,8 ± 6,1

 FPP (% predito)

83,6 ± 27,4

Média MSE e MSD

 FPP (Kgf)

28,8 ± 9,2

TC6m

 DPTC6m (metros)

378,4 ± 113,4

 TC6m (predito)

512,4 ± 89,9

 TC6m (% predito)

74,3 ± 21,5

Valores expressos em média ± desvio padrão. TUG: Timed Up and Go; MSD: membro superior direito; FPP: força de preensão palmar; MSE: membro superior esquerdo; TC6m: teste de caminhada de seis minutos; DPTC6m: distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos. Fonte: Dados de pesquisa

 

    Em idosos candidatos à reabilitação cardíaca, o TUG correlacionou-se negativa e moderadamente com o TC6m (r=-0,535; p=0,049) (Figura 2A). O valor predito do TC6m correlacionou-se positiva e moderadamente com o valor predito da FPP (MSD) (r=0,670; p=0,008) e com o valor predito da FPP (MSE) (r=0,644; p=0,012) (Figura 2B e 2C). Entretanto, não houve correlação entre as demais variáveis do estudo (Tabela 3).

 

Figura 2A. Correlação entre o teste TUG e o TC6m

 

Figura 2B e 2C. Correlação entre a FPP e o TC6m

A) Correlação de Pearson. B) Correlação de Spearman. C) Correlação de Spearman. TC6m: teste de caminhada de seis minutos; TUG: Timed Up and Go; FPP: força de preensão palmar; MSD: membro superior direito; MSE: membro superior esquerdo. Fonte: Dados de pesquisa

 

Tabela 3. Correlação entre desempenho no TUG, capacidade funcional e a força de preensão palmar

 

TC6m

DPTC6m

TC6m (predito)

TC6m (%predito)

 TUG

r=-0,535

p=0,048a*

r=-0,292

p=0,310b

r=-0,476

p=0,085a

 

FPP (MSD)

FPP

FPP (predito)

FPP (% predito)

TUG

r=0,044

p=0,879a

r=-0,169

p=0,563b

r=0,262

p=0,365a

 

FPP (MSE)

FPP

FPP (predito)

FPP (% predito)

TUG

r=0,072

p=0,805a

r=-0,309

p=0,208b

r=0,280

p=0,330a

 

FPP (MSD)

FPP

FPP (predito)

FPP (% predito)

DPTC6m

r=0,384

p=0,174a

r=-0,066

p=0,822b

r=0,200

p=0,491a

TC6m (predito)

r=0,468

p=0,091b

r=0,670 a

p=0,008b*

r=-0,151

p=0,604b

TC6m (% predito)

r=0,211

p=0,467a

r=0,499

p=0,098b

r=0,300

p=0,296a

 

FPP (MSE)

FPP

FPP (predito)

FPP (% predito)

DPTC6m

r=0,246

p=0,396a

r=-0,068

p=0,816b

r=0,170

p=0,560a

TC6m (predito)

r=0,212

p=0,468b

r=0,644

p=0,012 b*

r=-0,151

p=0,604b

TC6m (% predito)

r=0,119

p=0,683a

r=0,424a

p=0,130b

r=0,244

p=0,399a

aCorrelação de Pearson. bCorrelação de Spearman. *Diferença significativa p<0,05. TUG: Timed Up and Go; DPTC6m: distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos; TC6m: teste de caminhada de seis minutos; FPP: força de preensão palmar; MSD: membro superior direito; MSE: membro superior esquerdo. Fonte: Dados de pesquisa

 

Discussão 

 

    Os achados do presente estudo demonstraram que o TUG correlacionou-se negativa e moderadamente com o TC6m nos idosos candidatos ao PRC. O valor predito do TC6m apresentou uma correlação positiva e moderada com o valor predito da FPP do MSD e MSE em idosos candidatos ao PRC. Contudo não houve associação entre o desempenho no TUG e o desempenho na avaliação da FPP. Tais resultados são relevantes já que o TC6m e TUG estão sendo utilizados para avaliação da capacidade funcional de idosos em diversos estudos (Bellet et al., 2013; Pedrosa, e Holanda 2009), no entanto, estudos conduzidos em indivíduos participantes de programas de RC ainda são escassos.

 

    No presente estudo foi evidenciado que os idosos candidatos ao PRC desempenharam no teste TUG um tempo de 8,9 ± 1,5s, este achado está abaixo do valor proposto no estudo de Alexandre e colaboradores (2012), que encontrou um valor de 12,4s como ponto de corte em idosos brasileiros. No âmbito da RC, o tempo proposto como ponto de corte confiável para avaliação do teste é de 8,47s (Bellet et al., 2013). Os valores de referência estão dentro do proposto conforme a metanálise de Bohannon et al. (2006), realizada com 777 indivíduos idosos, revelando que o tempo médio para realização do TUG foi de 9,4s.

 

    Sabe-se que em programas de RC, o TC6m é utilizado para avaliar a capacidade funcional dos indivíduos sendo considerado um teste “quase máximo”, pois o consumo energético durante a avaliação aproxima-se do máximo (Mancuzo, e Soares, 2018), muitas vezes limitado por sintomas que os pacientes apresentam tornando-os incapazes de realizar esforços maiores e incapazes de completar o teste (Giacomantonio et al., 2018). Em contrapartida, o TUG por ser um teste de curta duração, baixo custo, viável e que dispõe de pequeno espaço para realização do mesmo, além de necessitar de um número menor de avaliadores para a aplicabilidade, torna-se ideal para a prática clínica, amplamente usado para a avaliar o equilíbrio e a mobilidade em idosos torna-se adequado para ser realizado no contexto da reabilitação cardíaca. (Bellet et al., 2013; Hwang et al., 2016)

 

    A utilização do TUG como ferramenta para análise da mobilidade funcional em indivíduos candidatos a programas de RC ainda não está bem estabelecida na literatura, há poucos estudos que mostram a eficácia desse teste nessa população. Pedrosa, e Holanda (2009) observaram que a diminuição da mobilidade e da capacidade funcional são preditores de morbimortalidade em indivíduos maiores que 65 anos, onde a alteração da mobilidade tende a ter um maior risco de morte e de perda da independência (Pedrosa, e Holanda, 2009). Estes achados sugerem que o TUG, teste físico funcional, útil para avaliar o risco de quedas, a mobilidade e o equilíbrio corporal estático e dinâmico de idosos (Barry et al., 2014). Isto vem como uma alternativa na necessidade de avaliar funcionalmente os indivíduos com capacidade funcional baixa a moderada, muito encontrada na população deste estudo após serem submetidos a intervenções cirúrgicas (Paula, Alves Júnior, e Prata, 2007). Os resultados encontrados no presente estudo entre o TUG e o TC6m mostraram uma relação inversa entre eles, demonstrando que idosos candidatos a um PRC com um menor tempo de realização no TUG percorreram uma maior distância no TC6m, sugerindo que o TUG poderia ser capaz de avaliar a capacidade funcional de forma semelhante ao TC6m, pois possibilitaria a avaliação em indivíduos idosos que apresentam capacidade funcional de baixa a moderada ou alguma contraindicação para realizar um teste de maior esforço cardiovascular.

 

    Observou-se uma correlação positiva e moderada entre os valores preditos da FPP e do TC6m. O estudo conduzido por Kyomoto et al. (2019) demonstrou que os valores de FPP têm sido associados com a alteração na capacidade funcional, demonstrando uma correlação direta entre os valores de força e o tempo percorrido de caminhada. Tal achado vai de encontro com o presente estudo, onde não foi possível verificar uma associação significativa entre a FFP e o TC6m, apenas entre os valores preditos dos mesmos apesar da força muscular ser considerada um determinante importante da DPTC6m (Ramírez-Vélez et al., 2019). Semelhantemente, estudo conduzido por nosso grupo de pesquisa observou correlação entre a FPP com a capacidade funcional, mensurada pelo teste do degrau de seis minutos (TD6), em idosos candidatos a RC e idosos sem evento cardiovascular prévio. (Bevilacqua et al., 2020)

 

    A avaliação da FPP é uma ferramenta confiável e validada que pode ser utilizada para avaliar a funcionalidade dos indivíduos e o risco do declínio da mobilidade, utilizada para o prognóstico de risco de morte (Zanin et al., 2018). A redução da força de preensão em idosos é relacionada a uma diminuição da massa muscular e queda da força muscular que se associa com o risco de maior perda da mobilidade funcional, a fim de identificar indivíduos com risco de incapacidades físicas (Ramírez-Vélez et al., 2019). Populações mais idosas tendem a apresentar uma FPP menor, apresentando maior declínio da força muscular que pode ter uma associação com o aumento do risco de mortalidade. No presente estudo não foi encontrada uma associação entre a FPP e a avaliação da mobilidade funcional através do TUG em idosos candidatos ao PRC, a possível explicação para este achado poderia ser a possível relação com as variáveis clínicas da amostra como sexo, idade, estatura e peso.

 

    O presente estudo apresenta algumas limitações tais como o tamanho amostral reduzido e processo de amostragem obtido por conveniência. No entanto, essas limitações não invalidam os resultados preliminares, de caráter inédito em função da associação entre o TUG e o TC6m, achado esse relevante e com boa aplicabilidade clínica, principalmente em virtude da subutilização do teste TUG no contexto da reabilitação cardíaca.

 

Conclusão 

 

    O presente estudo demonstrou que houve uma associação significativa entre os testes TUG e TC6m, assim como uma correlação entre os valores preditos da FPP e do TC6m em idosos candidatos a um programa de RC. Sugere-se então que o TUG, teste de fácil aplicabilidade clínica e baixo custo, seja viável na prática clínica da RC, sendo uma alternativa para a avaliação da capacidade funcional de idosos candidatos a um PRC. Estudos com tamanho amostral maior são necessários para corroborar tais achados e verificar se a FPP tem relação com a mobilidade funcional.

 

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Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 27, Núm. 290, Jul. (2022)