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ISSN 1514-3465

 

Treinamento resistido, por curto período de tempo, 

aumenta a força muscular em idosos? Uma série de casos

Resistance Training, for a Short Period of Time, 

Increases Muscle Strength in the Elderly? A Series of Cases

¿El entrenamiento resistido, por un corto período de tiempo, 

aumenta la fuerza muscular en personas mayores? Una serie de casos

 

Lílian Fernanda Pacheco*

lilianx@hotmail.com

Raul Elias Mendes Moreira**

goginight@hotmail.com

Leonardo Martins Moura+

leonardo.eusou@gmail.com

Franassis Barbosa de Oliveira++

franassis_oliveira@yahoo.com.br

 

*Graduada em Ciências Biológicas

pela Universidade Federal de Viçosa

Mestre e Doutora em Ciências Biológicas (Fisiologia)

pela Universidade Federal de Minas Gerais

Realizou estágio de Pós doutorado na Universidade Federal de Goiás

Docente da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Goiânia, Goiás

**Graduado em Educação Física pela Universidade Estadual de Goiás (UEG)

+Graduado em Direito pela Universidade Norte do Paraná

Graduando em Educação Física pela Universidade Estadual de Goiás (UEG)

++Graduado em Fisioterapia pela Universidade de Franca/SP

Especializado Lato Sensu em Fisioterapia Traumatológica (UNIFRAN)

e Docência Universitária (UEG). Mestrado em Ciências da Saúde

pela Universidade de Brasília (UnB)

Doutor em Ciências e Tecnologias em Saúde pela UnB

Pós-doutor em Engenharia Biomédica pela UnB

Docente da Universidade Estadual de Goiás (UEG)

(Brasil)

 

Recepção: 19/02/2021 - Aceitação: 24/07/2022

1ª Revisão: 30/06/2022 - 2ª Revisão: 21/07/2022

 

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Citação sugerida: Pacheco, L.F., Moreira, R.EM, Moura, L.M., e Oliveira, F.B. de (2022). Treinamento resistido, por curto período de tempo, aumenta a força muscular em idosos? Uma série de casos. Lecturas: Educación Física y Deportes, 27(292), 65-80. https://doi.org/10.46642/efd.v27i292.2869

 

Resumo

    O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o efeito de um programa de treinamento resistido, de quatro semanas, na composição corporal e ganho de força muscular em idosos. Trata-se de uma série de casos, de natureza quase-experimental, quantitativa de caráter longitudinal. Participaram seis idosos matriculados em uma academia na cidade de Goiânia, Goiás, Brasil. Para obter dados de identificação e a história médica dos participantes foi feita uma anamnese. Também foram obtidos dados antropométricos e para avaliar a força máxima foi realizado o teste de uma repetição máxima (1RM). Após a realização da avaliação física e do teste de força, teve início o protocolo de treinamento resistido. Os exercícios foram feitos com frequência de três vezes por semana,por 45 minutos durante quatro semanas. Ao fim do período de intervenção os testes foram reaplicados. Para a análise estatística foi considerado nível de significância de 5%. Em relação aos parâmetros antropométricos, não houve diferença significativa entre os períodos pré e pós-treino quanto ao percentual de massa gorda, massa magra, massa total e índice de massa corporal (IMC). No entanto, houve aumento de força com o programa proposto (14,00±1,07 kg vs. 16,75±1,2 kg; p=0,0019) nos membros superiores (remada aberta), assim como nos membros inferiores (Legpress 180º) (16,25±1,66 kg vs. 18,75±1,79 kg; p=0,031). Sugere-se que quatro semanas de treinamento resistido são suficientes para aumentar a força muscular máxima em idosos. No entanto, este período demonstrou ser insuficiente para promover alterações significativas em sua composição corporal.

    Unitermos: Treinamento de força. Força muscular. Composição corporal. Idoso.

 

Abstract

    The objective of this research was to evaluate the effect of a four-week resistance training program on body composition and muscle strength gain in the elderly. This is a series of quasi-experimental, quantitative, longitudinal cases. Six elderly people enrolled in a gym in the city of Goiânia, Goiás, Brazil participated. To obtain identification data and the medical history of the participants, an anamnesis was performed. Anthropometric data were also obtained and the one repetition maximum test (1RM) was performed to assess maximum strength. After performing the physical assessment and strength test, the resistance training protocol began. The exercises were performed three times a week for 45 minutes for four weeks. At the end of the intervention period, the tests were reapplied. For the statistical analysis, a significance level of 5% was considered. Regarding the anthropometric parameters, there was no significant difference between the pre- and post-training periods regarding the percentage of fat mass, lean mass, total mass and body mass index (BMI). However, there was an increase in strength with the proposed program (14.00±1.07 kg vs 16.75±1.2 kg; p=0.0019) in the upper limbs (open row), as well as in the lower limbs (Legpress 180º) (16.25±1.66 kg vs. 18.75±1.79 kg; p=0.031). It is suggested that four weeks of resistance training are sufficient to increase maximal muscle strength in the elderly. However, this period proved to be insufficient to promote significant changes in their body composition.

    Keywords: Resistance training. Muscle strength. Body composition. Aged.

 

Resumen

    El objetivo de esta investigación fue evaluar el efecto de un programa de entrenamiento resistido de cuatro semanas sobre la composición corporal y la ganancia de fuerza muscular en personas mayores. Es una serie de casos cuasi-experimentales, cuantitativos, longitudinales. Participaron seis personas mayores asistentes a un gimnasio en Goiânia, Goiás, Brasil. Para obtener los datos de identificación e historia clínica de los participantes se realizó una anamnesis. También se obtuvieron datos antropométricos y para evaluar la fuerza máxima se realizó el test de una repetición máxima (1RM). Después de realizar la evaluación física y la prueba de fuerza, se inició el protocolo de entrenamiento de resistencia. Los ejercicios se realizaron tres veces por semana durante 45 minutos durante cuatro semanas. Al final del período de intervención, se volvieron a aplicar las pruebas. Para el análisis estadístico se consideró un nivel de significancia del 5%. En cuanto a los parámetros antropométricos, no hubo diferencia significativa entre los períodos pre y post entrenamiento en cuanto al porcentaje de masa grasa, masa magra, masa total e índice de masa corporal (IMC). Sin embargo, hubo un aumento de la fuerza con el programa propuesto (14,00±1,07 kg vs. 16,75±1,2 kg; p=0,0019) en los miembros superiores (remo abierto), así como en los miembros inferiores (Legpress 180º) (16,25±1,66 kg vs. 18,75±1,79 kg, p=0,031). Se sugiere que cuatro semanas de entrenamiento resistido son suficientes para aumentar la fuerza muscular máxima en personas mayores. Sin embargo, este período resultó ser insuficiente para promover cambios significativos en su composición corporal.

    Palabras clave: Entrenamiento de fuerza. Fuerza muscular. Composición corporal. Personas mayores.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 27, Núm. 292, Sep. (2022)


 

Introdução 

 

    A população de idosos aumentou significativamente nos últimos anos, tanto em países desenvolvidos (Foreman et al., 2018; Mann et al., 2019) quanto em países em desenvolvimento, como o Brasil (Guimarães et al., 2021). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) (2015) esse aumento na expectativa de vida se deve graças à redução da taxa de fecundidade associada à diminuição da taxa de mortalidade.

 

    Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE (Brasil, 2018) mostram que a população de idosos no Brasil cresceu 18% em 5 anos (2012-2017) e ultrapassou a marca de 30 milhões em 2017. Nesse ritmo, estima-se que em 2025 o Brasil terá a sexta maior população de idosos no mundo. (Duarte et al., 2019)

 

    O envelhecimento está associado com várias limitações motoras e psicológicas, e como consequência disso, nota-se maior dificuldade dos idosos em desempenhar certas ações do dia a dia e até torná-los incapacitados para realização de atividades físicas, o que prejudica sua qualidade de vida. (Souza et al., 2020)

 

    Frente a essa realidade cada vez mais os idosos necessitam de atenção especial de profissionais qualificados que possam atender suas necessidades, e assim, tentar recuperar, mesmo que parcialmente, suas capacidades funcionais, assim como também promover a redução dos efeitos degenerativos e crônicos.

 

Imagem 1. O treinamento resistido pode ser considerado uma 

boa estratégia na melhora das capacidades físicas dos idosos

Imagem 1. O treinamento resistido pode ser considerado uma boa estratégia na melhora das capacidades físicas dos idosos

Fonte: Pexels.com - Foto: Yan Krukov

 

    O envelhecimento está associado a um alto risco de perda de massa magra, o que leva à incapacidade física e pode ser efetivamente aliviada pelo exercício de fortalecimento muscular (Liao et al., 2019). Das principais alterações que ocorrem no organismo se destacam perda de massa magra, de força e do equilíbrio, que comprometem assim toda a sua capacidade funcional. (Drummond et al., 2018; Soares et al., 2020)

 

    A prática frequente de treinamento resistido em idosos pode promover o aumento de massa muscular e da força muscular, o que reflete na melhoria da qualidade de vida. (Haraldstad et al., 2017; Radaelli et al., 2021)

 

    Nesse sentido, o treinamento resistido pode ser considerado uma boa estratégia não farmacológica de manutenção das capacidades físicas dos idosos, que podem envelhecer com autonomia. (Atlihan et al., 2021; Izquierdo, 2019)

 

    Estudos mostram que mais de 30% das pessoas com 65 anos ou mais, experimentam, em média, uma queda ao ano (Dantas do Vale Tavares et al., 2021; Phelan, e Ritchey, 2018). Essas quedas podem desencadear lesões e fraturas que podem reduzir a mobilidade articular (Ríos-Fraustro et al., 2021). Assim, o treinamento resistido por aumentar suas capacidades funcionais gerais, previne riscos de quedas decorrentes da atrofia muscular gerada pela falta de força. (Sherrington et al., 2019)

 

    O treinamento resistido é tido como uma modalidade de grande destaque entre os métodos de treinamentos físicos, especialmente entre os idosos (Lichtenberg et al., 2019). No entanto, a supervisão de um profissional é essencial para que as pessoas aprendam a se exercitar de forma correta, eficaz e segura (Winett, e Ogletree, 2019). Uma das principais vantagens do treinamento resistido é a capacidade do corpo de fazer ajustes do sistema neuromuscular, o que resulta em aumento de força e de potência muscular. (Akagi et al., 2020; Fleck, e Kraemer, 2017)

 

    Há várias evidências na literatura sobre os benefícios do treinamento resistido em idosos, no entanto, a maioria dos artigos que apresentam resultados significativos sobre o ganho de força e alterações da composição corporal, nessa população, são em geral realizados com protocolos de seis semanas (Pamukoff et al., 2014) ou mais. (Haraldstad et al., 2017; Idland et al., 2014)

 

    Diante do exposto, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar o efeito de um programa de treinamento resistido, de quatro semanas, na composição corporal e ganho de força muscular em idosos.

 

Métodos 

 

Tipo e local de estudo 

 

    Trata-se de uma série de casos, de natureza quase-experimental (sem grupo controle), quantitativa de caráter longitudinal. A mesmo foi conduzida em uma academia da região leste da cidade de Goiânia/GO, Brasil. A coleta dos dados e os treinos foram realizados de outubro a dezembro de 2018. Destaca-se que os participantes foram avaliados antes e depois de um período de quatro semanas de treinamento resistido.

 

Participantes 

 

    Os participantes estavam matriculados na modalidade treinamento resistido (musculação) e a população era de 11 idosos. Todos receberam um folder/convidativo com todas as informações referentes à pesquisa. Além do folder, foi explicitado verbalmente aos idosos como se daria a pesquisa, os objetivos, metodologia e critérios necessários para participação.

 

    Foram selecionados e classificados como aptos os voluntários que obedeceram aos seguintes critérios de inclusão: ser homem, ter entre 60 e 70 anos, ser praticante de treinamento resistido há pelo menos três meses, ter apresentado atestado médico. Foram critérios de exclusão: não apresentarem frequência mínima de 75% aos treinos, incapacidade de deambulação, amputação ou impossibilidade de realizar exercícios; ter feito alguma cirurgia nos últimos 3 meses; ter alguma doença (diabetes, hipertensão, hipo/hipertireoidismo, cardiopatia, osteoporose, artrose, labirintite) que comprometesse ou que tornasse fator de impedimento para a realização do treinamento e dos testes; condições musculoesqueléticas que poderiam servir de fator interveniente à realização dos testes (osteoartrite, fratura recente, tendinite e uso de prótese).

 

    Assim, apenas seis idosos atenderam aos critérios de elegibilidade e aceitaram participar da pesquisa. Dos cinco idosos que não foram incluídos na pesquisa, dois foram excluídos porque não responderam corretamente às perguntas da anamnese, dois por não terem frequência mínima de 75% dos treinos e um por ser mulher. Todos os participantes apresentaram atestado médico para a academia e fizeram, pelo menos uma visita médica nos últimos 6 meses.

 

    Os procedimentos foram feitos de acordo com as diretrizes éticas e normas regulamentadoras de pesquisas com seres humanos segundo a Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde e, aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Universidade Estadual de Goiás com o parecer nº 1.975.232 (CAAE: 65135817.6.0000.8113). Todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE).

 

Anamnese 

 

    Preliminarmente, ao período de treinamento, os idosos selecionados (n=6) receberam um questionário (anamnese) autoaplicável, com o intuito de se obter dados de identificação e sua história médica. A anamnese foi elaborada pelo próprio pesquisador e constava de perguntas como: nome completo do participante, idade, endereço e telefone de contato, sexo e condições de saúde do indivíduo referentes a possíveis doenças passadas e presentes. Além disso, o uso de medicamentos e questões relacionadas ao estilo de vida, à prática de atividades físicas e hábitos nutricionais foram registrados.

 

Avaliação física 

 

    Com o intuito de se avaliar o efeito do treinamento resistido sobre os parâmetros antropométricos dos idosos, os mesmos foram submetidos à duas avaliações físicas. A primeira avaliação (pré-treino) foi realizada antes do treinamento e a segunda avaliação (pós-treino), quatro semanas após o treinamento. As avaliações físicas foram feitas, individualmente, em uma sala da academia, sempre por um mesmo avaliador experiente e previamente treinado.

 

    Foram obtidos dados antropométricos como massa corporal e estatura. O índice de massa corporal (IMC), foi calculado segundo a massa e a estatura (massa kg/altura m²) (Lohman et al., 1988). Para a classificação do estado nutricional foram adotados os parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS, 1995). A composição corporal foi avaliada a partir do protocolo de sete dobras cutâneas (subescapular, tricipital, peitoral, axilar média, supra ilíaca, abdominal e femoral média)de acordo com o protocolo de Pollock. (Pollock et al., 2000)

 

Teste de força (1RM) 

 

    Em seguida os idosos foram submetidos aos primeiros testes de força de uma repetição máxima (1RM). Para avaliação do nível da força dos membros superiores (MMSS) foi utilizada a remada fechada e para os membros inferiores (MMII) o Legpress 180°. A escolha por esses exercícios se deve ao fato de serem pluriarticulares e os maquinários usados oferecerem baixo risco de lesão, além de assegurarem melhor estabilidade e segurança para os participantes. (Cortez et al., 2020)

 

Protocolo do treinamento resistido 

 

    A execução dos protocolos de treinamento foi supervisionada pelo coordenador da academia e acompanhada pelos pesquisadores. Os treinos foram realizados no período matutino durante quatro semanas, com frequência de três vezes por semana com duração de 45 minutos (Pacheco et al., 2021). O tempo de atividade, a intensidade e o volume de exercícios variaram para cada participante, atendendo ao princípio da individualidade.

 

    O treino foi dividido em aquecimento e treinamento resistido e as fichas foram elaboradas pelos próprios pesquisadores. Os exercícios foram executados na seguinte ordem na primeira e segunda semana: supino máquina; remada aberta; borboleta; remada fechada; Legpress 180°; agachamento Hack; banco extensor; desenvolvimento máquina e panturrilha na máquina. Na terceira e quarta semana foram os seguintes exercícios: supino reto com barra livre; puxada superior frente; Legpress 180º; banco extensor; cadeira flexora; rosca direta na polia baixa; tríceps polia alta; desenvolvimento com halter e panturrilha no aparelho.

 

    Durante a primeira parte do período de treinamento (1ª e 2ª semanas) os participantes foram orientados a realizar três séries de oito a doze repetições máximas e intervalo entre as séries de um minuto. Na segunda fase do treinamento (3ª e 4ª semanas) foram realizadas três séries entre seis e oito repetições máximas com intervalo de um minuto e 30 segundos. A redução no número de repetições com a evolução do treinamento e aumento no tempo de intervalo na segunda fase do treinamento foram assim definidas com o intuito de não haver superesgotamento ou treinamento excessivo dos idosos. (Gomes, 2002)

 

    Previamente e logo após cada sessão de exercício, foram realizados exercícios de alongamento para os principais grupos musculares solicitados nos treinamentos. As avaliações físicas e testes de força (1RM) foram repetidos após quatro semanas de intervenção como apresentado no protocolo.

 

Materiais 

 

    A mensuração da massa corporal dos participantes foi feita por uma balança digital da marca Zeex® modelo Corpore BE01 com carga máxima de 150 kg e precisão de 100 g. Para a obtenção da estatura dos idosos foi utilizado um estadiômetro da marca Neo-Prime® (Prime Med, Brasil). A medida das dobras cutâneas foi feita por um modelo clínico de adipômetro da marca Neo-Prime® (Prime Med, Brasil), com capacidade de 65 mm e precisão de 1 mm. E para execução dos exercícios durante o protocolo de treinamento e para a realização dos testes de força de 1RM utilizaram-se os aparelhos da marca Righetto®, da linha HighOn.

 

Análise estatística 

 

    A análise dos dados foi feita por meio de software específico GraphPad Prism 6.0 (GraphPad Software, San Diego, CA/USA). Os valores foram expressos como média ± desvio padrão da média (média ± DPM). Como não houve grupo controle as análises compararam o período pré e pós-treino. As variáveis foram submetidas ao teste de Shapiro Wilk que indicou normalidade dos dados e então, o teste t pareado de Student com nível de significância de 0,05 foi utilizado.

 

Resultados 

 

Perfil dos participantes 

 

    A amostra foi constituída por seis idosos (cinco idosos foram excluídos por não completarem o protocolo de intervenção pelo período determinado), todos do sexo masculino, com idade média de 68,25±6,86 anos e a estatura média de 163±2,15 cm.

Os dados referentes ao estado nutricional e a composição corporal pré e pós-treino de força, são apresentados na Tabela 1. Pode-se observar que, não foi houve diferença estatística entre as variáveis (p>0,05).

 

Tabela 1. Estado nutricional e composição corporal antes e após quatro

semanas de treinamento de força (n=6).Goiânia, Goiás, Brasil, 2022

Variáveis

Pré-treino

(Média ± DPM)

Pós-treino

(Média ± DPM)

p

IMC (kg/m²)

24,75 ± 1,98

24,77 ± 2,01

0,98

Massa corpórea (Kg)

65,61 ± 7,59

65,73 ± 8,56

0,97

Percentual de gordura (%)

26,13 ± 6,55

26,16 ± 6,47

0,99

Massa gorda (Kg)

18,07 ± 5,54

17,71 ± 5,13

0,90

Massa magra (Kg)

47, 88 ± 5,24

48,31 ± 4,12

0,87

IMC: Índice de massa corporal; DPM: Desvio padrão da média. Fonte: Dados da pesquisa

 

    Na Tabela 2, estão os resultados do estudo quanto à força máxima (1RM) dos MMSS e MMII. Em relação à remada fechada houve aumento significativo de força após quatro semanas de treino (p=0,0019) e comportamento semelhante foi observado no Legpress 180º (p=0,031).

 

Tabela 2. Teste de força de 1RM (Kg) antes e após quatro semanas 

de treinamento de força (n=6). Goiânia, Goiás, Brasil, 2022

Variáveis

Pré-treino

Pós-treino

p

Remada fechada

14,00 ± 1,07

16,75 ± 1,2

0,0019*

Legpress

16,25 ± 1,66

18,75 ± 1,79

0,031*

*Relevância estatística menor que 0,05. Fonte: Dados da pesquisa

 

Discussão 

 

    O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito de um programam de treinamento resistido, de quatro semanas, na composição corporal e ganho de força muscular em idosos.

 

    Com base nos resultados obtidos, quatro semanas de treinamento resistido promoveram ganho de força tanto de MMSS (p=0,0019) como de MMII (p=0,031), mas não foram suficientes para promover alterações na composição corporal em idosos.

 

    Está bem definido na literatura que o exercício físico, em especial, o treinamento resistido está associado a adaptações metabólicas, neuromusculares e cardiovasculares que melhoram a qualidade de vida e a saúde de seus praticantes (Boeno et al., 2019). Além disso, altera a composição corporal tanto em idosos (Cadore et al., 2014; Gray et al., 2018) quanto em idosas (Cardoso et al., 2021; Dupuit et al., 2020) e gera estímulos positivos sobre a síntese protéica e liberação hormonal, aumentando tanto a força quanto a massa muscular no idoso. (Vikberg et al., 2019)

 

    O treinamento resistido, por quatro semanas, aqui implementado, não foi capaz de alterar positivamente a composição corporal dos indivíduos já que, não modificou o IMC, a massa corporal, o percentual de gordura, a massa gorda e a massa magra. Alguns fatores podem ter contribuído para a obtenção desses resultados como discutidos em seguida.

 

    Primeiramente, o curto período de treinamento resistido (quatro semanas) pode ter sido um dos fatores, já que estudos desenvolvidos com períodos mais longos de intervenção, que podem variar de seis a doze semanas, têm apresentado melhores resultados quanto à alteração da composição corporal. (Haraldstad et al., 2017; Idland et al., 2014; Pamukoff et al., 2014)

 

    O estado nutricional também pode ter contribuído para que a composição corporal não apresentasse alterações. Os idosos apresentaram IMC normal de acordo com a classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS, 1995) e, tem sido demonstrado que a magnitude da perda de massa corporal, que reflete na redução do IMC, tende a ser maior entre indivíduos classificados com sobrepeso ou obesidade e pouco significativo em indivíduos eutróficos. (Seo et al., 2019)

 

    Aliado a esses fatores, não houve nenhum tipo de orientação ou acompanhamento nutricional durante o período de intervenção. Exercícios resistidos associados ou não a programas de orientação/acompanhamento nutricional têm apresentado diferentes resultados na literatura quanto aos efeitos sobre a composição corporal em idosos. Em consonância com os resultados aqui apresentados, foi demonstrado que o treinamento de força, por 10 semanas (Verreijen et al., 2017) ou por 52 semanas (Yoshimura et al., 2016) não associado à dieta não foram capazes de alterar o IMC.

 

    Por outro lado, verificou-se que o treinamento de força por 16 semanas, combinado à uma dieta isocalórica promoveu melhora na composição corporal em indivíduos de diferentes faixas etárias, incluindo idosos. (Zuquieri, 2022)

 

    Em relação à força, é importante ressaltar que, quatro semanas de treinamento resistido promoveu significativo ganho de força nos MMII (Legpress 180º) e nos MMSS (remada fechada) em indivíduos idosos. O ganho de força é influenciado por variáveis como volume, frequência e a intensidade do treinamento (Akagi et al., 2020). Assim, o aumento de força encontrado nessa pesquisa parece estar relacionado ao volume e à intensidade imposta para a execução dos exercícios para MMII e MMSS.

 

    Estudos têm demonstrado que idosos, submetidos ao treinamento resistido tiveram aumento de massa muscular e ganho de força mas em períodos de intervenção mais longos do que o proposto no presente estudo. Assim, foram obtidos resultados significativos no ganho de força a partir do treinamento resistido, mas com protocolos de seis (André Macedo et al., 2020) oito (Queiroz, e Munaro, 2012), 12 (Kryger, e Andersen, 2007), 16 semanas (Kosek et al., 2006) ou 20 semanas (Rosa et al., 2019).

 

    Os resultados apresentados no estudo demonstram que a intervenção por meio de exercícios resistidos com objetivos terapêuticos ou profiláticos em idosos pode mostrar resultados já nas primeiras quatro semanas. Há nesse aspecto, grande relevância social pois ganhos de força muscular podem aumentar a funcionalidade em pessoas idosas assim como reduzir o risco de quedas e consequências deletérias advindas de quedas e sarcopenia.

 

    O presente estudo apresentou algumas limitações como o pequeno tamanho da amostra e a falta de um instrumento de avaliação do estado cognitivo dos participantes (idosos) já que a anamnese foi autoaplicável.

 

Conclusão 

 

    Pode-se concluir que quatro semanas de treinamento resistido, foram suficientes para promover o aumento de força muscular máxima em idosos. E, mesmo sem promover alterações significativas na composição corporal, o treinamento resistido mostrou-se de fundamental importância para prevenir a perda de massa muscular relacionada à idade.

 

Referências 

 

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Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 27, Núm. 292, Sep. (2022)