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ISSN 1514-3465

 

Natureza biológica da agressão: uma análise dos esportes de combate

Biological Nature of Aggression: an Analysis of Fighting Sports

Naturaleza biológica de la agresión: un análisis de los deportes de combate

 

Ítalo Sérgio Lopes Campos*

italo@ufpa.br

Amauri Gouveia Junior**

gouveiajr.a@gmail.com

 

*Doutor em Neurociência e Biologia Celular

Professor Associado da Universidade Federal do Pará

Líder do Grupo de Pesquisa, Núcleo de Estudos e Pesquisas em Lutas

e Esportes de Combate, Faculdade de Educação Física

**Doutor em Neurociências e Comportamento

Professor Associado da Universidade Federal do Pará

Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Lutas e Esportes

de Combate, Programa de Pós-graduação em Teoria

e Pesquisa do Comportamento

(Brasil)

 

Recepção: 16/05/2020 - Aceitação: 22/08/2020

1ª Revisão: 24/07/2020 - 2ª Revisão: 11/08/2020

 

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Citação sugerida: Campos, I.S.L., & Gouveia Junior, A. (2020). Natureza biológica da agressão: uma análise dos esportes de combate. Lecturas: Educación Física y Deportes, 25(269), 152-161. Recuperado de: https://doi.org/10.46642/efd.v25i269.2259

 

Resumo

    A agressão é comum na natureza, sendo muito associada ao uso da força ou a imposição de dominância. O presente ensaio objetiva descrever alguns determinantes comportamentais relacionados ao caráter biológico da agressão, presentes no universo dos esportes de combate. Os resultados apontam que contextos de alta competitividade, justificam comportamentos mais assertivos e mais ousados com vistas a otimizar resultados. A agressão aqui presente, é uma demanda funcional primaria da própria da modalidade. Assim, o êxito competitivo estaria implicitamente vinculado com o contexto competitivo, com os recursos em disputa, e com a importância da competição para o atleta.

    Unitermos: Esporte de combate. Agressão. Competição esportiva.

 

Abstract

    Aggression is common in nature, being very associated with the use of force or the imposition of dominance. This essay aims to describe some behavioral determinants related to the biological character of aggression present in the world of combat sports. The results show that highly competitive contexts justify more assertive and more daring behaviors in order to optimize results; the aggression here is a primary functional demand of the sport itself. Thus, competitive success is implicitly linked to the competitive context, the resources in dispute and the importance of competition for the athlete.

    Keywords: Combat sports. Aggression. Sport competition.

 

Resumen

    La agresión es algo común en la naturaleza, estando muy asociada con el uso de la fuerza o la imposición de dominio. Este ensayo tiene como objetivo describir algunos determinantes conductuales relacionados con el carácter biológico de la agresión, presente en el mundo de los deportes de combate. Los resultados muestran que los contextos altamente competitivos justifican comportamientos más asertivos y audaces para optimizar los resultados. La agresión aquí es una demanda funcional primaria del deporte en sí. Así, el éxito competitivo estaría implícitamente ligado al contexto competitivo, los recursos en disputa y la importancia de la competición para el deportista.

    Palabras clave: Deporte de combate. Agresión. Competición deportiva.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 25, Núm. 269, Oct. (2020)


 

Introdução 

 

    O estudo da agressão em humanos, com seus motivos e causas são de grande interesse para um grande número de disciplinas acadêmicas. De certa forma, a agressão é comum entre animais e humanos, sendo muito associada ao uso da força ou a imposição de dominância, com vias a exigências de auto-preservação, defesa de interesses ou busca de recursos de sobrevivência (Huber, & Brennan, 2011). No entanto, por conta de sua natureza multifatorial e pelo fato de poder acontecer em diversos contextos, existe uma certa dificuldade em definir ou buscar explicações sobre as origens do comportamento agressivo. (Feshbach, 1964; Huber, & Brennan, 2011)

 

    Partindo de uma perspectiva biológica, Nelson (2006) define agressão como um comportamento manifesto com a intenção de infligir danos físicos a outro indivíduo, sempre que exposto a perigo ou ameaça inter e intra-específica. Nesse sentido, a agressão seria consequência de conflito de interesses entre dois ou mais indivíduos em função de disputas por recursos limitados, territórios, alimentos e companheiros. (Nelson, 2006)

 

    O estudo do comportamento de agressão em modelos animais, pode ser feito a partir da análise do display (“exibição”) (Gouveia, Maximino, & Brito, 2006). Display são interações agonísticas baseadas em ações estereotipadas utilizadas por indivíduos como sinal de comunicação. Na maioria dos cenários, o display configura-se como uma interação não agressiva, desencadeada pela presença de um opositor específico, diante de ameaça por posse de recurso. (Dennen, 1995; Del-Claro, 2004)

 

    O pensamento evolutivo ainda é recebido com certa resistência por largos setores da psicologia (Gouveia, 1999), no entanto, deve ser ressaltado que comportamentos animal e humano não são coisas diversas, fazem parte de um contínuo ao longo da evolução (Skinner, 1984). Dito isso, é plausível conceber que mecanismos homólogos, isto é, diferentes entre si, mas com a mesma função, possam em grande parte ser generalizados para modelos humanos (Gouveia, 1999). A partir deste prisma, é possível inferir que em humanos o sucesso competitivo no esporte (recompensa) poderia estar associado a altos salários, status mais elevado ou acesso a outras formas de recursos (Coulomb, & Rascle, 2006). A diferença em relação ao mundo animal é que, tais benefícios, estariam à disposição dos concorrentes com um risco bem menor, em se tratando de dano físico ou morte.

 

    Para Maxwell (2004), no contexto esportivo de alto rendimento, a raiva está muito associada ao desempenho físico ou domínio atlético, sendo muitas vezes expressa através de um comportamento agressivo. Entretanto, agressão, competitividade e raiva são elementos distintos. Competitividade é uma atitude diante de um evento qualquer, enquanto que a raiva é uma emoção; ainda que tais fatores possam contribuir para agressão, ela é por si só, um comportamento de qualquer tipo que tem intenção de infligir danos ao outro. (Jarvis, 2006)

 

    Para Williams, & Clippinger (2002), competir implica fundamentalmente, em bloquear as ações de um oponente no sentido de vencer e alcançar metas. Pelo viés biológico, competir envolveria uma disputa entre indivíduos ou grupos pela mesma recompensa (o mesmo objetivo), sendo que a obtenção da recompensa (sucesso) por um indivíduo diminuiria as chances do outro em atingir a mesma recompensa (Williams, & Clippinger, 2002). Por outro lado, deve ser reportado que o ambiente esportivo, além de ser marcadamente competitivo, está à mercê de alguns fatores como, torcida, mídia e históricos de derrotas ou vitórias dos atletas, fatores que de alguma forma, podem ampliar ações de confronto e potencializar comportamentos de agressão. (Cummins, 2006; Keeler, 2007)

 

    Em tempos atuais, a condição de entretenimento ancorada na figura do espectador (torcedor) coloca os Esporte de Combate (EC) em uma condição de destaque no contexto das práticas esportivas. Especialmente valorizados, em função da estreita relação com tensão ou como afirmação de domínio sobre um rival, classicamente os EC sempre foram associadas a agressão (Jewell et al., 2011). Neste âmbito, a competição é caracterizada por um alto grau de agressividade, mesmo considerando que os combates acontecem dentro de regras preestabelecidas e que tais modalidades exigem contato físico direto e imposição de domínio. (Gazar, & Raziek, 2010)

 

    Diante de tal contextualização, o presente ensaio busca descrever e discutir, a partir de um prisma biológico, algumas evidências comportamentais relacionadas a agressão que possam estar presentes no universo dos EC.

 

    Os pressupostos metodológicos configuram o ensaio como um estudo descritivo e observacional, baseado em uma revisão bibliográfica. Tal incursão foi seguida de análises, comparações e intervenções baseadas em referências da área, além de inserções acadêmicas dos autores com outras modalidades esportivas de combate.

 

Agressão e EC 

 

    A agressão é fortemente influenciada pelo contexto ambiental e por fatores individuais. Frente ao binômio ambiente e indivíduo, diversos fatores poderiam desencadear uma gama de riscos para a agressão, tais como, taxas hormonais (testoterona, por exemplo) problemas cognitivos, alimentação inadequada, circulo de amizades e interação social. (Delville, 2006)

 

    Dependendo do contexto social (ambiente) em que o indivíduo esteja inserido, a agressão pode variar de uma forma bem simples ou menos prejudicial (insulto verbal) até incorrer em hostil rejeição ou contato físico violento. Ou seja, a agressão pode incidir não apenas na dimensão emocional, mas oferecer risco à integridade física da pessoa agredida. (Geen, 2001)

 

    Entretanto, a partir do ponto de vista evolutivo lutar é um ato inerente a qualquer ser vivo em se tratando de defender recursos (Kolb, & Whishaw, 2002). Enquanto atividade humana inata, a luta poderia ser entendida como rito, preparação para a guerra, jogo, exercício ou esporte (Herrera, García, Casado, & Alventosa, 2005), sendo que para que isso ocorra, um dos pré-requisitos é o desenvolvimento de habilidades para tempos de conflito ou de paz. (Jewell, Moti, Coates et al., 2011; D’Avila, 2013)

 

    Registros de atividades envolvendo lutas corporais em diversas culturas, são bem antigos e sempre estiveram relacionados à defesa da vida contra algum perigo iminente. Na condição de espetáculo, estiveram presentes nos jogos olímpicos da Grécia antiga, representadas nas modalidades de palé (wrestling), pugilato e pankration. Nos circos romanos, a luta representava uma questão de sobrevivência para os gladiadores, no qual indivíduos lutavam entre si ou contra animais, geralmente até a morte (maneira correta de terminar a luta), a menos que fossem libertados. Tais registros demonstram claramente um antigo laço entre espetáculo, esporte de combate e agressão. Para Coulomb, & Rascle (2006) por implicar em maior contato físico e maior emprego de força por parte dos oponentes, os EC são frequentemente associados a agressão em função da prevalência de comportamentos físicos mais assertivos durante os confrontos.

 

    Por outro lado, é imprescindível lembrar que por questões éticas, os EC são regidos por regras formais no sentido de mediá-lo, motivo pelo qual cada modalidade define através de regramentos próprios, o que é legal (aceitável) ou não, em termos competitivos. Evidentemente, nesse contexto os confrontos físicos são diretos, tornando o contato físico mais eminente, logo, o risco de dano físico é maior.

 

    Partindo desta análise preliminar, ao que parece, as práticas remotas de lutas despertam, ainda em tempos atuais, um grande potencial sobre as práticas de consumos esportivos e sobre a oferta e a demanda de eventos de lutas (Jewell et al., 2011). Registre-se aqui, o vertiginoso crescimento das Artes Marciais Mistas (MMA), modalidade que combina diversas lutas, tal qual o pancrácio dos remotos tempos da antiguidade.

 

    Ao longo do tempo, uma grande variedade de EC foram evoluindo de atividades de defesa para modalidades esportivas, com vertentes geralmente competitivas (D’Avila, 2013). Cada modalidade em particular, agrega características bem específicas a partir de suas origens, tradições, movimentos e técnicas de combate. No entanto, para sobreviverem na atualidade os EC foram progressivamente esportivizados, passando por diferentes processos de institucionalização.

 

    Desse modo, mesmo considerando que cada estilo de combate deva apresentar facetas únicas, eles condicionam como elemento comum, a sistematização de técnicas de combate (Bhardwaj, & Rathee, 2013). Em verdade, um dos pilares da esportivização dos EC repousa na adequação das técnicas e regras para a contemporaneidade. Tal condição, quando em estreita relação com o contexto geográfico, étnico, filosófico, religioso, político, militar e econômico em que elas se desenvolveram, se constitui como um dos fatores responsáveis pela evolução dos EC até as formas mais elaboradas da atualidade. (Herrera et al., 2005)

 

    Em linhas gerais, enquanto demandas modernas, os EC podem ser pensados não apenas pelo viés competitivo, mas também na perspectiva da defesa pessoal e no desenvolvimento da aptidão física (Herrera et al., 2005). Porém se o foco for realmente a competição, o objetivo aqui passa a ser a busca pelo melhor resultado, logo lograr êxito em uma disputa (recompensa). Tal busca implica em exigências que combinem, além de elementos de preparação física, ações de intimidação e bons níveis de agressividade. (Van Staaden, 2011)

 

Assertividade e ousadia 

 

    A competição envolve concorrência direta entre opositores, motivo pelo qual a busca por melhores resultados requer comportamentos cada vez mais assertivos e mais ousados (Campos et al., 2016). Nessa linha de raciocínio, o êxito competitivo (vitória) poderia agregar aumento de status, questões de hierarquia (melhor ranqueamento, por exemplo) e acesso a demais recursos que possam ser vinculados a rotina social do atleta (Campos et al., 2016). Tal argumento, sugere que o comportamento competitivo de um atleta possa estar relacionado com vários fatores que são configurados a partir do custo de uma competição. Assim, quanto maior for o risco de uma derrota, maior será o custo potencial do envolvimento desse atleta em um evento competitivo (Lindenfors, & Tullberg, 2011). Com esta conotação, um atleta pode alterar sua percepção de agir competitivamente, sendo mais ousado ou mais tímido, ou sendo mais agressivo ou menos contundente. A própria natureza do EC demanda um certo nível de agressão, vinculando o atleta a comportamentos mais assertivos e mais ousados.

 

    No judô, por exemplo, a experiência do atleta parece ser um dos fatores que determina tal comportamento (García et al., 2007). Nesta modalidade, a agressividade competitiva já é conhecida (Bhardwaj, & Rathee, 2013). Evidências demonstram que atletas de judô apresentam níveis de raiva mais elevados que a população em geral, no entanto, quando comparados, vencedores e perdedores no judô, os perdedores apresentam níveis de raiva préluta mais baixa que vencedores, o que demonstra que a agressão pode flutuar em função de distintos momentos competitivos (Páez-Ardila, Campos, & Gouveia, 2020). Ao que parece em atletas de judô a raiva é um componente importante no resultado da luta, e seus níveis são necessários para o desempenho, mas provavelmente prejudicam em níveis mais altos. (Páez-Ardila, Campos, Gouveia, 2020)

 

    Com este aporte, tomar a iniciativa em um combate, dentro dos limites das regras, pode ser determinante para o atleta obter um desempenho mais eficaz na competição. Evidentemente que a delimitação entre o admissível e o inadmissível, nem sempre será tão explicita em função de fatores situacionais como, importância da competição, retaliação do adversário, rivalidades, adversário conhecido, e outros. (Krishnaveni, & Shahin, 2014)

 

Comportamentos de display no EC 

 

    Tal qual o modelo animal, no qual uma “exibição” de força pode ser utilizada antecedendo eventual agressão, comportamentos de display podem ser perfeitamente configurados nos EC. Levando-se em conta, que tais interações podem constituir-se de forma não agressiva, oponentes podem adotar alguns esteriótipos de agressão diante de seus adversários, pressupondo que tais comportamentos intimidatórios poderiam anteceder posturas de ataque e defesa mais reais (Siegel, 2013). Nessas condições, o display de agressão poderia ser associado a diversas situações de desafios que antecedem os confrontos no EC, podendo variar de um comportamento não-verbal, até respostas envolvendo atos ou manifestações mais violentas, encobertos por rituais, palavras ou expressões de intimidação. (Souza, 2009)

 

    Para Huron et al. (2009), altura e tom da voz, analisados isoladamente ou associados com a posição da sobrancelha, poderiam sugerir, por exemplo, sinais sociais de dominação e submissão. Na mesma direção, atitudes como, fisionomia de raiva, punhos cerrados, socar as mãos, gestos agressivos,são comuns antecedendo confrontos desse tipo, sendo utilizados com o objetivo de intimidar a presença do oponente (Siegel, 2013). Nesta direção, comportamentos podem também ser associados a questão estética ou traços físicos masculinos, onde tatuagens, cicatrizes corporais, orelhas deformadas poderiam da mesma forma se constituir em instrumentos de intimidação. (Nunes, 2004; Fink, Weege, Trivers et al., 2014)

 

    Seguindo a mesma lógica, algumas evidências demonstram que diversos comportamentos podem traduzir diferentes níveis de agressão (Gallup, White, Gallup et al., 2007; Kraus, & Chen, 2013; Bhardwaj, & Rathee, 2013). Esportes de contato pleno, como o kick-boxing, por exemplo, são encontrados níveis de raiva, hostilidade, agressividade física ou verbal, mais elevados do que esportes de contato mais controlado como karatê. (Boostani, & Boostani, 2012)

 

    Em suma, uma simples expressão de sorriso, não intencional, poderia estar associada à diminuição do domínio físico em lutadores, assim como uma grande demonstração de desempenho de força poderia representar um sinal não verbal de domínio (Kraus, & Chen, 2013). Assim, ainda que não se possa afirmar que todos os EC apresentem níveis similares de agressão, é plausível admitir que a agressão é um componente inevitável neste cenário.

 

Conclusão 

 

    Com base do modelo apresentado, evidencia-se que o ato de lutar com vias a defesa de recursos é inerente a qualquer outro ser vivo. Frente ao contexto de alta competitividade que envolve os EC, percebe-se que a concorrência direta entre opositores, tornam as disputas naturalmente mais acirradas. Por conta disso, a busca por melhores resultados competitivos exige comportamentos mais assertivos e mais ousados com vista a otimizar o desempenho, justificando a adoção de comportamentos configurados a partir de elemento evolutivos, de preparação física, níveis de agressividade, concorrência e recompensas. Pois tais exigências, em estreita relação com o contexto competitivo, com os recursos em disputa e com a importância da competição para o atleta, devem ser vistas a partir de distintos enfoques, envolvendo uma grande variedade de comportamentos que são permanentemente influenciados por circunstâncias externas e internas. Desse modo, entender tais exigências de forma integrada, possibilitaria uma melhor compreensão das interações agressivas que fazem parte do universo dos EC.

 

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Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 25, Núm. 269, Oct. (2020)