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ISSN 1514-3465

 

Índice de massa corporal de estudantes de 

uma escola privada: um estudo longitudinal

Body Mass Index of Students in a Private School: a Longitudinal Study

Indice de masa corporal de estudiantes en una escuela privada: un estudio longitudinal

 

Jamyle Lopes Miranda*

jamyle.lopes@hotmail.com

Marcos Paulo Chaves Rodrigues**

marcospr1@yahoo.com.br

Juciele Faria Silva***

jucielefsilva@gmail.com

Daniela Cristina Pantoja Neves****

daniela.neves@uepa.br

Luiz Fernando Gouvêa-e-Silva*****

lfgouvea@yahoo.com.br

 

*Graduação em Educação Física e Fisioterapia

pela Universidade do Estado do Pará

Especialista em Fisiologia do Exercício e Treinamento Resistido

Pós-graduanda, lato sensu, em Fisioterapia Uroginecológica

pela Faculdade Inspirar

Atuação em fisioterapia pélvica na Clínica Norte Saúde

**Graduação em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará

Especialista em Fisiologia do Exercício

pela Faculdade de Ciências Sociais de Marabá

***Técnica em Informática pelo Instituto Federal Goiano

Graduanda em Fisioterapia pela Universidade Federal de Jataí

Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa Morfofuncional

na Saúde e Doença – GEPEMSAD

****Graduação em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará

Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade Gama Filho

Mestre em Engenharia de Processos pela Universidade Federal do Pará

Docente do Curso de Educação Física da Universidade do Estado do Pará

*****Graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Uberlândia

Mestre em Genética e Bioquímica pela Universidade Federal de Uberlândia

Doutor em Doenças Tropicais pela Universidade Federal do Pará

Docente do Laboratório de Anatomia Humana

e Comparativa da Universidade Federal de Jataí

Líder do Grupo de Estudo e Pesquisa Morfofuncional

na Saúde e Doença – GEPEMSAD

(Brasil)

 

Recepção: 23/09/2019 - Aceitação: 19/12/2020

1ª Revisão: 10/11/2020 - 2ª Revisão: 21/11/2020

 

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https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt

Citação sugerida: Miranda, J.L., Rodrigues, M.P.C., Silva, J.F., Neves, D.C.P., e Gouvea-e-Silva, L.F. (2021). Índice de massa corporal de estudantes de uma escola privada: um estudo longitudinal. Lecturas: Educación Física y Deportes, 26(278), 130-143. https://doi.org/10.46642/efd.v26i278.1678

 

Resumo

    Introdução: O acompanhamento dos escolares quanto a instalação do excesso de peso é de fundamental importância, visto os problemas que podem decorrer desse excesso na vida adulta. Objetivo: O presente estudo analisou o índice de massa corporal de estudantes de uma escola privada do interior do Pará, no período de 3 anos. Métodos: Participaram do estudo 269 alunos de 6ª a 8ª série, matriculados de 2011 a 2013. Os estudantes foram divididos em três grupos para serem avaliados: o G1 (alunos avaliados da 6ª à 8ª série); o G2 (alunos avaliados da 7ª à 9ª série); e o G3 (alunos avaliados da 8ª série ao 1º ano). Os escolares foram avaliados quanto à massa corporal, estatura e índice de massa corporal (IMC). Os dados foram analisados quanto à normalidade e adotou-se a correlação de Pearson para os dados paramétricos e de Spearman para os dados não paramétricos. O nível de significância adotado foi de p<0.05 e o software utilizado foi o Graphpad Prism. Resultados: Foi observado nos resultados correlação positiva para estatura e massa corporal nos 3 grupos e do IMC para o G2, além do mais,houve redução no sobrepeso/obesidade de 8% no G1 ao longo dos 3 anos, de 5% do sobrepeso/obesidade no G2 e no G3 foi notada a menor redução no excesso de peso, 2%. Conclusão: Conforme o método proposto, que o excesso de peso entre os estudantes, no período de 3 anos, oscilou de 28% a 37%, com predomínio de obesidade no gênero masculino.

    Unitermos: Estudantes. Índice de massa corporal. Escola privada.

 

Abstract

    Introduction: The follow-up of schoolchildren regarding the installation of overweight has a fundamental importance, given the problems that can result from this excess in adult life. Objective: Thus, the present study analyzed the body mass index of students from a private school in the interior of Para State, over a period of 3 years. Methods: 269 ​​students in grades 6-8 enrolled from 2011 to 2013 participated in the study. Students were divided into three groups to be evaluated: the G1 (students evaluated from 6th to 8th grade); the G2 (students evaluated from 7th to 9th grade); and G3 (students evaluated from 8th grade to 1st year). The students were evaluated for body mass, height and body mass index (BMI). Data were analyzed for normality and Pearson correlation was adopted for the parametric and Spearman data for non-parametric data. The significance level adopted was p<0.05 and the software used was Graphpad Prism. Results: The results showed a positive correlation for stature and body mass in the 3 groups and the BMI for G2, in addition, there was a reduction in overweight/obesity of 8% in G1 over the 3 years, 5% of overweight/obesity in the G2 and G3 the lowest reduction in excess weight, 2%, was noted. Conclusion: It was concluded, according to the proposed method, that overweight among students, in the 3-year period, ranged from 28% to 37%, with a predominance of obesity in the male gender.

    Keywords: Students. Body mass index. Private school.

 

Resumen

    Introducción: El seguimiento de los estudiantes sobre el exceso de peso es de fundamental importancia, dados los problemas que pueden derivarse en la vida adulta. Objetivo: Este estudio analizó el índice de masa corporal de estudiantes de una escuela privada en el interior de Pará, durante 3 años. Métodos: El estudio incluyó a 269 estudiantes de 6º a 8º grado, matriculados de 2011 a 2013. Los estudiantes fueron divididos en tres grupos para ser evaluados: G1 (estudiantes evaluados de 6º a 8º grado); G2 (estudiantes evaluados de 7º a 9º grado); y G3 (estudiantes evaluados desde el grado 8 al grado 1). Los estudiantes fueron evaluados en cuanto a masa corporal, altura e índice de masa corporal (IMC). Se analizaron los datos para determinar la normalidad y se adoptó la correlación de Pearson para los datos paramétricos y la correlación de Spearman para los datos no paramétricos. El nivel de significancia adoptado fue p <0.05 y el software utilizado fue Graphpad Prism. Resultados: Se observó una correlación positiva para talla y masa corporal en los 3 grupos e IMC para G2, además, hubo una reducción en sobrepeso/obesidad de 8% en G1 a lo largo de 3 años, de 5% de sobrepeso/obesidad en G2 y en G3 se observó la menor reducción del exceso de peso, 2%. Conclusión: De acuerdo con el método propuesto, el exceso de peso entre los estudiantes, durante un período de 3 años, osciló entre 28% y 37%, con predominio de la obesidad en el sexo masculino.

    Palabras clave: Estudiantes. Indice de masa corporal. Escuela privada.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 26, Núm. 278, Jul. (2021)


 

Introdução 

 

    A obesidade tem aumentado de forma assustadora, sendo caracterizada como uma epidemia mundial que atinge todas as faixas etárias e vem se tornando um grande problema de saúde para o mundo (Lopes, e Egan, 2006). Essa doença é geralmente descrita como excesso de gordura corporal e pode ser associada ao aparecimento de hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias, distúrbios respiratórios, problemas ortopédicos, além de distúrbios psicossociais. (Friedman, e Alves, 2009; Melo et al., 2010)

 

    Segundo dados coletados pelo Ministério da Saúde, no ano de 2017, 54% da população adulta são considerados indivíduos com excesso de peso e 18.9% são considerados obesos. Apenas 37% da população pratica 150 minutos de atividade física no tempo livre, enquanto que 46% da população pratica atividade física de maneira insuficiente durante a semana e 13,9% dos indivíduos não praticam atividade física. Além desses índices, o desenvolvimento de diabetes e hipertensão chegam a 7,6% e 24,3% da população, respectivamente (Brasil, 2018). Esses índices apontados pelo Ministério são preocupantes, apesar de serem de adultos as precauções para não desenvolver tais morbidades, que podem levar a mortalidade,começam ainda na infância/adolescência.

 

    O sedentarismo e a má alimentação são as principais causas para o aumento da obesidade mundial. Com o desenvolvimento tecnológico surgiu a internet e os games que parecem estarem relacionados ao aumento da obesidade em virtude de não requererem gastos energéticos elevados. Alia-se a isso comidas com alto valor energético e pouco valor nutritivo. (Forshee et al., 2004; Lima et al., 2004)

 

    Pode-se somar a esses fatores a renda e o sexo, pois mulheres de classes econômicas A e B são consideradas mais sedentárias que os homens de classe média-baixa (Mendonça et al., 2018). Apesar de escolas particulares apresentarem melhores condições para a prática de esportes e mais recreações, alunos de escolas privadas possuem maiores índices de obesidade que alunos de escolas públicas. (Pardo et al., 2013; Silva et al., 2018)

 

    Desta forma, o objetivo do presente estudo foi analisar o índice de massa corporal de estudantes de uma escola privada do interior do Pará, no período de 3 anos.

 

Métodos 

 

Tipo e local de estudo 

 

    Trata-se de um estudo longitudinal, pelo acompanhamento dos estudantes por um período de 3 anos, com caráter quantitativo, pois identificou e caracterizou o perfil nutricional deles (Silva, e Menezes, 2001). O estudo aconteceu em uma escola privada, que possui ensino infantil, fundamental 1, fundamental 2 e médio, localizada no município de Santarém, estado do Pará, Brasil.

 

Amostra 

 

    Participaram do estudo 269 alunos (masculino = 128; feminino = 141) de 6ª a 8ª série, matriculados em 2011 e acompanhados até 2013.Os alunos foram organizados em três grupos para serem avaliados/acompanhados. O G1 (n=41; masculino = 20; feminino = 21), que foram avaliados da 6ª à 8ª série do ensino fundamental, o G2 (n=153; masculino = 69; feminino = 84), que foram avaliados da 7ª à 9ª série do ensino fundamental e o G3 (n=75; masculino = 39; feminino = 36), que foram avaliados da 8ª série do ensino fundamental ao 1º ano do ensino médio.

 

    Os dados referentes às avaliações realizadas foram repassados pelo Gestor da escola em planilhas de Excel, sem a identificação dos alunos, o que não gera risco de identificação e constrangimento aos alunos. Respeitando os preceitos da resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.

 

Instrumentos de coleta de dados 

 

    As medidas de massa corporal e estatura foram obtidas na própria escola por meio de uma balança analógica (Welmy®) com estadiômetro conjugado, seguindo as orientações de Lohman et al. (1988). Com esses resultados calculou-se o índice de massa corporal (IMC) dos estudantes, os quais foram classificados de acordo com Cole et al. (2000).

 

Análise dos dados 

 

    Os dados foram analisados quanto à normalidade (Curva de Gauss) e adotou-se a correlação de Pearson para os dados paramétricos e de Spearman para os dados não paramétricos, onde verificou-se a correlação do tempo (ano) com a estatura, massa corporal e IMC, do grupo e por sexo. Dentro de cada grupo e por ano foi comparada a diferença entre as médias de idade, massa corporal, estatura e IMC entre os sexos, sendo adotado o teste t não pareado para os dados paramétricos e o Mann-Whitney para os não paramétricos. O programa utilizado para a realização destes testes foi o Graphpad Prism®. Já para verificar a evolução do excesso de peso (sobrepeso + obesidade) contra o peso normal com o passar dos anos, realizou-se o teste de tendência, por meio do programa BioEstat 5.3®. Para todos os testes de inferência se adotou o p<0.05.

 

Resultados 

 

    Na Tabela 1 nota-se que não ocorreu diferença estatística da idade, estatura, massa corporal e IMC entre os sexos. Contudo nota-se que algumas dessas variáveis apresentaram correlação com o passar dos anos.

 

Tabela 1. Demonstrativo dos valores médios (desvio padrão) da idade, massa 

corporal, estatura e índice de massa corporal do G1, de forma geral e por sexo

Todos

 

2011

2012

2013

r

p

Id (anos)

8.22 ± 0.47

9.22 ± 0.47

10.22 ± 0.47

 

 

EST (m)

1.32 ± 0.06

1.37 ± 0.06

1.43 ± 0.07

0.6155

<0.0001

MC (Kg)

31.13 ± 7.20

35.32 ± 8.91

40.20 ± 10.92

0.3750

<0.0001

IMC (Kg/m2)

17.82 ± 3.08

18.54 ± 3.56

19.39 ± 4.18

0.1623

0.0729

Masculino

Id (anos)

8.25 ± 0.44

9.25 ± 0.44

10.25 ± 0.44

 

 

EST (m)

1.32 ± 0.06

1.38 ± 0.06

1.43 ± 0.07

0.5999

<0.0001

MC (Kg)

31.30 ± 7.44

34.80 ± 8.23

40.18 ± 11.77

0.3371

0.0084

IMC (Kg/m2)

17.71 ± 3.29

18.07 ± 3.42

19.38 ± 4.73

0.1451

0.2687

Feminino

Id (anos)

8.19 ± 0.51

9.19 ± 0.51

10.19 ± 0.51

 

 

EST (m)

1.31 ± 0.06

1.36 ± 0.07

1.43 ± 0.07

0.6370

<0.0001

MC (Kg)

30.97 ± 7.16

35.82 ± 9.69

40.23 ± 10.33

0.3894

0.0016

IMC (Kg/m2)

17.93 ± 2.95

18.99 ± 3.71

19.39 ± 3.71

0.1731

0.1748

Legenda: Id – idade; EST – estatura; MC – massa corporal; IMC – índice de massa corporal;

r – correlação; p – nível de significância para a correlação.

 

    Para o G2, nos anos de 2011 e 2013, os valores da massa corporal e do IMC foram maiores no sexo masculino que no feminino (p<0.05). Além disso, a Tabela 2 apresenta todos os valores médios das variáveis estudadas e os resultados das correlações.

 

Tabela 2. Demonstrativo dos valores médios (desvio padrão) da idade, massa 

corporal, estatura e índice de massa corporal do G2, de forma geral e por sexo

Todos

 

2011

2012

2013

r

p

Id (anos)

9.9 ± 0.84

10.9 ± 0.84

11.92 ± 0.84

 

 

EST (m)

1.41 ± 0.07

1.48 ± 0.07

1.54 ± 0.07

0.6033

<0.0001

MC (Kg)

38.88 ± 9.10

44.43 ± 10.09

49.73 ± 11.36

0.4107

<0.0001

IMC (Kg/m2)

19.32 ± 3.62

20.40 ± 4.54

20.94 ± 3.95

0.1766

0.0001

Masculino

Id (anos)

10.03 ± 0.87

11.03 ± 0.87

12.03 ± 0.87

 

 

EST (m)

1.42 ± 0.07

1.48 ± 0.07

1.54 ± 0.08

0.5844

<0.0001

MC (Kg)

40.99 ± 10.52*

45.96 ± 11.5

52.27 ± 13.48*

0.3632

<0.0001

IMC (Kg/m2)

20.31 ± 4.28*

20.98 ± 4.39

21.79 ± 4.75*

0.1347

0.0530

Feminino

Id (anos)

9.8 ± 0.8

10.8 ± 0.8

11.8 ± 0.8

 

 

EST (m)

1.41 ± 0.07

1.48 ± 0.07

1.53 ± 0.06

0.6133

<0.0001

MC (Kg)

37.14 ± 7.36

43.17 ± 8.63

47.64 ± 8.82

0.4734

<0.0001

IMC (Kg/m2)

18.50 ± 2.75

19.93 ± 4.64

20.25 ± 3.0

0.2419

0.0001

Legenda: Id – idade; EST – estatura; MC – massa corporal; IMC – índice de massa corporal; r – correlação; 

p – nível de significância para a correlação. *Diferença estatística do sexo feminino para o mesmo ano; p<0.05.

 

    Na Tabela 3 observa-se que a estatura no ano de 2013 do G3 foi maior no sexo masculino em relação ao feminino (p<0.05). Além disso, pode-se notar as variáveis que apresentaram correlação com o passar dos anos.

 

Tabela 3. Demonstrativo dos valores médios (desvio padrão) da idade, massa 

corporal, estatura e índice de massa corporal do G3, de forma geral e por sexo

 Todos

 

2011

2012

2013

r

p

Id (anos)

11.11 ± 0.65

12.11 ± 0.65

13.11 ± 0.65

 

 

EST (m)

1.48 ± 0.08

1.53 ± 0.07

1.58 ± 0.07

0.5245

<0.0001

MC (Kg)

45.89 ± 12.01

51.07 ± 12.40

55.55 ± 14.24

0.2922

<0.0001

IMC (Kg/m2)

20.81 ± 4.17

21.57 ± 4.33

22.02 ± 4.66

0.1111

0.0965

 Masculino

Id (anos)

11.15 ± 0.63

12.15 ± 0.63

13.15 ± 0.63

 

 

EST (m)

1.47 ± 0.07

1.53 ± 0.07

1.6 ± 0.07*

0.6146

<0.0001

MC (Kg)

46.38 ± 12.57

52.33 ± 13.64

58.29 ± 15.73

0.3313

0.0003

IMC (Kg/m2)

21.32 ± 4.51

22.08 ± 4.76

22.52 ± 5.0

0.1038

0.2652

 Feminino

Id (anos)

11.06 ± 0.67

12.06 ± 0.67

13.06 ± 0.67

 

 

EST (m)

1.49 ± 0.08

1.53 ± 0.07

1.56 ± 0.06

0.3895

<0.0001

MC (Kg)

45.37 ± 11.54

49.71 ± 10.93

52.57 ± 11.94

0.2514

0.0087

IMC (Kg/m2)

20.25 ± 3.74

21.02 ± 3.8

21.48 ± 4.26

0.1282

0.1859

Legenda: Id – idade; EST – estatura; MC – massa corporal; IMC – índice de massa corporal; r – correlação; 

p – nível de significância para a correlação. *Diferença estatística do sexo feminino para o mesmo ano, p<0.05.

 

    A distribuição da classificação do índice de massa corporal por ano dos três grupos está apresentada na Tabela 4. Destaca-se que o sexo feminino apresentou valores maiores de frequência para o peso normal, em todos os anos, do G2 e G3.

 

Tabela 4. Distribuição da classificação do índice de massa corporal dos G1, G2 e G3, de forma geral e por sexo

 Todos

 

G1 (n/%)

G2 (n/%)

G3 (n/%)

2011

2012

2013

2011

2012

2013

2011

2012

2013

BP

0 / 0

2/5

5/12

8/5

6/4

10/7

2/3

3/4

4/5

NO

26/63

26/63

24/59

94/62

99/65

99/65

46/61

44/59

46/61

SO

8/20

5/12

3/7

19/12

14/9

13/8

9/12

11/15

10/14

OB

7/17

8/20

9/22

32/21

34/22

31/20

18/24

17/22

15/20

 Masculino

BP

0/0

2/10

5/25

6/9

3/4

5/7

2/5

3/8

4/10

NO

13/65

13/65

8/40

34/49

37/54

36/52

22/57

18/46

19/49

SO

3/15

2/10

1/5

5/7

6/9

5/7

2/5

7/18

4/10

OB

4/20

3/15

6/30

24/35

23/33

23/34

13/33

11/28

12/31

 Feminino

BP

0/0

0/0

0/0

2/2

3/3.6

5/6

0/0

0/0

0/0

NO

13/62

13/62

16/76

60/71

62/73.8

63/75

24/67

26/72

27/75

SO

5/24

3/14

2/10

14/17

8/9.5

8/9.5

7/19

4/11

6/17

OB

3/14

5/24

3/14

8/10

11/13.1

8/9.5

5/14

6/17

3/8

Legenda: BP – baixo peso; NO – peso normal; SO – sobrepeso; OB – obesidade.

 

    A realização do teste de tendência do excesso de peso (sobrepeso + obesidade) com o peso normal ao longo dos três anos para cada grupo (de forma geral e para cada sexo) não apresentou significância (p>0.05).

 

Discussão 

 

    Verificou-se que no ano de 2011, os estudantes do G1, apresentaram excesso de peso em 37% dos escolares, (sobrepeso = 20%; obesidade = 17%). Já em 2013, esse valor reduziu para 29%, contudo a obesidade alcançou 22% dos escolares, sendo impulsionada principalmente pelos meninos (30%).

 

    No G2 o excesso de peso ficou em 33% (sobrepeso = 12%; obesidade = 21%) em 2011, e em 2013 reduziu para 28% (sobrepeso = 8%; obesidade = 20%). Destaca-se que entre os sexos, a principal mudança foi para a diminuição da frequência do sobrepeso nas meninas (17% vs 9.5%).

 

    Por fim, no G3, em 2011, o excesso de peso ficou em 36% (sobrepeso = 12%; obesidade = 24%) e, em 2013, essa frequência foi para 34% (sobrepeso = 14%; obesidade = 20%). Entre os sexos notou-se como maior mudança o aumento da frequência de sobrepeso nos meninos (5% vs 10%) e diminuição da obesidade nas meninas (14% vs 8%).

 

    Assim, o excesso de peso entre os anos de 2011 e 2013 oscilou de 28% a 37% nos escolares do estudo. Valores inferiores (21%) foram observados pelo estudo de Rech et al. (2010) com alunos de escolas particulares e valores mais próximos com alunos de escolas públicas nos anos de 2008 (27%) e 2009 (28%).Já em 2010, com alunos de escolas municipais, o excesso de peso ficou em 24%, estando o sobrepeso mais frequente (16.4%) (Azambuja et al., 2013). Em um estudo realizado em Maringá-PR, por Martins et al.(2014), foi mostrado que 40% dos adolescentes de uma escola privada estavam com o excesso de peso, no qual, 21.5% se encontravam com sobrepeso e 18.5% com obesidade.

 

    No estudo de Flores et al. (2013), que analisaram o perfil nutricional de escolares de diferentes regiões brasileiras pertencentes ao banco do Proesp-Br (Projeto Esporte Brasil) nos anos de 2005 até 2011, verificaram que 30% da população infanto-juvenil brasileira estavam com sobrepeso ou obesidade.

 

    Ribas, e Silva (2014) realizaram um estudo com 557 escolares (437 da rede pública e 120 da rede particular), e observaram que 20.4% apresentavam excesso de peso. Ao isolar os alunos com maior poder aquisitivo verificou-se um aumento para 28.3%. Nesse mesmo sentido, Campos et al. (2007) verificaram a prevalência de sobrepeso/obesidade em 1158 adolescentes de 10 a 19 anos de escolas pública e privada de Fortaleza. A prevalência total de sobrepeso e obesidade foi 19.5%, contudo ao analisar somente as escolas particulares, esses valores alcançam 23.9%. Nota-se que a escola privada tem uma tendência para apresentar maior frequência de sobrepeso e obesidade.

 

    Apesar dos valores deste estudo estarem acima dos encontrados em outros estudos (Rech et al., 2010; Rech et al., 2011; Azambuja et al., 2013), verifica-se como é preocupante o excesso de peso nas escolas, principalmente na infância/adolescência. De maneira geral, na infância os problemas gerados são mais significativos e há uma grande possibilidade dessas crianças se tornarem adultas obesas (Lemos et al., 2009). Outra informação que chamou a atenção é que a obesidade, com exceção do G1 em 2011, foi mais frequente que o sobrepeso em todos os anos e grupos.

 

    Em estudos que comparam a obesidade em alunos de escolas públicas com escola privadas, o sobrepeso prevaleceu com índices maiores em escolas particulares (Oliveira, e Veiga, 2005; Brasil et al., 2007; Medeiros et al., 2011; Paula et al., 2014). Contudo, nota-se que as escolas privadas apresentam maior número de recreações e quadras em melhores estados para prática de atividades físicas que as escolas públicas (Silva et al., 2018), porém ainda que esses índices sejam melhores, a obesidade é bastante frequente nessas escolas.

 

    Quando observada a diferença entre os sexos, a obesidade prevaleceu, em todos os grupos e anos, nos meninos, com exceção do ano de 2012 para o G1, resultados esses observados também em outros estudos (Brasil et al., 2007; Medeiros et al., 2011; Xavier et al., 2014; Sehn et al., 2017; Anjos, e Silveira, 2017). Possivelmente, isso aconteça pelas meninas serem mais atentas à imagem do corpo e, em decorrência disso, susceptíveis a desenvolverem transtornos alimentares, como notado no estudo de Marthendal et al. (2014).

 

    As frequências elevadas para o excesso de peso, em especial a obesidade, é preocupante e chama a atenção, pois meninas nestas condições podem apresentar a menarca mais rapidamente que adolescentes com peso normal (Oliveira, e Veiga, 2005), crianças com excesso de peso apresentam maiores perdas motoras que crianças com peso normal (Cruz et al., 2017) e crianças com excesso de peso apresentam menores índices positivos de imagem corporal, o que pode afetar seu desenvolvimento psicossocial. (Lopes et al., 2010)

 

    Embora esse estudo não tenha avaliado o perfil socioeconômico, mas por ter desenrolado em uma escola privada,acredita-se que tais alunos pertençam a famílias com renda melhor, o que pode favorecer os índices de obesidade encontrados, como também, observado no estudo de Nunes et al. (2007), o qual relacionou hábitos de vida com a classe social de adolescentes de Campina Grande, resultado semelhante também observado por Araújo, e Rosa (2016) em uma pesquisa com escolares de escolas pública. Nesse sentido, observa-se um consumo de doces (Polla, e Scherer, 2011; Medeiros et al., 2014) e refrigerantes mais frequente nas crianças com excesso de peso enquanto que as crianças eutróficas consumem mais frutas e feijão. (Polla, e Scherer, 2011)

 

    Nota-se no estudo a limitação de informações sociodemográficas e econômicas do estudante/família, bem como, o uso de outros recursos de avaliação corporal para verificar as alterações corporais e a avaliação do nível de atividade física ou da potência aeróbia para melhorar as inferências sobre o perfil da constituição corporal e da capacidade aeróbia.

 

Conclusão 

 

    Conforme a método adotado, conclui-se que existiu correlação positiva no decorrer dos três anos de acompanhamento dos estudantes, para a estatura e massa corporal, nos 3 grupos avaliados, e do IMC para o G2. Esses aumentos podem estar associados aos fatores de crescimento dos alunos, contudo, o que chamou a atenção foi que a classificação de obesidade se demonstrou estável durante o transcorrer dos anos para os três grupos, mesmo que o sobrepeso tenha demonstrado uma diminuição no valor da frequência, em especial G1 e G2.Além disso, levando em consideração todos os estudantes, o percentual de sobrepeso/obesidade em 2011 foi de 35%, reduziu para 33% em 2012 e para 30% em 2013. Novamente destaca-se a predominância de obesos em relação a sobrepesos nos grupos acompanhados nos três anos de análise, exceção apenas para G1 em 2011 onde o sobrepeso predominou.Além do mais, é importante salientar a necessidade da escola, juntamente com os pais,para uma orientação alimentar adequada e estímulo à prática de atividade física, a fim de melhorarem esse perfil nutricional dos alunos e evitar complicações futuras.

 

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Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 26, Núm. 278, Jul. (2021)