Estudo sobre o bullying, conceitos e aplicações na escola e nas aulas de Educação Física

Study on bullying, concepts and applications in school and Physical Education classes

Estudio sobre el bullying, conceptos y aplicaciones en la escuela y en las clases de Educación Física

 

Rafaele Carvalho Nobre*
rafaelenobre@gmail.com
Lucas Camilo Pereira**
lucascamilo.edf@gmail.com
Caio Vieira Nunes**
caiovnunes@gmail.com
Rosane de Almeida Andrade***
rosane.andrade@unifanor.edu.br
Thiago Medeiros da Costa Daniele****
danielethiago@yahoo.com.br

 

*Graduação em Educação Física pelo Centro Universitário UNIGRANDE (Fortaleza/CE)
**Acadêmico em Educação Física pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR) (Fortaleza/CE)
***Mestra em Avaliação das Atividades Físicas e Desportivas na Universidade de 

Trás-os-Montes e Alto Douro - Vila Real - Portugal e professora do curso de Educação Física do 

Centro Universitário UniFanor|Wyden e do Centro Universitário UNIGRANDE (Fortaleza/CE).
****Doutor em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Ceará (UFC) (Fortaleza/CE)

Professor do curso de Educação Física da Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

e do Centro Universitário UniFanor|Wyden (Fortaleza/CE)

(Brasil)

 

Recepção: 11/12/2018 - Aceitação: 10/08/2019

1ª Revisão: 30/07/2019 - 2ª Revisão: 01/08/2019

 

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Resumo

    Compreende-se que a violência se tornou um fator preocupante em nossa sociedade e se apresenta no cotidiano escolar de maneira bastante expressiva. Objetivo: investigar os conhecimentos básicos dos alunos acerca do bullying na escola e nas aulas de Educação Física. Método: estudo de campo com cunho transversal e descritivo foi realizado em 53 alunos com idades entre 11 e 18 de ambos os gêneros, foi aplicado um questionário semiestruturado com questões fechadas. Resultados: os atos de bullying foram expressivos em ambos os gêneros e fazem parte da realidade dos alunos e alunas avaliados. Constatou-se que 83% dos avaliados já sofrem bullying e 79% já praticaram com seus colegas. A causa mais relevante, relatada no estudo, foi a prática do bullying como autodefesa. Conclusão: Tais achados apontam uma maior necessidade de ação social na busca de proporcionar aos alunos um ambiente de maior respeito e diminuir possíveis problemas na saúde mental relacionados a prática do bullying.

    Unitermos: Bullying. Educação física. Violência escolar.

 

Abstract

    Violence becomes a worrying factor in the society. It can be observed specially in the school comprising the health and education of the students. Objective: To investigate students` basic knowledge about bullying at school and in Physical Education classes. Method: cross-sectional and descriptive study was carried out on 53 students aged 11 to 18 of both genders, a semi-structured questionnaire with closed questions was applied. Results: Bullying were expressive in both genders as a part of the reality of the students evaluated. It was found that 83% of students evaluated already suffer bullying and 79% already practiced with their colleagues. The most relevant cause, reported in the study, was the practice of bullying as self-defense. Conclusion: These findings point to a greater need for social action in the quest to provide students with a more respectful environment and reduce possible psychological problems related to the practice of bullying.

    Keywords: Bullying. Physical education. School violence.

 

Resumen

    Se comprende que la violencia se ha convertido en un factor preocupante en nuestra sociedad y se presenta en el cotidiano escolar de manera bastante explícita. Objetivo: investigar los conocimientos básicos de los alumnos acerca del bullying en la escuela y en las clases de Educación Física. Método: estudio de campo de tipo transversal y descriptivo realizado con 53 alumnos con edades entre 11 y 18 de ambos géneros. Se aplicó un cuestionario semiestructurado con preguntas cerradas. Resultados: los actos de bullying fueron explícitos en ambos géneros y forman parte de la realidad de los alumnos y alumnas estudiados. Se constató que el 83% de los evaluados ya sufre bullying y el 79% lo practicaron con sus colegas. La causa más relevante, relatada en el estudio, fue la práctica del bullying como autodefensa. Conclusión: Tales hallazgos apuntan una mayor necesidad de acción social en la búsqueda de proporcionar a los alumnos un ambiente de mayor respeto y disminuir posibles problemas de tipo psicológico relacionados a los práctica del bullying.

    Palabras clave: Bullying. Educación física. Violencia escolar.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 24, Núm. 258, Nov. (2019)


 

Introdução

 

    Entende-se que o bullying é determinado como um ato intencional, realizado repetidamente por longos períodos e que envolve um desequilíbrio de poder entre perpetrador e vítima (Olweus, 1994). Podendo ser observado nos atos de esculachar, zombar, magoar, intimidar ou caçoar algum de seus colegas, de tal forma que a pessoa tenha ficado magoado, aborrecido, ofendido ou humilhado (Brasil, 2015). Entre os jovens, a violência se apresenta mais rotineira e, geralmente, associa-se a um comportamento agressivo indesejado por outro jovem ou grupo de jovens.

 

    O bullying pode ser definido como: tiranizar, oprimir, amedrontar, ameaçar, intimidar e maltratar. O autor ainda relata que tal ação vem crescendo substancialmente entre os professores e profissionais da saúde (Lopes Neto, 2011). O bullying pode causa prejuízos físicos e psicológicos podendo levar a severos problemas de saúdes (Gladden et al., 2014).

 

    Para uma melhor compreensão, Gladden et al. (2014) descreve o bullying em modos e tipos. No tocante aos modos comportamentais, apresentam-se:

  1. Direto: há a presença de um comportamento agressivo na presença do jovem agredido. Por exemplo: agressões física ou verbal a vítima.

  2. Indireto: comportamentos violentos em que não ocorrer contato direto com o jovem, alvo do bullying, tais como: ato de espalhar rumores verbalmente ou eletronicamente falsos e nocivos.

Por outro lado, em relação aos tipos de bullying, encontram-se:

  1. Físico: uso da força do agressor contra a vítima por exemplo: bater, chutar, socar, cuspir, dentre outros.

  2. Verbal: através comunicação verbal do agressor contra a vítima. Como: insultos, ameaças, escrita ofensiva direcionada ao jovem alvo, gestos manuais e comentários sexuais impróprios.

  3. Relacional: comportamentos em que o agressor age contra a reputação e socialização da vítima. Nesse caso, observa-se esforços para isolar o jovem visado, intencionalmente, a sua exclusão do grupo.

    A violência escolar torna-se um fator preocupante na atualidade. Diante do exposto, Malta et al. (2010) apontam que a violência está se tornando uma rotina no ambiente escolar; as pequenas agressões se repetem continuamente, deixando em segundo plano a conduta moral ou a ordem estabelecida levando o desencadeamento de diversos problemas psicológicos e sociais entre os alunos.

 

    Os casos de bullying cresceram assustadoramente nos últimos anos e tornaram-se um sério problema na escola, sendo uma forma de violência camuflada. Entretanto, quando as supostas “brincadeiras” são realizadas repletas de “segundas intenções” e de perversidades, podem se tornar verdadeiros atos de violência que ultrapassam os limites adequados de respeito e compreensão entre os alunos, que se tratando da saúde deste adolescente poderá ter um desenvolvimento social, emocional, acadêmico e de saúde mais precária. (Ttofi et al., 2011; Vaillancourt, Hymel & McDougall, 2013; Wang et al., 2014)

 

    A Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) do Ministério da Saúde aponta que a violência na escola é um problema que merece maior respaldo acadêmico. Dados da PeNSE apontam que o percentual de alunos que informaram praticar bullying nas escolas para as quais há uma regra de proibição atinge 20,1% (Brasil, 2015). As situações de desrespeito ocasionado pelos atos do bullying são percebidas rotineiramente, nas aulas da Educação Física. Comumente são constatados episódios de exclusão e marginalização dos alunos que não conseguem se inserir em determinados grupos, sejam por características individuais ou sociais como, por exemplo, as atividades de grupos, as capacidades de força e as habilidades motoras requeridas comumente nas aulas de Educação Física Escolar, podem propiciar, mais facilmente o desenvolvimento de exclusão e entre os alunos. (Louro, 2003)

 

    O ambiente das práticas das aulas de Educação Física é um espaço diferenciado em que as propostas e estratégias pedagógicas representam possibilidades concretas de interação e inserção no meio social levando o aluno a conviver e se divertir com o outro sem medo de não se inserir ou ser excluído (Prado, 2013). Dentro deste contexto, Silveira e Souza (2014) afirmam que o professor de Educação Física é um profissional potencialmente apto para atuar na minimização do fenômeno Bullying no ambiente escolar. (Silveira & Souza, 2014)

 

    Dessa forma, entende-se que as aulas de Educação Física têm a função de fazer uso do espaço educacional para possibilitar um ambiente adequado e seguro, em que o aluno deverá assimilar, dentre outros aspectos, as regras sociais de convivência e respeito ao ser humano. (Rodrigues, 2017)

 

    Portanto, o presente estudo tem como objetivo avaliar a compreensão dos alunos quanto ao bullying, seus conceitos e aplicações na escola e nas aulas de Educação Física.

 

Métodos

 

Desenho do estudo

 

    Trata-se de uma pesquisa de cunho transversal e descritivo realizada com 53 alunos do sétimo e do oitavo ano do ensino fundamental matriculados no turno da manhã, com idades entre 11 e 18 anos, de ambos os gêneros regularmente matriculados em duas escolas pública situada na Regional V da cidade de Fortaleza, Ceará.

 

    Uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas de coleta de dados, em que tem como principal objetivo descrever características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis (Marconi & Lakatos, 2001). Destacando, especialmente, a preocupação na observação de fatos para que se possa registrá-los e analisá-los sem a interferência do pesquisador. (Marconi & Lakatos, 2005)

 

Análise dos dados

 

    A análise dos dados foi realizada por meio de técnicas estatísticas, como percentuais, média, desvio-padrão, até as mais complexas como análise de regressão (Silva & Menezes, 2001). Para organização dos achados, utilizou-se valores absolutos e percentuais (n/%). Os dados foram processados no programa Microsoft Excel.

 

Critérios de elegibilidade

 

    Foram incluídos os alunos que apresentaram aprovação documentada de seus pais e/ou responsáveis para a participação do estudo e que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Aqueles que não concordaram em participar, que não assinaram o termo ou que não se fizeram presentes nos dias da avaliação, foram excluídos. O presente estudo está de acordo com a Declaração de Helsinki e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Seres Humanos (Protocolo número 2.193.376).

 

Questionário aplicado

 

    Utilizou-se um questionário semiestruturado previamente publicado por Rubim e Both (2012) em alunos brasileiros. Neste instrumento, caracterizado por questões objetivas, se busca investigar o conhecimento dos alunos a respeito das práticas de bullying. No presente estudo, objetivou-se estender esse conhecimento e aplicação da prática de bullying nas aulas de Educação Física.

 

Resultados

 

    No presente estudo buscou-se analisar a compreensão dos alunos quanto ao conhecimento e a aplicação das práticas de bullying realizadas nas escolas, especialmente nas aulas regulares de Educação Física. Foram avaliados 53 alunos da rede pública que incluíam 26 meninos (49%) e 27 meninas (51%) com idade entre 11 e 18 anos (média de 13 ± 4, 2 anos).

 

    A Tabela 1 apresenta os dados descritivos dos alunos avaliados. Observou-se que 52 (98%) relataram conhecer o que é o bullying, já ouviu a palavra o bullying e afirmaram que conheciam um caso de bullying na sua escola. No que se refere ao fato de sofrer bullying nas aulas de Educação Física, foi observado que, 44 (83%) alunos afirmaram que já sofreram esse tipo de violência nas aulas de Educação Física.

 

Tabela 1. Dados descritivos dos alunos do ensino fundamental II (n=53)

Variáveis

Sim

n (%)

Não

n (%)

Você sabe o que é bullying?

52 (98%)

1 (2%)

Você já ouviu a palavra o bullying?

52 (98%)

1 (2%)

Na sua escola já aconteceu (ou acontece) casos de bullying?

52 (98%)

2% (1)

Você já sofreu atos de bullying nas aulas de Educação Física?

44 (83%)

9 (17%)

Você já praticou bullying na escola?

42 (79%)

11 (21%)

 

    No que se refere ao ato de ter sofrido bullying, 44 (83%) afirmar ter passado por essa situação e 42 (79%) já praticaram bullying na escola.

 

    Na Tabela 2 pode ser avaliada a diferença entre os gêneros dos escolares. Como observado, as alunas demostraram um maior conhecimento acerca do assunto. Consta-se que 22 (85%) das alunas tanto já praticaram como sofreram bullying nas aulas de Educação Física quanto à mesma proporção de alunas afirmaram que já praticaram o bullying. Já os alunos, 19,76 (76%) já sofreram e praticaram bullying no ambiente escolar.

 

Tabela 2. Dados descritivos dos alunos por gênero (N=53)

 

Meninas (%)

Meninos (%)

Você sabe o que é bullying?

27 (100%)

24 (96%)

Você já ouviu a palavra o bullying?

27 (100%)

24 (96%)

Na sua escola já aconteceu (ou acontece) casos de bullying?

27 (100%)

24 (96%)

Você já sofreu atos de bullying nas aulas de Educação Física?

22 (85%)

19, 76 (76%)

Você já praticou bullying na escola?

22 (85%)

19 (73%)

 

Discussão

 

    De acordo com Salles et al. (2008), o bullying faz parte do cotidiano escolar, percebendo-se que temos um ambiente escolar violento gerando diversos problemas psicossociais para os alunos que são agredidos. Constatou-se que 52 (98%), 25 alunos, e (100%) todas as alunas, entendem o significado do termo bullying. Entende-se que uma possível razão desse conhecimento pode ser devido à massificação da mídia acerca desse assunto. Um estudo prévio relatou que no ambiente escolar o bullying se apresenta como um problema crescente (Barros, Carvalho & Pereira, 2009). Tal fato é constatado em diversas regiões do país e se faz necessário uma compreensão sobre a violência e seus efeitos nos alunos.

 

    Tal achado vai de encontro aos Pilares da educação estipulados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), no qual é afirmado que, no ambiente escolar, deve-se apreender a viver com as diferenças tendo a necessidade de conviver pacificamente. (UNESCO, 2011)

 

    De acordo com Rubim e Both (2012) há a necessidade de medidas educativas contra o bullying em que devem ser tomadas e inseridas no cotidiano escolar. Lopes (2005) afirma que as crianças frequentemente desaprovam as agressões físicas, mas se envolvem em outras como, por exemplo, intimidação social, que é bastante danosa podendo gerar graves consequências.

 

    No presente estudo, 42 (79%) alunos relataram que já praticaram bullying, mesmo declarando-se vítimas também. Tal constatação levanta a hipótese de que tal ação se refere a um ato de defesa, em que o aluno age agredindo os colegas tornando o ato um círculo vicioso de violências. Lopes (2005) salienta que algumas práticas de bullying modificam-se de acordo com a idade do protagonista da ação.

 

    Após uma análise dos alunos pelo gênero, foram observadas algumas diferenças. As meninas se mostraram mais conscientes quanto ao tema abordado, estando mais presente de quando ocorre a ação violenta.

 

    Quando as meninas foram interrogadas acerca da seguinte questão: “Você já praticou bullying na escola?”, observou-se um maior número de praticantes com 85% confirmam que, esse dado contrariou os achados de (Botelho & Souza, 2007), que refere que o gênero masculino apresenta uma maior frequência de envolvimento com o bullying: ora como autores, ora como vítimas. O elevado número de vítimas que sofreram bullying nas aulas de Educação Física foram do gênero feminino. Interessantemente, esse grupo foi identificado como o grupo com maior relato de agressão, como também foi o grupo que mais sofria de bullying.

 

Conclusões

 

    Compreende-se que há diferenças no entendimento da violência escolar entre os meninos e as meninas, como também na prática do bullying. Grande parte dos alunos compreende o termo e o ato da prática de bullying. As meninas apresentaram um maior comportamento violento, como também eram mais agressoras que os meninos.

 

    O ambiente escolar é cenário de vários processos, dentre eles a violência escolar já argumentado no presente estudo. Pode-se entender que a que as escolas têm a necessidade de uma abordagem mais eficaz sobre o tema bullying e seja inserido no seu cotidiano escolar e discutindo formas de solucionar estes casos de violência.

 

Referências

 

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Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 24, Núm. 258, Nov. (2019)