efdeportes.com

Desenvolvimento e história da Influenza A H1N1 no Brasil

Desarrollo e historia de la Gripe A H1N1 en Brasil

 

*Enfermeira graduada pelas Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros, Minas Gerais

**Enfermeira. Especialista em Urgência, Emergência e Terapia Intensiva

pelas Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros, Minas Gerais

***Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde. Doutoranda em Ciências da Saúde pela Universidade

Federal de Minas Gerais, Brasil. Líder do Grupo de Pesquisa em Enfermagem

das Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros, Minas Gerais

****Enfermeiro. Doutorando em Ciências da Saúde

pela Universidade Estadual de Montes Claros

Grazielly Mader Almeida*

Gersica Fayane da Silva Gomes*

Vanessa de Andrade Barbosa**

Ludmila Mourão Xavier Gomes***

Thiago Luis de Andrade Barbosa****

tl_andrade@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A Influenza A H1N1 ou Gripe A é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de distribuição global e com elevada transmissibilidade. Esta pesquisa apresenta como objetivo analisar o desenvolvimento histórico da Influenza A H1N1 no Brasil. Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura, que utilizou manuais do Ministério da Saúde do Brasil e artigos selecionados na base de dados da LILACS e na biblioteca virtual SciELO. Os descritores utilizados nas buscas foram: primeiros socorros e educação em saúde. Os resultados apontam que frente aos casos de Influenza A H1N1 no Brasil e no mundo torna-se necessário a divulgação de ações preventivas pela mídia para conhecimento da população. Além disso, ressalta-se a importância da vacinação a determinados grupos com vistas à prevenção de morbimortalidade. Ações de educação em saúde são de extrema relevância a ser desenvolvidas principalmente por profissionais da atenção primária à saúde.

          unitermos: Vírus da Influenza A. Vacinas contra influenza. Educação em saúde.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 195, Agosto de 2014. http://www.efdeportes.com

1 / 1

Introdução

    A Gripe A se trata de uma doença respiratória aguda causada pelo vírus Influenza A H1N1, que possui genes nas formas humana, suína e aviária e sofrem contínuas mutações e recombinações, surgindo assim novas variações do vírus da gripe (BRUM et al., 2011).

    De acordo com Bellei e Melchior (2011) o vírus Influenza A de origem suína surgiu no México no início de abril de 2009 e tão logo que surgiu se espalhou rapidamente pelo mundo, gerando preocupações e colocando em alerta a Saúde Pública Mundial. Na segunda quinzena de abril, a OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgou um alerta sobre a nova epidemia, pois já haviam sido notificados quase 10 mil casos de Influenza A, com 79 mortes confirmadas.

    Em 11 de junho de 2009, a OMS elevou o nível de alerta pandêmico mundial para a fase 6 (última fase). Segundo Greco Tupinambás e Fonseca (2009) a decisão de passar do nível 5 para o atual nível 6 foi motivada pela abrangência da doença, que teve um aumento significativo no número de casos em apenas dois continentes, e não pela gravidade.

    O Ministério da Saúde do Brasil (MS) recebeu em 6 de maio de 2009 testes para confirmação diagnóstica de Influenza A de origem suína. Dentre as amostras de suspeitos foram confirmados, em 7 de maio de 2009, 6 casos. Três dias depois foram analisados 20 casos suspeitos, sendo 18 descartados, totalizando 8 casos confirmados no Brasil. Os primeiros casos confirmados estavam ligados a viagens internacionais e posteriormente passaram a ser autóctones, isto é, dentro do território nacional (MACHADO, 2009).

    Segundo Brum et al. (2011), o modo de transmissão é geralmente direta, de pessoa para pessoa, por meio da dimensão de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado ao falar, tossir e espirrar. Há também o potencial para transmissão através de contato com secreções do doente. Não há transmissão da doença pela ingestão de carne suína.

    Bellei e Melchior (2011), afirmam que o tratamento antiviral é recomendado o mais rapidamente possível para qualquer paciente com quadro suspeito ou confirmado de infecção por H1N1. A vacina também é recomendada, o tipo indicado para o ano de 2011, é trivalente, composta por três variantes virais. Pode-se vacinar todos os indivíduos acima de seis meses de idade, e no caso de crianças com idade inferior a seis meses, seus cuidadores devem ser vacinados a fim de evitarem uma possível transmissão. Para todos os grupos é necessário apenas uma dose da vacina, exceto para crianças de 6 meses a 8 anos e que não receberam imunização contra a gripe sazonal, nestes casos, recomenda-se duas doses com intervalo de quatro semanas entre uma dose e outra. Muitos indivíduos não apresentam efeitos adversos significantes decorrentes da vacinação, observa-se efeitos colaterais leves como dor, vermelhidão, inchaço no local da aplicação, febre baixa e náusea, que duram de um a dois dias. Em pessoas que são alérgicas a algum dos componentes da vacina, pode ocorrer uma reação alérgica.

    Desde 8 de julho de 2009, o Ministério da Saúde do Brasil (MS) recomenda que apenas os casos mais graves ou com risco de complicação da doença sejam atendidos por serviços de referência, os casos considerados suspeitos devem ser atendidos pela Atenção Primária de Saúde (GRECO; TUPINAMBÁS; FONSECA, 2009).

    Diante do exposto este estudo objetivou analisar o desenvolvimento histórico da Influenza A H1N1 no Brasil.

Métodos

    Estudo de revisão narrativa da literatura cujo material bibliográfico utilizado foram artigos científicos e manuais do Ministério da Saúde do Brasil. A base de dados utilizada foi a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e também a biblioteca Scientific Eletronic Library Online. Foram utilizados os seguintes descritores em ciências da saúde para busca dos artigos: Vírus da Influenza A e Vacinas contra Influenza.

    Estabeleceu-se os seguintes critérios para inclusão dos artigos: apresentarem conteúdo que responda aos objetivos do estudo; serem publicadas nos últimos dez anos; artigos nos idiomas português e espanhol; publicações com textos disponíveis na íntegra para leitura.

    Para a coleta de dados foi elaborado um formulário que contém sete itens que contemplamos objetivos do estudo. A análise dos dados se deu após a leitura dos artigos e após o levantamento dos dados pelo instrumento. Os dados foram comparados e analisados entre si.

Resultados e discussão

Gripe Influenza (H1N1): descrição e histórico

    A Influenza A H1N1 ou Gripe A é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de distribuição global e com elevada transmissibilidade. O vírus foi identificado como Influenza A, subtipo H1N1, uma variante nova da gripe suína. Ele contém ADN típico de vírus aviários, suínos e humanos, incluindo elementos dos vírus suínos europeus e asiáticos e foi por essa razão que a doença também ficou conhecida como Gripe Suína. Os principais subtipos desse vírus são H1N1, H1N2, H3N2 e H3N1 (GRECO; TUPINAMBÁS; FONSECA, 2009).

    Segundo o Ministério da Saúde (2010) os vírus influenza são compostos de RNA de hélice única, da família dos Ortomixovírus, e subdividem-se em três tipos A, B e C, de acordo com sua diversidade antigênica. Os vírus podem sofrer mutações, isto é, podem passar por transformações em sua estrutura. Os tipos A e B, comparados ao tipo C, têm maior poder de causar a doença (morbidade) e morte (mortalidade). As epidemias e pandemias, até hoje registradas, geralmente, estão associadas ao vírus influenza A. A subdivisão do vírus Influenza nos tipos A, B e C é feita com base em seus perfis antigênicos próprios.

    Um detalhe a se observar é que embora o vírus Influenza A H1N1 apresente alta virulência e baixa mortalidade em suínos, nos seres humanos apresenta comportamento diferente. Machado (2009) comenta que as propriedades antigênicas dos vírus A variam a cada ano, o que acarreta uma incapacidade do organismo hospedeiro em manter uma resistência duradoura e por serem altamente transmissíveis e mutáveis, os vírus da Influenza A podem vir a causar surtos, epidemias e mesmo pandemias, podendo proporcionar elevada morbidade e mortalidade entre os seres humanos.

Histórico das grandes gripes na história

    As primeiras suspeitas pelo vírus influenza foram descritas por Hipócrates no século V a.C. Ele descreveu a doença como casos de uma doença respiratória que, em algumas semanas, matou muitas pessoas e depois desapareceu. No século XIX, ocorreu a primeira epidemia de gripe, levando à morte cerca de 300 mil pessoas, principalmente os idosos (BEPPLER, 2011).

    A gripe Espanhola ocorrida em 1918-1919 e causada pelo vírus H1N1 foi a maior pandemia registrada historicamente e se tornou memorável por ter atingido cerca de 50% da população mundial, levando a óbito mais de 20 milhões de pessoas. Relata-se que no Brasil mais de 35.000 pessoas vieram a falecer (GRECO; TUPINAMBÁS; FONSECA, 2009).

    De acordo com Carneiro et al (2010) a Gripe Espanhola tornou-se um parâmetro de pandemia devido sua rápida disseminação e incomparável virulência. Salienta-se que a notificação era apenas de casos mais graves e que os registros eram precários.

    No Oriente também ocorreram gripes devastadoras. A Gripe Asiática, em 1957, vitimou, em seis meses, cerca de um milhão de pessoas em todo o mundo. Em 1968, ocorreu a Gripe de Hong Kong, uma epidemia de grande extensão, que se propagou pelo mundo. Em 2003, na Ásia, houve um surto de gripe aviária, atingindo 121 pessoas e levando a morte naquele continente 62 pessoas (BEPPLER, 2011).

A Influenza A (H1N1)

    A gripe A, ou gripe suína como era reconhecida até 30 de abril de 2009, é causada pelo vírus Influenza tipo A/H1N1 modificado, denominado A/CALIFORNIA/04/2009. Esse, resultante da união de material genético de cepas da gripe humana, aviária e suína; extrapolou a barreira de espécies e passou a atingir seres humanos. A influenza de origem suína (H1N1) causa uma infecção viral que afeta principalmente o nariz, a garganta, os brônquios e ocasionalmente pode afetar os pulmões. O vírus Influenza são subdivididos nos tipos A, B e C, de acordo com suas características antigênicas. Apenas os tipos A e B têm importância epidemiológica (BELLEI; MELCHIOR, 2011).

    Em dezoito de março do ano de 2009, a Organização Mundial de Saúde anunciou a ocorrência de casos desta gripe no México e, pouco tempo depois, nos Estados Unidos. Espanha e Canadá. Outras regiões do globo terrestre, como o próprio Brasil, também entraram nesta lista. Por tal motivo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou tais incidências como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, criando o Gabinete Permanente de Emergência de Saúde Pública, a fim de monitorar o vírus, tomando as medidas necessárias e cabíveis – como tratamento dos casos e busca pela viabilização de vacina contra tais cepas. Tais providências se fazem necessárias para evitar uma possível pandemia, esta que poderia ser capaz de contaminar um terço da população (BRASIL, 2010).

    O Ministério da Saúde (2009) afirma que o subtipo de vírus da Influenza (H1N1) é transmitido de pessoa para pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. Os sintomas desta doença incluem a presença de febre repentina e acima de 38°C e tosse, podendo vir acompanhados de diarréia, dificuldade respiratória e dores de cabeça, nas articulações e músculos. O período de incubação pode variar entre 24 horas a duas semanas.

    Os vírus Influenza possuem uma alta variabilidade e capacidade de adaptação, o que possibilita o acometimento de muitos indivíduos de diversas faixas etárias e em um curto período de tempo. Em geral, as novas cepas que passam a infectar humanos, apresentam diferentes graus de distinção em relação àquelas até então circulantes, devido ao referido processo de mutação, possivelmente por meio da recombinação de genes. Quando isso acontece o risco da produção de epidemias ou pandemias é muito elevado, em virtude da suscetibilidade da população aos novos subtipos (FORLEO-NETO et al., 2003).

    Para Bellei e Melchior (2011), as pandemias, quando ocorrem são de grande magnitude, devido à facilidade de transmissão do vírus Influenza e suas constantes mutações. Com a modernização dos meios de transporte, a disseminação do vírus ficou ainda mais rápida, podendo ocorrer epidemias simultâneas, uma vez que o vírus circula em várias partes do mundo ao mesmo tempo.

    Há quase meio século o vírus da Influenza causa epidemias recorrentes a cada um de três anos. Causam também pandemias associadas ao surgimento de um novo vírus ao qual a população ainda não possui imunidade. O mundo já experimentou uma média de três pandemias por século, a maior delas ocorreu em 1918-1919 e ficou conhecida como gripe espanhola, causada pelo vírus H1N1, matando mais de 20 milhões de pessoas em todo o mundo (GRECO; TUPINAMBÁS; FONSECA, 2009).

    Apesar da grande transmissibilidade, algumas medidas relativamente simples podem evitar, de forma significativa, a contaminação pelo vírus H1N1. Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir, preferencialmente com lenço descartável; lavar as mãos freqüentemente, com água e sabão; não tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; evitar aglomerações; não utilizar fármacos sem prescrição médica e buscar auxílio médico em casos de manifestação de sintomas são extremamente importantes. Além disso, uma alimentação balanceada e boa ingestão de líquidos reforçam o sistema imunológico, reduzindo as chances de incidência dessa e de outras doenças. Em Campo Grande, a Secretaria Municipal de Saúde está distribuindo doses de medicamentos homeopáticos em postos de saúde e escolas municipais como medida preventiva, partindo da premissa de que este remédio pode, em caso de indivíduos infectados pela H1N1, diminuir os índices de complicação da doença (MACHADO, 2009).

Gripe A causada pelo vírus Influenza pandêmico no Brasil

    Segundo Greco, Tupinambás e Fonseca (2009), inicialmente os casos ocorridos no Brasil estavam relacionados às viagens internacionais ou contato com doentes que tinham realizado viagens internacionais. Nesta fase as ações de vigilância buscavam reduzir a disseminação do vírus no país, visando proteger a população e capacitar os profissionais da área da saúde, permitindo um acúmulo de maior conhecimento para o enfrentamento da doença.

    Em 25 de abril do ano de 2009 a epidemia foi declarada Emergência de Saúde Pública de Emergência Internacional (ESPII) e até o dia 6 de julho o Ministério da Saúde já havia confirmado um total de 905 casos, com notificações vindas de 23 estados e também o Distrito Federal. Os estados com maior número de casos foram: São Paulo (402), Rio Grande do Sul (111), Rio de Janeiro (91), Minas Gerais (90), Santa Catarina (56), Paraná (36), Distrito Federal (31), Espírito Santo (11), Bahia (08) e Mato Grosso (04). Vale ressaltar que a maioria dos casos evoluiu de forma benigna, exceto um caso no Rio Grande do Sul que evoluiu para morte (TATAKIHARA, 2011).

    De acordo com o Ministério da Saúde (2010), no Brasil a pandemia foi dividida em duas fases operacionais e epidemiológicas distintas. A primeira, chamada fase de contenção, ocorreu num período em que o vírus estava se disseminando no mundo e que os casos ocorridos no Brasil estavam relacionados a viagens internacionais ou através do contato com pessoas que fizeram viagens internacionais e que estavam doentes. Nesta fase, as ações de vigilância estavam concentradas em reduzir a disseminação do vírus pelo país, com objetivo de proteger a população. Foi realizada também uma instrumentalização do SUS e da população permitindo um maior acúmulo de conhecimento para o enfrentamento da epidemia. Nos pontos de entrada do país como aeroportos, portos e passagens de fronteiras foi reforçada a vigilância no intuito de identificar casos suspeitos. Para casos suspeitos, era indicadas medidas de internação com isolamento, tratamento com antivirais e quarentena de contatos, para reduzir o risco de transmissão comunitária.

    A segunda fase, chamada de fase de mitigação se iniciou após a declaração de transmissão sustentada do vírus influenza pandêmica em todo o território nacional. Nesta fase, as ações de vigilância se tornaram mais específicas de forma que pudesse reduzir a gravidade e mortalidade pela doença, isto através de diagnósticos e tratamentos dos casos que apresentassem risco para agravamento ou óbito (BRASIL, 2010).

Vacina contra influenza A H1N1

    A vacina contra Influenza tem um padrão de segurança excelente sendo utilizada no Brasil em estratégia de campanha anual para a população com 60 ou mais e para adultos e crianças acima de seis meses. A vacinação é a melhor tecnologia e o método mais efetivo disponível para a prevenção da Influenza e suas consequências (SANTOS; OLIVEIRA, 2009).

    A vacina é indicada para toda a população acima de 6 meses de idade assim que a vacina estiver disponível. No caso de crianças que ainda não completaram 6 meses, seus cuidadores devem ser vacinas para evitar a transmissão. As gestantes também devem ser vacinadas, uma vez que a vacina protege tanto ela quanto o bebê até que o mesmo complete os 6 meses de idade (BEPPLER, 2011).

    Apenas uma dose da vacina é necessária para toda a população exceto para crianças entre 6 meses e 8 anos de idade e que ainda não tenha sido imunizadas para a gripe sazonal, para essas crianças é recomendado duas doses da vacina em um intervalo de 4 semanas, a vacina é gratuita pelo Ministério da Saúde (TATAKIHARA, 2011).

    De acordo com Araújo (2007), os efeitos adversos não apresentam um significado importante. A vacina é desenvolvida a partir do vírus inativado, não sendo possível desenvolver a gripe. Foram observados alguns efeitos colaterais leves como vermelhidão, dor, febre baixa, inchaço no local da aplicação e náuseas, que começam logo após a aplicação e geralmente duram de um a dois dias. Em casos de pessoas alérgicas a algum dos componentes da fórmula pode provocar um quadro de reação alérgica grave.

    As campanhas de vacinação contra a Influenza foram instituídas no Brasil desde 2009 pelo Ministério da Saúde. Na primeira campanha o alvo eram os idosos acima de 65 anos de idade e se conseguiu vacinar 87,3% da estimativa para essa faixa etária. No ano seguinte objetivou-se vacinar toda a população com 60 anos ou mais, onde essa a cobertura de vacinação esperada foi de 71,8% (BEPPLER, 2011).

Conclusão

    Conclui-se que frente os casos de Influenza A H1N1 no Brasil e no mundo torna-se necessário a divulgação de ações preventivas pela mídia para conhecimento da população. Além disso ressalta-se a importância da vacinação a determinados grupos com vistas à prevenção de morbimortalidade. Ações de educação em saúde são de extrema relevância a ser desenvolvidas principalmente por profissionais da atenção primária à saúde.

Referências

  • ARAÚJO, T. M. E. Vacina contra Influenza: conhecimentos, atitudes e práticas de idosos em Teresina. Rev Bras Enferm, Brasília, v. 60, n. 4, p. 439-443, jul./ago., 2007.

  • BELLEI, N.; MELCHIOR, T. B. H1N1: pandemia e perspectiva atual. J Bras Patol Med Lab, São Paulo, v.47, n.6, p. 611-617, dez. 2011.

  • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Síndrome Gripal (SG) e de internações por CID J09 a J18. Informe Técnico de Influenza. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.

  • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Influenza pandêmica (H1N1) 2009 – Análise da situação epidemiológica e da resposta no ano de 2009. Boletim Eletrônico Epidemiológico, Brasília, ano 10, n.1, mar, 2010.

  • BRUM, A. V. et al. Perfil dos pacientes internados no Hospital São José do Avaí com suspeita de gripe A H1N1. Rev Bras Clin Med, v.9, n.3, p.185-188, São Paulo, mai-jun, 2011.

  • CARNEIRO, M. et al. Influenza H1N1 2009: revisão da primeira pandemia do século XXI. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, v.54, n.2, p.206-213, abr./jun., 2010.

  • GRECO, D. B.; TUPINAMBÁS, U.; FONSECA, M. Influenza A (H1N1): histórico, estado atual no Brasil e no mundo, perspectivas. Rev Med Minas Gerais, Belo Horizonte, v.19, n.2, p.132-139, jul, 2009.

  • MACHADO, A. A. Infecção pelo vírus Influenza A (H1N1) de origem suína: como reconhecer, diagnosticar e prevenir. J Bras Pneumol, Ribeirão Preto – SP, v.35, n.5, p.464-469, mai, 2009.

  • SANTOS, Z. M. G; OLIVEIRA, M. L. C. Avaliação dos conhecimentos, atitudes e práticas dos idosos sobre a vacina contra a Influenza, na UBS, Taguatinga, DF, 2009. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 19, n. 3, p. 205-216, jul./set., 2010.

  • TATAKIHARA, L. T. Análise epidemiológica dos atendimentos da Influenza A (H1N1) em Hospital de Ensino do norte do Paraná. 2011. 69 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialista) – Curso de Gestão Hospitalar e Serviços de Saúde, Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 2011.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 19 · N° 195 | Buenos Aires, Agosto de 2014  
© 1997-2014 Derechos reservados