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Abordagem metodológica utilizada no treinamento integrado de 

futsal e futebol, na formação desportiva do atleta de futebol de campo

Abordaje metodológico utilizado en el entrenamiento integrado de futsal 

y fútbol, en la formación deportiva del jugador de fútbol de campo

 

*Autor **Co-autor ***Colaborador

Universidade Federal do Ceará

(Brasil)

Prof. Ms. Otávio Nogueira Balzano

José Mario Pereira Filho

Prof. Ms. Ricardo Hugo González

mariofilhopf@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O futsal e o futebol são modalidades esportivas cada vez mais próximas, principalmente devido ao alto nível de preparação física e tática. O futebol está cada vez mais rápido e os espaços do campo estão sendo preenchidos pelos jogadores com mais frequência. Esta velocidade na ocupação de setores é a essência tática do futsal, por isso não é difícil dizer que vários dos melhores jogadores do mundo, jogaram futsal antes da prática do futebol. Este texto tem como escopo refletir sobre algumas abordagens metodológicas de ensino dos esportes coletivos com ênfase no futebol e futsal. O texto apresenta a metodologia do jogo condicionado com finalização, para um programa de treinamento integrado entre o futebol de campo e futsal, na preparação desportiva do atleta de futebol, como uma alternativa para os treinadores aplicarem em seus treinamentos, nas categorias de base do futebol. A escolha do método foi devido a semelhança com o jogo real baseado nas referências fundamentais para o ensino do futebol, segundo Garganta e Graça (1998), e as condições que fazem do jogador um ser pensante, e não um mero repetidor de ações.

          Unitermos: Método do jogo. Futebol. Futsal.

 

Abstract

          The soccer and football are sports ever closer, mainly due to the high level of physical preparation and tactics. Soccer is growing fast and places are filling the field by the players more often. This speed in the occupation of sectors is the essence of the tactic futsal, so it is not difficult to tell that several of the world's best players, played soccer before soccer practice. This text is scoped to reflect on some methodological approaches to teaching team sports with emphasis on football and basketball. The article presents the methodology of game conditioning finishing, for a program of integrated training between football and soccer field, preparing the athlete's sport of soccer as an alternative for coaches to apply in their training, in the youth football. The method chosen was because of similarities to the real game based on the fundamental references for the teaching of football according Garganta and Graça (1998), and the conditions that make the player a thinking being and not merely a repeater actions.

          Keywords: Method of the game. Soccer. Futsal.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 156 - Mayo de 2011. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    Nos últimos anos o futebol se caracterizou pelo salto qualitativo na área do treinamento e, consequentemente, na performance dos atletas e das equipes. Concepções táticas variadas, didáticas e modelos de treinos diferenciados e a interdisciplinaridade de tratamento dos atletas são algumas mudanças no futebol atual (CARRAVETTA, 2006). Neste contexto o futsal pode auxiliar no treinamento do atleta de futebol (FONSECA, 2007). O futsal é um jogo realizado em dimensões reduzidas do ponto de vista do futebol, por isso mesmo o acompanhamento didático pedagógico do processo ensino-aprendizagem fica mais consistente e mais fácil de orientar (LOPES, 2007). Durante o trabalho nas categorias de base, esse processo ensino - aprendizagem utilizando o futsal é importante pela proximidade do treinador com o atleta, criando laços que irão afetar a criação e o desenvolvimento do programa do atleta futuro (KLENT, U; VOSER, 2008). Uma vez produzidas marcas cognitivas importantes na memória de longo prazo, o trabalho, utilizando o futsal, poderá acompanhar o atleta ao longo de toda sua carreira, para reativar as chamas escondidas no inconsciente, que precisam ser revividas de tempos em tempos (SANTANA, 2004). Portanto, o treinamento do futebol utilizando o futsal como ferramenta de auxilio na produção e apropriação de movimentos é algo que poderá e deveria ser utilizado em todos os estágios da passagem dos jogadores pelos clubes (LOPES, 2007). Para que o trabalho obtenha bons resultados, o método utilizado no processo ensino aprendizagem dos atletas faz-se significativo no processo. Para Tenroller (2003), método é o caminho que o professor se utiliza para atingir seus objetivos. Desta forma, torna-se importante ao propor metodologias de ensino nas diferentes modalidades esportivas, que o professor estruture o desenvolvimento do conhecimento, a partir dos processos cognitivos e do nível de rendimento técnico-tático das crianças, ou seja, a metodologia e sua forma de aplicação, pontos principais no processo (GRECO E BENDA, 1998). Os jogos coletivos (futebol e futsal) são modalidades que apresentam objetos comuns como a maneira de jogar (pés), adversários, a bola, os alvos e muitas regras que coincidem. De acordo com Garganta (2002), para que o atleta tenha um bom desempenho durante os jogos, é necessário que tenha conhecimento da modalidade que pratica. Neste sentido, para Saad (2002), a metodologia utilizada, no processo de ensino-aprendizagem-treinamento, deve apresentar uma aproximação com o sentido do jogo. Na mesma linha para Garganta (2002), os Jogos Esportivos Coletivos devem oportunizar que o praticante desenvolva “competências que transcendam a execução propriamente dita do gesto motor, e se centrem na assimilação de ações e princípios do jogo”. Para tanto, é preciso que o professor ou técnico proponha métodos que estimulem a capacidade criativa da criança, sua imaginação, desta forma estará também contribuindo para a formação do jogador inteligente taticamente. Alguns professores ou técnicos pressupõem a ideia de que a criança precisa aprender e aperfeiçoar a técnica para poder jogar. Esse tipo de crença, separando o que fazer (tática) do como fazer (técnica) deixa à criança a ingrata herança de automatizar movimentos (SANTANA, 2004). Conforme Filgueira et al (2008), as abordagens metodológicas preponderante nas aulas de futebol têm se estruturado basicamente em exercícios direcionados ao aquecimento, treinamento de habilidades técnicas específicas e no jogo coletivo seja este de forma reduzida ou formal. Nesta perspectiva, o treino se apresenta em uma organização altamente estruturada onde se enfatiza no ensino a técnica o “modo de se fazer” separadamente da tática “motivo de se fazer”. Portanto, o treinamento técnico e tático nos jogos esportivos coletivos, neste caso no futebol, tem se dado de maneira descaracterizada das situações reais do jogo sem considerar as interações entre técnica e tática e entre esta e os processos cognitivos do jogo. O professor deve estar atento ao desenvolvimento dos processos cognitivos necessários a compreensão do jogo, aplicando meios de integração das ações técnico-táticas nas suas atividades para capacitar os jogadores com êxito para as exigências do jogo (GRECO, 1998). Este texto tem por finalidade abordar sobre alguns métodos de ensino dos esportes coletivos, e apresentar a metodologia do jogo condicionado com finalização, para um programa de treinamento integrado entre o futebol de campo e futsal na preparação desportiva do atleta de futebol.

2.     Referências fundamentais para o ensino do futebol e futsal

    Conforme Fonseca (2007) parece seguro afirmar que grande parte dos jogadores de futebol do Brasil, são formados nas quadras, nos jogos reduzidos, treinos, brincadeiras.Segundo a autora, lapidando os dribles, tomadas de decisão, criatividade, velocidade de raciocínio e o controle da bola. Todos estes fundamentos alternados em práticas nos gramados, terra e quadras de cimento ou taboa. Torna-se importante então, descrever quais são as referências de ensino para elaborar treinos de futsal e futebol que possam contribuir com a formação do atleta. Na perspectiva das referências para o ensino do futebol, Graça e Oliveira (1998) descrevem:

a.     Dimensão do terreno de jogo e número de jogadores

     Quanto maior o espaço de jogo mais elevada terá de ser capacidade para cobrir, mental e fisicamente. Além disso, o número de jogadores a referenciar num jogo, condiciona a complexidade inerente à percepção das situações (leitura do jogo). Quando na posse da bola, o jogador deverá ter um controle sinestésico sobre a execução do movimento, para poder utilizar a visão nas funções de leitura do jogo (jogar de cabeça levantada).

b.     Duração do jogo

    O jogador de Futebol deve estar capacitado para responder eficazmente às situações, agindo duma forma rápida e coordenada e repetindo essas ações ao longo do jogo. Esta constatação implica que seja estabelecida uma relação entre a técnica e a táctica em favor desta e que se atribua uma grande importância ao jogo sem bola.

c.     Controle da bola

     A aprendizagem do jogo de Futebol implica a construção da maestria da relação com a bola, em função das exigências táticas do jogo. A limitação específica desta aprendizagem passa pela necessidade do praticante de Futebol ter que jogar a bola quase exclusivamente com os membros inferiores, estando estes simultaneamente implicados no equilíbrio do corpo e nos deslocamentos. 

d.     Freqüência de concretização

     A relação entre as ações de ataque com êxitos no futebol é aproximadamente de 50 para 1.

    Este fato permite que, não raramente no Futebol, equipes de nível inferior possam conseguir bons resultados frente a equipes de elevado nível, o que dificilmente acontece em outros esportes. Estas constatações devem conduzir a um maior número de ensino/treino de finalizações. Deve-se propiciar a criação de um grande e variado número de ocasiões de finalização, para o praticante não perder de vista o objetivo central do jogo (o gol).

e.     Colocação dos alvos

    No Futebol, a colocação dos alvos está na vertical. Esta indicação reveste-se de grande importância na construção do pensamento tático do jogador, na medida em que permite interiorizar as noções de ataque/defesa do campo e do jogo direto e indireto, bem como da finalização e defesa dos alvos.

f.     Terreno de jogo

    Para além das marcações regulamentares, assinaladas no terreno de jogo, existem outras referências importantes para que os jogadores nas diferentes fases (ataque e defesa), respondam aos imperativos do jogo, respeitando os princípios ofensivos e defensivos e as zonas de defesa, meio e ataque.

g.     Princípios do jogo

    No jogo de Futebol é possível identificar duas grandes fases, em cada uma das quais as equipes perseguem objetivos antagônicos: a fase de ataque, quando a equipe tem a posse da bola e procura criar situações de finalização e marcar gol; e a fase de defesa, quando a equipe não tem a posse da bola e tenta impedir a criação de situações de finalização e a marcação do gol, procurando apoderar-se dela.

Em relação às referências para o ensino do futsal Ré et al (2007) e Santana (2004) expõem:

a.     Tamanho da quadra

    O futsal é jogado em quadra retangular, plana, horizontal, medindo 40m de comprimento por 20m de largura (dimensão para jogos oficiais). Ocorre um contato físico constante entre os atletas na disputa pelo espaço de jogo, sendo este muitas vezes um fator importante para a vitória de uma equipe (RÉ ET AL., 2007).

b.     Ações rápidas em espaços reduzidos

    Os jogadores necessitam possuir uma elevada capacidade de velocidade e agilidade de movimentos, além de excelente domínio espaço-temporal, permitindo assim uma rápida aceleração e mudança de direção, em espaços reduzidos e compartilhados por adversários e companheiros de equipe. A proximidade dos adversários faz com que as ações tenham que ocorrer de forma rápida e muitas vezes inesperada, motivo pelo qual os movimentos automatizados e inflexíveis limitam as possibilidades de desempenho (RÉ & BARBANTI, 2006).

c.     A Técnica

    O jogo de futsal é rápido e as ações ocorrem em espaços reduzidos. Assim, o desenvolvimento de uma boa técnica integrada a uma rápida capacidade de tomada de decisão, é fundamental para otimizar o desempenho e, se esses fatores não forem adquiridos de forma consistente durante a infância e a adolescência, podem comprometer aquisições futuras e a continuidade do envolvimento com a modalidade a ênfase do treinamento com crianças e adolescentes, deveria ser dada em habilidades técnicas e/ou táticas, com o desenvolvimento das capacidades físicas sendo realizado durante os jogos e/ou jogos adaptados (SANTANA, 2004).

d.     Sistemas táticos com constante troca de posições

    Em relação aos sistemas táticos, é difícil falar em um sistema fixo, pois a troca deposições é constante, fato que exige uma elevada taxa de movimentação (RÉ ET AL., 2007). De modo geral, podem ser destacados os sistemas defensivos: 1-2-1; 2-2 (quadrado); 3-1 (triângulo na defesa e flutuação pivô); 4-0 (linha defensiva – pouco utilizada, pois deixa muito espaço para o adversário, dificulta a roubada de bola e o contra-ataque). Com a possibilidade de utilização do goleiro, muitas vezes quando o time detém a posse de bola, ocorre variação desses sistemas, com o goleiro ocupando a última posição na linha defensiva. Quando isso ocorre, normalmente o sistema utilizado é o 1 (goleiro)-2-2.

e.     Percepção, antecipação e tomadas de decisão

    A capacidade de percepção consiste no jogador selecionar um número de informações essenciais para poder orientar suas ações nas situações de jogo, as quais requerem um reconhecimento e relacionamento com o meio. A percepção e a antecipação têm uma grande importância na situação de jogo, em especial para as ações táticas relacionadas aos movimentos da bola, dos parceiros e dos adversários, nos seus deslocamentos espaciais e na sua direção. A tomada de decisão consiste na capacidade de tomar decisões rápidas e taticamente exatas, constituindo uma das mais importantes capacidades do atleta. No futsal, para inúmeras possibilidades de ações que o jogador requer a cada situação uma nova solução, onde a ação é uma tomada de decisão. O objetivo da tomada de decisão consiste em realizar a avaliação das informações relevantes, selecionar a melhor de forma rápida para se atingir um objetivo desejado concretizando uma ação motora.

3.     Abordagens metodológicas para o ensino dos jogos esportivos coletivos

    O esporte faz parte da vida do homem desde os primórdios da humanidade. A importância do jogo é fundamental para o individuo em vários aspectos: motores, tomadas de decisão, psicomotor, cognitivo e afetivo-social. Sabendo disso, o professor que transmite esse conhecimento aos alunos deve escolher um método de ensino que melhor se adapte ao público alvo.

O método Analítico-Sintético

    Esse modelo surgiu, primeiramente, nos esportes individuais. É, particularmente, representado pelo método parcial e assume várias definições que apontam para um mesmo ponto: as habilidades são treinadas fora do contexto de jogo para que, depois, possam ser transferido para as situações de· jogo. De acordo com Dietrich, Durwachter e Schaller (1984), esse método, parte do princípio que a divisão corrente do jogo em 'técnica', 'tática' e 'treino' deve também determinar a metodologia. Esse método pode ser considerado como "exato", por sua preocupação demasiada com os detalhes de cada fundamento. Já Greco (1998), complementa que, nesse método. O aluno conhece, em primeiro lugar, os componentes técnicos do jogo através da repetição de exercícios de cada fundamento técnico, os quais são logo acoplados a série de exercícios, cada vez mais complexos e mais difíceis; à medida que a ajuda e a facilitação diminuem, gradativamente aumenta a complexidade e a dificuldade das ações. À medida que o aluno passa a dominar melhor cada exercício, passa a praticar uma nova sequência. Estes movimentos já dominados passam a ser integrado em um contexto maior, que logo permitirão o domínio dos componentes básicos da técnica inerente ao jogo esportivo, na sua situação do modelo ideal.

O método Global - Funcional

    O método global parte da totalidade do movimento e caracteriza-se pelo aprender jogando; parte-se dos jogos pré-desportivos (jogos com algumas alterações nas suas regras) para o jogo formal; utiliza-se, inicialmente, de formas de jogo menos complexas cujas regras vão sendo introduzidas aos poucos (REIS, 1994). Quando se trata de treinamento moderno, o método globalizado segundo Lopes (2004) vem sendo o mais empregado, na medida em que interagem aspectos como a criatividade, a imaginação e o pensamento tático dos jogadores. Este autor define três objetivos principais desse método: (a) a constante tomada de decisões dos alunos, desenvolvendo assim sua inteligência tática, permitindo solucionar problemas que ocorrem durante a partida, (b) facilitar a compreensão por parte do jogador, da verdadeira estrutura do jogo com fases defensivas e ofensivas que requerem do jogador posturas diferenciadas e (c) permite, também, que os alunos enfrentem com mais segurança a competição, já que enfrentam a mesma situação em treinamentos. Assim o método parte do principio lógico que o aluno aprenderá a jogar jogando, observando dentro da vivência total do jogo seus detalhes e necessidades, além de atender a principal exigência dos alunos que é a de jogar.

O Método Misto

    De acordo com Costa (2003) o método Misto é a junção dos métodos Analítico-sintético e Global-funcional. Este método possibilita a prática de exercícios isolados, bem como a iniciação ao jogo através das formas jogadas do futsal. O método misto permite que o professor utilize dentro da mesma aula exercícios e jogos, independente da ordem ou da quantidade de atividades estabelecidas, mais jogos ou mais exercícios.

Método em Séries de Jogos

    Para Tenroller (2003) o método tem muitas semelhanças ao global em forma de jogo, até mesmo a terminologia. No entanto, na pratica ele pode ser entendido mais facilmente. Pode ser utilizado na forma de série de pequenos jogos, onde cada um irá trabalhar um dos fundamentos técnicos do Futsal por exemplo. O método em séries de jogos tem bastante aplicabilidade na observação dos atletas durante as chamadas ‘peneiradas’, que são os testes para seleção, ou para avaliar determinados aspectos a serem executados pelo conjunto de jogadores dentro do jogo proposto.

Método Recreativo

    Segundo Voser (2001) esse método, se não o é mais em voga na atualidade, é o mais popular adotado na iniciação do Futsal. Muitos estudiosos o defendem em suas teorias, a adoção desse método faz-se presente em todas as realidades e níveis do Futsal. É possível que os elementos técnicos ou táticos, abordados de uma maneira lúdica, ou seja, recreativa, propiciem ao docente um melhor aprendizado do desporto. Já no alto nível, o seu efeito ‘’anti-estressante’’ é muito valorizado.

Método Transfert

    Método proposto por Bayer (1986), na Europa, com jogadores de handebol. Adotando-o, podemos trabalhar mais de uma modalidade desportiva na mesma atividade, associando-se gestos técnicos desses esportes. Assim, ao se trabalhar a condução do Futsal ou a progressão do handebol, por exemplo, estaremos exercitando e desenvolvendo os nossos alunos nos eixos corporais: inferior e superior, além de estarmos desenvolvendo as percepções óculo - pedais e óculo – manuais em uma só atividade. É um excelente meio para estimular nos alunos as percepções de espaço, a inteligência para outros elementos presentes num contexto durante o jogo.

Método da Cooperação-Oposição

    As noções de companheiro e de adversário são básicas para o ensino e para o entendimento da estrutura funcional do jogo. Assim, deve-se dar ênfase aos valores de cooperação entre os participantes que, para acontecer o jogo ou a competição, precisam do adversário, e este devera ser visto como um cooperador. Caso contrário, não teremos como jogar contra. Esse método, assim, enfatiza o significado do jogar “com” em detrimento do jogar “contra”. As duas situações são imprescindíveis no processo educacional (TENROLLER, 2003).

Abordagem Metodológica segundo Paes e Balbino

    Para Paes (2001), o meio de intervenção no processo ensino-aprendizagem dos esportes coletivos, defende o jogo possível, que remete a uma forma simples do jogo principal, ou seja, brincadeiras, pequenos jogos, apresentando características técnico-táticas e estrutura funcional parecida com o grande jogo, estes jogos devem estar de acordo com as características e o conhecimento dos envolvidos. Conforme Balbino (2001), uma proposta de ensino-aprendizagem sob a ótica das inteligências múltiplas, permite um olhar ampliado do ser humano, para além do jogo e de seus métodos de ensino. Para o autor o ambiente e a estrutura das atividades poderão estimular diferentes inteligências ao mesmo tempo, as estratégias para alcançar tais objetivos, devem ter sua essência no jogar por meio do jogo.

Abordagem Metodológica segundo Scaglia e Freire

    Para Freire (1998), o ensino deve estar integrado ao jogo, ao ambiente que o aprendiz pertence. O jogo deve estar adaptado a realidade do seu ambiente. Para o autor o que determina o sucesso ou insucesso do aluno e sua história, suas experiências motoras. O método de ensino esta baseado nos jogos populares. Conforme Revertino e Scaglia (2009), nos esportes o processo de ensino-aprendizagem deve dar ênfase aos jogos táticos, na qual os alunos possam compreender o jogo e suas estruturas, estimulando o pensar. Para o autor é importante o entendimento do jogo para desenvolver as capacidades cognitivas.

Abordagem Metodológica segundo Garganta e Graça

    Conforme Garganta (1995), o ensino dos jogos coletivos deve ser por meio dos jogos condicionados, estimulando a compreensão dos mesmos (o que fazer), integrando a técnica (o como fazer). Para o autor é necessário a assimilação dos princípios comuns do jogo no aprendizado, e este deve ser feito através de jogos acessíveis ao conhecimento do educando. De acordo com Graça (1995), o ensino dos jogos deve ser feito através de atividades (jogos) modificadas, orientadas para um determinado objetivo. Neste sentido o autor coloca ser necessário, atividades que contemplem o que e o como fazer não fugindo aos princípios funcionais dos jogos.

Abordagem Metodológica segundo Kröger e Roth e Greco e Benda

    Para Kröger e Röth (2002), o ensino dos jogos coletivos deve ser por meio de jogos situacionais, estes abrangendo fatores como precisão, organização, complexidade, tempo e carga. Os autores citam que as atividades devem ser construídas para trabalhar os movimentos específicos dos esportes (técnica). Na mesma perspectiva Greco e Benda (1998), enfatizam a importância do trabalho da técnica e das capacidades motoras, no aprendizado dos jogos coletivos. Conforme os autores subsequentemente e trabalhado o desenvolvimento do jogo isto é os aspectos táticos, por meio de jogos situacionais e funcionais.

4.     Método treinamento integrado de futsal e futebol de campo, através dos Jogos Condicionados com Finalização, para formação esportiva do atleta de futebol

    Para Balzano (2007), os jogos condicionados com finalização se objetivam em desenvolver situações específicas dos desportos Futsal e Futebol. Criam-se alternativas onde a finalidade é repetir as ações criadas nas partidas por diversas vezes. Neste modelo o aluno/atleta executa e aprende os objetivos fundamentais do jogo, mas também, pratica o desporto e as suas relações, como: ataque, defesa, fundamentos técnicos, regras, funções, posições entre outros. Este método pretende estimular nos alunos/atletas à inteligência tática, técnica individual, noção de regras, autonomia, responsabilidade, poder de decisão, resolução dos problemas, criatividade e inclusão de uma forma dinâmica, motivadora e criativa. Desta maneira o aluno/atleta se faz importante para equipe, pois se torna peça integrante do todo. O jogo condicionado com finalização permite ao aluno/atleta a criatividade que é a verdadeira arte num desporto (LOPES, 2007). O mesmo estimula os jogadores a participar, pois se treina os gestos motores jogando, com pressão de um adversário, próximo da situação real que acontece dentro de uma partida. Essa prática integra os atletas/alunos com o que estão fazendo, levando-os a pensar, comprovar, trabalhar, ousar, lembrar, experimentar, criar e absorver. Para Santana (2004), estas práticas são fundamentais para o desenvolvimento dos jogadores, caracterizando-as como atividades competitivas, envolvendo regras aceitas pelo grupo, permeadas pela tensão e prazer, onde a fantasia se mistura à realidade. Segundo Costa (2003) os tipos de jogos condicionados são: técnicos, recreativos, táticos de ataque, táticos de defesa, com vantagem e desvantagem numérica e para funções específicas. Conforme Garganta (1995), a metodologia centrada em jogos condicionados, faz com que o aprendizado aconteça através do jogo para situações particulares, este é decomposto em unidades funcionais, sendo sistemático e de complexidade crescente, onde os princípios dos jogos regulam as atividades. Como consequência para o autor, as técnicas surgem em função das táticas, de forma orientada e provocada, existe ênfase na inteligência tática com uma correta interpretação e aplicação dos princípios do jogo, favorecendo a viabilização da técnica e da criatividade nas ações do jogo. Nesta linha Graça (1998), ressalta que o jogo é reduzido a formas simplificadas do jogo formal, para então, serem trabalhados de formas parceladas, procurando preservar a especificidade do jogo, utilizando-se das situações problemas. O jogo deve manter as características estruturais e funcionais, preservando a autenticidade do desporto. O jogo condicionado é importante porque esse método permite ao aluno a criatividade que é a verdadeira arte num jogo. Ao contrário do que muitas pessoas possam pensar, apesar de ser uma atividade lúdica, a situação de jogo é extremamente séria, envolvendo o iniciante como um todo (VOSER, 2001). De acordo com Paoli (2000), nos primeiros anos da categoria infantil, 13-14 anos, torna-se necessário que os atletas-aprendizes experimentem, vivenciem situações de padrões táticos ofensivos e defensivos que os habilitem para aplicações durante o jogo. Cabe ao professor ou ao técnico planejar diferentes tipos de jogos, que levarão a criança a aprender, desenvolver-se e atingir os objetivos propostos pelo desporto. Conforme Leães (2003) os jogos condicionados influenciam os atletas nas seguintes capacidades: a) Capacidades Coordenativas, estas dizem respeito à técnica do jogador (passe, chute, drible, deslocamento e outros). Segundo Michels (1981), os jogos condicionados aumentam a participação do jogador, em função da proximidade da jogada, contribuindo para o desenvolvimento técnico-tático. Os jogos condicionados permitem que o jogador tenha um maior contado com a bola, e execute mais os objetivos pré-estabelecidos em um período de tempo menor e com uma visão global do jogo (LOPES, 2009). Aumentando a participação do jogador, consequentemente acontece uma evolução técnica. Quanto mais o atleta tocar na bola, aumenta o índice de tomadas de decisão, com isso acontece um número maior de erros, e obriga o jogador a buscar novas soluções e métodos para minimizar os erros. Paralelamente a evolução técnica, desenvolve-se o raciocínio e a autonomia do atleta (FONSECA, 2007). b) Capacidades das habilidades perceptivo-motoras e tomadas de decisão, o processo perceptivo permite a relação da consciência corporal e o meio ambiente externo e interno (nosso corpo). Para Elliot/Mester (2000), os jogos condicionados possibilitam ao jogador o reconhecimento da interação do seu corpo com o adversário, colegas e a bola. A tomada de decisão é a seleção da forma correta de agir, que o atleta encontra no momento que este é chamado para interferir no desporto (LEÃES, 2003). c) Capacidades táticas, as movimentações executadas com e sem bola pelos jogadores e as capacidades coordenativas determinam o desempenho do atleta. Ao jogador não basta uma capacidade tática individual, mas também uma capacidade coletiva. Os jogos condicionados contribuem no desenvolvimento tático do atleta, pois o mesmo tem uma participação constante nas situações que ocorrem durante a partida (DRUBSCKY, 2003). d) Capacidades psicológicas, conforme Dorín (1978), a motivação é um dos fatores que influenciam no processo de ensino – aprendizagem. A competição é instrumento imprescindível na motivação do atleta, e os jogos condicionados encaixam-se perfeitamente neste aspecto motivacional. Os ambientes competitivos e o prazer de jogar do atleta estimulam o processo. Para o desportista desempenhar seu papel satisfatório durante a partida é importante que o ambiente de trabalho seja motivante (CARRAVETTA, 2006). Um treino monótono desestimula o atleta, e este leva para quadra estes sintomas. Segundo Luxbacher (1999), os jogadores devem estar excitados e estimulados no processo de aprendizagem. Os jogadores devem conviver num ambiente saudável, desafiador e competitivo e sentir-se parte integrante e importante do contexto. É neste aspecto que os jogos se encaixam perfeitamente no processo. e) Capacidades Condicionais (físicas) influenciam diretamente na performance do atleta e são interdependentes durante a partida (WEINECK, 1989). Os jogos condicionados além de influenciarem nos aspectos técnicos e táticos estão interligados as capacidades físicas (força, velocidade, resistência e outras). Para Carravetta (2001), a aplicação do jogo adaptado influencia na resistência anaeróbica dos jogadores, fator determinante nos jogos de futsal. Os mesmos por serem de grande intensidade e movimentação estimulam várias valências físicas necessárias para o jogador de futsal e futebol, contribuindo com o trabalho físico do preparador, tomando o cuidado para não sobrecarregar o atleta. Com esta importância dos jogos, na formação integral do desportista, torna-se importante programar (periodizar) o treinamento. O programa de treinamento integrado de futsal e futebol de campo, através dos jogos condicionados para Balzano (2007) pretende estimular nos atletas de futebol os aspectos técnicos, táticos e cognitivos, através de jogos que as regras estejam vinculadas a finalização e a tentativa de fazer o gol, objetivo mais importante do futsal e futebol. Os jogos de futsal foram criados para auxiliar no desenvolvimento do atleta de futebol, nas premissas que são compostas dos princípios operacionais, fundamentais e funcionais do futebol de campo. Os jogos de futebol são organizados de acordo com a estrutura do campo (1/4, ½ e campo inteiro), colocando para os atletas problemas técnicos – táticos, estimulando a tomada de decisão e a resolução de problemas. Pois segundo Garganta (1997), uma proposta metodológica que privilegia a desordem do jogo é compreendida como fonte geradora de progresso. Conforme Scaglia (2003), pois a desordem (problema) é gerada pelo jogo, e levará para uma construção criativa e organizada na solução do problema. Para Balzano (2011), através de treinamentos integrados de futebol e futsal com base nos jogos condicionados com finalização, o método vai de encontro a quatro referências fundamentais para o ensino do futebol. A frequência das finalizações que para Garganta (1998), deve se proporcionar no treinamento a criação de um levado e variado número de ocasiões de finalização, incentivando o praticante ao jogo direto focado no objetivo central do jogo (gol). A outra referência fundamental abordada com ênfase pelo método é a colocação dos alvos, pois para Garganta (1998) esta referência reveste-se de grande importância na construção do pensamento tático do jogador, na medida em que permite conscientizar o atleta nas noções de ataque e defesa, do jogo direto e indireto e dos ângulos de finalização. A terceira referência o terreno de jogo, e proposta no método através de várias zonas e objetivos a serem alcançados, proporcionando segundo Garganta (1998), a uma lógica própria para o jogo, condicionando e sendo condicionada pela atitude dos atletas. A quarta referência que são os princípios do jogo, são abordados no método de maneira específica, de acordo com cada atividade e objetivo proposto para os jogadores. Para Balzano (2011) o método permite também a possibilidade de desenvolver diversas habilidades como a percepção, a antecipação, as tomadas de decisão e a universalidade de funções, estes, fundamentos essenciais para a prática do Futebol Moderno.

5.     Considerações Finais

    No Brasil, alguns clubes fazem treinamento integrado de futsal e futebol nas categorias de base, através de uma visão tecnicista com ênfase na repetição dos movimentos, executando os mesmos exercícios e jogos em ambos esportes, não respeitando as valências e as individualidades técnico-táticas do desporto. O método do jogo com finalização pretende auxiliar no treinamento integrado do futsal com o futebol, baseado em quatro referências fundamentais para o ensino do futebol, a frequência de finalizações, o terreno de jogo, os princípios táticos fundamentais e gerais e a colocação dos alvos, proporcionando uma formação integral do atleta. Mas enquanto essa prática não se torna consolidada, cabe a nós, professores e estudantes de educação física, continuar estudando e oferecendo novos caminhos para o desenvolvimento dos treinamentos no desporto. Este não é um estudo conclusivo, é uma proposta de trabalho alternativa para ser empregada nos treinos de futebol e futsal, precisando de mais estudos e resultados para que se torne um método utilizado pelos treinadores de futebol.

Referências

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EFDeportes.com, Revista Digital · Año 16 · N° 156 | Buenos Aires, Mayo de 2011  
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