efdeportes.com

Aspectos emocionais da paralisia cerebral na natação adaptada

Aspectos emocionales de la parálisis cerebral en la natación adaptada

Emotional aspects of the cerebral paralysis in the adapted swimming

 

*Mestranda em Fisiologia do Exercício – CEMAFE/UNIFESP

Especialista em tratamento de reabilitação em deficiência física

pela Associação de Assistência à Criança Deficiente

** Educadora Física, Coordenadora do Setor de

Reabilitação Desportiva da AACD, São Paulo

Vanessa de Almeida Pereira*

Edna Morais Garcez**

vanfisio@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Inicialmente o estudo foi feito para comparar o desempenho aeróbico entre dois jovens com paralisia cerebral, os quais possuem a mesma idade, o mesmo local de treinamento e o mesmo tempo de prática na natação adaptada, ao comparar o tempo final de cada um foi observado uma enorme diferença entre eles. Foram então analisados os aspectos emocionais de cada um e como estes interferem na condição física do participante da natação. O interessante do trabalho é ver o esforço do competidor no caso da natação, é vê-lo vencer suas próprias dificuldades, mostrando a si mesmo e às pessoas em geral que é capaz de muito mais coisas do que imaginamos, isto é, quando o mesmo encontra-se disposto a isso. O estudo acabou se distanciando da idéia original, chegando à área da psicologia, o que não o compromete, especialmente porque não podemos esquecer que essas duas áreas devem caminhar sempre juntas.

          Unitermos: Natação adaptada. Paralisia cerebral.

 

Abstract

          The study was made initially to compare the aerobic performance between two young with cerebral palsy, which have the same age, the same place of the training and the same time of practice in adapted swimming, when compared the final time of each one, was observed an enormous difference between them. The emotional aspects were analyzed and how these intervene in the physical condition of the participants. The interesting about the work is see the effort of competitor in the adapted swimming, to watching him wins his own difficulties, showing to himself and the people that he is able to do a lot of things that we can imagine, this is, when the same is determining to do this. For some reasons the study was deviated from the original idea, to approaching to the psychology area, what do not compromise the study, especially because we can not forget that this two areas must always walk together.

          Keywords: Adapted swimming. Cerebral palsy.

 

Trabalho realizado na Associação Assistente à Criança Deficiente – AACD

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 148, Septiembre de 2010. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    Little, em 1843, descreveu, pela primeira vez, a encefalopatia crônica da infância, definindo-a como patologia ligada a diferentes causas e características, principalmente por rigidez muscular. Estabeleceu-se a relação entre esse quadro e o parto anormal em 1862. Freud, em1897, sugeriu a expressão paralisia cerebral, que, mais tarde, foi consagrada por Phelps, ao se referir a um grupo de crianças que apresentavam transtornos motores mais ou menos severos devido à lesão do sistema nervoso central, semelhante ou não aos transtornos motores da Síndrome de Little (1,2).

    A paralisia cerebral (PC) é caracterizada por uma alteração dos movimentos controlados ou posturais dos pacientes, aparecendo cedo, sendo secundária a uma lesão, danificação ou disfunção do sistema nervoso central (SNC) e não é reconhecido como resultado de uma doença cerebral progressiva ou degenerativa. O evento lesivo pode ocorrer no período pré, peri ou pós-natal (3).

    As crianças com PC têm como principal característica o comprometimento motor, que influência no seu desempenho funcional. Segundo Ferraretto & Souza3, a PC pode ser classificada por dois critérios: pelo tipo de disfunção motora presente, que inclui os tipos extrapiramidal ou discinético (atetóide, coréico e distônico), atáxico, misto e espástico; e pela topografia dos prejuízos, ou seja, localização do corpo afetado, que inclui tetraplegia ou quadriplegia, monoplegia, paraplegia ou diplegia e hemiplegia. Na PC, a forma espástica é a mais encontrada, estando presente em 88% dos casos (4).

    No estudo estão sendo analisados dois jovens hemiparéticos. A hemiparesia é caracterizada como a manifestação mais freqüente e com maior comprometimento do membro superior; ela é acompanhada de sinais de liberação tais como espasticidade , hiper-reflexia e sinal de Babinski. O paciente assume atitude em semiflexão do membro superior, permanecendo o membro inferior hiperestendido e aduzido, e o pé em postura equinovaro. É comum encontrar-se a hipotrofia dos segmentos acometidos, sendo também possível à ocorrência de outros comprometimentos como hemi-hipoestesia ou hemianopsia (3).

Histórico do Esporte Adaptado

    O esporte adaptado foi definido por WINNICK (5) como sendo “experiências esportivas modificadas ou especificamente designadas para suprir as necessidades especiais de indivíduos”.

    O esporte para deficientes físicos iniciou na Inglaterra e nos EUA com a reabilitação de veteranos da II Guerra Mundial (6,7). Em 1944, Sir Ludwig Guttmann, neurologista e neurocirurgião alemão, foi convidado pelo govêrno britânico a dirigir um centro de lesão medular, no Hospital de Stoke Mandeville (8,9).

    No Brasil o esporte adaptado iniciou-se na década de 50, quando Robson Sampaio de Almeida, do Rio de Janeiro, e Sérgio Serafim Del Grande, de São Paulo, ficaram deficientes físicos e procuraram serviços de reabilitação nos EUA. Eles fundaram os dois primeiros clubes, o Clube do Otimismo, no Rio de Janeiro, e o Clube dos Paraplégicos, em São Paulo (6). Atualmente, o Esporte Adaptado no Brasil é administrado por 6 grandes instituições, entre elas a ANDE (10) (Associação Nacional de Desporto para Excepcionais) de paralisados cerebrais.

    Desde que as regulamentações dos esportes adaptados foram se estabelecendo, existem classificações para enquadrar as pessoas deficientes em níveis adequados para competições esportivas. Os critérios de classificação obedecem ao grau de deficiência neurológica e de habilidade funcional apresentados (11).

    Os portadores de deficiência física participam nos seguintes grupos (10):

  • S1 - Afetação muito grave de tronco e nas quatro extremidades.

  • S2 - Afetação grave de tronco e nas quatro extremidades.

  • S3 - Afetação de tronco e extremidades superiores e afetação grave de extremidades inferiores.

  • S4 - Afetação de tronco e afetação grave de duas ou mais extremidades.

  • S5 - Afetação de tronco e duas ou mais extremidades.

  • S6 - Afetação leve de tronco e afetação de duas ou mais extremidades.

  • S7 - Afetação grave de duas extremidades.

  • S8 - Afetação de duas extremidades, afetação grave de uma extremidade ou afetação grave de diversas articulações.

  • S9 - Afetação de uma extremidade ou diversas articulações.

  • S10 - Afetação leve de uma ou duas extremidades ou comprometimento leve de uma ou diversas articulações.

    Desde a primeira Paraolimpíada, os jogos são realizados a cada quatro anos. Na Tabela 1 (12), podemos ver o total de medalhas por modalidade que o Brasil conquistou até a ultima competição em Atenas 2004.

Modalidade

Ouro

Prata

Bronze

Total

Atletismo

26

41

25

92

Futebol de 5

2

0

0

2

Futebol de 7

0

2

1

3

Judô

4

4

5

13

Lawn Bowis

0

1

0

1

Natação

18

19

24

61

Total

36

55

48

172

A Natação Adaptada

    No final do século XIX e início do século XX, os exercícios aquáticos começaram a ser utilizados como meios corretivos eficientes, e as doenças reumáticas e do aparelho locomotor recebiam o tratamento pioneiro nas estâncias termais européias. Mais tarde, novos métodos surgem ressaltando o valor do exercício terapêutico dentro da água, acima do valor de suas características quimiotérmicas. Em 1924, Lowman organiza uma hidroginástica terapêutica, dentro de tanques ou piscinas, para pessoas com seqüelas de poliomielite, paraplégicos e pessoas com outros problemas ortopédicos (11).

    Em 1944 o Doutor Renato da Costa Bomfim teve a iniciativa de criar um centro de reabilitação no Brasil semelhante aos já existentes nos Estados Unidos. A partir dessa ação, em 1950, a AACD – Associação de Assistência à Criança Deficiente, foi fundada por um grupo de idealistas, para dedicar-se ao atendimento, tratamento, educação e reabilitação das crianças e adolescentes com defeitos físicos, procurando reintegrá-los à sociedade (13).

    Segundo a coordenadora do Setor de Reabilitação Desportiva da Associação de Assistência à Criança Deficiente: Edna de Morais Garcez (14) a história da AACD com a água começou com duas piscinas na sede principal. A piscina não aquecida foi instalada no gramado, sendo utilizada por pacientes internos, aos sábados e domingos, já a piscina aquecida, na parte interna da instituição, visava à parte lúdica como recreação. Após alguns anos estas ações desenvolvidas na água assumiram função terapêutica, dando início ao trabalho dos fisioterapeutas e dos educadores físicos que com atividades individuais e em grupo passaram a utilizar o esporte como reabilitação. No início, a AACD desenvolvia a reabilitação, a descoberta de valores, a motivação e o incentivo para que a pessoa com deficiência pudesse reconhecer suas potencialidades e dar continuidade a essas atividades, após o desligamento. Neste sentido, os pacientes eram encaminhados aos clubes existentes. Sendo assim, nos vários encontros nacionais podiam ser encontrados atletas dos mais variados estados que tiveram sua iniciação esportiva na AACD.

    A partir de 1999, acreditando no valor do esporte para a recuperação de seus pacientes, a AACD implantou o setor de Reabilitação Desportiva, para que o mesmo, somado aos demais setores já existentes pudesse funcionar como mais um instrumento de motivação e melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência física, contribuindo para a evolução dos tratamentos (13).

    Assim, no ano de 1999 formou-se a equipe de natação e em 2000 a equipe competitiva começou a defender o nome da AACD nos campeonatos Regionais, Estaduais, Brasileiros e Internacionais. O primeiro campeonato regional do qual a equipe da AACD participou, ocorreu em 21/06/2000 nas dependências do Centro Olímpico da cidade de São Paulo (14).

    A natação foi à modalidade que serviu de base para a constituição da equipe competitiva da Instituição. Devido à existência de um grande número de pacientes foi possível selecionar, na AACD, aqueles que se destacavam, apresentando potencial para o esporte, bem como motivação e garra para essa nova fase de sua vida. Hoje a equipe competitiva conta com várias modalidades:

  • Natação;

  • natação de base (até 14 anos);

  • tênis de mesa;

  • halterofilismo;

  • atletismo;

  • arremesso de peso;

  • arremesso de disco;

  • lançamento de dardo;

  • bocha (paralisia cerebral grave e tetraplegia);

  • futebol de base (paralisia cerebral) e

  • futebol de amputados (14).

    Atualmente, pode-se afirmar que o setor de reabilitação desportiva da AACD contribui de forma efetiva para a descoberta e o desenvolvimento de atletas. Segundo a coordenadora do setor, Edna de Morais Garcez, “o esporte pode ser praticado por toda e qualquer pessoa com deficiência, pois para a sua prática é respeitada uma classificação funcional, a partir da qual os atletas são incluídos, de acordo com o déficit motor apresentado”.

    O Comitê Paraolímpico Brasileiro vem organizando, ao longo dos anos, diversas competições com a finalidade de descobrir valores, implantar um ranking nacional e permitir a convocação de atletas que apresentem resultados próximos dos índices dos atletas internacionais de ponta, para compor a equipe paraolímpica brasileira que representará o país em competições nacionais e internacionais, como as Paraolimpíadas de Pequim, em 2008 (13).

    No ano de 2005, no Circuito Loterias Caixa Brasil Paraolímpicos de Natação e Atletismo, a AACD patrocinou a participação de seus três melhores atletas. Ana Paula Batista, atleta de natação categoria S2, lesada medular tetraplégica, conquistou duas medalhas, uma de ouro e outra de prata na primeira etapa em Belo Horizonte - MG, já na segunda etapa realizada na cidade de Recife - PE conquistou a medalha de prata. André Gomes dos Campos, atleta de natação categoria S6, lesado medular paraplégico, foi premiado na primeira etapa com 3 medalhas, ouro, prata e bronze e na segunda conquistou a medalha de bronze (13).

    Ao todo os Atletas da AACD já conquistaram 11 medalhas nas duas primeiras etapas do Circuito Loterias da Caixa Brasil Paraolímpico, incluindo as medalhas obtidas por Silvio Luiz Ferraz no Atletismo (14).

    “A pessoa com deficiência carrega o peso de um estigma. Nosso trabalho é minimizar isto, revelando seu potencial”.

    “Em nosso dia a dia, preparamos o atleta para a vida e mostramos o quanto ele é capaz e eficiente, dentro de suas limitações.” - Edna de Morais Garcez.

Benefícios da natação

    Sabe-se que a natação é um dos esportes mais completos e que proporciona uma variedade de benefícios tanto para indivíduos em geral como para pessoas com alguma deficiência física. Esta modalidade contribui para o desenvolvimento da coordenação, do condicionamento aeróbio, para a redução da espasticidade, o que resulta em menos fadiga durante a prática de outras atividades.

    Além disso, a Natação oferece grande contribuição para o processo de reabilitação, pela melhoria da capacidade respiratória, da oxigenação, da tonicidade muscular o que permite um maior grau de independência para o indivíduo (14).

    A atividade na água, ou o movimento de nadar, significa para pessoa com deficiência um momento de liberdade, momento este em que consegue movimentar-se livremente, sem auxílio de bengalas, muletas, pernas mecânicas ou cadeiras de rodas. O movimento livre lhe propicia a possibilidade de experimentar suas potencialidades, de vivenciar suas limitações, isto é, conhecer a si próprio, confrontar-se consigo mesmo, quebrar as barreiras com seu “eu” próprio. A partir do momento em que a pessoa com deficiência reconhece suas potencialidades, apesar das suas limitações e descobre sua capacidade de se movimentar na água, sem auxílio; inicia seu prazer em desfrutar a água, cresce a sua autoestima, aumenta sua autoconfiança e consequentemente sua independência (15).

    Shephard (16) citou que a atividade física regular pode trazer novas perspectivas para indivíduos com incapacidades físicas, incluindo novas amizades e até oportunidades de emprego, devido ao aumento da produtividade.

    A natação pode beneficiar o paciente portador de paralisia cerebral com relação à adequação do tônus acentuado, liberando o potencial de movimento restringido pelos músculos tensos, permitindo a aprendizagem de atividades necessárias para movimentos funcionais através de atividades globais voluntárias e motivantes (11).

    Na musculatura e no aparelho locomotor, ocorrerá uma melhora na irrigação sangüínea. Com a contração e relaxamento muscular, observada na prática da natação, haverá estímulos necessários para o desenvolvimento da musculatura e consequentemente melhora na postura corporal (17).

    No coração haverá um fortalecimento da musculatura, bem como um aumento do volume deste. Consequentemente, a freqüência cardíaca diminui, a capacidade de transporte de oxigênio aumenta e o esforço cardíaco reduz. Os vasos sangüíneos ficam mais elásticos. Assim, com esta economia de diversas funções circulatórias, o organismo se adapta melhor aos esforços (17).

    Com a prática da natação ,observa-se um incremento da absorção de oxigênio máxima com o aumento do volume de ar que entra para os pulmões através da inspiração mais profunda. Há um aumento da capacidade de difusão do oxigênio e elevação da tolerância relativa ao débito de oxigênio. Além disso, auxilia na prevenção de doenças do aparelho respiratório, assim como do coração e do sistema circulatório (17).

Métodos

    Neste trabalho realizamos um estudo de caso com dois atletas de 18 anos, os quais iniciaram a reabilitação durante a infância na AACD e hoje fazem parte da equipe competitiva na mesma instituição.

    Tanto R.M quanto V.S.R são paralisados cerebrais com quadro clínico de hemiparesia à esquerda com marcha independente.

    Foi então avaliada a evolução do desempenho aeróbico desde 2002, data em que ambos iniciaram suas primeiras competições esportivas, sendo cronometrado o tempo de cada um, até o ano de 2005.

Resultados

    O tempo dos participantes variou de 1 minuto e 5 segundos a 2 minutos e 22 segundos, ocorrendo uma variação espantosa entre a evolução do desempenho de R.M e a de V.S.R.

Discussão

    De acordo com os resultados obtidos foi necessário analisar os fatores que causaram tal diferença entre os atletas.

    A decréscimo no desempenho aeróbico de V.S.R é extremamente significativo e, em princípio, resulta de sua baixa participação nos treinamentos e competições. Contudo, ao entrar em contato com a atleta foi observado que esta se encontra com problemas familiares (doenças, morte na família e um sobrinho que atualmente mora em sua casa), transtornos do dia-a-dia, fora as suas limitações, a fase de namoro, escola e saúde. Estas condições podem ter feito com que V.S.R se deixasse abater psicologicamente ao invés de procurar no esporte a força de que precisava para vencer suas dificuldades e conflitos diários como fez R.M.

    R.M é um exemplo do que o esporte, no caso a natação adaptada, pode trazer de benefícios em qualquer aspecto para um indivíduo. Este ano ocorreu à morte de um familiar muito próximo a ele que, ao contrario de V.S.R, buscou através da natação força e garra para superar suas dificuldades emocionais e físicas e a cada dia vem crescendo mais e mais como atleta.

Conclusão

    Podemos concluir que a prática da Natação Adaptada e as propriedades físicas da água influenciam no comportamento da pessoa com deficiência, tanto no aspecto fisiológico como psicológico, propiciando ao atleta o desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais que irão contribuir para a melhor realização das atividades de vida diária, melhoria e desenvolvimento da auto-estima, eliminação do receio de mostrar o próprio corpo, elevação da autovalorização e auto-imagem, estímulo à independência, autonomia e socialização com outros grupos.

Referências bibliográficas

  1. Rotta N.T. Paralisia Cerebral: Novas Perspectivas Terapêuticas. Rio de Janeiro: J Pediátrica, 2002. p. 48-54.

  2. Diament A & Cypel A. Neurologia Infantil. 3ª ed. São Paulo: Atheneu,1996. p. 781-98.

  3. Ferraretto Ivan & Souza, Ângela M. C. Paralisia Cerebral _ Aspectos Práticos. São Paulo: Memnon, 1998.

  4. González RC & Sepúlveda RFC. Tratamiento de La Espasticidad en Parálisis Cerebral con Toxina Botulínica. Revista de Neurologia. 2002; 34 (1): 52-59.

  5. Winnick JP. Adapted Physical Education and Sports. Illinois: Human Kinetics, 1990.

  6. Labronici RHDD, Cunha MCB, Oliveira ASB, Gabbai AA. O Esporte Como Fator de Integração do Deficiente Físico na Sociedade. Arquivo Neuropsiquiatria. 2000; 1092-1099.

  7. Molnar G. Rehabilitative Benefits of Sports for the Handicapped. Connecticut Medicine. 1981; 45 (9): 574-77.

  8. McCann C. Sports for the Disabled: The Evolution from Rehabilitation to Competitive Sport. Amer J Sports Medicine. 1996; 30: 279-80

  9. Arbuthnott K. Sport for People with a Disability: Current State of Play. Br J Sports Medicine. 1998; 32: 275-80.

  10. ANDE (2005) Associação Nacional de Desporto para Excepcionais. Capturado em www.ande.org.br em 08/11/2005

  11. Buckhardt R, Escobar MO. Natação para Portadores de Deficiências. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1985.

  12. CPB (2005) Comitê Paraolímpico Brasileiro. Capturado em http://www.cpb.org.br/index2.php em 08/11/2005

  13. AACD (2005). Associação de Assistência à Criança Deficiente. Capturado em http://www.aacd.org.br/voce_imprensa.asp?sublink2=12&conteudo_id=191 em 08/11/2005

  14. Garcez, E M. Coordenadora do Setor de Reabilitação da Associação de Assistência à Criança Deficiente. Informações Colhidas em 2005.

  15. Chatard JC, Lavoie JM, Ottoz H, Randaxhe P, Cazorla G, Lacour JR. Physiological Aspects of Swimming Performance for Persons with Disabilities. Medicine Science Sports Exercise. 1992; 24: 1276-82.

  16. Shephard RJ. Benefits of Sport and Physical Activity for the Disabled: Implications for the Individual and For Society. Scand J Rehabilitation Medicine. 1991; 23: 51-9.

  17. Massaud MG, Corrêa CRF. Natação para Adultos. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 15 · N° 148 | Buenos Aires, Septiembre de 2010
© 1997-2010 Derechos reservados