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Adolescentes infratores. Estudo comparativo das 

variáveis dermatoglíficas entre adolescentes infratores 

e atletas de diferentes níveis de qualificação esportiva

Adolescentes infractores. Estudio comparativo de las variables dermatoglíficas entre 

adolescentes infractores y atletas de diferentes niveles de calificación deportiva

 

*PROCIMH UCB / LABIMH, RJ

Papiloscopista Policial Civil, Pa

Bolsista Governo do Estado, Pa

**Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro – UTAD, Portugal

***EEFD/UF RJ – LABIMH

PQ – CNPq

(Brasil)

Iris Custódio Menezes*

iriscustodio@yahoo.com.br

Elizabeth Santos Teixeira*

bethsteixeira@yahoo.com.br

Fernando Policarpo**

policarpo@utad.pt

José Fernandes Filho***

jff@eefd.ufrj.br

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo deste estudo visa analisar e comparar as variáveis dermatoglíficas e somatotípicas entre adolescentes infratores (N = 209) e atletas de natação (N = 23). Caracterizando-se como sendo descritivo comparativo, tendo o protocolo dermatoglífico de Cummins & Midlo (1961) e somatotipia conforme o método de Carter e Heath (1990). A comparação das variáveis dermatoglíficas e somatotípicas entre os grupos não houve diferença significativa p>0,05 entre a Somatório da Quantidade Total de Linhas (SQTL) e de Deltas (D10) encontrados para o G1 e o G2 (120,45±38,72 e 113,74±35,41) e (12,99±3,68 e13,13±3,04) de adolescentes infratores e os atletas respectivamente. Assim como, a comparação da somatotipia não apresentou diferença entre os grupos sendo, o SSD de 0,13 o que descreve uma morfologia semelhante entre os grupos, ou seja, o somatotipo não é significativamente diferente. Pode-se concluir pelo dados obtidos neste estudo, que a falta de associação entre os padrões dermatoglificos e a delinquencia ou atos de infração de adolescentes pode estar relacionada com a interferência direta do meio nas ações individuais.

          Unitermos: Adolescentes infratores. Esportistas de alto nível. Dermatoglifia. Somatotipo

 

Resumen

          Este estudio tiene como objetivo analizar y comparar las variables dermatoglífico y el somatotipo entre los delincuentes juveniles (N = 209) y nadadores (N = 23). Caracterizada como la comparación de ser descriptivo, y el protocolo de dermatoglífico Cummins y Midlo (1961) y el somatotipo como el método de Carter y Heath (1990). Una comparación de dermatoglífico y variables somatotipo entre los grupos hubo diferencia significativa p> 0,05 entre la suma del total de número de líneas (SQTL) y deltas (D10) encontró para el G1 y G2 (120,45 ± 38,72 y 113,74 ± 35,41) y (12,99 ± 3,68 E13, 13 ± 3,04) para los delincuentes juveniles y atletas, respectivamente. Como tal, la comparación de somatotipo no fue diferente entre los grupos, y el SSD de 0,13, que describe una morfología similar entre los grupos, es decir, el somatotipo no es significativamente diferente. Se puede concluir, por los datos de este estudio que la falta de asociación entre los patrones dermatoglífico y los actos de delincuencia o la violación de los adolescentes puede estar relacionado con la intervención directa del medio en las acciones individuales.

          Palabras clave: Adolescentes infractores. Deportistas de alto nivel. Dermatoglifia. Somatotipo.

 

Abstract

          The objective of this study aims to analyze and compare the dermatoglyphic and somatotype  variables between infractors teenagers (N = 209) and swimmer athletes (N = 23). Characterized as being descriptive comparative, with the dermatoglyphic protocol of Cummins & Midlo (1961) and somatotype according to the method of Carter e Heath (1990). The comparison of the dermatoglyphic and somatotype variables between the groups did not have significant difference p>0,5 among the Sum of Total Number of Lines (SQTL) and Deltas (D10) found for G1 and G2 (120,45±38,72 and 113,74±35,41) and (12,99±3,68 and 13,13±3,04) for infractors teenagers and the athletes respectively. Even as, the comparison of somatotype did not differ between groups, the SSD of 0,13 which describes a similar morphology between the groups, in other words, the somatotype is not significantly different. It can be concluded by the data obtained from this study that the lack of association between the dermatoglyphic patterns and the delinquency or acts of teenagers violation may be related to the direct interference of the environment in individual actions.

          Keywords: Infractors teenagers. Athlete of high level. Dermatoglyphics. Somatotype

 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 144 - Mayo de 2010

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Introdução

    Ao se falar em educação física como ciência do movimento humano deve-se estabelecer um paralelo sobre vários aspectos, pois não se trata apenas de trabalho físico, mas o desenvolvimento pleno do ser humano nos campos intelectual, psíquico e social, procurando assim, adequar as condutas pessoais ao convívio social, ou seja, o real exercício participativo na formação da cidadania, em uma sociedade em constantes transformações (FERNANDES FILHO, 2003).


    Sendo assim, para se atingir o pleno potencial do desenvolvimento humano, torna-se uma tarefa árdua que necessita de informações adjacentes, visto que, a cada momento o indivíduo tem novas vivências transformadoras oriundas de estímulos, quer sejam físicos ou psíquicos no âmbito familiar e/ou do meio que somados ao seu potencial genético permitiria alcançar melhores rendimentos nas atividades; sendo que essa interação de acordo com as relações físicas e emocionais, sociais, econômicas e culturais podem afetar diretamente o comportamento do indivíduo durante o seu desenvolvimento (FEIJÓ, 2001). Alves (2003), ao citar o filósofo Jean Paul Sartre, diz que o homem é o meio e o fim. Não obstante, acredita-se que o homem é o conjunto de seus atos, sendo sempre mais amplo que seus erros.

    De acordo com Santos (2002), ao adequar o tempo livre de crianças e adolescentes com atividades de lazer, amplia-se a probabilidade de desenvolver um comportamento social, promovendo um bem-estar físico e emocional. Ao promover estímulos adequados para a melhoria dos níveis de aptidão física, garante-se a manutenção do estado de saúde que permitirá a realização das atividades cotidianas (MÜLLER, 2002).

    Tal reflexão permite estabelecer uma analogia entre os indivíduos que por algum motivo encontram-se a margem da sociedade por algum delido e os indivíduos que se dedicam ao esporte na busca de resultados. Se for observado o comportamento dentro de uma curva poderemos notar que ambos encontram-se nos extremos da mesma, sendo a diferença principal o reconhecimento social. Para Abramovay (2003) o comportamento violento tem várias origens, dentre os quais a desigualdade social, que pode estar realicionada com a simples privação do lazer, desporto e a cultura, o que pode vir a desencadear comportamentos violentos. Abreu (1995), cita a importância de se conhecer quais são os fatores delitógenos que contribuíram na gênese da ação anti-social de um criminoso, ou seja, histórico familiar, genética, etc.

    Dentro deste prisma, a fatores que podem ser intervenientes no comportamento, como a rede de social e a característica biofísica do indivíduo podem servir como um suporte para intervenções no comportamento. Para Bock (2005) a genética revela os traços que são herdados de familiares, no entanto é necessário que sejam oferecidas atividades que visem o pleno desenvolvimento das capacidades físicas e intelectuais, pois a única qualidade inata no homem é a aptidão para desenvolver suas habilidades motoras, o que favorece tanto a formação do cidadão, como também a do atleta do alto rendimento.

    Um dos pressupostos do alto rendimento desportivo está relacionado com a proximidade entre o que o sujeito é (genótipo) e como ele se encontra (fenótipo) dentro de um contexto morfofuncional. Portanto, para que um indivíduo possa chegar ao alto rendimento, é necessário que se observe aspectos genotípicos que sejam compatíveis com o desempenho da modalidade (SILVA DANTAS, 2004). A utilização do método dermatoglífico vem sendo apontado como mais um suporte para a orientação desportiva, já que estudos descrevem relação entre os diferentes padrões dermatoglíficos e as qualidades físicas básicas (FONSECA et al., 2008; CABRAL et al., 2005).

    Ao se buscar padrões pertinentes a cada modalidade sejam eles funcionais ou morfológicos, nada mais é que adequar as qualidades físicas em função do alto rendimento. A aplicação do somatotipo de Heath & Carter é um bom exemplo de um excelente método auxiliar na detecção do tipo físico ideal de acordo com cada modalidade esportiva, que permite acompanhar as alterações morfológicas ocorridas ao longo do tempo (MARINS e GIANNICHI, 1996; FAZOLO et al., 2005; TUCHE et al., 2005). Tais apontamentos demonstram a importância de se estudar as características dermatoglíficas e somatotípicas em diferentes níveis sociais.

Objetivo

    O objetivo deste estudo centrou-se na análise comparativa das variáveis dermatoglíficas e somatotípicas entre adolescentes infratores e atletas de natação.

Método

    Este é um estudo descritivo comparativo (THOMAS & NELSON, 2002) constituído por uma amostra intencional de 209 adolescentes infratores do sexo masculino que estavam reclusos na FUNCAP de Belém do Pará com média de idade de 16,58±0,97 anos como massa corporal e estatura média de 59,36±3,85 kg e 167,47±20,66cm respectivamente e 23 atletas do mesmo sexo com idade media de 23,17 anos, massa corporal média de 85,67±6,36kg e estatura média de 188,41±5,59cm de diferentes níveis de qualificação esportiva do banco de dados do Laboratório de Motricidade Humana (LABIMH). Utilizou-se como critério de inclusão a faixa etária dos adolescentes. O presente estudo recebeu autorização do Estado para realização da pesquisa com os adolescentes infratores através de documento oficial expedido pela juíza da capital (Ofícios nº 791/2005 e 204/2005), e seguiu rigorosamente os critérios propostos pela resolução nº 196 de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde.

Protocolo utilizado

    Para obtenção dos dados necessários ao estudo, optou-se pela utilização do protocolo de Dermatoglifia de Cummins & Midlo (1961) para avaliação das impressões digitais, o qual já foi aplicado em estudos anteriores (FAZOLO et al., 2005; CABRAL et al., 2005; SILVA DANTAS; ALONSO e FERNANDES FILHO, 2004).

    A determinação do somatotipia foi realizada conforme o método de Carter e Heath (1990), de acordo com o protocolo da Sociedade Internacional para o Avanço da Cineantropometria – ISAK (2000). Para a determinação da massa corporal e estatura utilizou-se uma balança da marca Filizola, devidamente calibrada e aferida com precisão de 100 gramas e escala variando de 0 a 150 kg e estadiômetro da marca Filizola com graduação de 0,5 cm, com precisão de 0 a 2,10 m. As medidas das dobras cutâneas foram coletadas por meio do compasso de dobras cutâneas da marca Sanny (2002), com precisão de 0,1mm; os diâmetros ósseos femural e umeral, por meio do paquímetro da marca Sanny (2002) como escala em centímetros com precisão de 0,1 mm; a determinação das circunferências do braço contraído e da perna utilizou-se a trena antropométrica da marca Sanny (2002) com 150 cm de comprimento e precisão de 0,1 cm.

Tratamento estatístico

    Como forma de análise dos dados foram aplicados os seguintes tratamentos estatísticos: a) Análise da curva de normalidade dos dados pelo teste Kolmogorov-Smirnov; b) Análise comparativa das variáveis pelo Mann-Whitney Test; c) A determinação da diferença entre os somatotipos de adolescentes infratores e atletas de diferentes níveis de qualificação desportiva aplicou-se à distância de dispersão do somatotipo (DDS), a qual permite analisar a distância entre dois somatotipos, sendo que distâncias ≥2 representa diferença estatisticamente significativa (Silva e Rech, 2008); e d) Frequência relativa para análise dos padrões dermatoglíficos. Para análise dos dados utilizou-se o pacote estatístico SPSS versão 13.

Resultados

    A análise da curva de distribuição dos dados foi normal para um valor de p=0,05. No entanto, optou-se pela aplicação da estatística não-paramétrica para a análise das variáveis dermatoglíficas e somatotípicas por se tratarem de valores categóricos.

    A distribuição dos desenhos dermatoglíficos apresentou uma proporcionalidade em sua frequência, tendo como parâmetro a totalidade de indivíduos por grupos, o que implica em uma homogeneidade dos tipos de desenhos observados (tabela 1).

Tabela 1. Descrição da frequência da tipologia de desenhos dermatoglificos em adolescentes infratores (n = 209) e não infratores (n = 23)

 

G1(infratores)

G2 (atletas)

 

Indivíduos

(%)

Indivíduos

(%)

AL

16

7,7

2

8,7

ALW

39

18,6

3

13

10L

17

8,1

3

13

L=W

16

7,6

2

8,7

L>W

71

34,1

8

34,8

W>L

42

20,1

5

21,7

10W

8

3,8

0

0

TOTAL

209

100

23

100

A = arco; L = presilha; W = verticilo.

    O Somatório da Quantidade Total de Linhas (SQTL) e de Deltas (D10) encontrados para o G1 e o G2 (120,45±38,72 e 113,74±35,41) e (12,99±3,68 e13,13±3,04) respectivamente não foram significativamente diferentes p>0,05. Embora o valor mínimo observada para o G1 fora de 7 e o máximo de 210 para o SQTL para um IC95% = 115,17 – 125,73; enquanto que para o G2 o número mínimo observado foi de 40 para um máximo de 182, sendo o IC95% = 98,43 – 129,05 linhas.

    A análise dos resultados para a somatotipia não foi diferente dos dados anteriores. O SSD foi de 0,13 o que aponta uma morfologia semelhante entre os grupos de adolescentes estudados, ou seja, o somatotipo não é significativamente diferente (tabela 2).

Tabela 2. Descrição das características somatotipicas de adolescentes infratores (n = 209) e não infratores (n = 23)

 

G1(infratores)

G2 (atletas)

Endo

2,1±0,67

2,2±0,45

Meso

4,7±1,04

4,4±0,84

Ecto

2,6±1,08

2,7±0,79

Endo = endomorfia; Meso = mesomorfia; Ecto = ectomorfia

Discussão

    A busca pelo entendimento do comportamento humano vem tentando estabelecer ao longo do tempo uma relação entre a hereditariedade e os transtornos psiquico-sociais (SCHMITT et al., 2006; PEREIRA, 2008). Nesse sentido, a aplicação da dermatoglifia no campo da genética vem demonstrar correlações entre enfermidades e os dermatoglifos (GOSHIMA, FAGUNDES-NETO e MORAIS, 2004; MERCANTI et al. 2004) embora Goshima, Fagundes-Neto e Morais tenham apontado em seu estudo uma falta de associação entre o desenho arco (A) e a incidência de constipação em crianças.

    No presente estudo a aplicação da dermatoglifia assim como a somatotipia deve ser enquadrada como método de orientação no processo de desenvolvimento das capacidades motoras. Os resultados obtidos neste estudo para os grupos deixa claro a falta de associação entre os padrões dermatoglificos e a delinquencia ou atos de infração de adolescentes, já que não houve uma diferença entre os adolescentes infratores e seus pares. O que pode explicar os resultados encontrados é a interferência direta do meio nas ações individuais. Na média geral os adolescentes infratores apresentam características dermatoglíficas superiores as encontradas nos estudos realizados por Zary e Fernandes Filho (2007) em atletas da Seleção Brasileira de Voleibol que apresentaram o SQTL = 118,9±43,88 para um D10 = 11,91±3,59, sendo que a forma dos desenhos observados apresentam o mesmo padrão AL = 16,7%; ALW = 22,2%; L>W = 38,9%, W>L = 11,1% e 10W = 5,6% como pode ser comparado na tabela 1.

    Resultados similares foram obtidos no estudo de Linhares et al (2009) para o SQTL de crianças em diferentes estágios maturacionais, onde o grupo de púberes apresentou um SQTL médio = 125,5±30,7 para o D10 = 13,0±2,9. Os resultados destes nos estudos de Zary e Fernandes Filho (2007) e de Linhares et al. (2009) quando comparados aos resultados obtidos no presente estudo passa a corroborar com investigações anteriores, onde se observou que a conduta infratora estaria diretamente relacionada com a rede de relacionamento dos adolescentes (Silva et al. 2008; Padovani et al. 2009; Njaine & Minayo, 2002; Branco e Wagner, 2009).

    Não obstante, as relações sociais (família, religião e escola) passam a ser um fator importante no contexto da formação do indivíduo. Para Padovani et al (2009) a perda das relações e valores familiares pode ser vista como um dos pontos que mais influencia no comportamento transgressor, fato esse também apontado por Assis e Souza em estudo realizado em 1999. Se buscarmos no contexto histórico a relação da hereditariedade e a degeneração do comportamento, Morel em sua teoria de 1857 apontava que a degenerescência estava relacionada com comportamentos de alcoolismo, alimentação deficiente, meio social miserável, imoralidade dos costumes, conduta sexual desregrada, doenças da infância e a própria herança de uma carga de degenerescência - em outros termos, a degenerescência poderia ser herdada ou adquirida – (PEREIRA, 2008). No entanto, cabe ressaltar que o objetivo deste estudo não foi verificar as questões socioculturais e ambientais da amostra estudada e sim analisar as possíveis diferenças para a dermatoglifia e o somatotipo.

    No tocante a somatotipia a resposta a nossa hipótese de estudo foi aceita, já que não houve diferença entre os grupos amostrais. As características do biotipo dos adolescentes infratores foram semelhantes as observados nos estudo descrito por Guedes e Guedes (1999) com crianças e adolescentes na cidade de Londrina – PR. Os resultados para os rapazes com média de idade de 14 anos foi 2,47-3,89-3,98 classificando o grupo como ectomesomorfo equilibrado, enquanto os adolescentes do presente estudo são classificados com meso-ectomorfos (tabela 2). Mas, o que se percebe é uma predominância tanto nos adolescentes de Londrina quanto no grupo amostral aqui estudado com relação ao componente de mesomorfia. Resultados similares foram obtidos por Linhares et al (2009) em púberes residentes na cidade de Juiz de Fora, onde a média foi de endo = 3,2; meso = 4,3 e ecto = 3,2. No estudo de Silva et al (2003) em adolescentes Chilenos foi observado uma predominância da mesoendomorfia em ambos os sexos.

Conclusões

    Diante dos resultados observados no presente estudo, pode se inferir que não há uma associação direta entre os padrões dermatoglíficos de adolescentes infratores e seus pares assim como não se pode observar um padrão do biotipo dos adolescentes reclusos em comparação com seus pares.

    A relação observada entre os fatores sociais e culturais e a conduta infratora seria no entanto o principal ponto de divergência para a deliquencia, nesse sentido, recomendam-se estudos que venham traçar o perfil psico-social com as características somatotipicas e dermatoglíficas de adolescentes infratores.

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