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Ginástica laboral: uma breve revisão

Workplace exercises: a brief review

 

*Graduado (a) em Educação Física

Universidade Estadual de Maringá – UEM

**Mestrando em Educação Física UEM/UEL

***Graduado em Educação Física

Centro Universitário de Maringá – CESUMAR

****Professor(a) Doutor(a) da Universidade Estadual de Maringá

(Brasil)

Márcia Naoe Kimura*

Cristiano Hashimoto Valente*

João Victor Del Conti Esteves* **

Mario Carneiro de Oliveira***

Solange Marta Franzói de Moraes* ****

Wellington Coelho de Castilho* ****

joaovesteves@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente trabalho teve como objetivo apresentar uma breve revisão a respeito de um tema em grande ascensão na área da educação física, a Ginástica Laboral (GL). A GL pode ser entendida como a atividade física orientada e praticada no ambiente de trabalho, podendo ser realizada antes, durante ou ao final do expediente de labor e com o objetivo de minimizar os impactos negativos do sedentarismo e amenizar os efeitos deletérios do trabalho. O artigo é dividido em 4 partes: histórico; conceitos e definições, classificação e benefícios da GL, sendo todos os tópicos fundamentados nos principais autores vigentes na área, baseados em livros e artigos científicos da literatura especializada.

          Unitermos: Ginástica laboral. Saúde do trabalhador. Educação Física

 

Abstract

          This study aimed to present a brief review on a large rising topic in physical education area., the Workplace Exercise (WE). The WE can be understood as a physical activity oriented and practiced in Workplace and can be performed before, during or at the end of the labor expedient and in order to minimize the negative impacts of sedentary and soften the harmful effects of the work. The paper is divided in 4 parts: history; concepts and definitions, classification and benefits of WE, and all topics based on main authors in the area and on books and scientific papers in specialized literature.

          Keywords: Workplace exercises. Health of worker. Physical Education

 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 144 - Mayo de 2010

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Ginástica laboral: histórico

    Historicamente a implantação de atividades físicas no trabalho são consideradas relativamente antigas. Segundo Alves e Vale (1999) os primeiros registros desse tipo de atividade foram datados no ano de 1925 na Polônia. Anos mais tarde, encontram-se registros dessas atividades em outros países, como Holanda, Rússia e Noroega, sendo denominada de ginástica de pausa, onde além de empresas, marinheiros utilizavam-se desses movimentos em suas próprias embarcações (CAÑETE, 1996).

    De acordo Polito e Bergamachi (2002), a ginástica laboral (GL) conhecida na época como ginástica de pausa, era assim denominada porque os operários se exercitavam com uma pausa adaptada a cada ocupação particular realizada.


    Poucos anos mais tarde, em 1928, impulsionada pela cultura e tradição oriental, a ginástica foi implantada no Japão, sendo inicialmente destinada aos operários de algumas atividades ocupacionais, como trabalhadores do correio. Apesar de ter iniciado no continente europeu, foi no Japão que a GL teve o seu real desenvolvimento (LIMA, 2003).

    A partir da Segunda Guerra Mundial, difundiu-se por todo o território japonês através da veiculação de um programa denominado de “Rádio Taissô”, que envolve uma tradicional ginástica rítmica com exercícios específicos, acompanhados por música. O radio taissô ocorria todas as manhãs, sendo transmitida pelo rádio e praticada, não apenas em ambientes de trabalho, mas também nas ruas e residências (MACIEL, 2005).

    Na década de 60, a prática da atividade física no trabalho, foi adotada pelos Estados Unidos, que criaram a “Internacional Management Review”, uma das mais significativas avaliações sobre a saúde do trabalhador pelo exercício físico (CONFEF, 2004).

    No Brasil, as primeiras manifestações de atividades físicas entre funcionários foram registradas no início dos anos 70, onde a Federação de Estabelecimento de Ensino Superior (FEEVALE), em Nova Hamburgo (RS), através da Escola de Educação Física, publicou uma proposta de exercícios baseados em análises biomecânicas, denominado Projeto Educação Física Compensatória e Recreação (SESI, 2006).

    Neste período algumas empresas, como a fábrica de tecidos Bangu, a pioneira e o Banco do Brasil, com a posterior criação da Associação Atlética do Banco do Brasil, começaram a investir em empreendimentos com opções de lazer e esporte para os funcionários (CONFEF, 2004).

    Em 1979, a mesma instituição, em convênio com o SESI (Serviço Social da Indústria), elaborou e executou o projeto de GL. Em 1999, a escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul criou o curso que visa preparar alunos e profissionais para esta área de atuação (CONFEF, 2004).

    Atualmente a ginástica laboral está em crescente expansão, estabelecendo-se como um programa de muita credibilidade, eficiência e importância no mundo do trabalho.

Ginástica laboral: conceitos e definições

    Com o advento de novos processos de produção bem como a implantação de uma nova política social e econômica, o capitalismo, o estilo de vida dos trabalhadores sofre mudanças radicais.

    O trabalhador passou a viver em um ambiente “pesado”, sofrendo pressão constante por produtividade, tendo que ser competentes velozes e ainda competirem como animais selvagens para manter-se empregados e conservarem um mísero indício da dilacerada qualidade de vida de seus familiares.

    Em função de todos estes fatores, o acarretamento de distúrbios na saúde dos trabalhadores deu-se de forma inevitável, causando transtornos gravíssimos para as empresas, tanto nas questões administrativas como financeiras com a redução da produtividade conseqüentemente dos lucros.

    Partindo deste pressuposto, surgiu a necessidade, de investir em programas voltados à recuperação da qualidade de vida dos seus trabalhadores. Neste contexto surge à GL, que para Polleto (2002), pode ser considerada como um programa de melhoria da qualidade de vida no trabalho, amenizando os efeitos deletérios do mesmo e também como um agente motivador para a mudança de estilo de vida das pessoas.

    Esta pode ser definida como um programa de recuperação e manutenção da qualidade de vida e de promoção do lazer, planejada e aplicada no ambiente de trabalho durante o expediente. Esta é popularmente denominada como atividade física na empresa, GL compensatória, ginástica do trabalho ou ginástica de pausa (MENDES; LEITE, 2004).

    Segundo Carvalho (2003), a GL é definida como sendo o exercício físico orientado e praticado durante o horário do expediente visando benefícios pessoais no trabalho, que tem por objetivo minimizar os impactos negativos oriundos do sedentarismo na vida e na saúde do trabalhador.

    Já Delbin e Moraes (2005), afirmam que a GL consiste na execução de exercícios de aquecimento musculoesquelético, que tem por finalidade preparar o organismo para o trabalho físico, atuando de forma preventiva e terapêutica, sem levar o trabalhador ao cansaço excessivo.

    Através de sua prática, a GL se propõe a criar um espaço, no qual os trabalhadores, por livre espontânea vontade, exercem várias atividades, exercícios físicos, sendo muito mais do que um condicionamento mecanicista, repetitivo e autônomo. É a atividade que abrange inúmeros aspectos tais como: aspectos psíquicos, sociais, fisiológicos no ambiente de trabalho durante o expediente (MONTEIRO, 1993).

    Castilho (2001) complementa definindo-a como um conjunto de práticas elaboradas a partir da atividade profissional, exercida pelo colaborador, onde se procura compensar as estruturas ósteomusculares mais utilizadas e ativar as que não são requeridas durante o trabalho, relaxando e tonificando-as.

    Partindo deste pressuposto Pulcinelli (1998), destaca a importância da prática no ambiente de trabalho, visto que o desempenho/rendimento do trabalhador não é constante. No início da jornada de trabalho o organismo começa progressivamente adaptar seus processos fisiológicos às exigências do trabalho. Em seguida ao período de adaptação inicial, o homem atinge o seu ápice em rendimento, cuja duração é de aproximadamente duas horas. Após tal período, devido à fadiga ou cansaço, o desempenho do trabalhador começa a decrescer. É comprovado cientificamente que pausa realizada no início destes momentos de baixo rendimento torna viável o retardo dos sintomas improdutivos, estabilizando, por conseguinte, o desempenho do trabalhador em um nível satisfatório.

    Conforme exposto, fica evidente que cada autor define a ginástica laboral abrangendo e focando diferentes aspectos. No entanto, fica claro o interesse empresarial de que não se trata apenas de um programa de recuperação da saúde dos trabalhadores, mais antes de qualquer coisa, pretende através de sua prática, agregar maior produtividade e maiores lucros para as empresas, muitas vezes independente da melhoria ou não das condições de saúde dos funcionários (CARVALHO; MORENO, 2007).

    A GL pode se apresentar de forma preparatória e compensatória, atuando de forma preventiva e terapêutica (MARTINS, 2004). Leve e de curta duração, visa: despertar o corpo, diminuir o número de acidentes de trabalho, prevenir doenças originadas por traumas cumulativos, prevenir a fadiga muscular gerada pelo trabalho, corrigir e reestruturar posturas inadequadas durante e após as ações laborais, aumentará a disposição do funcionário ao iniciar e retornar ao trabalho, promoverá maior integração no ambiente de trabalho (DIAS, 1994; PICOLI; GUASTELLI, 2002; POLITO; BERGAMACHI, 2002; LIMA, 2004; FIGUEIREDO; MONT‘ALVÃO, 2005; MARTINS; BARRETO, 2007).

    Martins (2001) complementa afirmando que esta pode ser realizada antes (preparatória), durante (compensatória) ou após a jornada de trabalho. Efetuada no próprio local de trabalho em sessões de 5, 10 ou 15 minutos, tendo como principal objetivo a prevenção aos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) e diminuição do estresse através de exercícios de alongamento e relaxamento (MARTINS; DUARTE, 2001; OLIVEIRA, 2006).

    As aulas devem ser realizadas de forma descontraída, estimulantes, sempre partindo dos exercícios mais simples para os mais complexos, para melhor adaptação, podendo se utilizar de recursos como músicas e materiais alternativos.

    Os multiplicadores desta atividade muitas vezes são os próprios funcionários das empresas, onde são escolhidos para ministrar os exercícios para os colegas de trabalho. O aspecto negativo é que estes, na maioria das vezes, não possuem conhecimento necessário para orientar na execução correta dos exercícios podendo gerar desconforto entre os participantes. Além disso, quando a ginástica laboral é aplicada por multiplicadores (líderes de cada grupo de trabalhadores que executa a GL), tal atividade pode ter aspecto, no mínimo, nulo, conforme os estudos de MILITÃO (2001) e LONGEN (2003).

    Targa (1973) contribui, afirmando que a atividade física pode ser uma “arma de dois gumes”, dependendo do profissional que a oriente, pode ser um instrumento de alto valor educativo promovendo a saúde ou, se cair em mãos incompetentes, poderá produzir lesões e qualidades físicas e morais negativas.

    Desta maneira, é importante ressaltar que para a utilização deste recurso, é necessário o acompanhamento, muito de perto de um profissional da saúde.

    A prática desta atividade requer a participação de uma equipe multidisciplinar capacitada, sendo o profissional de educação física o mais indicado para ministrar um programa de ginástica laboral, pois este está apto para corrigir e adaptar as atividades do programa à necessidade e individualidade do trabalhador (MARTINS, 2004).

    É importante ressaltar que nenhum programa de promoção da saúde deve ser imposto de forma obrigatória aos trabalhadores, participando apenas as pessoas que quiserem, porém é muito importante esclarecer a importância desta prática para o trabalhador.

    Guerra (1995) contribui dizendo haver cinco etapas para que a implantação da ginástica laboral tenha êxito:

  1. Avaliação e diagnóstico, analisando a aptidão física, qualidade de vida, biomecânica e ergonômica, a fim de permitir uma correta adequação da atividade física;

  2. Planejamento e estruturação do programa, prevendo inclusive a motivação, compreensão da validade, aval e aceitação do programa por parte dos funcionários;

  3. Conscientização de todos os funcionários da empresa sobre os problemas provenientes da má postura (dentro e fora do trabalho), sua prevenção e o incentivo á prática regular da atividade física;

  4. Implantação do projeto piloto, possibilitando ajustes antes da sua expansão a outros setores.

  5. Avaliação dos resultados, incluindo os ares da qualidade empresarial, produtividade e qualidade de vida.

    Apesar de todas as meticulosidades empregadas com a GL, deve-se ter a consciência de que a mesma é referência tratando-se de programas de promoção da saúde do trabalhador, sendo que esta deve oferecer toda e qualquer ferramenta para que o trabalhador possa estar melhorando a qualidade de vida e que possa estar contribuindo para a melhor produtividade e conseqüentemente maior lucro para a empresa.

Classificação da ginástica laboral

    A GL pode ser classificada quanto ao horário de execução e quanto ao objetivo que possui. A primeira classificação divide o expediente de trabalho em três momentos: preparatório (no começo do expediente de trabalho), o compensatório (no meio do expediente), e o relaxante (no fim do expediente). A segunda classificação diferencia os objetivos para a aplicação da ginástica em: GL preparatória (prepara o trabalhador para atividades de força, velocidade ou resistência), ginástica de compensação (previne a instalação de vícios posturais), ginástica corretiva (restabelece o equilíbrio muscular e articular) e ginástica de conservação ou manutenção (mantém o equilíbrio fisiomorfológico).

    A partir desta breve apresentação quanto às várias classificações da GL, o presente estudo reapresentará as principais classificações, aprofundando-as de acordo com a literatura especializada.

Ginástica Laboral preparatória ou de aquecimento

    É a ginástica realizada no início da jornada de trabalho, ou seja no início do turno da manhã, da tarde ou da noite; normalmente realizada no posto de trabalho. Esta é classificada desta forma, visto que prepara o trabalhador para atividades de velocidade, força e resistência. A mesma ativa fisiologicamente o organismo, melhora o nível de concentração e disposição, elevando a temperatura do corpo, oxigenando os tecidos e aumentando a freqüência cardíaca. Tem a duração aproximada de 10 a 12 minutos. Inclui exercícios de coordenação, equilíbrio, concentração, flexibilidade e resistência muscular (CAÑETE, 2001; MILITÃO, 2001; ZILLI, 2002; LIMA, 2003; MENDES; LEITE, 2004; SAMPAIO; OLIVEIRA, 2008).

Ginástica laboral compensatória

    Sua execução objetiva impedir que se instalem os vícios posturais das atividades da vida diária e do ambiente de trabalho. Esta pausa ativa deve utilizar atividades compensatórias específicas para cada setor da empresa, de acordo com as características do ambiente de trabalho. Desta forma esta ginástica alcança o equilíbrio físico e mental para a execução das tarefas.

    Fisiologicamente a sua principal finalidade é compensar todo e qualquer tipo de tensão muscular adquirido pelo uso excessivo ou inadequado das estruturas musculoligamentares. Tem o objetivo de melhorar a circulação com a retirada de resíduos metabólicos, modificarem a postura no trabalho, reabastecer os depósitos de glicogênio e prevenir a fadiga muscular. São sugeridos exercícios de alongamento e flexibilidade, respiratórios e posturais com duração de 5 a 10 minutos durante a jornada de trabalho (KOLLING, 1980; MENDES, 2000; CAÑETE, 2001; MARTINS, 2001; ZILLI, 2002; LIMA, 2003; MENDES; LEITE, 2004; OLIVEIRA, 2006).

Ginástica laboral de relaxamento

    É a GL realizada no final da jornada de trabalho, com duração aproximada de 10 a 12 minutos, tem como objetivo a redução do estresse, alívio das tensões, redução dos índices de desavenças no trabalho e em casa, com conseqüente melhora da função social. São realizadas automassagens, exercícios respiratórios, exercícios de alongamento, flexibilidade e meditação (MENDES, 2000; ZILLI, 2002; MENDES; LEITE, 2004; MARTINS, 2005; OLIVEIRA, 2006).

Benefícios da ginástica laboral

    A GL vem por meio de exercícios físicos, proporcionar diversos benefícios tanto para os trabalhadores como para as empresas que usufruem da sua prática. Se realizada de forma adequada e bem orientada, a ginástica proporciona melhora em todos os aspectos que envolvem o bem estar do ser humano e consequentemente esta contribui para o aumento da produtividade e do lucro para as instituições empresariais.

    Para tanto será apresentado a seguir os principais benefícios atribuídos a GL segundo alguns autores (CASTILHO, 2001; POLITO, BERGAMACHI, 2002; LIMA, 2003; MENDES, LEITE, 2004; MARTINS, 2005; OLIVEIRA, 2006):

Benefícios fisiológicos

  • Aumento da circulação sanguínea na estrutura muscular, melhorando a oxigenação dos músculos e tendões e diminuindo o acúmulo de ácida lático;

  • Melhora a mobilidade e a flexibilidade músculo - articular;

  • Diminui as inflamações e os traumas;

  • Melhora a postura;

  • Melhora a Flexibilidade;

  • Diminui as tensões musculares desnecessárias;

  • Diminui o esforço na execução das tarefas diárias;

  • Facilita a adaptação ao posto de trabalho;

  • Melhora a condição do estado de saúde geral.

Psicológicos

  • Favorece a mudança da rotina

  • Reforça a auto-estima;

  • Mostra a preocupação da Empresa com seus funcionários:

  • Melhora a capacidade de concentração no trabalho;

  • Diminuição da percepção de depressão e/ou ansiedade;

  • Redução dos níveis de estresse.

Sociais

  • Desperta o surgimento de novas lideranças;

  • Favorece o contato social;

  • Promove a integração social;

  • Favorece o sentido de grupo – os funcionários sentem-se mais unidos;

  • Sensação de bem-estar no trabalho;

  • Melhora o relacionamento.

    Para Cañete (1996) a ginástica laboral pode fornecer todos esses benefícios, dependendo da competência, grau de conscientização e postura ética adotada pelos profissionais que a conduzem.

    Já considerando os benefícios da ginástica laboral para as empresas, Costa Filho (2005), destaca os seguintes aspectos:

  • Aumento da produtividade;

  • Diminuição de incidência de doenças ocupacionais;

  • Marketing social;

  • Redução do índice de absenteísmo e rotatividade dos funcionários.

    Carvalho (2003) complementa destacando mais alguns benefícios atribuídos a prática da ginástica laboral tais como:

  • Redução dos números de erros e falhas, pois os funcionários ficam mais atentos e motivados.

  • Menores gastos com despesas médicas;

  • Baixo custo de implantação do programa;

  • Aumento dos lucros;

  • Reduzir acidentes de trabalho e/ ou do afastamento.

  • Aumento da capacidade de concentração do ambiente de trabalho;

    Dado estes aspectos, entende-se que a ginástica laboral beneficia não apenas os trabalhadores, mas todos os aspectos envolventes do mundo do trabalho.

Referências

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