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Fadiga: evidências nas ocorrências de
gols no futebol internacional de elite

   
Bacharel e Licenciado em Educação Física
Universidade Federal de Viçosa
Especialista em Futebol
Universidade Federal de Viçosa
 
 
Cristiano Diniz da Silva
crisilvadiniz@ibest.com.br
(Brasil)
 

 

 

 

 
Resumo
    O propósito do presente estudo foi verificar a distribuição temporal de ocorrência de gols no futebol internacional de elite. Foram analisadas 2811 partidas de oito campeonatos nacionais (Alemão, Argentino, Brasileiro, Espanhol, Francês, Holandês, Inglês e Italiano) da temporada de 2004/2005. Os resultados ratificam as evidências de que a ocorrência de gols no segundo tempo (55,66 ± 2,00%) é maior que o do primeiro (44,34 ± 2,00%). Ficou evidenciado que os 15 minutos finais apresentaram a maior taxa de conversão de gols com um valor de 21,70 ± 2,39%. Uma taxa significativa de gols (17,39 ± 1,35%) também foi encontrada no início do segundo tempo. Fica salientado que uma adequada condição atlética e a busca de intervenções nutricionais devem ser atentadas para minimizar os efeitos da fadiga no jogador de futebol.
    Unitermos: Futebol. Fadiga. Gols. Estatística.
 
Abstract
    The purpose of the study present was to verify the Timing of the scores in the international elite soccer. Were analyzed 2811 departures of the eight national Championships (German, Argentine, Brazilian, Spanish, French, Dutch, English and Italian) of the season of 2004/2005. The results ratify the evidences that the goals occurrence in the second half (55,66 ± 2,00%) is greater than the from first (44,34 ± 2,00%). Was evidenced that the 15 final minutes presented the biggest goals conversion rate with a value of 21,70 ± 2,39%. A significant rate of goals (17,39 ± 1,35%) it also was found at the beginning of second half. It is pointed out that an adequate athletic condition and the nutritions interventions search should be paid attention to minimize the effects of the fatigue in soccer player.
    Keywords: Soccer. Fatigue. Goals. Statistics
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 97 - Junio de 2006

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1. Fundamentação Teórica

    O futebol é um jogo complexo nos quais as demandas fisiológicas são multifatoriais e variam marcadamente durante uma partida. Para Bangsbo et al. (1991), Bangsbo (1994), Reilly (1994) e Rienzi et al. (2000) o nível da competição, o estilo de jogo, a tática empregada, a motivação, a importância do jogo e os fatores ambientais presentes fazem com que as demandas fisiológicas sejam diferenciadas.

    Os aspectos circunstanciais de cada jogo, como as viagens realizadas pelos visitantes, suas acomodações, as características dos locais dos jogos (piso, iluminação, pontos referenciais, etc.), influência da torcida, pressão sobre a arbitragem e as dimensões do campo de jogo trazem muitas conseqüências para a tática e para o estilo técnico do jogo, podendo alterar a importância relativa da técnica, da velocidade, da força e da resistência aeróbica/anaeróbica dos atletas (Pollard, 1986; Barnett e Hilditch, 1993; Pollard, 2002; Reilly e Gilbourne, 2003; Drubscky, 2003).

    As altas demandas fisiológicas do futebol acarretam aumentos nas concentrações séricas de amônia, que se intensificam com o aumento da intensidade e duração do exercício (Spencer e Katz, 1991; Wilmore e Costill, 2001; Martin, 2002). E esses aumentos da amônia sanguínea foram associados à fadiga, por ser tóxica ao organismo (Wilmore e Costill, 2001).

    A baixa concentração de glicogênio muscular ao final do jogo também tem sido associada com fadiga dos jogadores (Burke, 1997; Reilly, 1997; Wisloff et al., 1998; McGregor et al., 1999; Weineck, 2000; Reilly, 2003; Maughan et al., 2004). Segundo Spencer e Katz (1991) e Bianchi et al. (1997) esta depleção dos estoques de glicogênio intramuscular levam ao aumento de amônia (NH3) e produção de monofosfato de inosina (IMP) que também foi relacionado ao aumento de lactato muscular e ao decréscimo de PCr (fosfocreatina) e parece estar ligada com o estresse metabólico.

    Outro ponto a ser considerado é o nível elevado de lactato sanguíneo que ocasiona no músculo uma diminuição do pH e que tem sido associado com a inibição da enzima PFK (fosfofrutoquinase) e redução na glicólise (Rossi e Tirapegui, 1999; Wilmore e Costill, 2001). Há ainda outras sugestões de causas da fadiga, como disfunções no processo de estímulo-contração, como impedimentos na transmissão neuromuscular no retículo sarcoplasmático (Mohr et al., 2005) e a acumulação progressiva de potássio no músculo (Rienzi et al., 2000).

    Quando praticado em um ambiente quente e úmido, a desidratação e uma função cerebral reduzida podem também contribuir para a deterioração da performance dos jogadores de futebol (Aragón-Vargas, 2004; Mohr et al., 2005). Uma perda tão pequena quanto 2% do peso corporal provocada pela falta de reposição das perdas pelo suor durante a prática de exercícios pode comprometer atividades de cunho intermitente (Maxwell et al., 1999), e pode piorar o desempenho das habilidades no futebol (McGregor et al., 1999).

    Sobre isto, infelizmente, Burke (1997) evidenciou que a maioria dos atletas não bebe o suficiente durante a prática de exercícios a fim de repor suas perdas hídricas. Dependendo das condições climáticas e da intensidade da partida, as perdas de líquido pelo suor de cada jogador de futebol pode variar de 1 L até 4 L, e vários estudos relataram que, em média, os jogadores repõem algo em torno de 0% a 87% de sua perda de líquidos durante o jogo (Burke, 1997; Maughan et al., 2004).

    Estas demandas fisiológicas podem ser muito altas que elevam a fatiga, interferindo na performance física e técnica dos jogadores e conseqüentemente nas suas ações motoras e táticas no jogo (Weineck, 2000; Reilly, 2003; Rahnama et al., 2004; Mohr et al., 2005). Os estudos que compararam as taxas de esforço entre o primeiro e segundo tempo têm evidenciado redução de performance dos atletas. Observa-se uma redução de 5% na distância total percorrida do segundo tempo em relação ao primeiro (Bangsbo et al., 1991; Rienzi et al., 2000).

    Segundo Reilly (1997) e Rahnama et al. (2004), o declínio principalmente em força explosiva teria as piores implicações para as ações dos jogadores no fim do jogo, onde eles irão dar piques curtos e saltar menos vigorosamente em relação ao começo do jogo. Desta forma a fatiga no futebol pode manifestar-se como fator complicador, principalmente, ao final da partida, pois segundo vários estudos uma parcela significativa de gols tem sido assinalado neste momento (Piekarski, 1987; Ekblom, 1994; Reilly, 2003; Palomino et al., 2000; Weineck, 2000; Njororai, 2004).

    Nas últimas décadas o futebol passou por profundas mudanças, quer seja no aspecto tático, físico ou técnico. Isto trouxe muito equilíbrio entre as equipes no que tange sua composição, preparação ou treinamento e que podem minimizar os efeitos deletérios da fadiga e melhorar a sua performance aos finais das partidas.

    Assim, o presente estudo objetiva verificar se tal predominância de gols nos finais das partidas ocorre de forma significativa no atual futebol profissional de elite.


2. Metodologia

    Consideraram-se como critério de inclusão os campeonatos nacionais profissionais de futebol disputados nas temporadas de 2004/2005 que apresentassem formas de disputas semelhantes e que tenham forte prestígio por parte da comunidade envolvida neste desporto, e também midiático, por questão de qualidade e facilidade no acompanhamento de seu andamento.

    Houve divisão do tempo total de jogo em intervalo de 15 minutos. Os dados foram extraídos a partir do acompanhamento dos resultados oficiais dos jogos através de jornais, televisão e via internet, em sites especializados e nas respectivas confederações e associações nacionais de futebol. Estes dados foram processados em um programa Excel, Windows versão 2003, de onde foram obtidos os resultados dos indicadores analisados. Utilizou-se da estatística descritiva para tratamentos dos dados.


3. Resultados e discussões

    Foram observadas 2811 partidas de oito (08) campeonatos nacionais profissionais de futebol, que atenderam os critérios de inclusão com relação à semelhança na forma de disputa e a prestígio por parte da comunidade envolvida. A relação das competições que fizeram parte do estudo e o número de partidas analisadas segue na Quadro 1 abaixo.

Quadro 1: Relação dos campeonatos e de suas respectivas temporadas e número de partidas que fizeram parte do estudo.

    Considerando a ocorrência dos gols em primeiro e segundo tempo, do total de 7351 gols decorrentes das 2811 partidas analisadas, verificou-se que o valor do segundo tempo (55,66 ± 2,00%) é maior que o do primeiro (44,34 ± 2,00%), representados na Figura 1.


Figura 1. Atribuição percentual do total de gols decorrentes das partidas analisadas na condição "1º tempo" e "2º tempo".

    Na literatura pesquisada encontraram-se resultados percentuais próximos ao deste estudo. No estudo de Piekarski (1987), analisando a liga especial alemã de futebol verificou que a ocorrência de gols no primeiro tempo foi de 43,1% e de 56,9% no segundo tempo. Oliveira (2003) encontrou um valor de 54,91% dos gols no segundo tempo no campeonato brasileiro da primeira divisão de 2001. Njororai (2004), em seu estudo na copa do mundo de 2002, evidenciou um valor de 56,6% de ocorrência de gols neste período.

    Esta predominância de gols ao final do jogo pode estar relacionada principalmente com a fadiga dos atletas. Esta deterioração de performance ao final da partida pode estar relacionada com uma série de fatores como diminuição do nível de glicogênio muscular, acumulação de subprodutos metabólicos, falhas no sistema nervoso e no mecanismo de estímulo-contração (Spencer e Katz, 1991; Bianchi et al., 1997; Rienzi et al., 2000; Weineck, 2000; Wilmore e Costill, 2001; Reilly, 2003; Rahnama et al., 2004; Mohr et al., 2005).

    Utilizando a freqüência dos gols no decorrer do tempo total de jogo em intervalo de 15 minutos, observamos que os valores da faixa de 76-90 minutos representam um valor de 21,70% ± 2,39% (Figura 2). Oliveira (2003) em seu estudo no campeonato brasileiro de primeira divisão de 2001encontrou um valor de 21,2% do total nos últimos 15 minutos de jogo.


Figura 2. Freqüência dos gols no decorrer do tempo total de jogo em intervalo de 15 minutos.

    O mesmo comportamento foi observado por Ekblom (1994), Palomino et al. (2000) e Njororai (2004). Nestes estudos ficaram evidenciados que os 15 minutos finais apresentaram uma maior taxa de conversão de gols. Os valores estão apresentados nas Figuras 3 e 4 e Quadro 2.


Figura 3. Gols marcados na maior parte da temporada 1991- 1992 da liga inglesa. Adaptado de Ekblom (1994).

    Para Reilly (2003) a maior ocorrência de gols ao final do jogo não pode ser simplesmente explicado por uma caída na intensidade, já que isto esta balanceado, logicamente, para as duas equipes. Para ele a deterioração de performance mais pronunciada entre os defensores, os quais dão uma vantagem aos atacantes ao final da partida poderia ser uma possível explicação.


Figura 4. Freqüência de gols por minutos encontrados nos 2885 jogos da liga Italiana; Inglesa e Espanhola. Adaptado de Palomino et al. (2000).

    Alternativamente estes poderiam estar relacionados com uma fatiga mental e lapso na concentração mais acentuado como conseqüência do esforço físico sustentado, o que leva aos erros táticos e motores abrindo possibilidade de ser convertidos os gols (Weineck, 2000; Reilly, 2003; Aragón-Vargas, 2004).

    Para Reilly (2003) e Drubscky (2003) as táticas especiais de conter os movimentos de ataque até ter oportunidades de penetrar na linha defensiva, significam que se deve por ênfase na velocidade dos movimentos em tais fases críticas do jogo. Isto é bastante observado quando uma equipe não esta sob os seus domínios, onde utilizam de forte esquema de contra-ataques (Pollard, 1986; Leal, 2001; Njororai, 1996; Drubscky, 2003).

Quadro 2. Freqüência de gols por minutos encontrados nas partidas analisadas por Njororai (2004) na copa do mundo de 2002.

    É interessante notar que todos os estudos apresentam também uma taxa significativa de gols no início do segundo tempo. No presente estudo, por exemplo, a taxa que corresponde ao intervalo de 46 a 60 minutos foi de 17,39 ± 1,35%. Njororai (2004) no seu estudo sobre a copa do mundo de 2002 encontrou uma taxa de 17, 4%.

    Sobre isto Mohr et al. (2005) evidenciaram que a fadiga no futebol além do final do jogo pode acontecer também depois de períodos intensos a curto prazo em ambas as metades e na fase inicial da segunda metade. Para ele na fase inicial do segundo tempo, pode ser devido à baixa nas temperaturas dos músculos comparado com o fim do primeiro tempo. Em adição, aliam-se a este fator as modificações de atletas e implementação de estratégias táticas diferenciadas comumente feitas neste momento.

    A preocupação com a desidratação e hipertermia é outro fator extremamente importante. Assegurar uma ingestão adequada de líquidos, tanto quanto o equilíbrio eletrolítico, pode prolongar a performance em altas intensidades dos jogadores e reduzir os riscos de problemas associados ao calor e fadiga (Burke, 1997; McGregor et al., 1999; Maxwell et al., 1999; Ostojic e Mazic, 2002; Maughan et al., 2004; Aragón-Vargas, 2004; Guerra et al., 2004; Mohr et al., 2005).

    Vários estudos demonstraram que o aumento da ingestão de carboidrato na dieta melhorou a performance em exercícios de alta intensidade e intermitentes como o futebol (Bangsbo, 1994; McGregor et al., 1999; Maxwell et al., 1999; Maughan et al., 2004; Ostojic e Mazic, 2002; Aragón-Vargas, 2004; Guerra et al., 2004).

    Uma boa capacidade aeróbica também é indicada, pois, pode proteger contra a diminuição do ritmo de trabalho até o final da partida (Weineck, 2000; Wilmore e Costill, 2001; Reilly, 2003). Estratégias táticas diferenciadas podem ser usadas também para reduzir os efeitos da fadiga que podem acontecer nas fases finais dos jogos (Reilly, 1997; Drubscky, 2003).

    Desta forma todos os aspectos inerentes à fadiga no jogador de futebol devem ser tratados antes, durante e depois do jogo. Uma adequação nos regimes de treinamento e um tratamento individual e específico por função/posição no futebol, principalmente no que diz respeito à nutrição, devem ser atentados pelas comissões técnicas.


4. Conclusões

    Com a realização deste estudo, pode-se concluir que há um alto percentual de ocorrência de gols aos finais das partidas.

    Foi verificado também que o início do segundo tempo apresenta uma parcela significativa de percentuais de ocorrência de gols.

    Por fim, fica salientado que uma adequada condição atlética e a busca de intervenções nutricionais que visem minimizar os efeitos da fadiga no jogador de futebol podem, e deve ser mais um fator decisivo na busca de resultados expressivos nesse desporto.


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