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Cultura corporal de lazer entre mulheres
docentes do curso de Educação Física
Body culture of leisure between teaching women of the course of Physical Education
La cultura corporal del ocio entre las mujeres docentes del curso de Educación Física

   
Especialista em Saúde da Mulher no climatério
Departamento Materno Infantil Faculdade de Saúde Pública (FSP)
Universidade de São Paulo (USP)
Women Health in Climacteric Specialty
Infantile Maternal Infantile Maternal Department
College of Public Health (FSP) / University of São Paulo (USP)
 
 
Alessandro Barreta Garcia
alessandrogarcia@hotmail.com
(Brasil)
 

 

 

 

 
Resumo
    O objetivo deste estudo é apresentar as representações sociais da mulher que trabalha, a partir do foco temático; "expressão e desenvolvimento da cultura corporal de lazer". Tratou-se de um grupo de mulheres (n= 10) categorizadas em função da ocupação de docentes de curso de Educação Física. Foi possível constatar uma cultura corporal superior ao estudo anterior com auxiliares de limpeza, o que corrobora para novas hipóteses na dinâmica do estabelecimento da cultura corporal de lazer. Neste sentido pode-se inferir que a cultura corporal de lazer é provavelmente um componente ligado ao aspecto sociocultural de cada indivíduo, e possivelmente heterogêneo a partir de diferentes contextos. Porém não podemos deixar de expor a duvida por ocasião de serem mulheres docentes do curso de Educação Física, o que se pressupõe a hipótese de uma maior cultura corporal de lazer.
    Unitermos: Lazer. Trabalho doméstico. Cultura corporal. Representações sociais.
 
Abstract
    The objective of this study is to present the social representations of the woman who works, from the thematic focus; "expression and development of the Body culture of leisure". One was about a group of women (n = 10) categorized in function of the occupation of professors of course of Physical Education. It was possible to evidence a superior Body culture to the previous study with cleanness assistant, what it corroborates for new hypotheses in the dynamics of the establishment of the Body culture of leisure. In this direction it can be inferred that the Body culture of leisure is probably a on component to the social/cultural aspect of each individual, and possibly heterogeneous from different contexts. However we cannot leave to display doubts it for occasion to be teaching women of the course of Physical Education, what the hypothesis of a bigger Body culture of leisure is estimated.
    Keywords: Leisure. Housework. Body culture. Social representations
 
Resumen
    El objetivo de este estudio es presentar las representaciones sociales de la mujer que trabaja, del foco temático; "expresión y desarrollo de la cultura corporal de ocio". Se trata sobre un grupo de mujeres (n = 10) clasificado en función de la ocupación de profesores de Educación Física. Fue posible evidenciar una cultura corporal superior al estudio anterior con la auxiliar de limpieza, lo que confirma nuevas hipótesis en la dinámica del establecimiento de la cultura corporal de ocio. En esta dirección puede ser deducido que la cultura corporal de ocio es probablemente un componente vinculado al aspecto socio cultural de cada individuo, y posiblemente heterogénea en contextos diferentes. Sin embargo no podemos dejar de mostrar dudas por el hecho de ser mujeres docentes del curso de la Educación Física, lo que es presupone la hipótesis de una cultura corporal más amplia del ocio.
    Palabras clave: Ocio. Trabajo doméstico. Cultura corporal. Representaciones sociales
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 89 - Octubre de 2005

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Introdução

    Uma das grandes preocupações em função do trabalho feminino, sem duvida tem sido exposto a partir de sua maciça inserção no mercado de trabalho nos últimos anos. Segundo Fischer (2002) a mulher economicamente ativa tem tentado se equiparar ao homem economicamente ativo, o que vem representando mudanças na sociedade, onde a mulher se supera a cada dia em relação a sua contribuição familiar. Porém uma plena igualdade ainda depende de muitas outras mudanças tais como; igualdade nos cuidados com os filhos, equiparação salarial, autonomia feminina, e lazer entre outras variáveis.

    Recentemente Garcia (2005) investigou que muitas vezes as únicas formas de lazer dessas trabalhadoras (funcionárias de creches e operarias da industria de calçados) e sobretudo auxiliares de limpeza resumem-se a escutar rádio e assistir TV. Basicamente o único tempo destinado ao lazer encontra-se nos finais de semana, quando a família se reúne. Notamos ainda que existe a possibilidade de haver diferenças entre as idades e entre os graus de escolarização, presumindo que seja possível que as mais jovens e mais escolarizadas possam ter mais tempo dedicado ao lazer e serem mais críticas com relação à divisão das atribuições entre toda a família.

    Um grande exemplo da rotina destas mulheres é de saírem de casa por volta das 4 horas da manhã em direção ao trabalho (com exposição média de três horas de deslocamento) e quando retorna aos seus lares, essas mulheres ainda executarem uma série de atribuições, como cuidar da casa, dos filhos, fazer o jantar, ensinar o dever de casa às crianças entre outras. Estas profissionais enfrentam uma impossibilidade de executar algum tipo de lazer em especial a prática de exercícios físicos de forma regular (GARCIA, 2005).

    Por outro lado Grzybovski, Boscarin & Migott (2001) vem destacando a inserção da mulher empreendedora no mundo dos negócios, e salientam neste grupo de mulheres, uma maior distância nas questões familiares, cuidado com a casa, filhos etc. Neste sentido observa-se uma proximidade desta mulher ao mundo faber (que trabalha) que conduziria uma possível maior inserção do homem frente aos comprometimentos familiares. Esta nova mulher vem alcançando estágios antes não militados pelo gênero feminino, estão superando os limites de sua vida privada.

    No entanto tal evolução não parece ser totalmente ideal, pois muitos ainda são os problemas e muitas são as discussões. Neste sentido, questionamos se a mulher economicamente ativa, mesmo com condições econômicas mais elevadas tem participado efetivamente de atividades de lazer. Em virtude destas constatações elaboramos a seguinte pergunta, o que ocorrera na dinâmica diária (trabalho doméstico) entre mulheres docentes de um curso superior de educação física ? Como será o desenvolvimento da cultura corporal entre estas mulheres ?

    De acordo com tal problema, o objetivo deste trabalho é explorar o cotidiano de docentes do curso de educação física, investigando quais são suas representações sociais do lazer a partir da expressão e desenvolvimento de uma cultura corporal de movimento.

    Para consolidar nossa perspectiva, optamos pela abordagem qualitativa a partir das representações sociais a luz das investigações em psicologia social proposta por Moscovici (2003), do delineamento da pesquisa por Minayo (1992); Wagner (1995); Spink (1995) e da elaboração do instrumento a partir dos modelos sugeridos por Mucchielli (1978).

    Para tanto são adotados os conceitos propostos para o desenvolvimento da cultura corporal que é segundo Gonçalves Junior (2003) a relação humana com o mundo considerando a motricidade (movimento humano) quer lúdica, agonística, espetacular, higiênica ou estética que fazem parte do acervo das experiências humanas.

    As atividades de lazer serão delimitadas dentro da cultura corporal conforme Gonçalves Junior (2003), baseado predominantemente na classificação de interesses físicos (praticas esportivas, passeios, pescas, ginástica) e todas as atividades que prevalece o movimento ou o exercício físico incluindo as diversas modalidades esportivas que constituem o campo dos interesses físicos fora do contexto do trabalha seja formal ou informal (MARCELLINO, 2002).


Contexto geral

    De acordo com o que as pesquisas vem se demonstrando, muitas vezes as únicas formas de lazer das trabalhadoras economicamente ativas (funcionárias de creches e operarias da industria de calçados) resumem-se a escutar rádio e assistir TV (PELICIONI, 1995; CAMPOS, 1996; LADEIRA, 2000; GARCIA, 2005). Por outro lado admitimos a possibilidade de haver diferenças entre as idades e entre os graus de escolarização, presumindo que seja possível que as mais jovens e mais escolarizadas possam ter mais tempo dedicado ao lazer e serem mais críticas com relação à divisão das atribuições entre toda a família.

    Apesar de quase não encontrarmos pesquisas que se ocupem desta problemática, principalmente as que se ocupam das representações sociais é que tem despertado um grande interesse para se aprofundar em dados empíricos.

    Sabemos que entre mulheres de baixa renda que além da impossibilitando que essas mulheres encontram para participar de atividades de lazer, também são apontados os prováveis efeitos deletérios para com sua saúde (desgaste físico, distúrbios osteomusculares, dores na coluna, pressão arterial alta, sofrimento, varizes)1 (MOTTA & NETO, 1985; MAMEDE & MESSIAS at al 1991; MARCON & KOGA et al, 1997; ROCHA, 1999; ROCHA, 2001; MEDEIROS & MARTINS, 2002). Segundo Verbrugge apud AQUINO & MENEZES et al (1991), para além das doenças eminentes como as cerebrovasculares, pulmonares entre outras, tem se destacado que a grande participação das mulheres como chefes de família, com maior organização política e ingresso no mercado de trabalho possam não estar trazendo vantagens quanto ao tempo de sobre-vida, principalmente em função do excesso de atribuições domésticas, maternas e de trabalho formal.

    Neste sentido presumimos ser relevante a apresentação teórica e empírica de dados que sejam suficientes para se caracterizar a mulher economicamente ativa entre diferentes categorias de ocupação no mercado de trabalho.


Material e métodos

Coleta dos textos acadêmicos

    A pesquisa aqui apresentada iniciou-se pela revisão de literatura que se trata especificamente ou parcialmente da relação de mulheres economicamente ativas com o lazer, com base no período 1985-2005. Serviu-se dos periódicos encontrados a partir dos bancos de dados da FSP-USP2, BIREME3 e MEDLINE4.


Caracterização da amostra /delimitação


Tabela 01

    A pesquisa se desenvolveu em uma instituição de ensino privada, possuidora de duas unidades na cidade de São Paulo e contou com uma amostra intencional em função de uma escolha aleatória de (10) docentes do curso superior de educação física. A caracterização da amostra estudada teve como base o gênero feminino, o trabalho formal (docentes do curso superior de educação física).

    De acordo com o quadro exposto acima mais as informações adicionais onde revelam que somente uma mulher estudada não possui empregada doméstica e apenas uma possuindo uma baba. Também ressaltamos o maior nível educacional: (1 especialista, 3 doutoras, 1 doutorado incompleto, 4 mestrados completos e 1 mestrado incompleto) quando comparado com o grupo de mulheres auxiliares de limpeza.

    Em função da abordagem qualitativa, não foi priorizados a representação numérica, e sim o aprofundamento e a abrangência das unidades de significação, portanto uma máxima de 10 (dez) questionários é suficiente para cada grupo, já que um número maior só representaria uma reprodução desnecessária dos resultados obtidos com fim qualitativo (MOURÃO, 1999, GARCIA, MONTEIRO & MONTERO, 2004). Para exposição de nossa amostra na tabela abaixo seguiu as seguintes diretrizes: a) seleção de sujeitos sociais que representassem os atributos procurados na pesquisa; b) obtenção de uma amostra suficiente para posterior reincidência das informações (MINAYO, 1992).


O instrumento

    Trata-se de um questionário semi-estruturado, ordenado para a compreensão dos conceitos apresentados durante o trabalho. O roteiro de perguntas baseou-se: a) no objetivo e no objeto de estudo da pesquisa; b) na exploração dos fatos e das relações que compõem o objeto de pesquisa; c) na revisão de literatura, (MUCCHIELLI, 1978).

    Sua validade vem sendo analisada com base nos procedimentos utilizados na pesquisa de Garcia (2005), e constantemente atualizada. Em anexo ao questionário foi usado o termo de consentimento livre e esclarecido, conforme previsto nas recomendações de pesquisa com seres humanos (Resolução 196 de 1996) 5.


Análise dos resultados

    Foram tratadas às representações sociais a partir do significado semântico das palavras, tendo como base às dimensões teóricas oferecidas entre os feixes de relações, que poderiam ser interpretados através de uma palavra, uma frase ou um resumo, podendo assim dar sentido ao discurso do objeto pesquisado (MINAYO, 1992; WAGNER, 1995; SPINK, 1995; MOSCOVICI, 2003). De acordo com MINAYO (1992) a fala é reveladora das condições estruturais, dos sistemas de valores, das normas e símbolos, em um determinado contexto histórico, sócio-econômico e cultural. O que para Bakhtin a palavra é o modo mais puro para representar a vida cotidiana (MINAYO, 1992).

    Para contribuir com a análise das representações sociais, utilizou-se dos pressupostos semânticos oferecidos por Ilari & Geraldi (2001), conforme o entendimento das ambigüidades (duplicidade de sentido), do ato da fala (ações que o locutor pratica), da estrutura semântica (conjunto de elementos e relações relevantes para determinar o sentido de uma expressão ou oração), da paráfrase (equivalência de sentido que os locutores estabelecem entre orações diferentes), da sinonímia (identidade de sentido que os autores reconhecem entre duas palavras).

    A partir da proposta de Moscovici (2003) foram demarcadas as expressões que evidenciaram as vivências do cotidiano, sendo analisadas em formato de categorias de significado, segundo os procedimentos: a) recortes sublinhados das categorias mais relevantes no contexto das falas; b) exposição objetiva do núcleo de compreensão do texto (unidade de significado); c) reprodução individual das frases em sua totalidade; d) exposição entre parênteses, do número total de respostas para uma mesma categoria segundo a sua equivalência de sentido e sinonímia.


Resultados e discussão

    De acordo com os dados apresentados na caracterização do grupo (tabela. 1.), pode-se dizer que parecem reforçar a idéia de que o maior nível econômico e educacional contribuem efetivamente para uma melhora na dinâmica diária de mulheres que trabalham. O que poderia favorecer estas mulheres na aquisição de uma cultura corporal mais completa.


Principais atividades ao acordar

    De acordo com as informações coletadas junto ao nosso grupo focal, percebemos que o trabalho doméstico não é citado como constatamos no grupo de auxiliares de limpeza, (GARCIA, 2005). Neste sentido os resultados seguem da seguinte forma, serviço doméstico (00) , cuidados maternos (03) , atribuições culinárias (01) , asseio pessoal (06 ) , refeição (04) , trabalho e leitura (01) , meditação (01) , treino desportivo (01) e cuidar do cachorro (01). Atribuímos estes achados ao maior nível educacional, maior percepção crítica em relação a divisão do trabalho e ao maior poder econômico das mulheres estudadas.


Principais atividades após o horário de trabalho

    Após o horário de trabalho, os resultados são semelhantes e não apontam para um trabalho doméstico como podemos observar: serviço doméstico (01), cuidados maternos (04) , atribuições culinárias (01) , asseio pessoal (03) , refeição (04) , trabalho e leitura (02) , meditação (00) , treino desportivo (00) , passear com os filhos (01) , assiste TV (01) , utilizar o computador (01) .


Estabelecimento da cultura corporal


Tabela 02. Atividades corporais de lazer aos sábados e domingos

    Já em relação ao estabelecimento de uma cultura corporal de lazer, constatamos que existe uma maior participação das mulheres estudadas, principalmente aos finais de semana. Não podemos esquecer que são docentes do curso de educação física, porém os resultados preliminares já nos demonstram uma superioridade em termos não só de cultura corporal de lazer, como também em termos de aversão aos trabalhos domésticos.

    Constatamos também uma participação em atividades específicas em academia de ginástica, o que poderia estar evidenciando que este grupo é um provável adepto ao estabelecimento de uma cultura corporal de lazer. Entretanto devemos relembrar que este estabelecimento pode não ocorrer com outras populações tais como mulheres auxiliares de limpeza, (GARCIA, 2005).

Tabela 03. Atividades corporais de lazer de segunda a sexta

    Segundo nossos achados, a cultura corporal de movimento levantada no capítulo de nossa revisão de literatura, suporta a tese de que para um estabelecimento cultural de lazer solido e necessário um contexto favorável, isto é, condições favoráveis para tal prática, uma educação para o lazer efetivamente que funcione. Do contrário não entendemos que políticas públicas de lazer realizadas de forma a mascarar a problemática sejam ideais para a consolidação de um status de um lazer mais efetivo.


Demais atividades de lazer

    As outras atividades de lazer ficam por conta de; ler revistas (07), ler jornais (07), livros (08), ir ao cinema (06), ver televisão (08), viagem (04), radio (07), shopping (06), durmo (06), restaurante (07), lanchonete (00), teatro (03) , igreja (02), circo (00). Ao compararmos com o estudo de Garcia (2005), constatamos que existe uma maior participação nas atividades acima sublinhadas.


Comentários sobre atividades de lazer

    Ainda tenho pouco tempo para o lazer, mas considero o triathlon meu lazer (01), eu não gosto de atividades domésticas, gasto pouco tempo com elas (01). Acho o lazer fundamental, eu odeio as atividades domésticas (04). As atividades de lazer são muito prazerosas, as atividades domesticas não são o meu forte, faço com certa resistência (01) . Neste item, fica claro que além das mulheres estudadas gostarem muito das atividades de lazer, elas não gostam nenhum pouco das atividades domésticas. O que corrobora para o entendimento que mulheres mais instruídas gostam menos de atividades domésticas.

    Já em relação ao contexto específico da cultura corporal de lazer, notamos que este grupo de educadoras possui uma cultura corporal de lazer superior ao das auxiliares de limpeza (GARCIA, 2005), tanto em discurso como também na prática desta cultura.


Considerações finais

    Em virtude de nossa análise interpretativa das representações sociais entre mulheres docentes do curso de educação física, podemos dizer que estes dados preliminares apontam para uma heterogeneidade na dinâmica de aquisição de uma cultura corporal de movimento entre mulheres que trabalham. Além de constatarmos uma cultura corporal mais aparente, também salientamos que esta mulher estudada não participa efetivamente do trabalho doméstico e tão pouco gosta deste tipo de tarefa.

    Apesar do grupo estudado apresentar uma carga horária superior ao grupo de auxiliares de limpeza, consideramos o trabalho docente menos cansativo se levarmos em conta sua dinâmica de trabalho (ações diárias do serviço exercido). Consideramos o trabalho docente um trabalho com maior exigência mental em relação ao trabalho de faxina, no qual a exigência é quase essencialmente física.

    Apesar deste grupo apontar para uma heterogeneidade, ainda assim temos o receio de afirmar que outros grupos distintos da mulher que trabalha seja homogêneo a este grupo específico estudado. Apesar desta desconfiança estes achados nos levam a formular a seguinte hipótese; as mulheres com maior nível econômico e maior nível educacional apresentam uma cultura corporal superior, relativamente determinada por um contexto histórico e social.

Notas

  1. Com base em Dejours, Dessors, & Desriaux (1993) assume-se o entendimento de saúde, conforme suas palavras, "saúde não é um estado, mas um objetivo que se remaneja sem cessar", "não é alguma coisa que se tem ou não se tem, mas que se tenta conquistar e que se defende, como a liberdade" (104.p, 1993).

  2. Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública/Universidade de São Paulo

  3. Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde

  4. NLM, National Library of Medicine

  5. O Conselho Nacional de Saúde regulamentou as pesquisas e as normas sobre pesquisas envolvendo seres humanos, instituindo a figura da responsabilidade ética e legal do pesquisador. Há ênfase para o consentimento livre e esclarecido dos indivíduos alvo e a proteção a grupos vulneráveis e legalmente incapazes. (Conselho Nacional de Saúde). De acordo com essa resolução, fica explicita a importância em seguir as recomendações éticas de pesquisa com seres humanos, independente da área de estudo. Resolução 196 de 1996.


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