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Transição de carreira e futebol: um olhar sobre 

a iniciação esportiva de atletas profissionais

Career transition and soccer: a look on the professional athletes' initiation

Transición de trayectoria y fútbol: una mirada sobre la iniciación de los jugadores profesionales

 

*DeVry Metrocamp (Campinas/SP)

**UNIFIEO (Osasco/SP)

***LEPESPE/UNESP (Rio Claro/SP)

(Brasil)

Giovanni Luchetti Bocchio*

Ms. Caroline Colucio Vendite*

Ms. Vivian de Oliveira** ***

Dr. Afonso Antonio Machado***

Dr. André Luis Aroni* ***

giovanni_gell9@yahoo.com.br

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo deste estudo foi analisar a transição de carreira de atletas profissionais de futebol em todas as fases de desenvolvimento (iniciação esportiva), aprofundando a discussão nas fases críticas e motivos apontados por eles. Este estudo quali-quantitativo de cunho descritivo contou com um total de 20 atletas profissionais. Como resultados, 65% dos atletas apontaram a transição da categoria S20 para o Profissional como a de maior dificuldade, onde 75% dos motivos apresentados estavam ligados aos aspectos físicos, à falta de experiência e maior responsabilidade de jogar na categoria seguinte.

          Unitermos: Desenvolvimento humano. Iniciação esportiva. Transição de carreira. Futebol.

 

Abstract

          The aim of this study was to analyze the career transition of professional soccer players during all stages of development (sport initiation), discussing the critical phases and reasons given by them. This qualitative and quantitative study of descriptive nature had a total of 20 professional athletes. As results, 65% of the athletes showed the transition from S20 category for the Professional as the most difficult, where 75% of the presented reasons were linked to the physical aspects, the lack of experience and more responsibility to play in the next category.

          Keywords: Human development. Sport initiation. Career transition. Soccer.

 

Resumen

          El objetivo de este estudio fue analizar la transición de la trayectoria de jugadores profesionales de fútbol en todas las fases de desarrollo (iniciación deportiva), profundizando la discusión en las fases críticas y motivos apuntados por ellos. Este estudio cuali-cuantitativo de modelo descriptivo contó con un total de 20 jugadores profesionales. Como resultado, el 65% de los jugadores señalaron la transición de la categoría Sub-20 al profesionalismo como la de mayor dificultad, donde el 75% de los motivos presentados estaban vinculados a los aspectos físicos, a la falta de experiencia y la mayor responsabilidad de jugar en la categoría siguiente.

          Unitermos: Desarrollo humano. Iniciación deportiva. Transición de carrera. Fútbol.

 

Recepção: 11/10/2016 - Aceitação: 28/09/2017

 

1ª Revisão: 21/08/2017 - 2ª Revisão: 24/09/2017

 

 
Lecturas: Educación Física y Deportes (EFDeportes.com), Revista Digital. Buenos Aires, Año 22, Nº 232, Septiembre de 2017. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Segundo Angelo (2014), apresentar a carreira do atleta exige transitar nos campos da psicologia do esporte, da sociologia, da orientação profissional e do trabalho. As transições são inevitáveis no desenvolvimento da carreira esportiva e caracterizam-se como um processo complexo que abrange uma série de situações, onde são exigidos ajustamentos nos âmbitos ocupacional, financeiro, psicológico e social.

    Transição de carreira é definida por Schlossberg (1981) como fato que determina uma alteração do comportamento do indivíduo, na forma como ele se relaciona com o meio e pessoas ao seu redor. Para Santos e Alexandrino (2015) as transições são definidas como um conjunto de acontecimentos que acarretam em desequilíbrios na trajetória esportiva do atleta, e que podem acontecer de duas maneiras: as normativas, que se dão quando as ações são antecipadas e há um planejamento para que ocorram as mudanças (por exemplo, a passagem do amadorismo para uma carreira profissional) e as não normativas, nas quais acontecem mudanças de forma inesperada, mas que são ocorrem por uma série de fatores presentes na vida do atleta (como uma lesão, por exemplo).

    Dentro do tema transição de carreira, está também a aposentadoria de atletas. O término da carreira esportiva resulta da combinação de fatores individuais e influências sociais, e geralmente não há uma preparação para esta nova fase. A passagem para a aposentadoria envolve mudanças de posição social, grau de estresse e muitos desafios a serem enfrentados pelos atletas (Santos, Lima & Cavalcante Neto, 2015).

    Com a globalização do mercado, incluindo o esportivo, a transferência de atletas para outros países é cada vez mais frequente. Para os atletas transnacionais, Agergaard e Ryba (2014) identificaram três fases de transições de carreira. Em primeiro lugar, o recrutamento transnacional que se baseia nas redes sociais, assim como na agência individual. Em segundo lugar, o estabelecimento como um atleta transnacional, que está relacionado à adaptação cultural e psicológica, bem como o desenvolvimento da pertença transnacional. Em terceiro e último lugar, a finalização profissional da carreira atlética que, para os atletas transnacionais, está conectada a uma (re)constituição da rede transnacional e do senso de pertença.

    Além disso, há de considerar o atleta com deficiência. O desenvolvimento da carreira do atleta paraolímpico brasileiro começa na fase de pré-transição, onde o atleta inicia sua trajetória, motivado por razões como a oportunidade de acesso e o prazer pela prática, a inspiração em ídolos paraolímpicos, a reabilitação, a influência de professores de Educação Física e treinadores, etc. A continuidade dos atletas na modalidade acontece em decorrência da qualidade e quantidade dos suportes obtidos durante esse período e que também, irá contribuir para que o atleta paraolímpico alcance o sucesso no alto rendimento. (Cardoso, 2016). Algumas causas comuns para o encerramento da carreira atlética dos atletas com deficiência podem ser comparáveis com a carreira do atleta não deficiente e elas estão relacionadas ao avanço da idade, escolha pessoal, diminuição no rendimento, e eventos involuntários como o surgimento de lesões que podem interromper prematuramente a atividade atlética. Porém, instituições por detrás do esporte adaptado e envolvidas direta ou indiretamente com eventos esportivos estão longe de materializar estratégias efetivas em seus programas institucionais que garantam segurança, qualidade de vida, saúde e realização pessoal que abranja toda a carreira atlética e após a saída do esporte (Mauerberg-de Castro et al., 2016)

    De acordo com Moraes, Rabelo e Salmela (2004), o futebol faz parte da cultura dos brasileiros e vem sendo praticado nas mais variadas formas, em vários lugares e por pessoas de todas as classes sociais e sexo. Segundo Marques e Samulski (2009), a prática do futebol no Brasil está ligada, em geral, com a oportunidade de ascensão social e profissional para jovens oriundos de famílias de baixa renda. Tendo assim a chance de adquirir “status” social e melhores condições financeiras.

    Os autores acreditam que atletas de alto rendimento passam por quatro fases: a iniciação, especialização, aperfeiçoamento e manutenção (Bloom, 1985; Côté, 1999; Wylleman, Alfermann & Lavallee, 2004). Porém, quando vemos um atleta profissional de futebol na televisão, certamente associamos a sua imagem com dinheiro e “vida fácil”. Muitas vezes não temos ideia do que esse atleta enfrentou até ocupar tal posição, afinal muitos obstáculos precisaram ser superados desde a iniciação esportiva, além do fato de apenas uma pequena parte dos atletas alcançarem excelentes remunerações (Soares et al., 2011). Segundo relatório divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol referente ao ano de 2015, mais de 80% dos jogadores de futebol brasileiros recebem até R$ 1 mil de salário, enquanto outros 13% recebem salários entre R$ 1 mil a R$ 5 mil. O levantamento mostra que apenas um atleta em todo território nacional foi registrado com o salário acima de R$ 500 mil.

    Além das dificuldades financeiras já mencionadas, os atletas costumam passar por vários testes durante sua carreira no futebol: as peneiras, os jogos amadores, minicampeonatos, competições, treinamentos e assim podem se consolidar no âmbito esportivo. Durante esse processo podem chegar ou não, no alto rendimento (Salmela, 1994). Bloom (1985) afirma que poucos conseguem alcançar a quarta fase (manutenção) e encerrar suas carreiras. Diante do exposto, este estudo visou analisar a transição de carreira de atletas profissionais de futebol em todas as fases de desenvolvimento, aprofundando a discussão nas fases críticas apontadas por atletas profissionais de futebol.

Procedimentos metodológicos

    Para o presente estudo utilizamos componentes da pesquisa quali-quantitativa de cunho descritivo. Segundo Thomas e Nelson (2002), esse tipo de pesquisa se caracteriza por utilizar questionários objetivos.

    Os sujeitos do estudo foram vinte atletas profissionais de futebol, brasileiros e nascidos entre os anos de 1987 e 1993 (sendo 3 nascidos em 1987, 4 em 1988, 5 em 1990, 2 em 1991, 1 em 1992 e 1 em 1993). A média de idade foi de 26,7 anos, com desvio padrão de 1,66 e uma variância de 2,75. Do total dos atletas que participaram da pesquisa, atualmente quinze jogam no Brasil e cinco no exterior (Espanha, Coréia do Sul, Barém, Albânia, Escócia). Dos vinte 20 atletas citados: 55% são casados, 50% têm filhos, 90% finalizaram o ensino médio, enquanto 5% cursaram até o ensino fundamental e 5% possuem diploma do Ensino Superior. Wyllemann, Alfermann e Lavallee (2004) afirmam que os atletas envolvidos no esporte de alto rendimento têm dificuldades em conciliar os estudos com suas rotinas esportivas.

    O instrumento para a coleta de dados foi um questionário, composto por 10 perguntas (abertas e fechadas), criado especificamente para atender os objetivos desse estudo. A primeira questão estava relacionada com o país em que o atleta atuava e a segunda relacionada à data de nascimento. A fim de restringir a pesquisa, apenas os atletas que estavam em atividade profissional e que tinham entre 22 e 28 anos no momento da coleta foram considerados na pesquisa (pré-requisitos). Dentre as questões destacam-se as perguntas relacionadas a quem teve maior influência na iniciação esportiva do atleta e qual foi à transição de carreira que sentiram maior dificuldade.

    Para a coleta de dados foi criado um formulário no Google Drive®. O mesmo foi enviado via Facebook® para vários atletas profissionais de futebol e todos que atendiam os critérios de inclusão foram aceitos no estudo. Nos resultados os dados foram apresentados por meio de valores percentuais, seguidos de uma leitura qualitativa na discussão (Bardin, 2011).

Resultados e discussão

    Com relação aos agentes que mais influenciaram os atletas de futebol, 95% dos entrevistados dessa pesquisa relataram que os pais exerceram maior influência na iniciação esportiva, para os outros 5% o maior responsável pela iniciação esportiva foi o treinador. O estudo de Carlsson (1993) analisou atletas jovens que obtiveram sucesso em diversos esportes, ele identificou que a iniciação esportiva foi determinada pelos interesses dos pais e dos amigos, no período em que o atleta ainda era criança (7-9 anos). Segundo Côté (1999), o apoio da família se divide em três estágios distintos: 1) anos de experimentação que vão dos seis aos treze anos dos filhos, onde o objetivo está no divertimento; 2) anos de especialização dos treze aos quinze anos, com maior interesse no esporte como também no desempenho na Escola; 3) nos de investimento dos quinze em diante, com grande expectativa do que o esporte pode oferecer além do lazer.

    Segundo Loureiro (2007), as categorias que definem o futuro do atleta de futebol profissional são: juvenil (S17) que é composta por atletas com até dezessete anos e juniores (S20) composta por atletas até 20 anos. No caso dos atletas desse estudo, 70% jogaram em clubes a partir da categoria S15 (infantil) categoria na qual, apenas atletas com até 15 anos podem atuar enquanto 90% estavam presentes nas categorias S17 (juvenil) e S20 (juniores), fato que suporta tal afirmação. A respeito da iniciação esportiva, 35% já estavam em clubes no S13, enquanto 20% deles participavam de equipes de clubes já no S11 e/ou S9. Seguindo com a caracterização dos participantes, 60% deles tiveram seu primeiro contrato profissional até os 16 anos, outros 35% conseguiram conquistar esse objetivo entre os 17 e 19 anos, e apenas 5% se profissionalizaram entre os 20 e 22 anos.

    A pergunta principal da pesquisa foi: qual a transição de carreira (estágio) que sentiu mais dificuldade (Tabela 1)? A maior parte dos entrevistados (65%) responderam que tiveram maior dificuldade na transição entre o S20 e o Profissional. Outros 20% relataram que encontraram maiores dificuldades entre o S17 e S20. Dos demais entrevistados, 10% responderam que tiveram mais dificuldade entre o S15 e S17, enquanto 5% encontraram maior dificuldade no S11. De acordo com os estudos de Bloom (1985), no decorrer da carreira os “talentos” atravessam diferentes fases e dificuldades até a fase de manutenção.

    Para Justino & Brandão (2016), tornar-se atleta requer uma escolha profissional precoce, que implica em renúncias, sonhos, frustrações, necessidade de motivação, lesões frequentes e dificuldades físicas, afinal, no esporte de alto rendimento apenas os mais fisicamente capazes conseguirão passar de amadores para profissionais, razões pelas quais muitos atletas pensam em desistir do esporte.

    Com relação aos motivos das dificuldades encontradas pelos atletas, muitas respostas surgiram na análise de conteúdo (Bardin, 2011). Essa análise nos permitiu explicitar, sistematizar e exprimir as informações fornecidas pelos participantes do estudo, a categorizando em unidades que facilitaram a interpretação. Assim, um total de oito categorias foi identificado: aspectos físicos com 30%; pouca experiência com 25%; maior responsabilidade com 20%; receio de ser descartado 5%; se “auto” pressionar 5%; a distância da família 5%; poucas oportunidades na categoria seguinte 5%; e por fim, estilo de jogo 5%. Tais informações se encontram a seguir na Tabela 1.

Tabela 1. Fases de transição, dificuldades e motivos

    Para discutir esses resultados, vamos focar nos três motivos mais citados: os aspectos físicos; a pouca experiência e maior responsabilidade, que juntos representaram 75% das respostas. No aspecto físico e de responsabilidade, a resposta do atleta 2 representa tal preocupação, “[…] quando você começa a jogar com jogadores mais experientes e mais fortes. A cobrança fica maior por parte do clube e da torcida... há mais responsabilidade […]”. Já com o atleta 9, a pouca experiência justificou sua procura por novos espaços, “[…] o clube que eu atuava não apostava nos jogadores da base, preferiam contratar outros jogadores do que apostar em prata da casa […]”. Korsakas (2002) destaca que além das questões presentes nos atletas, facilmente percebida nos depoimentos acima, muitos outros agentes participam do contexto esportivo. Assim, a prática esportiva de crianças e jovens está permeada de ações adultas que interferem nas suas experiências e decisões.

Conclusões

    O estudo nos permitiu perceber que a transição de carreira durante a iniciação esportiva deve ser mais estudada, para que nuances do processo sejam melhores compreendidas e aplicadas no campo da formação e especialização de jovens atletas. Na literatura, o tema tem sido mais debatido no término da carreira ou na aposentadoria dos atletas.

    Com relação aos resultados, o trabalho reforça a literatura sobre a influência de pais e treinadores durante a iniciação esportiva (Côtè, 1999). Quanto às transições de maior dificuldade e seus motivos, fica claro o caráter individual no enfrentamento de problemas por parte dos atletas, contudo nos parece que a maior incidência está próxima a fase adulta e profissional do futebol.

    Por fim, esclarecemos que os resultados foram constatados nos participantes desse estudo. Para que a ciência avance será importante que novos estudos sejam publicados, com atletas de diferentes realidades, sociedades e culturas.

Bibliografia

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