efdeportes.com

Sazonalidade em academia de ginástica: 

um estudo no extremo sul de Santa Catarina, Brasil

Seasonality in fitness center: a study in the extreme south of Santa Catarina, Brazil

Estacionalidad en un gimnasio: un estudio en el extremo sur de Santa Catarina, Brasil

 

*Graduado em Educação Física, Especialista em Gestão Empresarial

Mestre em Administração. Professor do Instituto Federal de Santa Catarina

**Graduada em Educação Física. Servidora do Instituto Federal de Santa Catarina

(Brasil)

Alfredo Ribeiro Cárdenas*

Paula da Rosa Wernke**

alfredorcardenas@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo deste estudo foi analisar as variações sazonais, do número de clientes, enfrentadas por uma academia de ginástica situada em uma cidade do extremo sul de Santa Catarina, estado da região sul do Brasil. Os dados foram coletados a partir dos relatórios de clientes matriculados na academia durante o período janeiro de 2014 a dezembro de 2015. Através dos resultados identificou-se que a variação do número de clientes da academia apresentou um comportamento relativamente bem definido, ao longo do período analisado, observando-se uma tendência de crescimento do número de clientes ao longo dos meses do ano com diminuição das matrículas nos períodos de férias escolares (no meio e no final do ano). Conclui-se que, além dos fatores climáticos – como a proximidade do verão –, os fatores culturais/sociais – como as férias e as comemorações fim de ano – são importantes influenciadores da sazonalidade na academia de ginástica pesquisada.

          Unitermos: Sazonalidade. Academia de ginástica. Comportamento sazonal.

 

Abstract

          The objective of this study was to analyze the seasonal variations of the number of clients, faced by a gym located in a city in the extreme south of Santa Catarina, state of southern Brazil. The data were collected from the reports of clients enrolled in the gym during the period from January 2014 to December 2015. The results showed that the variation in the number of clients of the gym showed a relatively well defined behavior over the period, the number of customers grew during the months of the year, with enrollment decreases during the school holidays (in the middle and at the end of the year). It is concluded that, in addition to climatic factors, such as the proximity of summer, cultural/social factors such as holidays and year-end celebrations are important influencers of seasonality in the researched gym.

          Keywords: Seasonality. Fitness center. Seasonal behavior.

 

Resumen

          El objetivo de este estudio fue analizar las variaciones estacionales del número de clientes que enfrenta un gimnasio situada en una ciudad del extremo sur de Santa Catarina, estado de la región sur de Brasil. Los datos fueron recolectados a partir de los informes de clientes matriculados en el gimnasio durante el período enero de 2014 a diciembre de 2015. A través de los resultados se identificó que la variación del número de clientes del gimnasio presentó un comportamiento relativamente bien definido a lo largo del período Se observó una tendencia de crecimiento del número de clientes a lo largo de los meses del año con disminución de las matrículas en los períodos de vacaciones escolares (en el medio y al final del año). Se concluye que, además de los factores climáticos -como la proximidad del verano-, los factores culturales y sociales -como las vacaciones y las celebraciones fin de año- son determinantes de la estacionalidad en el gimnasio investigado.

          Palabras clave: Estacionalidad. Gimnasio. Comportamiento estacional.

 

Recepção: 07/01/2017 - Aceitação: 22/07/2017

 

1ª Revisão: 22/06/2017 - 2ª Revisão: 18/07/2017

 

 
Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires - Año 22 - Nº 230 - Julio de 2017. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    A sazonalidade é um fenômeno facilmente observado nas academias de ginástica espalhadas pelo Brasil (Saba, 2001) não obstante, o comportamento sazonal relativo a atividade física/exercício físico é uma questão constantemente observada em outros países espalhados pelo globo (Hansen, 2013; O’Connell; Griffiths & Clemes, 2014).

    Se por um lado a aderência e desistência dos clientes deste tipo de empreendimento podem ser analisadas a partir de dos motivos internos dos indivíduos (por exemplo, falta de tempo, desmotivação, etc.), por outro lado o comportamento do consumidor pode ser compreendido a partir de fatores externos aos sujeitos – como períodos de frio intenso, chuvas, feriados prolongados, datas festivas (Hagströmer; Rizzo & Sjöström, 2014). Estes fatores, sejam internos ou externos aos sujeitos, resultam em um comportamento sazonal da clientela de academias.

    O mercado de academias é notavelmente acometido por estas oscilações do número de clientes ao longo dos meses do ano e na maior parte das vezes estas variações geram incerteza e consequentemente preocupações para gestores responsáveis em manter os empreendimentos lucrativos. Neste sentido, a sazonalidade é basicamente entendida como uma ameaça que acomete o mercado de academias/fitness (de Melloet al., 2015).

    A sazonalidade pode incidir de maneira diferenciada em distintos empreendimentos, mercados e produtos, e pode igualmente ocorrer variavelmente em diferentes organizações de um mesmo setor. Destarte, academias de ginástica localizadas em diferentes regiões de um país ou até em uma mesma grande cidade (localizadas, por exemplo, em uma região central, ou próximas de praias) podem deparar-se com comportamentos sazonais, de seus consumidores, bastante diferenciados de outras organizações similares (Cárdenas; Amboni & Dias, 2014).

    A partir desta argumentação é cabível defender que a compreensão desta questão – na particularidade de cada empreendimento – pode auxiliar na gestão e na criação de estratégias para lidar com a sazonalidade intrínseca a este ramo de negócios.

    Sendo assim, diante do exposto, este estudo teve como objetivo analisar as oscilações no número de clientes uma academia (a sazonalidade da academia), localizada no sul do estado de Santa Catarina, sul do Brasil.

Fundamentação teórica

    A sazonalidade pode ser entendida, fundamentalmente, como as oscilações de determinada variável – como a demanda por um produto/serviço – que costumam ocorrer de maneira semelhante e repetida, em função das estações do ano, mudanças do clima, do calendário ou de outra série temporal (Erbolato, 1986; Moreira; Pasquale & Dubner, 1996; Sandroni, 2007; 2008; Lacombe, 2009).

    Como exemplo da percepção do fenômeno sazonalidade, poderíamos observar a demanda por produtos em diferentes épocas do ano, de calor e frio. Assim, o crescimento das vendas de blusas de lã, no inverno, ou de roupas de banho, picolés e roupas leves, no verão, são exemplos de produtos que enfrentam variações sazonais em seu consumo, decorrentes das variações climáticas das estações – inverno/frio e verão/calor.

    Não obstante, diferentes setores e produtos da economia, podem enfrentar variações sazonais decorrentes de outros fatores, além dos climáticos. Segundo Dole (1963), bem como Cárdenas, Amboni & Dias (2014), os fatores culturais – ou sociais – são, igualmente aos climáticos, causadores de sazonalidade em diferentes mercados. Desta forma, o consumo de chocolate na época da páscoa ou flores em dia dos namorados e brinquedos às vésperas do dia das crianças/natal poderiam ser vistos como exemplos desse tipo de sazonalidade (cultural/social).

    No mercado de academias, fatores climáticos e fatores culturais/sociais podem influenciar na demanda por seus serviços. Desta forma, tanto o clima (a proximidade do verão e de períodos quente do ano, por exemplo) como fatores culturais (o período de férias do meio do ano, feriados prolongados) podem causar variações no comportamento do consumidor (Cárdenas; Amboni; Dias, 2014).

    Ainda segundo o mesmo autor, embora o comportamento dos clientes de uma academia de ginástica seja algo incontrolável e de certa forma imprevisível, as variações sazonais caracterizaram-se por um comportamento padronizado e razoavelmente previsível ao longo de um período temporal – sendo este o entendimento de sazonalidade em uma academia.

    Em um estudo realizado em uma academia brasileira também da região sul país, o autor identifica o que o período do ano com menor número de matriculados na academia estudada tende a ser o primeiro semestre e que existe uma tendência de crescimento ao longo dos meses do ano, fazendo com que o último semestre seja o período como maior número de matriculados na academia de ginástica (Cárdenas; Amboni; Dias, 2014). Este comportamento observado pelos autores pode ser observado na Figura 1.

Número de clientes matriculados e período do ano. Fonte: Cárdenas et al. (2014)

    Mas como os próprios autores destacam, a sazonalidade é um fenômeno que se apresenta de maneira particular em cada empreendimento, devendo ser observado em cada caso particularmente.

    Sob esta perspectiva Manfro (2015) investigou a sazonalidade enfrentada por uma pequena academia de Porto Alegra – capital do estado do Rio Grande do Sul – sul do Brasil. Em seu estudo o autor observou os alunos matriculados na modalidade de musculação mensalmente, tendo encontrado também um comportamento relativamente padronizado, como pode ser observado na Figura 2.

Fonte: Manfro (2015)

    Com base no estudo de Manfro (2015), é possível identificar que existe uma tendência de crescimento no número de clientes ao longo dos meses do ano. Não obstante, existe uma tendência de declínio nos meses do meio do ano que coincidem com as férias escolares do calendário brasileiro – julho. De modo geral autores apontam para uma tendência de diminuição da prática de atividades física durante os períodos climáticos de frio mais intenso ao longo no calendário anual (Hagströmer; Rizzo & Sjöström, 2014).

    De modo relacionado Matthews et al. (2001), e Santos et al (2005) demonstram que as estações do ano com temperaturas mais agradáveis/aquecidas, assim como o verão, tendem a ser período anual em que se dá mais atenção às atividades de lazer e que o tempo disponibilizado, pelas pessoas, para essas atividades também é aumentado..

    Considerando os dois estudos encontrados especificamente sobre o tema sazonalidade em academia, e ainda entendendo que cada academia pode enfrentar comportamentos diferenciados de sua clientela empreendeu-se este estudo em uma academia do sul do estado de Santa Catarina, Brasil.

Procedimentos metodológicos

    Trata-se de um estudo descritivo (Richardson et al, 2007; Gil, 2008), de abordagem quantitativa, o qual buscou analisar as variações sazonais enfrentadas por uma academia de ginástica localizada em uma cidade do sul do estado de Santa Catarina, região sul do Brasil.

    A pesquisa ocorreu por meio da consulta de documentos/relatórios que retratavam as variações do número de clientes ativamente matriculados na academia investigada durante o período de janeiro de 2014 a dezembro de 2015.

    Os dados foram colhidos com autorização do coordenador/responsável da academia e, em seguida, foram tabulados e analisados em planilha eletrônica (com o programa Excel 2007). A variável observada foi o número total de alunos ativamente matriculados entre os meses pesquisados. Posteriormente foi construído gráfico/ilustração para apresentar os principais achados do estudo.

Apresentação e análise dos resultados

    Esta seção apresenta os dados referentes à pesquisa empírica do estudo, sendo apresentada a análise relativa à variação do número de clientes da academia como um todo.

    O Gráfico 1 apresenta a variação do número de clientes matriculados ativamente na academia pesquisada, durante o período de janeiro de 2014 a dezembro de 2015 (24 meses).

Gráfico 1. Variação do número de clientes da academia por mês, entre 2014 e 2015

    Através da observação das séries históricas do número de matrículas ativas da academia, por mês, apresentadas no Gráfico 1, observa-se o aparecimento de um comportamento relativamente padronizado da variação do número de clientes, ao longo dos dois anos analisados. Deste modo, a variação do número de clientes da academia ilustra o conceito de sazonalidade proposto por Lacombe (2009) e Cárdenas, Amboni e Dias (2014), na medida em que se repete e, de certa forma, é previsível.

    Com a análise do Gráfico 1, percebe-se a existência de uma tendência de crescimento do número de clientes ao longo dos meses do ano, no entendo observa-se um período de baixa significativa no meio do ano (mês de julho). Este comportamento foi igualmente observado no estudo de Manfro (2015).

    O final do ano (mês de dezembro) e o início do ano (janeiro) parecem ser – igualmente às observações de Cárdenas, Amboni e Dias (2014) – períodos de diminuição do número de clientes matriculados na organização estudada. Este período de queda do número de clientes da empresa pode acontecer porque habitualmente nos primeiros meses do ano e no mês de julho ocorrem períodos de férias escolares e do trabalho, onde diversas pessoas costumam viajar ou simplesmente parar as atividades rotineiras que fazem ao longo do ano.

    Saba (2001) e Silva et al. (2008), afirmam que a frequência das academias de ginástica tende a aumentar ao longo dos meses do ano e que o segundo semestre tende a ser o período de maior movimento nas academias de ginástica. Os dados deste estudo corroboram as assertivas dos autores citados, demonstrando que o segundo semestre tende a ser o período com maior numero de clientes matriculados na academia analisada (pico de clientes na academia: 410 em setembro de 2014 e 415 clientes em novembro de 2015).

    Observa-se, ainda observando o Gráfico 1, que a sazonalidade de clientes na academia de ginástica estudada tende a formar uma espécie de “M” ao longo do período de um ano. Adotando este entendimento, pode-se assumir que existem basicamente períodos de baixa esperados ao longo do ano, que coincidem com os períodos de férias escolares e de trabalho (dezembro/janeiro e julho). Entre estes períodos de baixa parece existir certa tendência de os clientes da academia voltem a se matricular e frequentar o estabelecimento.

    Em síntese, com base nos dados deste estudo entende-se que os meses iniciais do ano tendem a ser de progressivo crescimento do número de matriculas na academia, este crescimento sofre uma ligeira queda com a proximidade de julho (período de férias no calendário brasileiro e igualmente período de frio mais intenso) e a tendência de crescimento volta a acontecer ao longo dos meses do segundo semestre do ano e com a proximidade dos meses de calor e verão.

Conclusões

    A análise dos dados coletados na academia de ginástica permitiu chegar a algumas conclusões relativas à sazonalidade da empresa pesquisada (objetivo desta pesquisa).

    Em síntese, observou-se que a sazonalidade de clientes tende a estabelecer um comportamento em forma de “M”, onde os meses de início (janeiro), meio (julho) e final do ano (dezembro) tendem a ser períodos de baixo número de matriculados na academia. E os demais meses tendem a ser,progressivamente, de incremento no número de matriculados na empresa investigada. Além disso, em conformidade com a literatura pesquisada, o segundo semestre demonstrou a ser o período de ano com maior número de clientes matriculados na academia analisada.

    O entendimento sobre o comportamento da variação de cliente que uma academia enfrenta ao longo de determinado período, possibilita originar indicadores relevantes e que podem auxiliar na administração e no planejamento estratégico da empresa.Neste sentido, embora se considere que o comportamento do consumidor, da clientela, de certo modo, é incontrolável e imprevisível, é cabível esperar que as séries históricas tendam a se repetir ao longo dos próximos anos. Isso porque, os dados da pesquisa evidenciam este comportamento e a literatura/especialistas sobre o tema dizem que isso tende realmente a acontecer.

    Sugere-se que outras pesquisas sejam empreendidas sobre o tema da sazonalidade em academias de ginástica utilizando-se de outros períodos temporais (como semanas, ou mesmo um único dia). Com estas, pode-se chegar a conclusões sobre quais dias da semana e semanas do mês que as academias de ginástica são mais procuradas.

    Por fim, acredita-se que o mais importante diante dos dados obtidos nestas pesquisas sugeridas(e na pesquisa que aqui apresentada) é compreender o que o gestor deve fazer para diminuir as incertezas diante da sazonalidade, investindo em retenção dos clientes em períodos de baixa e otimização de matrículas em períodos de alta.

Bibliografia

  • Cárdenas, A.R; Amboni, N; Dias, J.S. (2014). Análise da Sazonalidade em uma Academia de Ginástica de Florianópolis, Santa Catarina. Podium Sport, Leisure and Tourism Review, v. 3, n. 1, p. 29-37.

  • de Mello, I. O., Rodrigues, L., Melo, M. L., Firme, P. T. P., & de Freitas, R. R. (2015). Utilização da matriz SWOT como ferramenta estratégica organizacional: estudo de caso em uma academia de ginástica no município de São Mateus, ES. Brazilian Journal of Production Engineering-BJPE1(1), 1-3.

  • Dole, A. A. (1963). O fator sazonal no Brasil. Revista de administração de empresas. São Paulo, v. 3, n.9, out./dez.

  • Erbolato, M. (1986).Dicionário de propaganda e jornalismo: legislação, termos técnicos e definições de cargos e funções, abrangendo as atividades das agências de propaganda e jornalismo impresso, radiofônico e de televisão. (2ª ed.). Campinas: Papirus.

  • Gil, A.C. (2008).Métodos e técnicas de pesquisa social. (6ª ed.). São Paulo: Atlas.

  • Hagströmer, M.; Rizzo, N.S.; Sjöström, M. (2014). Associations of season and region on objectively assessed physical activity and sedentary behaviour. Journal of sports sciences, v. 32, n. 7, p. 629-634.

  • Hansen, B.H. (2013). Physical activity in adults and older people: levels of objectively measured physical activity in a population-based sample of Norwegian adults and older people (20-85 years). Dissertation From the Norwegian School of Sport Sciences

  • Lacombe, F. J. M. (2009). Dicionário de negócios: mais de 6.000 verbetes em inglês e português. São Paulo: Saraiva.

  • Manfro, P. X. (2015). Análise do comportamento sazonal de praticantes de musculação em uma academia de pequeno porte em Porto Alegre. Rio Grande do Sul.

  • Matthews, C.E.; Freedson, P.S.; Hebert, J.R.; Stanek, E.J.; Merriam, P.A.; Rosal, M.C.; Ebbeling, C.B.; Ockene, I.S. (2001). Seasonal variation in household, occupational, and leisure time physical activity: longitudinal analyses from the seasonal variation of blood cholesterol study. American Journal of Epidemiology. v.153, n. 2.

  • Moreira, J. C. T; Pasquale, P. P; Dubner, A. G. (1996). Dicionário de termos de marketing: definições, conceitos e palavras-chaves de marketing, propaganda, pesquisa, comercialização, comunicação e outras áreas correlatas a estas atividades. São Paulo: Atlas.

  • O’Connell, S.E.; Griffiths, P.L.; Clemes, S.A. (2014).Seasonal variation in physical activity, sedentary behaviour and sleep in a sample of UK adults. Annals of human biology, v. 41, n. 1, p. 1-8.

  • Richardson, R.J; Peres, J.A.S; Wanderley, J.C.V; Correia, L.M. Peres, M.H.M. (2007). Pesquisa social: métodos e técnicas. (3ª ed.). São Paulo: Atlas.

  • Saba, F. K. F. (2001).Aderência: à prática do exercício físico em academias. São Paulo: Manole.

  • Sandroni, P. (2007). Dicionário de economia do século XXI. (3ª ed.). Rio de Janeiro: Record..

  • Santos, M.P.; Gomes, H.; Ribeiro, J.C.; Mota, J.(2005). Variação sazonal na actividade física e nas práticas de lazer de adolescentes portugueses. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto. v.5, n. 2.

  • Silva, M; Rombaldi, A; Azevedo, M; Hallal, P. (2008). Participação atual e passada em academias de ginástica entre adultos: prevalência e fatores associados. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. Florianópolis, v. 13, n. 1, p. 28-36.

Outros artigos em Portugués

www.efdeportes.com/

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 22 · N° 230 | Buenos Aires, Julio de 2017  
Lecturas: Educación Física y Deportes - ISSN 1514-3465 - © 1997-2017 Derechos reservados