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O ensino dos conteúdos da Educação Física sob a ótica sócio-cultural

La enseñanza de los contenidos de la Educación Física desde la perspectiva socio-cultural

The teaching of Physical Education contents from the perspective socio-cultural

 

*Graduado em Educação Física

Especialista em Educação Física Escolar

Mestre em Educação. Doutorando em Educação

Professor Adjunto na Universidade Estácio de Sá

Professor de Educação Física no Colégio Santo Agostinho

**Graduada em Educação Física. Especialista em Treinamento Esportivo

Mestranda em Educação. Professora de Educação Física

no Colégio Santo Agostinho

Gustavo Palhares Mitre*

Renata Ranieri Gomes**

gustavopmitre@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Considerando a perspectiva cultural da Educação Física Escolar e seu papel sócio-histórico, é necessário refletir como esses elementos da cultura corporal podem ser sistematizados e reconstruídos pelos alunos, durante e após as aulas de Educação Física. A intenção de se escrever o artigo partiu da observação de um grupo de aulas ministradas para o 9º ano do Ensino Fundamental, de uma escola da rede privada de Belo Horizonte. Nessa escola o programa curricular da disciplina Educação Física apresenta um conteúdo que se intitula “Jogos de Outras Culturas”, e para tal, foram pensadas essas práticas. Os conteúdos ministrados pela Educação Física devem ser tratados a partir da sua contextualização e torna-se possível extrapolar a prática pela prática e alcançar o real objetivo da disciplina dentro da escola, que é a de transmitir o conhecimento aos alunos.

          Unitermos: Educação Física. Escola. Perspectiva cultural.

 

Resumen

          Teniendo en cuenta la perspectiva cultural de la Educación Física y su papel histórico-social, es necesaria una reflexión acerca de cómo estos elementos de la cultura corporal pueden ser sistematizados y reconstruidos por los estudiantes, durante y después de las clases de educación física. La intención de escribir el artículo viene de la observación de un grupo de clases de noveno grado de la escuela primaria, en una escuela privada en Belo Horizonte. En esta escuela el plan de estudios de la disciplina de Educación Física presenta un contenido que se titula "Juegos de otras culturas", y para tales, estas prácticas fueron diseñadas. El contenido impartido por la educación física debería ser tratada de su contexto y se hace posible extrapolar la práctica por la práctica y lograr el verdadero propósito de la disciplina dentro de la escuela, que es el de impartir conocimientos a los estudiantes.

          Palabras clave: Educación Física. Escuela. Perspectiva cultural.

 

Abstract

          Considering the cultural perspective of Physical Education and its socio-historical role, it is necessary to reflect how these elements of body culture can be systematized and rebuilt by students, during and after physical education classes. The intention of writing the article came from the observation of a group of classes taught in the 9th grade of elementary school, a private school in Belo Horizonte. In this school the curriculum of Physical Education discipline presents a content that is entitled "Other Cultures Games", and such, these practices were designed. The content taught by physical education should be treated from its context and it becomes possible to extrapolate the practice by practice and achieve the real purpose of discipline within the school, which is to impart knowledge to students.

          Keywords: Physical Education. School. Cultural perspective.

 

Recepção: 17/05/2016 - Aceitação: 15/08/2016

 

1ª Revisão: 18/07/2016 - 2ª Revisão: 10/08/2016

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 21, Nº 219, Agosto de 2016. http://www.efdeportes.com

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Introdução

    Muito se tem discutido, ao longo dos anos, sobre a importância da disciplina Educação Física no ambiente escolar. A partir dos anos 80 começam a aparecer estudos que se preocupam com as práticas pedagógicas na Educação Física. Na década de 90 podemos acompanhar vários autores propondo um novo olhar sobre essa abordagem. Destacamos o modo como a Educação Física, ao longo dos tempos, vem mostrando um entrelaçamento com o que era esperado e desejado para um tipo de sociedade de cada época. (Fonseca, 2015). A maior parte desses estudos caminhou na perspectiva da formação do professor. Outra importante quantidade caminhou sob a ótica dos conteúdos a serem abordados, evoluindo para uma organização e sistematização de práticas e currículos. Em função da presença da pluralidade cultural na educação básica, tem se ampliado a divulgação e a prática da pedagogia cultural da Educação Física (Barbosa e Nunes, 2014)

    A cultura corporal de movimento (Coletivo de Autores, 1992) atua como norteador para muitos currículos escolares. A partir do que o próprio coletivo preconiza, podemos definir como conteúdos da Educação Física Escolar a ginástica, a dança, as lutas, os esportes e os jogos. Esses conteúdos são fundamentais para a apreensão do conhecimento acerca do desenvolvimento sócio histórico das próprias atividades corporais, bem como à explicitação das suas significações. Essas relações, sistematizadas em seus aspectos gerais, como ressalta (Nascimento, 2014) constituem-se nos objetos de ensino da Educação Física, passando a ser o principal critério pedagógico para a determinação dos conteúdos e modos de organização do ensino dessa disciplina em uma perspectiva histórica e cultural da formação humana.

    A partir do conhecimento corporal e das suas variadas formas de expressão cultural, a Educação Física Escolar almeja que o aluno possua um conhecimento organizado, crítico e autônomo a respeito dessa chamada cultura humana de movimento. (Daólio, 1996)

    A Educação Física Escolar torna-se um veículo de conhecimento, uma vez que esses temas tratados expressam um sentido/significado e intencionalidades/objetivos (Coletivo de Autores, 1992)

    Todavia é importante ressaltar que a cultura corporal de movimento é apenas uma de muitas possibilidades de inserção de conhecimentos referentes à educação física, como ressalta (Fensterseifer, 2012) certamente devemos continuar nos perguntando a que domínio pertencem às práticas corporais que compõe a Cultura Corporal de Movimento? A que domínio pertence à Educação Física enquanto componente curricular? Como se relacionam? O que não necessariamente deveria significar hierarquizar estes domínios, mas seguramente reconhecer suas especificidades “no mundo”, na produção do conhecimento, nas práticas pedagógicas.

    A escola como espaço sócio-cultural além de objetivar a ampliação das experiências do aluno deve promover a inserção e compreensão deste sujeito no ambiente em que vive, tratando as informações e as influências recebidas diariamente, de forma crítica. (Dayrell, 2006)

    Considerando a perspectiva cultural da Educação Física Escolar e seu papel sócio-histórico, objetiva-se com este estudo refletir como esses elementos da cultura corporal, podem ser sistematizados e reconstruídos pelos alunos, durante e após as aulas de Educação Física. Mas o que é cultura? Temos dificuldade em compreender nossa própria cultura, porque estamos nela imersos, ela nos aparece como um dado evidente, sobre o qual não nos debruçamos a todo o momento para uma análise sistemática. (Betti, 2012). Quando o aluno vivencia a realidade do outro lhe é permitido refletir, sentir e discutir aqueles significados e, de corroborando com Venâncio (2014), de modo que esses conhecimentos e saberes próprios da Educação Física possam promover ao longo do currículo escolar, alguma repercussão na vida do aluno.

    O proporcionar a prática e o “pensar a prática”, o professor de educação física da educação básica concorda com Dayrell (1995) quando ele reflete que o acesso ao conhecimento, desta forma contribui como suporte no desenvolvimento singular do aluno, como sujeito – cultural e no aprimoramento de sua vida social. O professor não deve apenas ministrar o esporte que se constitui na prática corporal mais citada e valorizada pelos alunos, apesar de, num modo geral, estar atrelada a um modelo tradicional/paradigma da racionalidade instrumental. (Carlan; Kunz; Fensterseifer, 2012)

    De acordo com Daólio (1996) o conhecimento é realizado, a fim de se compreender a diversidade de determinada sociedade e a partir daí relacioná-la com certos aspectos da nossa cultura. O mesmo autor ainda sugere que se faz necessário essa relação sujeito cultura, pois entendendo os princípios, valores e normas daquela sociedade é que conseguimos compreender o porquê dos corpos se manifestarem de determinada maneira.

    Mais uma vez reportando a Daólio (1996) se faz necessário refletir sobre a importância que a Educação Física Escolar recebe quando suas práticas são pensadas dentro de um contexto sócio cultural, a fim de que não se conceba sua realização de forma reducionista, mas que se considere o homem como sujeito da vida social.

    Venâncio (2014) ressalta que um dos maiores desafios para a área consiste em vislumbrar um processo de ensino no qual a cultura jovem possa participar como elemento efetivo da cultura escolar. É sabido que, ao aumentar o interesse dos alunos para aquela prática ou conceito que o professor quer proporcionar, as chances de haver sentido e significado se elevam e o aprendizado pode, de fato, se tornar significativo.

    Kunz (2004) ressalta a importância da intencionalidade pedagógica, por vezes esquecida pelo professor em sua prática pedagógica. Ele aponta estratégias didáticas que colocam o aluno em confronto com as possibilidades do mundo e dos conteúdos inerentes à Educação Física.

    Segundo Venâncio (2014) a escola pensada como um espaço de experiências sociais possibilita que certas estratégias pedagógicas sejam articuladas com a cultura juvenil, e por meio da prática esportiva, a Educação Física pode dar condições para que o aluno consiga exprimir suas intenções.

    Baseado na ideia de que o conhecimento transmitido ao aluno deve permitir a sua relação intencional com o mundo, possibilitar ampliar as suas experiências e compreender melhor a sociedade em o outro que se insere, fica para a Educação Física a missão de, a partir de seus saberes, construir e reconstruir com o aluno novos significados, uma vez que sua prática permite uma construção de sentidos e valores que são comuns às suas relações fora da escola.

    Mas, para tal feito ter êxito, caberá ao professor aproximar o conteúdo abordado ao contexto cultural do mesmo, de modo a refletir, questionar, indagar e discutir a necessidade e importância do que se refere, e que está no currículo, para a vida daquele aluno. De que forma, essa prática pode contribuir para a formação social daquele sujeito? Como despertar o interesse do mesmo, sem reduzir apenas ao oferecimento da pura e mera reprodução esportivista.

    Com a intenção de proporcionar a discussão dessa temática, descrevemos como foi desenvolvido o conteúdo “Jogos de Outras culturas” em uma escola particular de Belo Horizonte, com o enfoque na contextualização sócio - histórica.

Desenvolvimento

    A intenção de se escrever o artigo partiu da observação de um grupo de aulas ministradas para o 9º ano do Ensino Fundamental, de uma escola da rede privada de Belo Horizonte. Nessa escola o programa curricular da disciplina Educação Física apresenta um conteúdo que se intitula “Jogos de Outras Culturas”. Nessa temática são abordados jogos adaptados a partir de alguns esportes que não são presentes no cotidiano dos alunos, entendendo que Cultura é aquilo na qual estamos inseridos e é parte do que somos, o que regula nossa convivência e nossa comunicação em sociedade.

    Lembrando Daólio (2007), cultura é o principal conceito para a educação física, porque todas as manifestações culturais humanas são geradas na dinâmica cultural, expressando diversificadamente e com significados próprios no contexto de grupos específicos. E, para esse trabalho e dentro dessa perspectiva, “Jogos de Outras Culturas”, se manifesta como práticas que, mesmo sendo reconhecidas pelos alunos em questão, não fazem parte de seu contexto de vivências e experiências.

    A educação física escolar brasileira tem como principal desígnio contribuir para o desenvolvimento humano das crianças, fortalecendo a sua cidadania, auxiliando a aprendizagem de outros conteúdos e universalizando o acesso ao esporte na sua dimensão cultural. Nesse contexto, para que os conteúdos da educação física sejam integralmente explorados pelos professores e para que a experiência da educação física possa ser apreendida de maneira positiva pelos alunos é preciso que haja condições materiais e de infraestrutura adequadas (Teixeira, 2015). As práticas oferecidas foram chamadas de “jogos adaptados” que se originam a partir de releituras dos seguintes esportes: Críquete, Beisebol, Rugby e Futebol Americano. Esportes esses que, reconhecidamente, são muito praticados e ou assistidos em boa parte de nosso planeta, todavia, em nosso país, exercem pouquíssima influência. Essa falta de reconhecimento foi o que motivou e justificou, na época, a escolha dos mesmos para a grade do programa pedagógico da Educação Física, nesta escola. Ao serem criados no local ou advindos de outro lugar, os jogos, as danças, os esportes, as lutas ou a ginástica vão sendo recriadas pelos seus participantes. Novos usos do corpo surgem, adquirem outros sentidos e os objetivos se alteram. (Mendes, 2009)

    Esses jogos foram ministrados, cada um, em 3 aulas. Nas primeiras aulas de cada bloco houve um aporte teórico e nas outras, práticas orientadas. A primeira aula foi composta pela caracterização histórica do esporte e suas relações sociais, tais como, países praticantes, campeonatos mundiais, participação em olimpíadas, sua prática no Brasil e se há a sua prática em Belo Horizonte além da relação da mídia com tais esportes. As outras duas aulas foram caracterizadas pela vivência de jogos adaptados. Para isso, as dimensões do campo, bem como os materiais, foram repensados e reconstruídos.

    O Críquete foi o primeiro esporte abordado e após toda a sua caracterização foi vivenciado pelos alunos. Os alunos foram separados em dois times (arremessadores e rebatedores) e o objetivo principal do jogo: defender e atacar o alvo chamado de wickt, além de conquistar corridas, foi mantido. Um ponto histórico social, destacado foi com relação a sua duração, popularidade nos países adeptos, a divulgação/interesse da mídia por este esporte, a sua presença no Brasil império e as possíveis causas da sua não popularização do mesmo em nosso país. O espaço necessário para prática foi um campo retangular, adaptado em uma quadra de voleibol, não oficial.

    O próximo esporte abordado foi o Beisebol. Originado nos Estados Unidos, também é um esporte de rebatida, com algumas regras muito próximas do Críquete. Alguns historiadores acreditam, que tenha havido influencia deste último na criação do Beisebol. A vivência se fez em uma quadra poliesportiva, adaptando-se também as dimensões do campo, formando um losango, com placas de EVA’s, caracterizando-as de bases, o Taco (de MDF e retangular, o mesmo utilizado no Críquete) e o "catcher" (substituição desse jogador, por um alvo fixo, construído com uma mesa e garrafas pet descartáveis). O objetivo é que o arremessador lance a bola e elimine os rebatedores. O rebatedor tem como objetivo rebater para conquistar as quatro bases do campo, e assim marcar um ponto. Durante a caracterização do esporte, na aula expositiva foi destacado a sua grande popularidade e valorização no país de origem.

    O Rúgbi foi vivenciado pelos alunos, com as regras de contato modificadas, de modo a garantir a integridade física dos alunos e garantir a motivação dos mesmos, uma vez que o esporte foi realizado em uma quadra poliesportiva, de cimento. Nesse esporte o fator cultural enfatizado na caracterização do mesmo, foi a questão dos valores que norteiam essa modalidade, que se baseia em um código de conduta extremamente respeitoso. Esses valores são de grande importância para serem trabalhados, dentro do ambiente educacional, pois contribuem de forma decisiva para a formação integral dos alunos.

    Código do rugby: Espera-se que qualquer pessoa envolvida no rugby na Inglaterra, seja como jogador, treinador, árbitro, dirigente, pai ou espectador, apoie os valores nucleares do nosso esporte: Espírito de equipe, respeito, divertimento, disciplina, esportividade. Jogar para ganhar – mas não a qualquer preço. Ganhar com dignidade, perder com elegância. Cumprir as Leis e regulamentos do jogo. Respeitar adversários, árbitros e todos os participantes. Rejeitar batota, racismo, violência e drogas. Valorizar voluntários bem como os agentes profissionais. Divertir-se com o jogo. Isto é rugby. (Melo e Pinheiro, 2014)

    O mesmo ocorreu com o Futebol Americano, no qual a versão vivenciada foi o Futebol Flag. Ao caracterizarem esse esporte foi destacado a sua importância econômica frente a mídia norte americana e sua presença na vida daquela população. Além da visibilidade mundial que esse esporte tem, mesmo sendo praticado maciçamente em um único país. Si aceitamos o esporte como fenômeno social, tema da cultura corporal, precisamos questionar suas normas, suas condições de adaptação à realidade social e cultural da comunidade que o pratica, cria e recria. (Coletivo de Autores, 1992)

Conclusão

    Ao final do grupo de aulas denominado “Jogos de Outras Culturas” observou-se uma maior compreensão dos alunos sobre as considerações históricas e sociais dos esportes e a reflexão dos mesmos sobre os vários aspectos que podem influenciar. Tais conclusões foram constatadas a partir das discussões geradas, durante as aulas expositivas. Pois, ao abordar esses esportes dentro de uma perspectiva histórica foi possível tecer um paralelo com a nossa cultura e ainda, a partir desses indícios supor o que levou a permanência de uns e não de outros, em nosso país. Permitiu também abordar aspectos de influência de massa e refletir a papel de expectadores e consumistas desse produto vendido e manipulado pela mídia.

    A Educação Física Escolar inserida em uma instituição Educacional além dos objetivos teóricos e práticos, precisa também fornecer meios para que os estudantes possam refletir, discutir, construir e reconstruir e não apenas vivenciar ou encenar uma prática corporal.

    Espera-se que o professor ao abordar os seus conteúdos não se limite em proporcionar aos seus alunos a mera prática e ou repetição de gestos técnicos, mas como já dito anteriormente transmitir os seus conhecimentos através da contextualização e problematização desses elementos. Discutindo qual o fator cultural-histórico e social estarão arraigados nessa construção de forma a agregar inúmeros valores ao tema.

    Logo, quando os conteúdos ministrados pela Educação Física, são tratados a partir da sua contextualização torna-se possível extrapolar a prática pela prática e alcançar o real objetivo da disciplina dentro da escola, que é a de transmitir o conhecimento, ao aluno. Portanto, a partir do que foi discutido, com o aporte teórico ressaltado pelo Coletivo de Autores (1992) podemos concluir que os temas da cultura corporal tratados na escola, expressam um sentido/significado onde se interpenetram dialeticamente, a intencionalidade/objetivos do homem e as intenções e objetivos da sociedade.

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