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Desenvolvimento nos níveis de aptidão 

física em praticantes de artes marciais

El desarrollo en los niveles de aptitud física en practicantes de artes marciales

Development in physical fitness levels in martial arts practitioners

 

Curso de Educação Física – Licenciatura

Faculdade da Serra Gaúcha – FSG

(Brasil)

Yuri Turchetto | Valéria Heydrich
Luciane Tres Dias | Rodrigo Sartori

yuriturchetto@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente estudo de caráter descritivo teve como objetivo Identificar as diferenças no nível de Aptidão Física e Maturação Sexual de praticantes e não praticantes de Artes Marciais. Fizeram parte da amostra 30 sujeitos do gênero masculino de 10 a 12 anos, sendo 10 indivíduos para cada idade investigada, praticantes e não praticante de Artes Marciais (cinco praticantes e cinco não praticantes), do município de Farroupilha – RS. Para coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: Um teste de Maturação Sexual de Tanner (1986), e o instrumento para avaliar a aptidão física o Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR, 2009). Para tratamento estatístico dos dados, utilizou-se a análise de Mann-Whitney U, com nível de significância adotado de p<0,05. Conclui-se, que o treinamento das modalidades de artes marciais trazem diferenças significativas nos testes de agilidade, força de membros superiores e força de membros inferiores quando comparados com escolares não praticantes de artes marciais. A modalidade apenas não contribuiu no aumento das capacidades relacionadas à velocidade, no qual os escolares possuíram um nível mais elevado.

          Unitermos: Aptidão física. Maturação sexual. Artes marciais.

 

Abstract

          This descriptive study aimed to identify the differences in the level of Physical Fitness and Sexual Maturation of practitioners and non-practitioners of Martial Arts. The sample included 30 male subjects from the ages of 10 to 12, with 10 individuals for each age investigated, practitioners and non-practitioners of Martial Arts (five practitioners and five non-practitioners), in Farroupilha - RS. For data collection the following instruments were used: Tanner’s Sexual Maturation test (1986), and the instrument to assess physical fitness Sport Project Brazil (BR PROESP, 2009). For statistical processing of data, we used the Mann-Whitney U analysis, with a significance level adopted of p <0.05. The study found out that the training of martial arts modalities brings significant differences in agility, upper and lower limb strength tests, when compared to non-practitioners of martial arts students. The method only did not help in capacity building related to the speed, in which the students possessed a higher level.

          Keywords: Physical fitness. Sexual maturation. Martial arts.

 

Recepção: 27/10/2015 - Aceitação: 20/02/2016

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 21, Nº 215, Abril de 2016. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    Crianças e adolescentes sofrem com diversas mudanças em seu desenvolvimento no transcorrer da vida. Conforme Papalia, Olds e Feldman (2010), essas mudanças podem ser quantitativas ou qualitativas, nos aspectos de desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial. Nesta perspectiva Payne e Issacs (2007), ressaltam que essas mudanças no desenvolvimento de crianças e adolescentes estão diretamente ligadas em suas capacidades de movimentar-se, assim como no desenvolvimento geral das capacidades motoras à medida que prosseguimos pelas diferentes fases da vida.

    Para os Educadores físicos, um dos pontos fundamentais de suas preocupações no desenvolvimento de seus alunos, tem sido compreender o processo do desenvolvimento motor e seus principais fatores de influência, pois os alunos estão deixando de lado a prática motora para priorizar a tecnologia, permanecendo desta forma por longos períodos a frente de computadores, vídeo games e/ou televisão, atividades que não requerem movimentos, o que poderá prejudicar a aquisição ou a manutenção de sua competência motora. Colaborando com essa análise, Amaral e Pimenta (2001), enfatizam que o mundo atual tem oferecido uma série de opções que facilitariam a construção de um ambiente favorável ao aumento da prevalência da obesidade e inatividade motora.

    Para o desenvolvimento e aquisição dessas competências motoras de forma adequada é necessário ambiente e estímulos adequados. Compreendendo essa característica das crianças na atualidade, percebe-se a escola sendo o ambiente onde se concentra uma grande maioria de indivíduos vivenciando diferentes estímulos motores. Pelo viés da Pedagogia da Motricidade Humana, a implementação da "cultura corporal do movimento" por meio de programas e intervenções no contexto escolar (Brasil, 1998), pressupõe trabalhar a corporeidade, nas suas várias formas e contextos, podendo ser também uma maneira de proporcionar a inclusão. No contexto de estimulação motora, seja na escola ou em outros ambientes, surgem diversas atividades como formas de intervenção nesta falta de competência motora das crianças. Uma dessa forma de intervenção motora que propicia em diferentes idades e sexo e que deve estar presente também na escola são as Artes Marciais.

    As Artes Marciais cumprem papel fundamental ao preparar física e psicologicamente os cidadãos para o dia-a-dia e o enfrentamento de situações de risco e stress elevado. Existe uma profunda disciplina de conteúdo moral, ético e filosófico que sustenta as formas de defesa pessoal, centradas em movimentos e relacionadas com a paz interior, com a solução de conflitos e com o julgamento correto perante situações críticas que inclui a disciplina Artes Marciais e Defesa Pessoal na grade complementar do currículo dos ensinos fundamental e médio das escolas públicas (Iderlei Cordeiro)

    De acordo com Imamura (1996), o homem como ser gregário, tem a necessidade de expressar seus sentimentos por meio dos movimentos, e talvez os gestos de ataque e defesa sejam significativos nesse processo, pois a linguagem corporal é utilizada como simbolismo para o combate. Não requer, necessariamente, a luta contra um adversário, ter contato, vitórias ou derrotas, mas principalmente vencer a si mesmo.

    Os profissionais de Educação Física devem levar os estudantes e experimentarem, conhecerem e apreciarem diferentes práticas corporais sistematizados, compreendendo-as como produções culturais dinâmicas, diversificados e contraditórios (Gonzáles e Fraga, 2009).

    A partir dos pressupostos teóricos investigados desta pesquisa pode-se identificar que as artes marciais podem ter um fator de influência nos níveis de aptidão física, provando assim existir uma diferença motora entre os praticantes de Artes Marciais e não praticantes, auxiliando assim a idéia de introduzir as artes marciais nas escolas.

2.     Procedimentos metodológicos

    Este estudo caracteriza por ser descritivo, pois conforme Cervo e Bervian (2002), a pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los. A análise dos resultados foi quantitativa e qualitativa, pois conforme Gil (2002), a abordagem “Quantitativa” busca traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisá-los, e a abordagem “Qualitativa” estabelece padrões de comportamento verificados através de fatos observáveis.

    A Amostra foi composta por 30 alunos de 10 a 12 anos, sendo 10 indivíduos para cada idade investigada, praticantes e não praticante de Artes Marciais (cinco praticantes e cinco não praticantes), de gênero masculino, do município de Farroupilha – RS, sendo eles recrutados pelo pesquisador. Os praticantes deveriam estar inseridos em Escolas de Artes Marciais por mais de seis meses e os não praticantes escolares do município e deveriam exercer alguma modalidade esportiva extracurricular como: futsal, futebol, basquetebol, voleibol ou natação, pois os praticantes de Artes Marciais realizavam suas práticas como atividade extracurricular. A amostra foi localizada por conveniência, sendo recrutada após assinatura do termo de consentimento livre esclarecido pelo responsável da amostra. A coleta de dado foi realizada no período em que as crianças estavam nas suas respectivas escolas.

    Para coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: Um teste de Maturação Sexual de Tanner (1986) o qual os alunos se auto avaliaram, e o instrumento para avaliar a aptidão física o Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR, 2009). Com a finalidade de operacionalizar a aplicação do PROESP-BR (2009), divide-se a bateria de medidas e testes somatomotores em dois grupos: as provas de sala e as provas de quadra (ou campo). No primeiro grupo constam as seguintes provas: Massa corporal, Estatura, Envergadura e Flexibilidade. Os testes de quadra ou campo foram realizados em espaços livres seguindo a ordem: Teste de resistência/força abdominal; Teste de força explosiva de membros inferiores; Teste de força explosiva de membros superiores; Teste de agilidade; Teste de velocidade e; Teste de resistência cardiovascular.

    Com um agendamento prévio nas instituições envolvidas, os participantes avaliados de forma individual na sala de atividades da mesma em no período escolar. Foi aplicado o teste de Maturação Sexual de Tanner (1986) e as Medidas e Testes Somatomotores - Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR, 2009).

    Para tratamento estatístico dos dados, utilizou-se a análise de Mann-Whitney U, com nível de significância adotado de p<0,05.

3.     Análise e discussão dos resultados

    Após coleta de dados gerou-se os resultados para responder os objetivos do presente estudos.

Figura 01. Teste cardiovascular (seis minutos)

    Observa-se no gráfico 01, que quatorze sujeitos praticantes de artes marciais atingiram o nível desejado no teste cardiovascular de seis minutos, e onze sujeitos não praticantes de artes marciais atingiram o mesmo. Nos níveis relacionados ao desempenho esportivo, oito sujeitos praticantes de artes marciais atingiram o nível de excelência, sendo que seis dos sujeitos não praticantes atingiram o mesmo. Este teste não apresenta diferença significativa entre os praticantes e os não praticantes. Já no que diz o estudo apresentado por Gehre, Coelho, Botelho et al. (2010) as diferenças entre praticantes de jiu-jitsu comparados com freqüentadores das aulas de Educação Física escolar são significativas, pois os alunos não praticantes da modalidade tiveram resultados excelentes, já o grupo de praticantes obtiveram o resultado de muito fraco. Na pesquisa realizada por Luguetti, Ré e Böhme (2003), realizado em três mil cento e quarenta e cinco escolares da rede pública da cidade de São Paulo, na faixa etária de sete a dezesseis anos, observaram-se no teste de resistência cardiovascular elevados valores da classificação “ruim”, assim como baixos valores para a classificação “excelente”, contrariando as informações desta pesquisa, mesmo sendo esta com praticantes de atividades extracurriculares.

Figura 02. Teste de velocidade (vinte metros)

    Observa-se no gráfico 02, que existe uma diferença significativa entre os praticantes e os não praticantes de artes marciais. Os alunos não praticantes, classificados nos níveis bom e muito bom, e os praticantes, no fraco e razoável, tendo apenas um classificado como muito bom. Já na pesquisa de Gehre, Coelho, Botelho et al. (2010) com vinte e cinco alunos do sexo masculino, com idade média de 16,04 ± 0,62 anos, se encontram parecidos com os dados encontrados nesta pesquisa, no qual os praticantes de artes marciais obtiveram resultado considerado “muito fraco” para esta variável, e os não praticantes obtiveram resultados considerados “excelente”. Sendo que tais dados se fazem, devido a velocidade não ser o principal objetivo para obter um bom desempenho na modalidade. Os dados encontrados no estudo realizado por Verardi, Lobo e Amaral et al. (2007), com 105 crianças e adolescentes de ambos os sexos entre 10 a 15 anos de idade, devidamente matriculados e freqüentes em escolas públicas ou privadas, demonstram que meninos (94,12%) e meninas (84,62 %) tiveram seus desempenhos classificados no nível razoável, fraco e muito fraco.

Figura 03. Teste de agilidade (quadrado)

    Nota-se que no gráfico 03, a diferença é significativa, pois 9 indivíduos praticantes de artes marciais se classificaram no nível de excelente, enquanto o maior número dos não praticantes se encontram no nível razoável. O estudo realizado por Pereira, Ferreira e Copetti (2011), com 69 escolares sendo 35 do sexo masculino e 34 do sexo feminino, com idades entre 7 e 11 anos, nos mostram que no teste de agilidade a maior porcentagem de meninos se encontram no nível fraco e tendo as segundas maiores parte classificadas em razoável e bom, as quais se encontram o maior número de indivíduos não praticantes de artes marciais desta pesquisa.

Figura 04. Força de membros superiores

    No teste de força de membros superiores, observado no gráfico 04, é notável que existe uma diferença significativa entre os praticantes de artes marciais e os não praticantes, na qual os praticantes de artes marcias se classificam nos dois níveis mais elevados, e mais da metade dos não praticantes se classificaram nos dois níveis mais baixos. O estudo realizado Luguetti, Ré, Böhme (2010), com escolares da rede pública, na faixa etária de 7 a 16 anos, demonstra que no teste de arremesso de medicine-ball, os valores médios para o sexo masculino foram de 32%, 44% e 23% para as classificações “ruim”, “normal” e “excelente”, condizendo com os resultados encontrados da figura 04, porem a denominação da classificação se faz de outra maneira. Em relação a variável Força Explosiva de Membro Superior demostrado no estudo de Gehre, Coelho, Botelho et al. (2010), os praticantes de Jiu-jitsu foram classificados como “muito bom”, enquanto os não praticantes foram classificados como “bom” e “fraco”, tendo uma grande concordância com os dados do gráfico 04.

Figura 05. Força de membros inferiores

    Observa-se que no gráfico 05, os indivíduos praticantes de artes marciais possuem uma diferença significativa perante os não praticantes. Conforme indica o gráfico, treze alunos praticantes de artes marciais estão classificados como muito bom, enquanto oito dos não praticantes se classificam como fraco e razoável. O estudo de Gehre, Coelho, Botelho et al. (2010), com alunos do sexo masculino, com idade média de 16,04±0,62 anos, mostra dados condizentes com o gráfico 05, o qual mostra que a variável de Força Explosiva de Membros Inferiores dos praticantes de artes marciais foram classificados como bom enquanto os não praticantes foram classificados como fraco. Na pesquisa realizada por Pereira, Ferreira, Copetti et al (2011), com escolares de ambos os gêneros, com idades entre sete e 11 anos, nos apresenta dados os quais nos mostram, que 60% dos escolares avaliados se classificam no nível fraco, e 17,1% no nível razoável, dados estes próximos aos do mencionado gráfico.

Figura 06. Resistência abdominal

    Observa-se que no gráfico 06, não existe diferença significativa, devido aos resultados serem parecidos, os quais se encontram sob maior número nos níveis desejado de aptidão física, relacionado à saúde. Na variável resistência abdominal, no estudo realizado por Gehre, Coelho, Botelho et al. (2010), com vinte e cinco alunos do sexo masculino, com idade média de 16,04 ± 0,62 anos, demostraram que os praticantes de jiu-jitsu obtiveram melhores resultados quando comparados aos não praticantes. Na pesquisa realizada por Santana (2009), com vinte crianças de ambos os sexos, com idade entre nove e onze anos, no teste de força abdominal foi encontrada diferença significativa entre os grupos, sendo que o grupo de crianças que participam de escola de esporte, mostrou maior força abdominal que o grupo que não participa de escola de esportes.

Figura 07. Teste de flexibilidade

    No gráfico 07, o qual nos mostra os níveis de flexibilidade, nota-se que não existe uma diferença significativa entre os indivíduos praticantes e não praticantes de artes marciais, pois quatorze dos indivíduos praticantes e onze dos não praticantes atingiram o nível desejado. O estudo realizado com vinte e cinco estudantes do sexo masculino, com idade média de 16,04 ± 0,62 anos, por Gehre, Coelho, Botelho et al. (2010), nos apresenta dados que mostram que os grupos praticantes de artes marciais, obtiveram a classificação excelente enquanto os não praticantes foram classificados como bom. A pesquisa feita por Barbosa (2009) com cento e quatorze mil quinhentos e noventa e cinco crianças, nos demostra valores superiores a 20,5% entre os rapazes e 12,4% das moças se encontram na zona de risco a saúde, na qual a região sudeste se encontra o maior percentual de escolares na zona de risco à saúde para a flexibilidade (35,2% dos rapazes e 18,8 das moças).

Figura 10. Maturação sexual (desenvolvimento dos pêlos pubianos)

    Pode-se notar nos dados coletados no gráfico 10, que não existe diferença significativa entre os praticantes de artes marciais e os não praticantes. O estudo realizado por Dias (2007) nos mostra que todos os indivíduos se encontram em fase puberal. maioria dos atletas classificou-se no estádio 2 (75.9%), sendo os restantes distribuídos pelos estádios 1 (14.9%) e 3 (9.2%). O estudo realizado por Ré, Bojikian, Teixeira et al. (2005), nos demostra dados parecidos com os resultados do gráfico 10, no qual os indivíduos de dez a onze anos, se encontravam nos estágios de pilosidade 2 e 3, e os indivíduos de doze anos nos estágios 2, 3 e 4. Dentro da mesma perspectiva, o estudo realizado por Malta, Monteiro, Silveira (2009), com 48 crianças e adolescentes, sendo 18 do sexo masculino e 30 do sexo feminino, com idade entre 9 e 16 anos, as quais se observou no sexo masculino uma freqüência para o estágio um de 5.6% com média de 10,7 anos, estágio dois, 33,4% e 10,9 anos, estágio três, 27,8%.

    Para correlacionar a maturação sexual e os níveis de aptidão física, optou-se pelo teste estatístico, análise de Mann-Whitney U, com nível de significância adotado de p<0,05.

Quadro 01. Correlação da maturação sexual e níveis de aptidão física

    Observa-se no quadro 01, que existe uma diferença significativa nos testes de velocidade, agilidade, força de membros Superiores e força de membros inferiores. Em estudo de Gehre, Coelho, Botelho et al. (2010), encontraram significância quando comparados praticantes e não praticantes de artes marciais nas variáveis antropométricas, composição corporal, flexibilidade e resistência abdominal, ao contrário do presente estudo.

4.     Considerações finais

    Tendo em vista a necessidade do ensino de diversas modalidades esportivas, como as artes marciais. para auxiliar no desenvolvimento dos indivíduos inclusive nos níveis de aptidão física, pode-se concluir, que o treinamento das modalidades de artes marciais trazem diferenças significativas nos testes de agilidade, força de membros superiores e força de membros inferiores quando comparados com escolares não praticantes de artes marciais. A modalidade apenas não contribuiu no aumento das capacidades relacionadas à velocidade, no qual os escolares possuíram um nível mais elevado. Os níveis de maturação sexual encontram-se, em maioria nos níveis puberal, tendo apenas seis indivíduos em estágio pré-puberal no desenvolvimento genital. As artes marciais mostram auxiliar aos seus praticantes, em alguns aspectos de aptidão física, devido a um treinamento especifico especialmente de força e agilidade, não dando ênfase a velocidade. Conforme os dados encontrados, sugere-se aos profissionais de Educação Física, trabalharem com a modalidade de artes marciais nas escolas, mostrando preocupação com os desenvolvimento e aprendizagem de seus alunos, pois as crianças tem o direito de conhecer as Artes Marciais, mesmo não tendo influencia em alguns níveis de Aptidão Física.

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