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Prevalência de obesidade em adultos e fatores de 

risco para doenças crônicas não transmissíveis

Prevalencia de la obesidad en adultos y factores de riesgo en las enfermedades crónicas no transmisibles

Obesity in adults prevalence and risk factors for chronic diseases not transmitted

 

*Discente do curso de Mestrado em Promoção

da Saúde Centro Universitário Adventista de São Paulo, São Paulo/SP

**Discente do curso de Nutrição do Centro Universitário

Adventista de São Paulo, São Paulo/SP

***Docente do curso de Nutrição/Mestrado em Promoção da Saúde

do Centro Universitário Adventista de São Paulo, São Paulo/SP

Daniela Queiroz Zinhani*

Eduardo Alves da Silva**

Marcia Maria Hernandes de Abreu de Oliveira Salgueiro***

dani.queiroz@terra.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A obesidade no Brasil já ocupa a 77ª posição no ranking da OMS, que vem refletindo no aumento da taxa de mortalidade na população. Segundo a OMS (2005), cerca de 500 milhões de adultos são obesos e a obesidade já é um dos 10 problemas de saúde pública do mundo classificando-a como epidemia. Diversos estudos surgem para identificar os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento da obesidade, suas conseqüências e seu impacto para a saúde, mas sustenta-se a hipótese, que a industrialização e a urbanização trouxeram aumento da ingestão calórica e a redução de atividade física, resultando assim no acúmulo de gordura corporal (Tardido, 2006). As DCNTs se caracterizam por uma etiologia incerta, múltiplos fatores de risco, longos períodos de latência, curso prolongado, origem não infecciosa e por estarem associadas a deficiências e incapacidades funcionais. São elas: doenças cardiovasculares, neoplasias, diabetes mellitus e doenças respiratórias crônicas (Gigante et al., 2011; WHO, 2005). Em 2001, as DCNTs contribuíram com aproximadamente 60% das 56,5 milhões de mortes registradas no mundo e há uma projeção que em 2020 as DCNTs irão contribuir com quase três quartos de todas as mortes do mundo (WHO, 2002).

          Unitermos: Adultos. Obesidade. Chronic diseases not transmitted.

 

Abstract

          Obesity in Brazil already occupies the 77th position in the ranking of WHO, which is reflected in the increased mortality rate in the population. According to WHO (2005), about 500 million adults are obese and obesity is already one of the 10 public health problems worldwide classifying it as an epidemic. Several studies have come to identify key factors that contribute to the development of obesity, its consequences and its impact on health, but supports the hypothesis that industrialization and urbanization brought increased caloric intake and reduced physical activity, resulting in accumulation of body fat (Tardido, 2006). The NCD characterized by an uncertain etiology, multiple risk factors long latency periods, prolonged course, not infectious and are associated with disability and functional disabilities. They are: cardiovascular disease, cancers, diabetes and chronic respiratory diseases (Giant et al, 2011; WHO, 2005). In 2001, NCDs accounted for approximately 60% of the 56.5 million deaths recorded in the world and is projected that in 2020 the NCCD will contribute almost three-quarters of all deaths in the world (WHO, 2002).

          Keywords: Adults. Obesity. Doenças crônicas não transmissíveis.

 

Recepção: 21/11/2015 - Aceitação: 26/01/2016

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 214, Marzo de 2016. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Em 2010 o Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgaram dois grandes levantamentos dos números do excesso de peso e obesidade no Brasil: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - O VIGITEL e a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 (POF) (Brasil, 2009, 2010).

    O VIGITEL é um levantamento bianual realizado pelo Ministério da Saúde, através de contato telefônico, considerando indivíduos com mais de 18 anos de idade. Os procedimentos de amostragem empregados visam a obter, em cada uma das capitais brasileiras e no Distrito Federal, amostras probabilísticas da população residente em domicílios servidos por pelo menos uma linha telefônica fixa no ano. O sistema estabelece um tamanho amostral mínimo de 2.000 indivíduos em cada cidade. Entre janeiro e dezembro de 2009, dos mais de 118 mil números de telefones sorteados, foram considerados elegíveis para a pesquisa 54.367 ligações telefônicas. Os dados de peso e estatura foram coletados através do questionamento: “O (a) senhor (a) sabe seu peso (mesmo que seja valor aproximado)?”, “O (a) senhor (a) sabe sua altura?”. Foi encontrada uma freqüência de excesso de peso de 46,6%, sendo maior entre homens (51,0%) do que entre mulheres (42,3%). Em ambos os sexos, a freqüência dessa condição tende a aumentar com a idade. O aumento é maior entre as faixas etárias 18-24 e 35-44 anos para os homens e entre as faixas etárias 18-24 e 45-54 anos para as mulheres, quando a freqüência do excesso de peso é quase duplicada. Entre as mulheres, a relação entre freqüência de excesso de peso e escolaridade é inversa: 50,0% no estrato de menor escolaridade e 31,1% no estrato de maior escolaridade. Nenhuma relação entre excesso de peso e escolaridade foi observada no sexo masculino (Brasil, 2009).

    A freqüência de adultos obesos encontrada foi de 13,9%. No sexo masculino, a freqüência da obesidade quase triplica dos 18-24 aos 55-64 anos de idade, caindo entre aqueles com 65 ou mais anos de idade. Entre as mulheres, a freqüência da obesidade mais do que triplica entre 18-24 e 55-64 anos, declinando apenas ligeiramente entre aquelas com 65 ou mais anos de idade. A relação também entre a freqüência de obesidade e escolaridade é fortemente inversa apenas no sexo feminino: 18,2% das mulheres são obesas no estrato de menor escolaridade e 8,4% são obesas no estrato de maior escolaridade (Brasil, 2010).

    Comparando esses números com os obtidos na VIGITEL 2007, ocorreu aumento na prevalência de excesso de peso na população: 43,4% e 46,6%, respectivamente. A maior variação foi verificada entre as mulheres: 37,8% e 42,3% em 2007 e 2009, respectivamente. Os indivíduos do sexo masculino, por sua vez, apresentam prevalência de excesso de peso maior que as do sexo feminino, tanto em 2007 (49,2%) quanto em 2009 (51%). O número de obesos, em ambos os sexos, variou de 12,7% para 13,9% no período (Brasil, 2008, 2010).

    Uma avaliação antropométrica e do estado nutricional da população brasileira foi realizada na POF 2008-2009. A POF é realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde. A obtenção dos dados é feita por amostragem a partir de visitas domiciliares e são incluídos indivíduos de todas as idades em todos os estados brasileiros feitas com moradores das zonas rural e urbana. Na POF 2008-2009 foram analisados os dados de mais de 188 mil pessoas em 55.970 domicílios. As medidas antropométricas foram tomadas de cada um dos moradores encontrados durante o período da entrevista, perfazendo cerca de 337.000 medições em 188.461 pessoas (Brasil, 2010).

    Os resultados obtidos na POF 2008-2009 foram comparados com as pesquisas de 1974-75 (Estudo Nacional da Despesa Familiar – ENDEF), 1989 (Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição – PNSN) e a POF 2002-2003. A POF 2008-2009 mostra um aumento contínuo de excesso de peso e obesidade na população com mais de 20 anos de idade ao longo de 35 anos. O excesso de peso quase triplicou entre homens, de 18,5% em 1974-75 para 50,1% em 2008-09. Nas mulheres, o aumento foi menor: de 28,7% para 48%. Já a obesidade cresceu mais de quatro vezes entre os homens, de 2,8% para 12,4% (1/4 dos casos de excesso) e mais de duas vezes entre as mulheres, de 8% para 16,9% (1/3 dos casos de excesso). Por outro lado, o déficit de peso segue em declínio, regredindo de 8% em 1974-75 para 1,8% entre os homens e de 11,8% para 3,6% entre as mulheres, em todas as faixas de renda (Brasil, 2003, 2010).

    A avaliação do estado nutricional da população adulta brasileira estudada pela Pesquisa de orçamento familiar diagnosticou excesso de peso em 52,4% e obesidade em 13,0% na população da Região Sudeste do Brasil (Brasil, 2010).

    Comparando à metodologia utilizada no VIGITEL, a POF é mais abrangente e os números tendem a ser mais precisos. As maiores diferenças são observadas nos números referentes às mulheres, tanto na freqüência de excesso de peso - 42,3% (VIGITEL 2009) contra 48 % (POF 2008-2009) - quanto de obesidade - 14% (VIGITEL 2009) contra 16,9% (POF 2008-2009) (Brasil, 2009, 2010).

    Um inquérito de saúde realizado na cidade de São Paulo revelou que a prevalência de adultos com estado nutricional adequado, foi de aproximadamente 50,0%. O sobrepeso e a obesidade foram observados em 34,3% e 13,2% da população respectivamente (CEINFO, 2010).

Sobrepeso e obesidade: conceituação e classificação

    O sobrepeso segundo a OMS (2013) é definida como um acúmulo de gordura anormal ou excesso que pode prejudicar a saúde. É medida através do valor de Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 25 kg/m² (WHO 2000).

    A obesidade é definida pela OMS, 2002, como um excesso de gordura corporal acumulada no tecido adiposo, com implicações para a saúde, é vista como a maior desordem nutricional nos países ocidentais, afetando países em desenvolvimento e desenvolvidos. Diversos estudos populacionais a conceituam simplesmente como valor de IMC igual ou superior a 30 kg/m². O IMC consiste no quociente entre o peso (em quilogramas) e o quadrado da estatura (em metros), indicador mais amplamente utilizado para se determinar a obesidade (WHO 2000).

    De acordo com o segmento corpóreo em que predomina a disposição de gordura a obesidade se distingue em: andróide e ginoide. Quando o acúmulo de gordura ocorre na região abdominal é chamado de obesidade andróide, visceral, central ou do tipo “maçã”, há um maior risco para o surgimento e/ou agravamento de hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes, aumentando assim a morbimortalidade por doenças cardiovasculares. A obesidade predominantemente na parte inferior do corpo, quadril, nádegas e coxas, as periféricas, são chamadas ginoide ou conhecidas como “pêra” (WHO 2000).

    As medidas antropométricas são indicadores mais utilizados para o diagnóstico da obesidade devido sua simplicidade e baixo custo. A circunferência abdominal (CA) é outro parâmetro utilizado para o diagnóstico nutricional no adulto; ela avalia a distribuição da gordura corporal, identificando a adiposidade abdominal em função da associação desta com risco cardiovascular ou com complicações metabólicas (Brasil, 2011).

    De acordo com os pontos de corte da OMS (2000), homens e mulheres apresentam risco aumentado para complicações metabólicas com CA maior ou igual a 94 cm e 80 cm, respectivamente. Os riscos tornam-se substancialmente elevados quando os valores encontram-se maiores ou iguais a 102 cm para homens e maior ou igual a 88 cm para mulheres. Esses valores podem alterar de acordo com o grupo étnico da população estudada.

    A associação do IMC com a medida da CA oferece uma forma combinada de avaliação de risco e diminui as limitações de cada uma das avaliações isoladas. A CA é considerada um bom indicador de gordura visceral, e seu uso tem sido estimulado na prática clínica (Abeso, 2010; Janssen, 2002).

    Conforme Machado et al. (2012), seu estudo reforça a necessidade de avaliar os indicadores de obesidade central na população combinados com o IMC pois, mesmo ele sendo considerado uma medida amplamente utilizada em estudos populacionais como indicador antropométrico de obesidade, sozinho não reflete com precisão o grau e a distribuição da gordura corporal.

    A obesidade no Brasil já ocupa a 77ª posição no ranking da OMS, que vem refletindo no aumento da taxa de mortalidade na população. Segundo a OMS (2005), cerca de 500 milhões de adultos são obesos e a obesidade já é um dos 10 problemas de saúde pública do mundo classificando-a como epidemia.

Sobrepeso e obesidade: causas e riscos para a saúde

    O sobrepeso que é o excesso de peso corporal também tem crescido nas pesquisas, e se há poucas décadas o país enfrentava a desnutrição protéico calórica como principal problema de saúde pública, atualmente o sobrepeso ultrapassou a desnutrição em 28 vezes no sexo masculino e 13 vezes no sexo feminino. Diante deste quadro, observa-se a inversão dos indicadores nutricionais caracterizado pela redução substancial da desnutrição, em contra partida o aumento da obesidade e sobrepeso, tornando-a um problema alimentar preocupante da população brasileira (Ferreira, 2006; Oliveira, 2013).

    A obesidade é considerada uma doença integrante do grupo de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), e no Brasil já é a terceira doença nutricional, apenas superada pela anemia e desnutrição (Pinheiro, 2004; Tavares, 2010, Tardido, 2006).

    Diversos estudos surgem para identificar os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento da obesidade, suas conseqüências e seu impacto para a saúde, mas sustenta-se a hipótese, que a industrialização e a urbanização trouxeram aumento da ingestão calórica e a redução de atividade física, resultando assim no acúmulo de gordura corporal (Tardido, 2006).

    O rápido aumento nos casos de obesidade também é resultante do processo chamado de transição nutricional caracterizada pelo aumento no consumo de gorduras, açúcares e cereais refinados e pela redução no consumo de carboidratos complexos e fontes de fibras, alterando o perfil de morbimortalidade na população ocasionando o aumento da obesidade e das DCNTs. A transição demográfica também tem um papel importante, caracterizado pelo processo de modificação nos padrões de morbimortalidade da população, declínio das taxas de fecundidade, natalidade e mortalidade, aumentando assim a expectativa de vida e conseqüentemente o envelhecimento da população. Paralelamente à transição demográfica, configura-se a transição epidemiológica resultando na substituição das doenças transmissíveis por DCNTs, além do aumento da expectativa de vida ao nascer, redução da mortalidade precoce e aumento nas taxas de morbimortalidade por DCNTs (Gomes, 2013; Marinho et al., 2003, Oliveira, 2004).

    As DCNTs se caracterizam por uma etiologia incerta, múltiplos fatores de risco, longos períodos de latência, curso prolongado, origem não infecciosa e por estarem associadas a deficiências e incapacidades funcionais. São elas: doenças cardiovasculares, neoplasias, diabetes mellitus e doenças respiratórias crônicas (Gigante et al., 2011; WHO, 2005).

    Em 2001, as DCNTs contribuíram com aproximadamente 60% das 56,5 milhões de mortes registradas no mundo e há uma projeção que em 2020 as DCNTs irão contribuir com quase três quartos de todas as mortes do mundo (WHO, 2002).

    Segundo Duncan et al. (2012), no Brasil se a obesidade não for controlada e ações que qualifiquem e ampliem o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) não forem ampliadas, o controle dos números de portadores de DCNTs tendem a aumentar no país.

O custo da obesidade no Brasil

    A OMS estimou que o Brasil gastou 3 bilhões de dólares em 2005 com doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e diabetes, e projetou que entre 2005 e 2015 o Brasil gastaria 49 bilhões de dólares com essas doenças. Também estimou que se houvesse uma redução anual de 2% nas mortes por doenças crônicas no país, o Brasil economizaria em 10 anos 4 bilhões de dólares (WHO, 2005).

    Um estudo analisou os gastos com obesidade e doenças associadas por meio de serviço de informações hospitalares do SUS do Brasil, englobando valor total pago para o tratamento de algumas DCNTs entre 2008 e 2011. Verificou-se um aumento de R$ 16.260.197,86 no custo total do tratamento com obesidade, sendo maior entre mulheres de 30 a 59 anos das regiões sul e sudeste representando 70 a 80% destes gastos no país. Foi observado que os valores gastos com obesidade na região sudeste são progressivos, assim como o aumento no número de casos, totalizando R$ 36.452.242,06 em 4 anos. Os valores totais com obesidade, diabetes, hipertensão e infarto agudo do miocárdio foram progressivos, totalizando R$ 654.607.921,77 em apenas 4 anos, somente na região sudeste do Brasil (Mazzoccante, 2012).

A importância da alimentação no combate às DCNTs

    Dados da OMS indicam que cerca de 80% das doenças coronarianas, 90% de diabetes tipo 2 e 30% de câncer, poderiam ser evitados por meio da alimentação saudável, prática de atividade física e menor utilização do tabaco e seus derivados. Porém, a dieta adequada é a mais importante arma no combate às DCNTs (CNDSS, 2008).

    Estudo tem evidenciado estreita relação entre característica qualitativa e quantitativa da dieta e DCNTs como as doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, câncer e obesidade. Todas essas doenças constituem, hoje, um problema de saúde pública e de segurança alimentar, tanto em países desenvolvidos quanto os menos desenvolvidos em todas as faixas etárias (Achutti, 2004).

    A avaliação dos hábitos alimentares da população é de suma importância para identificar as necessidades de mudanças no comportamento alimentar, e a avaliação nutricional de um grupo populacional específico se faz necessário para condução de pesquisas epidemiológicas, estudos clínicos, elaboração de guias e recomendações nutricionais do grupo em específico (Carvalho, 2010; Moreira 2012).

    Conhecer o comportamento alimentar da população fazendo um diagnóstico da situação de segurança alimentar e nutricional é condição fundamental para propor intervenções nutricionais para a promoção da saúde (Achutti, 2004; Cervato et al., 1997).

    A promoção da saúde deve estar presente para contribuir na redução da mortalidade e na prevenção das deficiências e dos excessos nutricionais. O consumo de uma dieta variada com a presença de todos os grupos alimentares é de suma importância para o bom desenvolvimento do organismo em todas as idades, além disso, as DCNTs demandam assistência continuada de serviços específicos e ônus progressivos e, são causas comuns na razão direta do envelhecimento da população (Achutti, 2004; Elenice Filha et al., 2012; Salaroli et al., 2007).

    As tendências apontam para um cenário favorável ao desenvolvimento de obesidade e outras doenças crônicas associadas à dieta com alta densidade energética, escassez de fibras e de micronutrientes, excesso de gorduras em geral e saturadas, excesso de sódio, declínio no dispêndio de energia, por estes motivos a apropriação da informação e a conscientização facilitará o individuo para aquisição de hábitos saudáveis. Tratar da obesidade requer tempo, e ações preventivas se fazem necessárias para toda a população. O crescimento de pessoas obesas e com sobrepeso vêm sendo observado em um pequeno espaço de tempo e tratar a obesidade tornou-se prioridade em todo país (Bressan, 2012; Gigante et al., 2011).

Considerações finais

    Diante disto, torna-se urgente a necessidade de mudanças com a realização de programas educativos que facilitem a adoção de comportamentos mais saudáveis, com a finalidade de alcançar melhores condições de saúde prevenindo a obesidade.

Bibliografia

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