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O efeito do ômega-3 sobre marcadores antropométricos, fisiológicos, bioquímicos e inflamatórios de idosos. Um estudo de dois casos

El efecto del omega-3 en los marcadores antropométricos, fisiológicos, 

bioquímicos e inflamatorios en personas mayores. Un estudio de dos casos

The effect of omega-3 on anthropometric markers, physiological, biochemical and inflammatory elderly. A study of two cases

 

*Discente do curso de nutrição da Universidade Estácio de Sá

Campus Rebouças. Rio de Janeiro

**Nutricionista Clínica no Hospital Miguel Couto – Rio de Janeiro

Especialista em Nutrição Funcional (VP)

****Médico Geriatra do Hospital Santa Cruz – Niterói-RJ. Especialização em geriatria

****Docente do curso de Nutrição da Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro

Mestre em Saúde da Criança (Instituto Fernandes Figueira / FIOCRUZ)

(Brasil)

Felipe Monnerat Marino Rosa*

Patrícia Cristina Crespo Guimarães*

Fernanda Carvalho Queiroz*

Sara Barbosa Caminha*

Ruth Dorfman**

Eduardo Henrique Caffaro***

Andréia De Luca Sacramento****

felipemonnerat@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O ácido graxo poliinsaturado ômega-3 (n-3) é encontrado de três formas na natureza: como ácido alfa-linolênico (ALA) em alimentos de origem vegetal, ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido decosaexanóico (DHA) nos de origem animal, sendo essas duas últimas configurações como a forma ativa. Participaram do estudo duas idosas com idade de 70 e 73 anos hospedadas na ala geriátrica de um hospital particular em Niterói. Foi administrado 3g de óleo de linhaça, durante 4 semanas. O estudo foi dividido em 2 etapas de avaliação, antes e após intervenção, coletando marcadores antropométricos, fisiológicos, bioquímicos e inflamatório, sendo aplicado o Escore de Framingham (EFGH) para avaliar o risco de eventos cardiovasculares. Verificou-se efeito benéfico do n-3, ocorrendo redução da pressão arterial, glicemia de jejum e EFGH. Não foram observadas grandes alterações na antropometria, colesterol total e lipoproteínas de baixa densidade (LDL-C), alta densidade (HDL-C) e proteína c-reativa (PCR), evidenciou-se aumento de triglicerídeos e lipoproteína de baixíssima densidade (VLDL-C). Sugere-se que o óleo de linhaça possui efeito benéfico, entretanto os demais resultados não foram conclusivos para os demais marcadores, necessitando de mais estudos de intervenção, com maior número de pacientes.

          Unitermos: Ômega-3. Óleo de linhaça. Doenças cardiovasculares. Idosos.

 

Abstract

          The polyunsaturated fatty acid omega-3 (n-3) is found in nature in three forms: as alpha-linolenic acid (ALA) in foods of plant origin, eicosapentaenoic acid (EPA) and decosaexanóicoacid (DHA) in foods of animal origin, and these last two settings as the active form. The study included two elderly with age range between 70and 73 housed in the geriatric ward of a hospital in Niterói. They received 3 grams of flaxseed oil for 4 weeks. The study was divided into two stages of evaluation, before and after the intervention, collecting the anthropometric, physiological, biochemical and inflammatory, and applying the Framingham score (EFGH) to assess cardiovascular risk events in order to evaluate the effect of administration of n-3 over these markers. We found a beneficial effect of n-3 reducing blood pressure, fasting glucose and EFGH. No significant difference in anthropometry, total cholesterol and low lipoprotein (LDL), high density lipoprotein (HDL-C) and c-reactive protein (CRP), but saw an increase of triglycerides and very low density lipoprotein (VLDL-C). We concluded that flaxseed oil was beneficial for blood pressure control, glucose and reduced cardiovascular risk, but the results were inconclusive for the other markers.

          Keywords: Omega-3 oil. Flaxseed. Cardiovascular disease. Elderly.

 

Recepção: 28/11/2015 - Aceitação: 19/01/2016

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 214, Marzo de 2016. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Segundo a Organização Panamericana de Saúde, aproximadamente 60% das mortes no mundo são provenientes das doenças crônicas, sendo 30% de doenças cardiovasculares. No Brasil as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte (Lamarão & Navarro, 2007; Lotufo, 2008).

    O ácido graxo poliinsaturado ômega-3 (n-3) é encontrado de três formas na natureza: como ácido α-linolênico (ALA) em alimentos de origem vegetal, ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido decosaexanóico (DHA) nos de origem animal, sendo essas duas últimas configurações como a forma ativa. O ALA ingerido consegue ser convertido a EPA (20:5 n-3) e DHA (22:6 n-3) no organismo, pois sofre efeito da enzima gama 5 dessaturase gerando EPA e gama 6 dessaturase gerando DHA (Andrade & Carmo, 2006; Carrapeiro, 2010; Martin et al., 2006; Martins, Suaiden, Piotto & Barbosa, 2008; Simão, Godeny, Lozovoy, Dichi & Dichi, 2010).

    Dentre os diversos benefícios já estudados podemos citar redução dos triglicerídeos, vasodilatação, redução da agregação plaquetária, ação anti-inflamatória e melhora da resposta imune (Andrade & Carmo, 2006; Garófolo & Petrilli, 2006; Lamarão & Navarro, 2007; Martins et al., 2008; Simão et al., 2007; Simão et al., 2010).

    O objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito da administração do óleo de linhaça dourada sobre marcadores antropométricos, bioquímicos, inflamatórios e fisiológicos em pacientes idosos.

Materiais e métodos

    Participaram do estudo duas idosas com idade de 70 e 73 anos respectivamente hospedadas na ala geriátrica de um hospital particular em Niterói. As idosas receberam 4 colheres de café (5 ml x 4) do óleo de linhaça prensado a frio da marca Pazze® durante a refeição do almoço e do jantar totalizando aproximadamente 20g de ácido graxo α-linolênico (ALA), durante 6 semanas. Como somente 5 a 10% do ALA da dieta podem ser convertidos em EPA e 2 a 5% em DHA (Carrapeiro, 2010), foi oferecido aproximadamente 2g de EPA e 1g de DHA.

    Forma incluídas duas idosas com faixa etária entre 70 e 74 anos, se alimentando via oral, moradoras de um lar geriátrico em Niterói. O estudo foi dividido em 2 etapas de avaliação, ambas as participantes passaram por avaliação antropométrica, bioquímica e fisiológica antes e após a intervenção e os resultados anotados em uma tabela. Das variáveis antropométricas foram coletados dados de massa corporal (kg), através de uma balança de piso calibrada da marca Glicomed®, a estatura (m) com um estadiômetro da marca Sunny®, o índice de massa corporal (IMC) foi calculado dividindo-se a massa corporal pela estatura ao quadrado e a circunferência da cintura com auxílio de uma trena inelástica da marca SUNNY® tendo como referência o ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca.

    Os valores de pressão arterial sistólica e diastólica foram coletados no braço direito, com a paciente sentada, após 5 minutos de repouso com o auxílio de um estetoscópio da marca Premium®, e um esfingomanômetro aneróide da marca Premium®. A avaliação bioquímica foi realizada após jejum de 12 horas com coletada da glicemia em jejum, proteína C-reativa (PCR), colesterol total COLT), lipoproteína de baixíssima densidade (VLDL-C), lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), lipoproteína de alta densidade (HDL-C) e triglicerídeos (TGS). Os dados bioquímicos (LDL-C e HDL-C). Através de anamnese foi verificada presença ou não de diabetes e tabagismo foram aplicados no Escore de Framingham antes e após a intervenção, para avaliar risco de eventos cardiovasculares. Todos os dados foram catalogados em uma única tabela.

    Foi realizada análise descritiva dos dados qualitativos. Todas as participantes assim como seus responsáveis e acompanhantes foram orientados sobre os propósitos da pesquisa e assinaram um termo de consentimento livre esclarecido (TCLE). O estudo foi submetido ao comitê de ética e pesquisa (CEP) com o nº de protocolo: CAAE - 0112.0.308.000-11.

Resultados e discussão

    As idosas (A) e (B) apresentaram idade de 70 e 73 anos respectivamente, ambas negaram ser fumantes e não apresentavam diabetes mellitus tipo 2. Na avaliação antropométrica realizada antes da intervenção nutricional revelou (A) com MC e IMC desejáveis (eutrófica) e (B) com IMC e MC abaixo do desejável (IMC<22 kg/m²) representando magreza. Ambas apresentavam a CC acima do recomendável para prevenção de doenças cardiovasculares, (A) com 84 cm (alto risco para DAC) e (B) com 96,5cm (altíssimo risco para DAC). A pressão arterial sistêmica (PAS) na idosa (A) se mostrou um pouco elevada 140x70 mmHg já (B) se mostrou satisfatória 125x80 mmHg.

    Avaliando o exame bioquímico verificaram-se valores bem próximos em ambos os casos para todos os marcadores antes da intervenção. O COLT, LDL-C, VLDL-C, TGS, a glicemia em jejum e a PCR apresentaram-se dentro da faixa de normalidade e o HDL-C, mostrou-se acima dos padrões de referência, o Escore de Framingham (EFGH) revelou uma pontuação de 6 pontos para idosa (A), representando um risco de 6% para DAC em 10 anos, enquanto que a idosa (B) revelou uma pontuação de 4 pontos e um risco de 4%.

    Após a administração do óleo de linhaça na dieta verificou-se um aumento na MC da idosa (B) de 1,5kg, porém não provocando impacto significativo sobre o IMC. Já na idosa (A) presenciou-se uma perda de 1 kg mantendo-se com baixo peso (figura 1). A CC não apresentou alteração expressiva nas duas idosas, em (B) aumento de 0,5 cm mantendo-se acima dos valores limítrofes para risco altíssimo para DAC (>88 cm) enquanto que em (A) observou-se redução de 1 cm (83 cm) provavelmente relacionado à perda ponderal mesmo assim não havendo modificação na classificação de risco, continuando com alto risco para DAC (>80 cm) conforme ilustra figura 2. Em estudo feito por Maragoni (2010), com 52 homens adultos, divididos em 3 grupos verificou-se que após a ingestão de 60g de farinha de linhaça todos os indivíduos apresentaram perda de peso e de gordura abdominal (Maragoni, 2010).

    Observou-se redução da PA nas duas idosas, em (B), 15 mmHg na pressão arterial sistólica e 5 mmHg na pressão arterial diastólica enquanto que em (A) uma redução de 10 mmHg na pressão arterial sistólica e diastólica (figura 3 e 4). Segundo a VI Diretriz Brasileira de Hipertensão (2010) observa-se uma discreta redução da PAS com a suplementação de n-3 em altas doses diárias e predominantemente nos idosos (Hipertensão, 2010). A American Heart Association (2001) cita o efeito do n-3 sobre a redução de TGS e da PAS assim como na melhora da função plaquetária em hipertensos (Lamarão & Navarro, 2007). Em uma meta-análise, Morris et al. (1995) também encontraram uma redução significativa na pressão arterial de 3,4/2,0 mmHg em estudos com indivíduos hipertensos que consumidos 5,6 g/d de n-3 (Morris et al., 1995). Da mesma forma, Appel et al. (1993) encontraram redução na PAS de 5,5/3,5 mmHg em hipertensos que consumiam 3 g/d de n-3 (Appel, Miller, Seidler & Whelton, 1993). Porém os mecanismos para tal efeito permanecem incertos, a hipótese mais convincente é a alteração no equilíbrio entre TXA2 (tramboxano A2) vasoconstritores e PGI3 (prostaglandina I3) vasodilatadores.

    Outras pesquisas também citam os efeitos do n-3 sobre o ácido araquidônico (AA) formando eicosanóides e promovendo benefícios para PAS e contra trombose pela inibição da agregação plaquetária e estimulação da vasodilatação (Martins et al., 2008; Rique, Soares & Meirelles, 2002).

    O COLT não sofreu alteração expressiva em (A) apresentou discreto aumento de 8% enquanto que em (B) apresentou redução de 4%, conforme ilustra a figura 5. As lipoproteínas também apresentaram uma pequena variação, em (A) o HDL-C apresentou um aumento aproximado de 7%, porém esse aumento foi acompanhado do aumento de LDL-C em torno de 9%, já a idosa (B), apresentou uma redução de aproximadamente 10% no LDL-C, porém houve também redução do HDL-C em torno de 6%, conforme ilustra figura 6.

    Os estudos são controversos sobre a ação do n-3 sobre o metabolismo dos lipídios, Denardi et al. (2009) verificaram em um estudo envolvendo 3 grupos, o primeiro com dieta (placebo), o segundo com o uso de estatina e o terceiro com a suplementação de n-3 que tanto a suplementação do n-3, quanto o uso da estatina tiveram um impacto positivo na redução do COLT, LDL-C, TGS e PAS quando comparado com a dieta placebo (Denardi, Salgado & Moreira, 2009). Somente o HDL-C teve diferença nas duas intervenções, aumentando com o uso de estatina enquanto se manteve igual após a suplementação de n-3.

    Já Gomes & Carmo (2006) destacam que a suplementação de ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 podem reduzir a concentração de colesterol associado ao LDL-C(Gomes & Carmo, 2006). O mesmo autor diz que a alimentação com altos níveis de EPA parece alterar a distribuição de ácidos graxos nos fosfolipídios das membranas celulares e apresentam efeito hipocolesterolemiante significante (Gomes & Carmo, 2006). Em uma revisão abrangente de estudos em humanos, concluiu-se que 4g/d de n-3 a partir de óleo de peixe diminuiu as concentrações de TGS séricos em 25% a 30%, com aumentos no LDL-C em torno de 5% a 10% e nos níveis de colesterol HDL-C de 1% a 3% (Etherton, Harris & Appel, 2002). O Consenso Brasileiro sobre Dislipidemia (1999) cita como ação benéfica do n-3 a redução de COLT e TGS e aumento de HDL-C, mesmo sem citar uma dosagem específica.

    Os TGS e o VLDL-C de ambas as idosas aumentaram, em (A) teve aumento de 17% e em (B) 36%, entretanto em ambos os casos as idosas permaneceram abaixo dos valores limítrofe de TGS 150 mg/dl (figura 7) e VLDL-C <40mg/dl (figura 8). Esse fato não é muito comum na literatura, ao contrário, a maioria dos trabalhos descrevem que o n-3 diminui VLDL-C principalmente em indivíduos hipertrigliceridêmicos, reduzindo também os TGS (Balk et al., 2004; Yamazaki, 2010). Em clássico estudo envolvendo esquimós da Groenlândia citado por Martins (Martins et al., 2008), mostrou que mesmo com o elevado consumo de gordura e colesterol vinda do peixe os esquimós apresentavam baixos níveis de COLT, TGS, VLDL-C e elevados níveis de HDL-C, com menor incidência de doenças cardiovasculares, asma e doenças auto-imunes.

    Em um estudo transversal com 293 indivíduos, verificou-se que a ingestão de energia a partir do n-3 ficou mais relacionada com o aumento do HDL-C, enquanto que a ingestão de ácido graxo monoinsaturado (n-9) teve maior correlação com a prevenção do diabetes (Nóbrega et al., 2012).

    A glicemia de jejum apresentou redução em ambas idosas após a administração do óleo de linhaça, (A) apresentou redução de 13%, enquanto que (B) reduziu em torno de 7% conforme mostra a figura 9. Corroborando com os achados Dodin et al. (2004) que descreveram redução de 5,3% na glicemia sanguínea de mulheres pós-menopausa após receberem 40g de linhaça triturada (Dodin, Lemary, Jacques, Legare & Masse, 2002). Fedor & Kelley (2009) também verificaram diminuição na resistência à insulina, porém em animais (Fedor & Kelley, 2009). Em estudo de acompanhamento de 10 anos, com 3088 homens e mulheres idosos, Djousse et al. (2011) concluíram que os indivíduos que consumiam n-3 apresentaram menor risco de contrair diabetes (Djousse et al., 2011). Em outro estudo realizado por Simão et al. (2010) verificou-se que a suplementação de n-3 em 40 pacientes com síndrome metabólica resultou na redução do TGS porém aumentou a resistência à insulina (Simão et al., 2010).

    A PCR não apresentou pequeno aumento em (A), em torno de 2%, já em (B) uma satisfatória redução de 12% conforme ilustra a figura 10. Em trabalho realizado por Faintuch et al. (2006) verificou-se redução significativa da PCR em indivíduos obesos após curto período de suplementação de farinha de linhaça (Faintuch et al., 2006). Segundo Garófolo & Petrilli (2006) o aumento do consumo de n-3 pode favorecer uma resposta anti-inflamatória, já que sua forma ativa (EPA e DHA) é responsável por estimular a síntese de eicosanóides de série ímpar, PGE3, TXA3 e LTB5, proporcionando menor formação de mediadores inflamatórios (Garófolo & Petrilli, 2006). Gomes & Carmo (2006) ressaltam que o n-3 favorece o efeito anti-inflamatório sobre as células vasculares, inibindo a expressão de proteínas endoteliais pró-inflamatórias (Gomes & Carmo, 2006). Martins et al. (2008) também citam benefícios do n-3 sobre doenças inflamatórias e auto-imunes (Martins et al., 2008).

    Não houve redução no EFGH da idosa (A) que mesmo apresentando redução significativa na PAS, apresentou aumento no LDL-C mantendo um mesmo escore inicial de risco para eventos cardiovasculares. Já a idosa (B) teve redução 1% no EFGH reduzindo o risco, devido à redução nos valores pressóricos conforme ilustra a figura 11. Diversos estudos correlacionam a ingestão de n-3 com prevenção e o tratamento de doenças crônicas não transmissíveis em especiais as cardiovasculares (Bourre, 2007; Lamarão & Navarro, 2007; Martins et al., 2008). Segundo Bourre (2007), o ALA, EPA e DHA, são importantes para a prevenção da doença cardiovascular isquêmica em mulheres de todas as idades (Bourre, 2007). Lamarão & Navarro (2007) destacam que a suplementação de 1g de n-3 parece demonstrar um efeito benéfico sobre o risco de eventos cardiovasculares em pacientes com doença arterial coronariana onde se observou uma redução de 10% no risco para eventos cardiovasculares (Lamarão & Navarro, 2007). Efeitos positivos sobre insuficiência cardíaca congestiva também são citados (Sahade & Montera, 2009).

Conclusão

    De acordo com os dados observados na pesquisa pode-se concluir que o óleo de linhaça provocou efeito desejável sobre a glicemia em jejum e a pressão arterial sistêmica dessas duas idosas, porém, não ficaram evidenciadas alterações na massa corporal, o IMC e a CC de forma significativa, assim como o COLT, as lipoproteínas e a PCR. A única alteração não desejável foi o aumento dos TGS e VLDL-C em ambas as idosas, porém manteve-se abaixo do limiar de risco. Outros estudos se fazem necessário com um acompanhamento mais prolongado, indivíduos de diferentes faixas etárias e sexo, com uma amostra mais significativa e em indivíduos diabéticos, dislipidêmicos e portadores de outras doenças crônicas não transmissíveis.

Bibliografia

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