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Condições da saúde bucal de atletas de atletismo

Condiciones de la salud bucal de deportistas de atletismo

Conditions of oral health of athletics athletes

 

*Aluno de graduação em Odontologia. Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

**Graduado em Odontologia. Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

***Doutor em Clínica Odontológica pela Universidade Estadual de Campinas

Professor dos Cursos de Odontologia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

****Doutor em Odontologia pela universidade de Pernambuco

Professor dos Cursos de Odontologia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

*****Doutor em Ciências da Saúde (UFRN). Professor dos Cursos de Odontologia

e Educação Física da Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

(Brasil)

Sandro Dias Rocha Mendes Carneiro*

José Félix do Nascimento Neto*

Thomas de Oliveira Maciel**

Saulo Ellery dos Santos***

Fábio de Almeida Gomes****

Danilo Lopes Ferreira Lima*****

sandrodiasr@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: Todo atleta deve manter uma excelente saúde bucal para que seu desempenho não seja afetado. Sendo um esporte essencialmente individual, o atletismo não pode permitir que nada afete o desempenho de quem o pratica. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi investigar as condições bucais de atletas vinculados ao Centro Nacional de Treinamento de Atletismo (CNTA) do Estado do Ceará. Metodologia: Foram avaliados 30 atletas do Centro Nacional de Treinamento de Atletismo (CNTA) Unifor/Caixa. Para verificar o tempo de prática do esporte, a frequência semanal de treino, utilização ou não de protetores bucais e traumas decorrentes da prática esportiva, utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário estruturado. Resultados: Foram investigados o padrão respiratório, a ocorrência de lesões, o PSR, o índice CPOD e o fluxo salivar. A respeito de ocorrência ou não de lesões bucais e/ou faciais, 22 (73,3%) atletas não apresentavam histórico de lesões. Quando avaliado o tipo de respiração, constatou-se que somente 2 (6,7%) eram respiradores bucais. Na avaliação dentária constatou-se um CPOD de 4,9 ± 25 dentes. Através do PSR verificou-se que somente 5 (17%) apresentaram PSR 3 ou 4 em, pelo menos, 1 sextante. Pela sialometria 12 (40%) apresentava um fluxo salivar ideal. Conclusão: Pode-se concluir que a maioria dos atletas avaliados possui boa condição bucal. Contudo, a utilização de protetores bucais deve ser mais disseminada, bem como um padrão de respiração nasal deve ser estabelecido no grupo.

          Unitermos: Atletismo. Traumatismos em atletas. Saúde bucal.

 

Abstract

          Introduction: Every athlete must maintain excellent oral health so that their performance is not affected. Being essentially an individual sport, athletics cannot allow anything to affect the performance of those who practice it. Objective: The aim of this study was to investigate the oral conditions of athletes linked to the National Center for Athletics Training (CNTA) of Ceara. Methodology: A total of 30 athletes from the National Center for Athletics Training (CNTA) Unifor/Caixa. To check the time of practice of the sport, the weekly frequency of training, use or not of mouthguards and traumas of the sports practice, a structured questionnaire was used as data collection instrument. Breathing pattern were investigated, the occurrence of injuries, the PSR, the DMF index and salivary flow. Results: Regarding occurrence of oral and/or facial injuries, 22 (73.3%) athletes no history of injury. Investigation of the type of breathing, it was found that only 2 (6.7%) were mouth breathers. A dental evaluation found was a DMFT of 4.9 ± 25 teeth. Through the RSP was found that only 5 (17%) had 3 or 4 PSR at least one sextant. By sialometry 12 (40%) had an ideal salivary flow. Conclusion: It can be concluded that most of the evaluated athletes have good oral health. However, the use of mouth guards to be more widespread, as well as a pattern of nasal breathing in the group must be established.

          Keywords: Track and Field. Athletic injuries. Oral health.

 

Recepção: 26/03/2015 - Aceitação: 17/07/2015

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 210, Noviembre de 2015. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A Odontologia do Esporte é uma das mais novas especialidades odontológicas, tendo sido aprovada em 2014 durante a Assembleia Nacional de Especialidades Odontológicas (ANEO) promovida pelo Conselho Federal de Odontologia. É a área da Odontologia voltada para o conhecimento, prevenção e tratamento das lesões e doenças do sistema estomatognático na prática esportiva, na qual o cirurgião-dentista atua em uma equipe multidisciplinar, visando contribuir para o quadro geral de saúde do atleta, proporcionando-lhe melhor desempenho em suas atividades (Carvalho et al. 2007, Lima, 2012).

    A maioria dos estudos relacionados à Odontologia do Esporte está voltada para as lesões decorrentes da prática esportiva que podem ocorrer desde uma laceração de mucosa labial até uma fratura ou avulsão dentária ou ainda fraturas de ossos da face. A prevalência e a incidência de injúrias orofaciais ocorridas no esporte e a prevalência do uso de protetores bucais são temas de destaque na área (Echlin e Mckeag, 2004).

    Contudo, a Odontologia do Esporte não se resume ao uso de protetores bucais como medida de prevenção às leões bucais, mas também à prevenção e o tratamento de alterações que, direta ou indiretamente, possam comprometer o desempenho atlético, tais como a respiração bucal, disfunção de articulação temporomandibular (ATM) e infecções dentárias e periodontais (Costa, 2009; Lima, 2012).

    O Atletismo é um dos esportes mais populares do mundo e isso se deve ao baixo investimento financeiro para sua prática. Sendo um esporte essencialmente individual, o atleta de atletismo não pode permitir que nada afete seu desempenho pois, o mínimo obstáculo influenciará nos resultados. Por ser muito praticada por pessoas de baixas condições financeiras, a má saúde oral pode ser uma variável que influencia diretamente em sua performance.

    O Governo Federal tem um programa social voltado para o Atletismo, que é o Centro Nacional de Treinamento de Atletismo (CNTA), mantido através de convênios. No caso do Estado do Ceará, esse convênio é firmado com a Confederação Brasileira de Atletismo-CBAT e a Universidade de Fortaleza-UNIFOR, e atende jovens talentos da Região Norte e Nordeste. Este programa tem como objetivos o desenvolvimento de jovens talentos e difundir a prática do atletismo e a capacitação de professores, técnicos, e acadêmicos (CBAT, 2010).

    Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar as condições bucais de atletas vinculados ao Centro Nacional de Treinamento de Atletismo (CNTA) do Estado do Ceará.

Metodologia

    Esse trabalho é um estudo do tipo descritivo e transversal no qual foram avaliados 30 atletas do Centro Nacional de Treinamento de Atletismo (CNTA) Unifor/Caixa.

    Para verificar o tempo de prática do esporte, a frequência semanal de treino, utilização ou não de protetores bucais e traumas decorrentes da prática esportiva, utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário estruturado.

    A situação dentária foi investigada através do índice de dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD). Já a situação periodontal foi investigada através do PSR (Registro Periodontal Simplificado). Aqueles que possuíam PSR 3 ou 4 foram considerados com periodontite. Todos os sujeitos da pesquisa realizaram profilaxia anterior ao exame clínico.

    As atletas foram classificadas quanto o tipo de respiração (nasal, mista ou bucal). Isso se deu por meio de quatro testes. O primeiro teste, o Toque nos lábios no momento da anamnese com respiração relaxada (TL). Foi realizada de forma espontânea, sem que o avaliado tenha tido conhecimento. Em repouso, caso os lábios do avaliado não se tocar, foi considerado com uma maior possibilidade de ser respirador bucal. Aquele que manteve os lábios fechados, sem a necessidade de esforço muscular, foi considerado respirador nasal. O Teste 2 se deu pelo Preenchimento da cavidade oral com água (PCO). Com a cavidade oral preenchida com água aguardou-se 3 minutos. Aquele que conseguiu manter a boca fechada durante esse período foi considerado respirador nasal, do contrário, respirador bucal.

    O terceiro teste foi a verificação do fluxo aéreo nasal (FAN). Foi solicitado para o participante respirar profundamente. Assim, foi observado se ele respirou pelo nariz ou pela boca, outro indício para saber se o participante possui respiração nasal ou bucal. No último teste foi solicitado ao avaliado que respirasse pelo nariz. A dilatação da mesma nos forneceu outra possível característica do respirador nasal, enquanto a não dilatação o classificou como um respirador bucal.

    Foram considerados respiradores bucais aqueles que obtiveram os quatro requisitos relacionados à respiração bucal (ausência de toque nos lábios, respiração profunda bucal, não dilatação das narinas, e os que não conseguiram ficar com a boca cheia com água respirando somente pelo nariz durante 3 minutos). Os respiradores nasais foram assim considerados quando cumpriram os testes característicos do respirador nasal (presença de toque nos lábios, respiração profunda nasal, dilatação das narinas e conseguiram respirar somente pelo nariz durante os 3 minutos com a boca cheia de água) e buconasais ou mistos foram aqueles que, nos resultados dos testes, tiveram situações enquadradas como respiradores bucais e outras como nasais.

    Foi realizada também a sialometria para medir a produção de saliva estimulada do paciente. Para estimular a produção salivar foi utilizado um dispositivo de silicone de 2 cm preso a um fio dentário. O paciente foi orientado a mastigar este dispositivo sem soltar o fio. Conforme foi salivando, foi cuspindo em um dispositivo próprio para coletar a saliva durante 5 minutos. O volume total foi dividido por 5 e anotado em uma ficha o valor encontrado em ml/minuto. Os valores sialométricos são: < 0,1 ml/minuto, assialia; 0,1 a 0,4 ml/minuto, redução severa; 0,5 a 0,9 ml/minuto, redução moderada; 0,91 a 1,19 ml/minuto, redução leve; 1,2 a 2,5 ml/minuto, ideal; > 2,5 ml/minuto, sialorréia.

    Após coletados os dados foram tabulados e analisados através do programa Microsoft Excel®. O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Fortaleza e aprovado sob parecer n. 142/11

Resultados

    Foram avaliados 8 (27%) atletas do sexo feminino e 22 (73%) do sexo masculino. A média de tempo de prática do esporte em anos foi de 5 ± 3,7 anos. Quanto a frequência semanal de treinamento, 2 atletas (7%) treinavam 3 vezes por semana, 2 atletas (7%) treinavam 4 vezes por semana, 16 (53%) atletas treinavam 5 vezes por semana, 9 (30%) atletas treinavam 6 vezes por semana e 1 (3%) atleta treinava todos os dias da semana.

    A respeito de ocorrência ou não de lesões bucais e/ou faciais, 22 (73,3%) atletas não apresentavam histórico de lesões, enquanto 8 (26,7%) apresentam ou já apresentaram algum tipo de trauma devido à prática esportiva. Dentre as lesões relatadas, 1 (12,5%) atleta apresentou histórico de lesão de tecido ósseo, 7 (87,5%) tecidos de moles. Nenhum dos atletas faz uso de protetores bucais.

    Quando avaliado o tipo de respiração, constatou-se que 12 (40%) realizam respiração nasal, 2 (6,7%) eram respiradores bucais e 16 (53,3%) apresentavam respiração do tipo mista (Tabela 1).

Tabela 1. Padrão respiratório nos atletas de atletismo

    Na avaliação dentária constatou-se um CPOD de 4,9 ± 25 dentes. O componente cariado teve uma média de 1,1 ± 0,8 dentes, enquanto os componentes perdidos e obturados obtiveram uma média de 1,4 ± 1,5 e 2,5 ± 1,5 dentes, respectivamente.

    Avaliando a presença de doença periodontal através do PSR verificou-se que 5 (17%) apresentaram PSR 3 ou 4 em, pelo menos, 1 sextante, compatível com presença de periodontite, enquanto 25 (83%) não apresentaram bolsa periodontal (Gráfico 1).

Gráfico 1. Presença de doença periodontal nos atletas

    Os testes sialométricos constataram que 1 (3%) atleta apresentava redução severa da saliva, 14 (47%) atletas uma redução moderada, 3 (10%) uma redução leve, enquanto 12 (40%) apresentava um fluxo salivar ideal (Gráfico 2).

Gráfico 2. Fluxo salivar dos atletas estudados

Discussão

    Barberini (2010) considera que se faz extremamente necessária a presença de um cirurgião-dentista como membro das comissões técnicas, pois na medida em que se encontram problemas ocasionados pela prática esportiva, como acidentes e lesões na região orofacial, em especial, traumatismos dentários, os cirurgiões-dentistas são os profissionais mais bem qualificados para resolver essas situações.

    Os traumas ocasionados na prática esportiva representam uma parcela importante, de 14 a 39%, entre as etiologias do traumatismo dentário (Sane e Ylipaavalniemi, 1988). No atletismo, objeto do presente estudo, embora a literatura tenha poucos relatos, foi observado que 26,7% dos atletas sofreram algum tipo de injúria.

    O presente estudo mostrou que nenhum dos atletas avaliados, usa algum tipo de protetor bucal durante o treino ou durante competições. Isso mostra a desinformação que os atletas têm sobre este equipamento de proteção, já que 26,7% dos atletas do presente estudo apresentaram algum tipo de lesão bucal. Um estudo publicado por Yamada et al. (1998) apontou 32,3% de ocorrência de traumatismos bucais no esporte, sendo que apenas 0,8% ocorreram em atletas que usam o protetor bucal.

    Segundo Lima (2012), o atleta com uma saúde bucal adequada, tende que seu organismo funcione melhor e com mais eficácia, pois a condições bucais têm repercussões sistêmicas, já que os processos infecciosos da cavidade bucal podem disseminar para o restante do organismo. A doença periodontal, cárie avançada com ausência de dentes, são doenças degenerativas, as quais não levam ao óbito de maneira abrupta, mas lentamente no transcorrer da vida, diminuindo a qualidade de vida pouco a pouco e, portanto, diminuindo o seu rendimento esportivo (Choi et al. 2002).

    Pode ser considerado como respirador bucal o indivíduo que desenvolve um padrão inadequado que pode ser bucal ou misto (Brechet et al. 2009). Considerando desta forma, no presente estudo, 60% dos atletas poderiam ser classificados como tal. Dentre as várias complicações que acometem os atletas, a respiração bucal está presente como um problema muitas vezes negligenciado, que pode alterar seu desempenho aeróbico.

    A liberação de nora-epinefrina foi observada durante o exercício prolongado e está associada à redução do fluxo salivar (Libicz et al. 2006). Segundo Laing et al. (2005), uma forma interessante de assegurar que essa redução do fluxo salivar não aconteça é manter o indivíduo hidratado. A ingestão frequente de líquidos ao longo do exercício deixa a boca constantemente molhada, enviando sinais ao sistema nervoso para que a produção de saliva não cesse. No presente estudo, foi observado que 60% dos atletas apresentavam algum tipo de redução do fluxo salivar, variando de uma redução severa a leve. Um estudo feito por Bishop et al. (2000), onde foram analisados 15 atletas durante duas horas de ciclismo e confirmaram maior taxa de secreção salivar quando foram ingeridos líquidos durante o exercício, comparada com a de um menor regime de hidratação.

Conclusão

    Pode-se concluir que a maioria dos atletas avaliados possui boa condição bucal. Contudo, a utilização de protetores bucais deve ser mais disseminada, bem como um padrão de respiração nasal deve ser estabelecido no grupo.

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