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Saúde preventiva

Salud preventiva

 

*Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Departamento

de Fisiologia e Farmacologia, Centro de Ciências da Saúde, UFSM

**Mestranda do Programa de Pós Graduação em Gerontologia Biomédica – PUCRS

(Brasil)

Patricia Gabbi*

patriciagabbi@gmail.com

Veronica Jocasta Casarotto**

veronica_casarotto@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Saúde preventiva está associada Atenção Básica caracterizando-se por um conjunto de ações, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção á proteção da saúde e a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde, incluindo a participação individual e coletiva, envolvendo as mais diferentes esferas, sejam elas esfera familiar, no grupo de trabalho, nos grupos sociais, nas comunidades ou até mesmo nas organizações sociais. Sendo assim, o profissional que está envolvido em Saúde da Família possui uma grande missão diante dos demais profissionais. A maioria dos agravos à saúde das pessoas é de alguma forma afetada pelo meio ambiente e as relações sociais em que o indivíduo está inserido estão vinculadas a conscientizar a comunidade e profissionais da área da saúde, sobre a elaboração de uma assistência integral que dê ênfase na prevenção de doenças crônicas, tratamento racional e humanizado de suas principais patologias, orientando e desenvolvendo a promoção e educação da saúde durante todo o ciclo de vida, especialmente com orientações para o desenvolvimento de ações educativas com a população e promover dinâmicas que estimulem a criatividade, a fim de propor um trabalho estimulante para equipes de saúde que atuam na promoção e prevenção da saúde dessa população.

          Unitermos: Saúde. Profissionais da saúde. Educação e promoção em saúde.

 

Resumen

          La salud preventiva está asociada a la atención primaria de salud y se caracteriza por un conjunto de acciones, tanto individuales como colectivas, que abarcan la promoción de la protección de la salud y prevención de enfermedades, diagnóstico, tratamiento, rehabilitación y mantenimiento de la salud, incluyendo la participación individual y colectiva, la participación de los más diversos ámbitos, ya sean de ámbito familiar, en el grupo de trabajo, los grupos sociales, comunidades o incluso las organizaciones sociales. De este modo, el profesional que esté involucrado en la Salud de la Familia tiene una gran misión sobre otros profesionales. La mayoría de los problemas de salud de las personas son de alguna manera afectados por el medio ambiente y las relaciones sociales en los que se inserta el individuo están relacionados para concientizar a los profesionales de la comunidad y de salud, en el desarrollo de la atención integral de la salud que hace hincapié en la prevención de enfermedades crónicas, tratamiento racional y humanizado de las principales patologías, orientando y desarrollando la promoción y educación de la salud en todo el ciclo de vida, sobre todo con las directrices para el desarrollo de actividades educativas con la población y fomentar la dinámica para mejorar la creatividad, con el fin de ofrecer un trabajo estimulante para el personal de salud que trabaja en la promoción de la salud y prevención en la población.

          Palabras clave: Salud. Profesionales de la salud. Educación y promoción de la salud.

 

Trabalho apresentado em uma disciplina em um curso de pós-graduação.

 

Recepção: 25/04/2015 - Aceitação: 19/06/2015

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 20 - Nº 206 - Julio de 2015. http://www.efdeportes.com/

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    A Saúde Preventiva foi possível compreender que a atenção à saúde é um assunto que se encontra amplamente discutido não só nos estudos médicos, mas também em outras áreas do conhecimento, tais como a psicologia, enfermagem, antropologia, sociologia, etc. Tem-se observado recentemente uma preocupação em superar o modelo hegemônico difundido até historicamente, o modelo biomédico, e especialmente buscar propor uma visão mais ampla de um modelo de saúde, modificando inclusive, o conceito de saúde.

    A saúde á tempos atrás foi entendida como sendo um estado de ausência de doença. Assim, o médico era o agente e o hospital era o local para cuidar da saúde das pessoas. Com o tempo, este pensamento esta sendo modificado, pois hoje são realizados procedimentos de atenção à saúde fora do ambiente hospitalar: consultas médicas, exames de laboratório, exames de imagem; bem como nos vários níveis de atenção à saúde (promoção, educação e prevenção).

    O conceito de saúde incorporou outros parâmetros. Os aspectos físicos, biológicos, psicológicos e os sociais começaram a ser igualmente reconhecidos como causas de doenças. Desta forma, a saúde, de um simples estado de ausência de doença, passou a ser entendida como sendo um estado de bem estar físico, mental e social.

    Diante deste panorama, a construção do conhecimento, em relação à promoção, prevenção e educação em saúde, deve ser feita de forma constante, incluindo a participação individual e coletiva, envolvendo as mais diferentes esferas, seja elas esfera familiar, no grupo de trabalho, nos grupos sociais, nas comunidades ou até mesmo nas organizações sociais (Cegano; Siqueira; Cézar Vaz, 2005).

    Desta maneira a saúde preventiva está associada Atenção Básica caracterizando-se por um conjunto de ações, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. A partir disso o profissional que está envolvido em Saúde da Família possui uma grande vantagem diante dos demais profissionais. A maioria dos agravos à saúde das pessoas é de alguma forma afetada pelo meio ambiente e as relações sociais em que o indivíduo está inserido. Desta forma, determinar o início da doença pode influenciar, ou não, seu processo de resolução. Sendo assim, o profissional da Saúde da Família deve preconizar:

  • A promoção do envelhecimento saudável;

  • Manutenção da capacidade funcional;

  • Assistência às necessidades de saúde da criança, adolescente, mulher, adulto e idoso;

  • Integralidade na atenção a Saúde;

  • Reabilitação da capacidade funcional comprometida;

  • Capacitação de recursos humanos especializados;

  • Apoio de cuidados informais;

  • Desenvolvimento de ações de educação e promoção de saúde;

  • Fortalecimento das Políticas Públicas, de forma a aplicá-las de maneira adequada, preservando os direitos do idoso.

  • Diagnóstico, tratamento e acompanhamento da Hipertensão Arterial.

  • Avaliação do perfil lipídico, com especial atenção para o colesterol total, suas frações e o nível de triglicerídeos.

  • Combate ao tabagismo.

  • Avaliação da circunferência abdominal e índice de massa corporal da população assistida, bem como adoção de medidas que privilegiem uma alimentação saudável.

  • Estímulo à prática de exercícios.

  • Diagnóstico e controle da diabetes mellitus.

  • Entre outros.

    Esses são fatores de risco considerados modificáveis, pois podem ser sofrer influência dos aspectos já abordados anteriormente. Há, no entanto, os que não podem ser modificados, como idade, sexo, fatores familiares. Estas pessoas devem, então, redobrar os cuidados, pois os fatores de risco são aditivos, ou seja, quanto maior o número de fatores, maiores os riscos.

    As práticas de educação e saúde hoje necessitam ser afastadas do poder coercivo e normativo imposto pelas leis e políticas públicas, visando práticas que tenham por objetivo transformar as oportunidades de educar os usuários através de momentos prazerosos e informativos, favorecendo para que a aceitação de mudança no estilo de vida, para manter a saúde ou mesmo prevenir a doença, seja realizada de forma consciente (Brasil, 2005).

    Considera-se então, a importância de conscientizar a comunidade e profissionais da área da saúde, sobre a elaboração de uma assistência integral que dê ênfase na prevenção de doenças crônicas, tratamento racional e humanizado de suas principais patologias, capacitação de cuidadores informais e acolhimento em suas incapacidades e disfunções, bem como ao desenvolver a promoção e educação da saúde durante todo o ciclo de vida, especialmente com orientações para o desenvolvimento de ações educativas com a população e promover dinâmicas que estimulem a criatividade, a fim de propor um trabalho estimulante para equipes de saúde que atuam na promoção e prevenção da saúde dessa população.

    É preciso que profissionais da atenção básica sejam capazes de ultrapassar as burocracias do cotidiano, buscando desenvolver ações resolutivas independente das limitações de recursos, problemas ou condições precárias do sistema de saúde. É de extrema importância também, que esses problemas não roubem a crença de que é possível modificar hábitos e atitudes, dando ao individuo cada vez mais autonomia em suas escolhas, através de uma percepção crítica o qual está inserido utilizando à educação em saúde como estratégia para aumentar a qualidade saudável na vida dos usuários do SUS (Guedes et al., 2004).

    Entre os profissionais que desempenham um significativo papel nas relações entre seres humanos, sociedade, pesquisa e saúde, educação, encontra-se o enfermeiro. Entre suas principais funções, o papel de promover a formação seja no aspecto individual e coletivo que envolve a saúde e sua problemática, torna possível oportunizar a promoção de saúde que evidencie que as mudanças através de atitudes saudáveis no modo de se viver são fundamentais para reforçar um novo conceito de saúde e de doença (SOUSA et al., 2005). Por fim, para desenvolver as práticas de preventivas de educação em saúde necessita de investimentos do Estado como responsável pela população, bem como qualidade dos profissionais que atendem no sistema público de saúde e também melhores condições de trabalho.

Referências:

  • Brasil, Ministério da Saúde (2005). Programa saúde da família. [online] Disponível na Internet: http://www.saude.gov.br/psf/programa/como_comecou.asp. Acesso em: 18/10/2014.

  • Cegagno, D., Siqueira, H.C.H., Cezar Vaz, M.R. (2005). Falando sobre pesquisa, educação em saúde na enfermagem. Rev. Gaúcha de Enf. Porto Alegre (RS) ago; 26(2): 154-60.

  • Guedes, M.V.C., Silva, L.F., Freitas, M.C. (2004). Educação em saúde: objeto de estudo em dissertações e teses de enfermeiras no Brasil. Ver. Bras Enferm, Brasília (DF) nov/dez; 57(6): 662-5.

  • Souza, A.C., Colomé, I.C.S., Costa, L.E.D., Oliveira, D.L.L.C. (2005). A educação em saúde com grupos na comunidade: uma estratégia facilitadora da promoção da saúde. Rev. Gaúcha de Enf. Porto Alegre (RS) ago; 26(2): 147-53.

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Lecturas: Educación Física y Deportes - ISSN 1514-3465 - © 1997-2015 Derechos reservados