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Aulas de Educação Física no ensino médio: motivos para evasão

Clases de Educación Física en la escuela secundaria: razones de la inasistencia

Physical Education classes in high school: reasons to evasion

 

Doutorando e Mestre em Educação pela PUCRS

Técnico Desportivo da Universidade Federal do Pampa, UNIPAMPA

(Brasil)

Marcio Alessandro Cossio Baez

marciocossiobaez@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          A Educação Física é um componente muito importante para a formação do aluno de forma integral para alunos do Ensino Médio. Esta pesquisa objetivou analisar a os motivos para a evasão das Aulas. É uma pesquisa de campo, de caráter descritivo, quantitativo de corte transversal. A população investigada é de 4.648 alunos e amostra 682 alunos. Para o tratamento estatístico foi utilizado o programa SPSS Versão 17.0. Os principais resultados demonstram que, em relação ao formato das aulas, para 32,8% da amostra existem “poucas opções de esporte” e para 12,2% dos Participantes e 24% dos Não Participantes o formato das aulas é de “Muita competição desigual”; quanto ao que falta nas aulas, para 24,9% da amostra faltam “exercícios variados e criativos”. Através da pesquisa observou-se que quase metade dos alunos não participa das aulas de Educação Física. Um fato positivo é que os alunos sentem-se motivados em comparecer as aulas. Portanto, a pesquisa foi relevante para descobrir os fatores que contribuem para a desmotivação e abandono das aulas de Educação Física e a partir dos resultados, incentivar a realização de pesquisas estendidas a outras séries e outros municípios, a fim de abranger e aprofundar o estudo.

          Unitermos: Educação Física. Ensino Médio. Desmotivação. Evasão.

 

Abstract

          Physical Education is a very important component for training the student in order to complete high school students. This paper analyzes the reasons for the avoidance of classes. It is a field research, descriptive, quantitative cross-sectional. The population is investigated sample of 4648 students and 682 students. For statistical analysis we used SPSS version 12.0. The main results show that, in relation to the size of classes, to 32.8% of the sample there are "few options for sport" and for 12.2% of participants and 24% of non-participants the format of classes is "Lots of competition unequal "; regarding missing classes, to 24.9% of the sample missing" exercises varied and creative. "Through research we found that almost half of students do not participate in physical education classes. A positive fact is that students are motivated to attend classes. Therefore, the research was important to discover the factors that contribute to the discouragement and abandonment of physical education classes and from the results, encourage the conduct of research extended to other series and other municipalities in order to embrace and further study.

          Keywords: Physical Education. High School. Demotivation. Abstention.

 

Recepção: 19/12/2014 - Aceitação: 03/03/2015

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 203, Abril de 2015. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Um debate vem ganhando espaços em diferentes âmbitos em relação à significação da Educação Física atual, a qual na maior parte do país continua utilizando os mesmos métodos de ensino e pouca diversificação de conteúdo, não acompanhando a mudança psicossocial dos alunos de hoje.

    Atualmente os jovens estão recebendo informações rápidas e diversificadas e tem sua atenção e tempo livre preenchidos com videogame e navegar na internet ou assistindo a televisão, ou seja, atrativos que substituem a utilização corporal e transformam o adolescente e sujeitos passivos da ação.

    Isto se reflete no Ensino Médio, no qual os alunos estão no auge da adolescência, fase em que as mudanças e transformações são muito intensas, é a fase de marco do final da infância. O momento é de instabilidade, decisões e responsabilidades novas, preocupação com vestibular, mercado de trabalho, convívio social e busca pela procura pela identidade.

    As aulas de Educação Física seguem um padrão de esportivização e competitividade, além de uma repetição de conteúdos que não prende o interesse dos alunos, pois não há uma diversidade de opções, não há o desafio. Poucos professores se preocupam com o além de como fazer, e vão além, porque fazer, como fazer diferente.

    Portanto, esta pesquisa busca investigar os fatores que contribuem para o afastamento dos alunos das aulas e para a desmotivação das mesmas, objetivando através dos resultados contribuir com o debate em relação à Educação Física e as mudanças necessárias para reverter essa situação.

Educação Física no ensino médio

    Percebe-se através do tempo uma preocupação muito grande com o Ensino Fundamental, visto que é o período de maior cuidado, orientação e formação, no entanto, cerca de 70% dos alunos do Ensino Médio cursam no período noturno, o qual segundo a nova LDB 9394/1996, o Ensino de Educação Física para os alunos do noturno é facultativo (Darido et al. 1999).

    Ulasowicz e Peixoto (2004), ainda afirmam que esportivização excessiva das aulas de Educação Física, afasta os alunos das aulas, visto que há muitas diferenças entre os alunos, além de se repetir a escolha de determinado esporte para meninos e outro para meninas e permanecer preso a isso, sem promover uma cultura corporal do movimento como é pregado, por exemplo, nos PCNS.

    Os alunos de desmotivam em função da mesmice, e da falta de empolgação e atrativos das aulas, sobre isto Ulasowicz e Peixoto (2004, p. 2) dizem:

    Foi esse o quadro encontrado no colégio Educandário Nossa Senhora Aparecida. O conteúdo das aulas se resumia ao futebol para os meninos e ao handebol para as meninas. Os habilidosos ou os que mais aprecia­vam as práticas esportivas participavam inteiramente das aulas. Os demais aproveitavam o período das aulas para descansar, relaxar, bater papo, estudar ou fazer as tarefas de outras disciplinas. Numa breve discussão para saber o que os alunos pensam sobre as aulas de Educação Física, verificam-se respostas como: “é um momento de recreação”, “serve para relaxar”, “aula que não precisa pensar”, “para adiantar tarefas das outras disciplinas”, “só não é aula vaga porque tem professor”.

    Além disso, a supervalorização do esporte competitivo nas escolas foge do sentido de educar, o jogo pelo jogo, sem significado real ou objetivo, termina por perder o atrativo com o tempo. De acordo com Bracht (2000), esporte de rendimento na escola é um tema considerado polêmico, que é capaz de mobilizar as pessoas aos debates.

    Bracht (2000), ainda diz que a polêmica ressurge a partir de uma insegurança gerada pela indicação de que a Educação Física escolar caminha para um fim, visto que, as escolinhas e locais para a prática esportiva competitiva estão crescendo e se popularizando.

    O autor defende que na escola é preciso resgatar uma identidade pedagógica, da qual se caracteriza a função da escola, mas defende também que o esporte faz parte da Educação Física, instrumentaliza a mesma, e que uma série de maus entendidos entre a crítica e o sentido do esporte contribuiu para isso.

    Outra questão pouco discutida é o Ensino Médio noturno, Moreira (2009) expõe que de acordo com a “Lei de Diretrizes e Bases da Educação” nº 9.394/1996, a presença do aluno é facultativa, como se o currículo da Educação Física tivesse de ser o mesmo para todos os turnos, ou seja, devido ao formato das aulas, predominantemente esportivas não se adequar ao período noturno.

    Portanto, estas reflexões de diferentes visões de autores demonstram que o Ensino Médio precisa de uma atenção relevante em relação a sua concepção atual, forma de atuação do professor, características dos alunos que o freqüentam, bem como a revolução tecnológica e a influência da mídia. Fatores que alteraram comportamentos de uma geração, porém permanecendo o mesmo formato de aula repetitivo e obsoleto de antes.

Caracterização do estudo

    O presente estudo caracteriza-se por ser uma pesquisa de campo, de caráter descritivo, quantitativo e de corte transversal.

População

    A população do referido projeto é composta por 4.648 alunos do Ensino Médio do Município de Uruguaiana-RS, de acordo com dados obtidos pelos Órgãos Públicos de Ensino e Instituições privadas.

Amostra

    A amostra foi escolhida de forma não-aleatória para traçar um perfil de acordo com as características. Compõem a amostra 682 alunos do Ensino Médio, sendo 303 (44,4% do total) do sexo masculino e 379 (55,6% do total) do sexo feminino e 538 alunos do Ensino Público (78,9% do total) e 144 do Ensino Privado (21,1% do total) do Município de Uruguaiana - RS.

Resultados e discussões

    Os resultados e discussões serão apresentados através de tabelas e gráficos, cujos resultados foram obtidos através da análise estatística de Todos (geral) da amostra, além dos comparativos entre Ensino Público e Ensino Privado, Participantes (das aulas) e Não Participantes e ainda Participantes e Não Participantes do Ensino Público e do Ensino Privado.

A Educação Física no ensino público e privado

Gráfico 1. Amostra em relação a sua Rede de Ensino

    O gráfico 1, apresenta que 78,9% dos alunos participam da Educação Física em escolas do Ensino Público e 21,1% participam em escolas do Ensino Médio Privado.

    O número de amostra do Ensino Público é superior ao do Ensino Privado, pois a demanda de vagas para o público é muito maior, assim como o número de pessoas que não dispõe de condições financeiras para estudar nas escolas particulares, além disso, as escolas particulares estipulam número máximo de alunos para aproveitar o tempo e tornar o ensino melhor.

    É necessário registrar também, que a resistência das escolas particulares em participar de pesquisas é muito grande, principalmente quando o instrumento de coleta é direcionado aos alunos e a sua opinião sobre a escola.

Gráfico 2. Amostra em relação à participação nas aulas de Educação Física

    O Gráfico 2, representa a participação dos alunos nas Aulas de Educação Física, sendo que de toda a amostra 55,4% são “Participantes” e 44,6% “Não Participantes”, no entanto analisando separadamente os Ensinos, verifica-se uma diferença em relação à participação, sendo que, no Ensino Público menos da metade 49,3% são “Participantes” das aulas enquanto que no Ensino Privado 78,5% são “Participantes” das aulas.

    A pouca participação dos alunos do Ensino Público em relação ao Ensino privado, pode ser respondida pela diferença de estrutura e de condições de materiais de uma escola para outra. As aulas de Educação Física no Ensino público são lotadas, com quadras descobertas e poucos materiais, enquanto que na particular a situação é diferente, a Educação Física é mais um diferencial para atrair mais alunos.

    Sobre isso, Santos e Simões (2006, p. 28) afirmam que: “A prática esportiva escolar é uma realidade presente em muitas escolas públicas e particulares, em alguns casos, como em escolas particulares, a prática esportiva é um diferencial utilizado amplamente no marketing das escolas”. No entanto, outros fatores poderão responder essa queda da participação, no decorrer das discussões.

Tabela 1. Opinião dos alunos sobre o formato das aulas de Educação Física (valores em %)

Fonte: O autor (2014)

    Na tabela 1 percebe-se que de acordo com a opinião dos alunos, 32,8%, as aulas têm “poucas opções de esporte” disponibilizadas para poderem escolher o que mais gostam. Sobre isto, Betti e Zuliani (2002) expõem que nos últimos 15 anos expressão “cultura corporal do movimento” vem sendo amplamente divulgada no sentido de melhor impor um sentido a Educação Física. Esta visão de cultura corporal implica no desenvolvimento não apenas do esporte, mas das ginásticas, dança e artes marciais, além do desenvolvimento da aptidão física.

    Importante destacar que quanto à competição nas aulas há uma diferença significativa entre os alunos 19,0% do Ensino Público consideram a “competição desigual”, enquanto que para os alunos do Ensino Privado é de apenas 11,8%.

    Esta diferença fica mais clara ao comparar os alunos que Participantes e os Não Participantes, ou seja, para os alunos Participantes apenas 12,2% consideram a competição desigual, enquanto que para os alunos Não Participantes o percentual é de 24,0%, quase o dobro, demonstrando uma insatisfação muito superior dos alunos que não participam das aulas.

    Pereira e Moreira (2005) consideram que o professor que se preocupa apenas com o esporte de forma generalizada e competitiva, deixa de explorar todas as potencialidades de movimento dos alunos, pois não existe uma única forma de se reproduzir o movimento, cada aluno deve ter a possibilidade de expor a sua maneira.

Tabela 2. Perspectiva dos participantes sobre o que falta nas aulas de Educação Física (valores em %)

Fonte: O autor (2014)

    A tabela 2 apresenta através dos dados que 24,9% dos Participantes apontam que faltam “exercícios variados e criativos” nas aulas, e ao se comparar Ensino Público e Privado, 12,5% do público consideram o mesmo, e para 26,4% dos participantes do Ensino Privado, “faltam esportes diferentes”.

    Sobre esta falta de variação e criatividade apontadas pelos alunos, Soares (1996) relata que a repetição é das principais causas de desmotivação, e ainda afirmam que para surgir o interesse é fundamental o desafio e não se desafia a inteligência de um aluno com repetição.

    Saldanha e Silva (2006, p. 3) complementam que:

    Estudos realizados na área de formação de professores têm evidenciado a carência dos cursos de licenciatura em fornecer meios ao futuro profissional de desenvolver e aprimorar sua própria capacidade criativa e para reconhecer e valorizar esta forma de pensar e agir em seus alunos. (...) O profissional graduado quando ingressa no campo de trabalho, se defronta com situações em que deve solucionar problemas, das mais variadas ordens, que se distanciam dos enunciados teóricos a que teve acesso nos cursos de graduação. Tem que recorrer a algo que lhe foi dado pouca oportunidade (ou nenhuma) de desenvolver – sua inventividade, seu potencial para resolver problemas, enfim, sua criatividade.

Gráfico 3. Relação da amostra sobre Bullying na escola

    O gráfico 3 apresenta dados sobre o bullying na escola, onde percebe-se que a maioria dos alunos 43%, diz não ter “presenciado ou sofrido”, porém ao comparar os ensinos pode-se perceber que 29,6% dos alunos do Ensino público já “presenciou e sofreu” bullying enquanto que 18,1% dos alunos do Ensino Privado aponta que “presenciou e sofreu”.

    No entanto ao somar os alunos que “presenciou e sofreu”, apenas “presenciou” ou apenas “sofreu”, percebe-se que a situação é preocupante porque são 57% dos alunos que de alguma forma tiveram contato com o bullying na escola.

    De acordo com Oliveira e Votre (2006) é comum no ambiente escolar, manifestações de agressão mais acentuadas hoje do que em outras décadas, em que na escola era mantida ordem e disciplina nas punições. Souza (2006) ainda complementa que a incidência é maior, nos jovens pobres, que vivem em ambientes sem as menores condições de qualidade de vida. E afirma que esse assunto parece fora de contexto, mas a violência é um fenômeno social ligado a vários outros fatores, entre eles, a educação e a escola.

Possíveis fatores que podem levar a desmotivação e abandono das aulas de Educação Física

Tabela 3. Principais motivos apontados para a não participarem das aulas de Educação Física (valores em %)

    Na tabela 3 os alunos Não Participantes apontam os motivos para não participarem das aulas de Educação Física, sendo que 40,7% dizem que é por “trabalhar”, seguido de 17,7% que afirmam não “gostar das aulas” e estes motivos também são apontados comparando o Ensino Público e o Privado.

    O trabalho entre os adolescentes torna-se muitas vezes uma necessidade, pois os jovens precisam ajudar os pais a manter a família, e dependendo da cara horária isso pode ser positivo ou negativo para o aluno. Sampaio e Guimarães (2009, p.56) em uma pesquisa sobre desempenho escolar no Ensino Público e Privado citam que:

    Com relação às horas trabalhadas, os estudantes de escolas públicas, provavelmente devido à menor renda, têm uma carga de trabalho 2,5 vezes maior que a dos estudantes da rede privada. Esse fator, como indicado na revisão bibliográfica, pode ter influência negativa ou positiva. Porém, Guimarães e Sampaio (2007) estimaram regressão para a mesma base de dados utilizada neste estudo e obtiveram que a influência das horas de trabalho no desempenho do aluno é negativa e seu efeito aumenta quanto maior for o desempenho do aluno, condicionada a outros fatores sociodemográficos.

    Outro fator a se refletir é o fator do “não gostar das aulas” ter sido o segundo a ser escolhido como motivo, porém não é uma surpresa, pois muitas pessoas lembram da Educação Física com trauma, porque não era escolhido por ter pouca habilidade ou por ser gordinho, entre outros. Sobre isto Benedetti (2008, p. 38) lembra que:

    (...) outra marca registrada em nossas escolas é a realidade ser a seguinte; em geral, aquele aluno que não foi escolhido pelos colegas para jogar na aula, fica quase todo o período de educação física apenas observando os escolhidos praticarem a modalidade esportiva. Já os alunos que fazem parte da seleção da escola, em função de suas qualidades físicas, são vistos como “especiais”, requerendo tratamento diferenciado. Comumente, eles não precisam correr tantas voltas, podem ficar esperando a hora da atividade com bola (jogo ou técnicas com bola), ou são dispensados da educação física por fazem parte da equipe escolar. Com estas atitudes é alimentada a discriminação e a desigualdade entre outros males de convivência.

Conclusão

    Através desta pesquisa foi possível concluir que a maioria dos alunos não participantes das aulas de Educação Física no Ensino Público é superior ao número de participantes, diferentemente do observado no Ensino Privado onde maior parte dos alunos participa das aulas.

    Um dado muito preocupante é que os alunos que não participantes, além de não praticarem nenhuma atividade na escola, não praticam nada fora do ambiente escolar, demonstrando um estilo de vida menos ativo, visto que os alunos utilizam o seu tempo livre acessando a internet e assistindo televisão o que aponta para uma vida adulta sedentária e com sérios riscos à saúde.

    Sobre as aulas de Educação Física, os fatores apontados pela amostra foram ao encontro da literatura, expondo um formato de aula com excessiva esportivização, faltando criatividade e variação das atividades, tanto por parte das escolas como dos professores.

    Os alunos do turno da noite em sua maioria não participam das aulas demonstrando que o fato de o formato das aulas serem baseadas no esporte coletivo e competição é um obstáculo para desenvolver aulas à noite. E isto é interpretado inclusive pela legislação, pois a presença dos alunos do turno da noite nas aulas de Educação Física é facultativa, como se esta disciplina tivesse menos significado e importância do que as demais.

    Outros motivos para os alunos não participarem é a necessidade de trabalhar, principalmente nos alunos do Ensino Público e também o fato de não gostarem das aulas, esse último pode ter origem no fato de que a Educação Física, na opinião dos alunos, ainda exclui, pois foi apontado como fator desmotivante para a participação, a competição desigual e o fato de colegas habilidosos serem mais valorizados. Estes fatores, somados ao alto percentual de alunos que de alguma forma já tiveram contato com alguma situação de bullying na escola, torna a questão preocupante e merecedora de atenção.

    Já em relação à motivação para participar, passa principalmente por questões sociais, relacionadas à integração no grupo, pois a escola é um lugar para estudar, mas também para criação de círculos de amizade e de convívio muito importantes nesta fase de transição da adolescência para a vida adulta.

    Portanto, é necessário que o professor de Educação Física, juntamente com a direção das escolas e comunidade escolar, reflita sobre o significado e a importância da Disciplina de Educação Física na vida dos alunos, buscando um formato de aulas mais criativo e inclusivo, com a participação efetiva de todos em relação ao aprendizado e a competição, a fim de aumentar a adesão e a satisfação dos alunos.

Bibliografia

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