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Avaliação do perfil nutricional e prevenção da 

obesidade em escolares. Um estudo de revisão bibliográfica

Evaluación del perfil nutricional y prevención de la obesidad en escolares. Um estudio de revisión bibliográfica

 

*Autor. Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física - UEPB

Especialista em Educação Física Escolar - UEPB

**Co-autor. Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física - UEPB

Especialista em Educação Física Escolar - UEPB

Especializando em Gestão em Saúde - UEPB

Especializando em Novas Tecnologias na Educação - UEPB

***Co-autora. Graduando em Licenciatura em Biologia – UEPB

Jeová Claudino do Nascimento*

Allan Kardec Alves da Mota*

Viviane Sousa Rocha***

ak_mota21@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A educação física através dos anos vem se preocupando quase que exclusivamente ao desenvolvimento motor, entretanto, vêem-se hoje em dia a preocupação de se trabalhar também saúde em uma visão mais ampla tendo como ponto de partida os hábitos de vida das crianças e sua alimentação. A obesidade é considerada um dos grandes males do século, atualmente devido a sua incidência suas conseqüências é o que mais acarreta óbito. Portanto, necessitamos de um trabalho de conscientização na alimentação dos escolares, pois hoje a mudança que se vê são hábitos “americanizados” submetidos a países subdesenvolvidos. A criança necessita ser educada não só fisicamente, mas também como fazer uma boa alimentação, tarefa hoje por proposta curricular ser abrangida de certa forma pelo professor de educação física e de acordo com a idade das crianças, poderão ter vantagens tanto em seus hábitos alimentares, quanto em seus hábitos comportamentais. O presente artigo teve como objetivo analisar e discutir aspectos nutricionais, tendo em vista a necessidade da busca do conhecimento em busca de hábitos saudáveis. Para tal reflexão este estudo consiste em uma revisão bibliográfica na literatura acerca deste assunto. Conclui-se que o combate a obesidade infantil significa diminuir, de uma forma racional a incidência de doenças crônico-degenerativas e a escola é um local importante onde esse trabalho de prevenção pode ser realizado, pois as crianças fazem pelo menos uma refeição nas escolas, possibilitando um trabalho de educação nutricional, além de também proporcionar aumento da atividade física, e o profissional de educação física tem um importante papel nesse processo.

          Unitermos: Obesidade. Escolares. Atividade física.

 

Recepção: 25/05/2014 - Aceitação: 20/08/2014.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 198, Noviembre de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A educação física através dos anos vem se preocupando quase que exclusivamente ao desenvolvimento motor, entretanto, vêem-se hoje em dia a preocupação de se trabalhar também saúde em uma visão mais ampla tendo como ponto de partida os hábitos de vida das crianças e sua alimentação.

    A obesidade é considerada um dos grandes males do século, atualmente devido a sua incidência suas conseqüências é o que mais acarreta óbito. Portanto, necessitamos de um trabalho de conscientização na alimentação dos escolares, pois hoje a mudança que se vê são hábitos “americanizados” submetidos a países subdesenvolvidos.

    Problemas como o desinteresse da escola em relação à saúde de seus alunos, faz com que os educadores físicos visualizem em suas aulas um quadro de obesidade infantil e junto a isso, um crescimento alarmante. Segundo pesquisas do IBGE (2000) relatam que “temos um cenário assustador, pois a obesidade atinge 15% das crianças do Ensino Fundamental”.

    A Revista de Educação Física (2012), Órgão Oficial do CONFEF, publicou em sua matéria que os dados sobre obesidade acusam uma epidemia em escala mundial, ameaçando a vida de bilhões de pessoas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a obesidade pelo mundo mais que dobrou desde 1980. Em 2008, 1,5 bilhão de adultos acima de 20 anos estavam com sobrepeso, sendo que, destes, mais de 200 milhões de homens e quase 300 milhões de mulheres eram obesos – ou seja, quase 10% da população mundial. E o mais alarmante: quase 43 milhões de crianças abaixo de cinco anos estavam com sobrepeso em 2010. Toda uma geração já começa ameaçada pelos males associados à obesidade: doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, desordens músculo-esqueléticas e até alguns tipos de câncer.

    No Brasil, a situação não é diferente. Pesquisa realizada pelo IBGE em 2009 indica que metade dos adultos brasileiros apresenta excesso de peso e que 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres são obesos. Entre as crianças, o quadro é igualmente preocupante: um terço das crianças de 5 a 9 anos está com peso acima do recomendado pela OMS. Jovens de 10 a 19 anos com excesso de peso representam 21,7% de todos os adolescentes brasileiros.

    A falta de conhecimento também é apontada como prejudicial para a incidência da obesidade infantil e em conseqüência afeta a auto-estima e podendo aumentar as chances de contraírem cada vez mais cedo as doenças acima citadas. Além disso, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), “uma criança obesa em idade escolar tem 30% de chance de se tornar um adulto obeso e o risco aumenta em 50% se ela entrar na adolescência com esta mesma composição corporal”.

    A criança necessita ser educada não só fisicamente, mas também como fazer uma boa alimentação, tarefa hoje por proposta curricular ser abrangida de certa forma pelo professor de educação física e de acordo com a idade das crianças, poderão ter vantagens tanto em seus hábitos alimentares, quanto em seus hábitos comportamentais.

    As ações multidisciplinares, no que concerne à saúde de um determinado grupo ou população só podem ser realizadas com base em dados fiéis a cerca desta. Entende-se que a classificação do IMC pode ser um importante indicador de predisposição a algumas patologias como, por exemplo, a obesidade ou o nível de desnutrição.

    Sob tal perspectiva, Carneiro et al. (2000), esclarece que a prevalência da obesidade na população brasileira vem acontecendo devido à melhoria das condições de vida, em especial pelo maior acesso à alimentação por camadas mais pobres da população e pela redução do gasto diário de energia proporcionado muitas vezes pelos avanços tecnológicos.

    Assim, dado tratar-se de um problema de saúde deveras importante, com um grande impacto em nível social, podendo-se investir na promoção de saúde incutindo precocemente hábitos alimentares saudáveis, é relevante o estudo mais aprofundado. Além disso, o conhecimento sobre ingestão alimentar e características nutricionais de uma população, é fundamental para sabermos como intervir numa sociedade de consumo (GONÇALVES, 2006).

    O presente artigo teve como objetivo analisar e discutir aspectos nutricionais, tendo em vista a necessidade da busca do conhecimento em busca de hábitos saudáveis. Para tal reflexão este estudo consiste em uma revisão bibliográfica na literatura acerca deste assunto.

Referencial teórico

    A obesidade é assunto antigo; no período Paleolítico (20.000 até 30.000 anos a.C.), já havia as primeiras representações da forma humana extremamente obesa. A representação de mulheres obesas e a admiração artística pela obesidade feminina apareciam também em esculturas pré-históricas gregas, babilônicas e egípcias. Porém, essa admiração por formas femininas obesas poderia estar representando um ideal, simbolizando um desejo de abundância e fertilidade para um período histórico humano em que a fome era considerada uma possibilidade de desastre à espécie humana. (LOLI, 2000).

    Esses fatores também foram observados durante a primeira e a segunda grande guerra, observações que influenciaram as primeiras hipóteses sobre a relação dos aspectos emocionais na instalação da obesidade. Pesquisadores observavam que algumas mulheres, no período de guerra, ficavam angustiadas devido à possibilidade de perda de seus amores, e, justamente nesse período de angústia, apresentavam um aumento de peso significativo, inexplicável somente pelo aumento de calorias. (LOLI, 2000).

    Com a modernidade e o avanço tecnológico, as pessoas em geral, vêm se tornando mais sedentárias e negligenciando vários fatores relacionados ao melhor estado de saúde. Esses fatores são citados por Nahas, como sendo, a nutrição, a atividade física, o comportamento preventivo o relacionamento e o stress, mostram-se significativamente associados com a longevidade, e o melhor padrão de qualidade de vida. (NAHAS, 2006).

    Entende-se por estilo de vida, o conjunto de ações habituais que refletem as atitudes, os valores e as oportunidades na vida das pessoas, Atividade física, obesidade, Saúde e qualidade de vida, conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. (NAHAS, 2006).

    Estas ações habituais estão relacionadas diretamente com a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos. Para se ter um estilo de vida adequado é importante eliminarmos os fatores do nosso estilo de vida que afetam negativamente nossa saúde e sobre os quais podemos ter controle, como por exemplo, o fumo, o álcool, as drogas, o stress, o isolamento social, o sedentarismo e os esforços intensos ou repetitivos. (NAHAS, 2006).

    Como conseqüência de um ritmo de vida acelerado, habituados a uma alimentação inadequada, crianças, adolescentes e adultos, estão acostumados a se alimentarem com comidas rápidas, industrializadas que na sua maioria não contém os nutrientes necessários para uma vida saudável. O aumento no consumo de alimentos gordurosos com alta densidade energética, e a diminuição na pratica de exercícios físicos, são dois principais fatores ligados ao meio ambiente, que colabora pra o aumento da obesidade. (TERRES, 2006).

    O sobrepeso e a obesidade têm aumentado muito nos últimos tempos tanto nos países desenvolvidos como nos em desenvolvimento. Assim, torna-se um grave problema de saúde pública, uma vez que para as conseqüências da obesidade para a saúde são muitas e variam do risco aumentado de morte prematura a graves doenças não letais, mas debilitantes e que afetam diretamente a qualidade de vida destes indivíduos. (SILVA, 2007).

    A obesidade é determinada por diversos fatores, a exemplo dos genéticos, que determinam que a obesidade dos filhos é herdada do genótipo dos pais, o estilo de vida inadequado, como má alimentação, problemas emocionais que alteram o funcionamento orgânico, baixo nível de exercícios físicos, fatores sócio-culturais, étnicos e endógenos como problemas hormonais ou orgânicos. (GUEDES, 2003).

    Como conseqüência de novos e piores hábitos alimentares, os brasileiros engordaram ao longo das últimas três décadas, indicou a segunda parte da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em conjunto com o Ministério da Saúde. Segundo o levantamento, o país tem cerca de 38,6 milhões de pessoas com peso acima do recomendado, o equivalente a 40,6% de sua população adulta. Deste total, 10,5 milhões são obesos. (IBGE, 2005).

    A prevenção, o tratamento e o controle da obesidade têm sido os maiores desafios de pesquisadores e profissionais da área da saúde, uma vez que o acúmulo de gordura corporal está associado às diversas doenças. Devido à relação direta da dieta e da prática de atividade física com a prevenção, o tratamento e o controle da obesidade e doenças associadas, profissionais de Nutrição e de Educação Física deveriam estar necessariamente envolvidos em grupos multidisciplinares para a prescrição e o acompanhamento na fase preventiva e terapêutica. Pesquisas científicas e campanhas para conscientização da população têm consumido muitos recursos financeiros, porém uma epidemia de obesidade continua numa curva ascendente sem melhores perspectivas em curto e médio prazo. Fato que agrava a situação é a obesidade ter deixado de ser comum apenas em adultos e idosos, passando a estar bastante presente entre crianças e adolescentes. (RONQUE, 2005).

    O estilo de vida adotado na sociedade hoje em dia, caracterizado pela diminuição dos níveis de atividade física e um maior consumo de alimentos hipercalóricos, tem contribuído para um aumento da incidência de obesidade.

    Atualmente, este problema é alarmante em muitos países do mundo, sendo Portugal considerado o segundo da Europa, apresentando uma prevalência de obesidade infantil de 31,6% (PADEZ, 2004). As conseqüências da obesidade apresentam repercussões a vários níveis: físico, psicossocial e econômico (LOKE, 2002).

    Particularmente, a nível psicossocial, pode provocar um déficit de auto-estima, de autoconfiança, fraca imagem corporal, isolamento social, sentimentos de rejeição e depressão, associados ao insucesso escolar. A prevalência da obesidade na infância é um problema de saúde pública que tem vindo a aumentar globalmente. A Organização Mundial de Saúde estimou que em 2005 pelo menos 20 milhão de crianças com idade inferior a cinco anos tinha sobrepeso/obesidade (WHO, 2006).

    A classificação de obesidade em crianças e adolescentes é difícil de efetuar, pelo fato de a estatura e a composição corporal alterarem constantemente, podendo ocorrer em diferentes proporções e momentos quando comparamos duas populações diferentes (SOUSA, LOUREIRO, e CARMO, 2008).

    Uma das grandes preocupações com a obesidade na infância e adolescência prende-se com o fato de existir uma forte associação entre a obesidade nas etapas da infância e adolescência e a sua continuidade na idade adulta. Por outro lado, o excesso de peso e a obesidade têm repercussões acentuadas no desenvolvimento psicossocial das crianças e jovens, estando freqüentemente associados a distúrbios psicológicos, como a diminuição da auto-estima, isolamento social e diminuição da participação em atividades coletivas.

    A família e a escola devem ser os locais de eleição para o desenvolvimento de intervenções preventivas na medida em que constituem por excelência os contextos nos quais as crianças e os jovens se desenvolvem e adquirem comportamentos que os acompanharão durante toda a vida (SOUSA, LOUREIRO, e CARMO, 2008).

    A obesidade na sociedade moderna e globalizada tem se espalhado a níveis alarmantes em todas as faixas etárias e em todas as populações. Devido à magnitude dessa epidemia, deve-se dar ênfase especial às medidas preventivas infantis, já que o tratamento em crianças constitui-se em um melhor prognóstico do que em adultos (FISBERG, 2005).

    A obesidade é um problema crescente na infância, chegando a atingir entre 25 a 30% da população infantil nos países ricos. Tem sido atribuída principalmente a fatores ambientais e socioculturais, tais como o incentivo a uma dieta pouco saudável, com alta proporção de gorduras, e a uma atitude sedentária.

    No Brasil, o excesso de peso e a obesidade já atingem mais de 30% da população adulta, sendo acompanhada de uma maior morbidade e uma menor longevidade (MENDES et al., 2006).

    Diferenças no estado nutricional podem ser decorrentes tanto de influência genética, quanto do meio ambiente e da interação entre ambos. A correlação entre sobrepeso dos pais e de filhos é grande e decorre do compartilhamento da hereditariedade e do meio-ambiente. A atividade física é um importante determinante das características físicas do adolescente, uma vez que a obesidade resulta do desequilíbrio entre atividade reduzida e excesso de consumo de alimentos densamente calóricos (FONSECA, 1998).

    De acordo com Mendes e colaboradores (2006), a ausência de atividade física é um hábito de aquisição relativamente recente na história da humanidade, sendo o sedentarismo um fator de risco independente para as DCV. Para Vieira, Priore e Fisberg (2000), a atividade física é um importante auxiliar para o aprimoramento e desenvolvimento do adolescente nos seus aspectos morfo-fisiopsicológicos, podendo aperfeiçoar o potencial físico determinado pela herança e reeducar o indivíduo para um aproveitamento melhor de suas possibilidades, devendo ser reconhecida como elemento de grande importância para o crescimento e desenvolvimento normal durante a adolescência, bem como para diminuição dos riscos de futuras doenças.

    Porém, poucos estudos são dedicados aos aspectos da atividade física na criança. Os processos metodológicos para o esclarecimento das variáveis da aptidão física relacionada a crianças e adolescentes são escassos e muitas vezes imprecisos. Para as crianças não existe a mesma evidência como descrita para adultos sobre o impacto da atividade física na saúde (MÔNACO et al., 2005).

    Assim, surge o interesse em avaliar a atividade física baseada na necessidade de estabelecer o estado corrente dos níveis da atividade física dessa população e determinar se este comportamento populacional se encontra dentro dos critérios apropriados e indispensáveis a um ótimo estado de saúde. A recomendação de atividade física (adaptada às necessidades e potencialidades individuais) deve constituir, atualmente, uma constante entre os profissionais da saúde, dado que contribui decisivamente para uma existência saudável. Devem ser incluída variáveis como duração, freqüência, intensidade, consumo de oxigênio ou freqüência cardíaca, tipo ou modo de atividade, podendo também ser incluídas variáveis como as circunstâncias e os propósitos da atividade física (LOPES; MAIA, 2004).

    A obesidade infantil tem aumentado consideravelmente em nível mundial, sendo considerada uma epidemia em algumas áreas e em ascendência em outras. O International Obesity Task Force preconizou no o 2000 um total mundial de crianças obesas em torno de 45 milhões de crianças (IOTF 2009).

    No que se refere à obesidade segundo as classes sociais, nos países desenvolvidos existe uma relação negativa entre o alto nível socioeconômico e a obesidade. No que diz respeito aos países em desenvolvimento, encontra-se uma relação positiva entre alto nível socioeconômico e obesidade (FISBERG, 2005).

    A obesidade infantil vem-se constituindo em um dos principais problemas de saúde pública, considerando as evidências de que proporção significativa das crianças obesas torna-se adultos obesos, que a condição de obesidade na infância, persistindo na vida adulta, pode resultar em formas mais severas da obesidade, acompanhadas de elevadas taxas de morbi-mortalidade e que os efeitos negativos da obesidade vêm aumentando na população infantil, especialmente o diabetes mellitus 1, 2,3.

    Portanto, considerando-se que a infância e a adolescência são marcadas por várias transformações e modificações pelas quais os seres humanos estão passando, esses períodos são os mais importantes com relação aos aspectos motores, principalmente em relação aos fatores biológicos ou culturais, estando o organismo mais sensível às variações do meio ambiente. O estabelecimento de índices de desempenho motor nessa fase pode ser um importante fator na promoção da saúde dessas populações (MALINA et al.,1995 apud RONQUE, 2005).

Considerações finais

    Prevenir a obesidade infantil significa diminuir, de uma forma racional a incidência de doenças crônico-degenerativas e a escola é um local importante onde esse trabalho de prevenção pode ser realizado, pois as crianças fazem pelo menos uma refeição nas escolas, possibilitando um trabalho de educação nutricional, além de também proporcionar aumento da atividade física. A merenda escolar deve atender às necessidades nutricionais das crianças em quantidade e qualidade e ser um agente formador de hábitos saudáveis. Para alcançar uma alimentação saudável, além de fornecer informações corretas sobre alimentação e saúde é preciso evitar que informações incorretas e contraditórias alcancem os indivíduos e, ao mesmo tempo, propiciar a esses indivíduos condições que tornem viável a adoção das orientações que recebem. Isso significa que uma política consistente de prevenção da obesidade deve compreender não só ação de caráter educativo e informativo deve-se também existir medidas legislativas como controle da propaganda de alimentos não-saudáveis, especialmente os dirigidos ao público infantil, treinamento e reciclagem de profissionais de saúde, medidas de apoio à produção e comercialização de alimentos saudáveis e mesmo medidas relacionadas ao planejamento urbano (Privilegiando o deslocamento de pedestres em contraposição ao de automóveis e dotando áreas carentes de recursos mínimos para a prática de atividades físicas de lazer).

    Saber o que é necessário para emagrecer não apresenta maiores dificuldades após algum tempo de prática. Querer, dever e poder emagrecer é questões imensamente mais complexas e exigem grande investimento emocional, intelectual e físico.

Referências

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