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Influência da prática de voleibol sobre 

a satisfação corporal em adolescentes

La influencia de la práctica del voleibol sobre la satisfacción corporal en adolescentes

 

*Graduada em Educação Física

Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB – Barreiras – BA

**Professora Mestre em Educação Física

Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB – Barreiras – BA

(Brasil)

Kaline Cardoso Moreira*

kaline_19@yahoo.com.br

Luana Mann**

luanamann@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da prática do voleibol na percepção da imagem corporal de adolescentes de uma escola de Barreiras/Bahia. Foram avaliadas 18 adolescentes praticantes de voleibol (PV) e 23 adolescentes não praticantes de voleibol (NP), ambas com idades entre 12 e 15 anos. Foram utilizados para a coleta de dados o questionário Boby Shape Questionare - BSQ e a escala de Silhuetas proposta por Stunkard et al. (1983). Foi utilizada análise descritiva dos dados. Os resultados demonstram que 44% das adolescentes do grupo PV demonstrou satisfação da imagem corporal, em relação à insatisfação corporal 39% foi classificada como leve e 17% como moderada através do BSQ, ao passo que 48% do grupo NP demonstrou satisfação corporal, com 30% de insatisfação leve, 13% de insatisfação moderada e 9% de insatisfação grave. Através da análise das silhuetas verificou-se que 7 adolescentes do PV estão satisfeitas com sua silhueta, e 11 estão insatisfeitas com sua silhueta. Do grupo NP 6 adolescentes estão satisfeitas com sua silhueta e 17 estão insatisfeitas com sua silhueta. A silhueta mais desejada por ambos os grupos foi a 3, sendo a silhueta predominante atual do grupo PV a silhueta 4 e do NP a silhueta 3. Conclui-se que as adolescentes apresentam grande insatisfação em relação a sua imagem corporal.

          Unitermos: Adolescência. Imagem corporal. Insatisfação.

 

Abstract

          The aim of this study was evaluate the influence of volleyball practice in the perception of body image in adolescents in a school Barrieras / Bahia. Was evaluated 18 adolescent volleyball players (PV) and 23 adolescents not volleyball players (NP), both aged between 12 and 15 years. Were used for data collection questionnaire Boby Shape Questionare - BSQ and scale silhouettes proposed by Stunkard et al. (1983). Data were analyzed using descriptive statistics. The results show that 44% of adolescents showed PV group satisfaction body image dissatisfaction body in relation to 39% and were classified as mild to moderate by 17% BSQ, whereas 48% of the NP group showed body satisfaction with 30% of mild dissatisfaction, 13% of dissatisfaction moderate and 9% severe dissatisfaction. Through the analysis of silhouettes found that seven of the PV are satisfied with their silhouette, and 11 are dissatisfied with your silhouette. Group NP 6 teens are satisfied with their silhouette and 17 are dissatisfied with your silhouette. The silhouette most desired by both groups was 3, and the group's current predominant silhouette 4 PV and NP silhouette 3. Concluded that the teens have a great dissatisfaction with their body image.

          Keywords: Adolescence. Body image. Dissatisfaction.

 

Recepção: 19/07/2014 - Aceitação: 27/09/2014.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 197, Octubre de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Desde os primórdios a educação física é praticada pelos humanos como fonte de prazer e sobrevivência. Na Pré-história existia a preocupação do desenvolvimento da força bruta, sem idéia definida do ponto de vista moral. O homem primitivo deslocava-se de um lugar para outro a procura de alimentos, marchando, escalando, nadando, saltando e lançando as suas diferentes armas de arremesso. Pela repetição contínua desses exercícios, na luta pela sobrevivência, aperfeiçoava as funções educando-as gradativa e inconscientemente, segundo as leis naturais de criação (OLIVEIRA, 2006).

    Conhecidos como o berço da civilização e pelo desenvolvimento físico e moral do homem, os gregos, entretanto, mais evoluídos, visavam à origem dos jogos olímpicos. A educação física visava o aspecto somático, harmonia de formas, musculatura saliente, sem exagero, sendo considerada a fase anatômica da educação física. Já entre os romanos, que herdaram com a conquista da Grécia suas atividades físicas, em plena decadência, orientavam a educação física, objetivando o desenvolvimento das massas musculares, pouco se dedicavam à cultura intelectual e muito menos a da moral (OLIVEIRA, 2006).

    Assim afirma Daolio (1995) que a educação física evoluiu à medida que se progrediu a evolução cultural dos povos. Assim, a sua orientação no tempo e no espaço está em sintonia com os sistemas políticos, sociais, econômicos e científicos vigentes nas sociedades humanas (DAOLIO, 1995).

    Neste contexto cita-se a modalidade voleibol que de acordo seus princípios recreativos, permite a aceitação dos futuros praticantes, sendo tanto os fundamentos como as regras de fácil aprendizado, mesmo que não sejam praticados em toda sua perfeição, de custo baixo, além do reduzido risco de ferimentos e ofensas pessoais, por ser coletivo traz grande motivação em conjunto, pode ser praticado em qualquer espaço esportivo ou não, conseguindo assim ocupar um lugar de destaque no cenário esportivo nacional (OLIVEIRA, SD).

    É notório que o esporte tem grande relevância nas aulas de educação física, proporcionando a cada um desses alunos uma experiência única. Sendo uma forma harmoniosa para se obter saúde e beleza, além do convívio social e a sensação de bem estar, quando se utilizá-lo como auxilio para melhorar o condicionamento físico, em etapas que permitam as pessoas sentirem-se, dispostas e ágeis nas suas atividades cotidianas (BOJIKIAN, 2005).

    Nos dias atuais a tecnologia ao mesmo tempo em que facilita a vida nas áreas de saúde e conforto resultante dos avanços tecnológicos, age de forma negativa contribuindo assim para a inatividade e para os maus hábitos, alimentares. Na atualidade, percebe-se dentro do universo adolescente uma grande preocupação com a imagem corporal, uma vez que a sociedade impõe de forma direta e indireta alguns padrões de beleza, tidos como requisitos favoráveis à aceitação na sociedade (TAVARES, 2003).

    Esses indivíduos pré-púberes que através da mídia estipulam um padrão de beleza magra devem ter uma atenção especial, uma vez que é nessa fase da adolescência que meninos e meninas se preocupam ainda mais com o corpo e muitos se encontram insatisfeitos com sua imagem corporal. Os adolescentes estão cada vez mais dentro dessa cultura, no qual existe uma espécie de “padrão para o corpo ideal”. Esse fato resulta em um grande número de indivíduos, dessa faixa etária, com distúrbios de imagem corporal (TAVARES, 2003).

    Atualmente os padrões culturais apresentam imagens de um corpo atlético, com proporções definidas e um bom condicionamento físico. A prática regular de uma atividade física pode resultar no indivíduo o sentimento de que essas exigências padronizadas socioculturais tenham sido ou estão sendo atingidas. Neste caso, além dos benefícios puramente fisiológicos, a prática de atividade física proporciona uma percepção corporal mais positiva do ponto de vista estético e da saúde (TAMAYO et al., 2001).

    Alguns autores enfatizam que a percepção da figura física e a satisfação são elementos para a autovalorização podendo ser mantidas ou melhoradas com a prática da atividade física (TAMAYO et al., 2001; ALMEIDA et al., 2005; DAMASCENO et al., 2005).

    Diante do imposto acima se questiona: A prática do voleibol influência na percepção da imagem corporal em adolescente da cidade de Barreiras Bahia?

Metodologia

    A presente pesquisa caracteriza-se como sendo quantitativa e de natureza descritiva. Foi realizada em uma escola particular da cidade de Barreiras/BA. Foram avaliadas 18 alunas praticantes regulares da modalidade de voleibol (PV) e 23 alunas não praticantes de exercícios físicos (NP).

    Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: O questionário Boby Shape Questionare - BSQ de Cooper et al. (1987) traduzido para o português por Cordás e Castilho (1994) formado por 34 perguntas, sobre a imagem corporal com uma legenda de 1 a 6 (1= nunca; 2= raramente; 3= às vezes; 4= freqüentemente; 5= muito freqüentemente; 6=sempre) o BQS e utilizado para analisar e identificar a insatisfação em relação à imagem corporal por envolver perguntas relacionadas à aparência física. Também foi utilizada a Escala de silhuetas propostas por Stunkard et al.(1983). O procedimento consiste em pedir as participantes para identificar no conjunto de figuras femininas de corpulências enumeradas de 1 a 9, a qual represente a sua imagem atual, segundo a sua percepção, em seguida na mesma escala a participante identificara a imagem corporal que ela deseja. Para obter as informações de insatisfação o método propõe que seja efetuado o seguinte cálculo, silhueta atual menos silhueta ideal (SA) – (SI) = nível de insatisfação.

    Para participarem da pesquisa foram exigidos os seguintes critérios:

    Não participaram da pesquisa as alunas que não trouxeram o TCLE assinado pelos pais ou responsável e que não se encaixaram nos requisitos acima.

    O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição no qual foi desenvolvido sob protocolo 11061013.4.0000.5026, sendo cumpridas as exigências da Resolução 466/12 que regulamenta a ética na pesquisa com seres humanos.

Resultados e discussão

    O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da prática de voleibol na percepção da imagem corporal de adolescentes do sexo feminino da cidade de Barreiras/Bahia. Para tanto foram avaliadas 18 alunas praticantes de voleibol (PV) e 23 não praticantes de voleibol (NP), ambos os grupos com idades entre 12 e 15 anos. Ambos os grupos de adolescentes participam regularmente das aulas de educação física (2 vezes na semana) na referida instituição de ensino. As mesmas cursam o 7º e 8º anos do ensino fundamental, não se encontram em sobrepeso e não possuem nenhum distúrbio ou doenças genéticas diagnosticadas (verificadas através de uma ficha de anamnese).

    De acordo com os achados da literatura, são escassos os estudos que investigaram a insatisfação da imagem corporal em praticantes e não praticantes de voleibol, diante disso a discussão será essencialmente, mediantes trabalhos que utilizarem o mesmo instrumento para a coleta de dados. As Tabelas 1 e 2 apresentam os resultados em ambos os testes para ambos os grupos analisados.

Tabela 1. Resultados individuais do grupo de praticantes de voleibol (PV) em ambos os testes

Tabela 2. Resultados individuais do grupo de não praticantes de voleibol (NP) em ambos os testes

    Os resultados encontrados através do teste BSQ para o grupo de adolescentes praticantes de voleibol estão dispostos na Figura1.

Figura 1. Nível de insatisfação corporal (praticantes de voleibol) segundo avaliação BSQ

Fonte: Pesquisa de Campo (2013)

    Os dados do grupo de praticantes de voleibol ilustrados na Figura 1 indicam que 44% das adolescentes deste grupo (PV) estão satisfeitos com a sua imagem corporal, 39% estão com leve satisfação da imagem corporal e 17% possuem satisfação moderada. De modo geral 56% das adolescentes relataram insatisfação com sua imagem corporal, o que para Tavares (2003) pode estar relacionada ao tipo de percepção e aos sentimentos que os indivíduos possuem em relação à sua imagem. Triches; Giugliani (2007) argumentam que o descontentamento com a imagem corporal pode estar relacionado à preocupação dos indivíduos com em relação ao que os outros pensam a seu respeito. Reforça esse pensamento de que, ainda hoje, para o sexo feminino o estereotipo do corpo ideal é o de ter o corpo magro, espirado no ideal de beleza da boneca Barbie.

    Os resultados encontrados através do teste BSQ para o grupo de adolescentes não praticantes de voleibol estão dispostos na Figura 2.

Figura 2. Nível de insatisfação corporal (não praticantes de voleibol) segundo avaliação do BSQ

Fonte: Pesquisa de Campo (2013)

    Os resultados obtidos do grupo de adolescentes não praticantes de voleibol, conforme indica a Figura 2, demonstram que 48% estão satisfeitas com a imagem corporal; 30% estão com leve insatisfação da imagem corporal; 13% possuem insatisfação moderada e 9% possuem grave insatisfação da imagem corporal. Ao comparar os dados de ambos os grupos percebe-se que não há grandes diferenças entre os grupos avaliados em relação à satisfação corporal, apesar de o grupo de não praticantes ter apresentado grau grave de insatisfação corporal (9%).

    Pinheiro e Gilgliani (2007) mostraram que 82% da população jovem encontram-se insatisfeita com seu peso. Estes percentuais mensurados quase um ano após a pesquisa anterior ainda continuam altos a insatisfação corporal chega a 63,9% dos adolescentes (TRICHES; GILGLIANI, 2007). Estes percentuais encontram-se bem superiores aos encontrados no presente estudo, no qual os índices de insatisfação são entre 52 e 56% para ambos os grupos avaliados.

    Segundo Hall (2001) a população adolescente está mais vulnerável a adotar comportamentos externos que a população adulta, isso porque o adolescente almeja conquistar a sua identidade e serem aceitos na sociedade para que não sejam o alvo de descriminação social, o que gera uma crise de identidade no adolescente.

    Weineck (2000) afirma que a atividade voleibol exige grande mobilidade e resistência, sendo suficiente para aumentar a temperatura muscular e central, auxiliando na redução das reservas de energia. Tavares (2003) afirma que fatores externos são influenciadores na aceitação da imagem corporal de cada indivíduo.

    As Figuras 3 e 4 apresentam os resultados obtidos no teste da Silhueta para ambos os grupos de adolescentes avaliadas.

Figura 3. Nível de insatisfação corporal Teste da Silhueta 

(praticantes de voleibol), com a silhueta atual e desejada pelas atletas

Fonte: Pesquisa de Campo (2013)

 

Figura 4. Nível de insatisfação corporal Teste da Silhueta

 (não praticantes de voleibol) com a silhueta atual e desejada pelas adolescentes

Fonte: Pesquisa de Campo (2013)

    Por meio da Escala de Silhueta, encontrou-se que 7 adolescentes do grupo PV estão satisfeitas com sua silhueta (Figura 5), ao passo que 11 adolescentes do grupo PV estão insatisfeitas; neste grupo 2 atletas gostariam de ter uma silhueta a menos e 1 atleta, 4 silhuetas a menos. Ainda entre as insatisfeitas, 8 das atletas gostariam de ganhar peso (Figura 3).

Figura 5. Nível de satisfação corporal Teste da Silhueta para ambos os grupos

Fonte: Pesquisa de Campo (2013)

    No grupo NP encontrou-se que 6 adolescentes estão satisfeitas com sua silhueta, ao passo que 17 adolescentes do grupo NP estão com insatisfação em relação a sua silhueta (Figura 5). A silhueta atual da maioria das adolescentes do grupo NP foi a silhueta 3 e, está também foi a mais desejada entre este grupo (Figura 4). No grupo PV a silhueta escolhida pela maioria como atual foi a silhueta 4 e, a silhueta mais desejada foi a silhueta 3. Através de auto-relato durante a aplicação dos questionários relata-se que as adolescentes de ambos os grupos gostariam de aumentar um pouco a sua silhueta, no intuito de ganhar mais massa muscular nas coxas e glúteos, estando, porém satisfeitas com o seu peso.

    Bissochi e Juzwiak (2012) encontraram que 55% (n=11) das atletas de voleibol com idade entre 12 e 14 anos estão insatisfeitas com suas silhuetas. Dentre as insatisfeitas quatro atletas gostariam de ter uma silhueta a menos e apenas uma atleta, duas silhuetas a menos. Ainda entre as insatisfeitas, seis das atletas gostariam de ganhar peso, sendo que quatro gostariam de aumentar uma silhueta, e duas atletas duas silhuetas. Das atletas insatisfeitas, 61,5% são eutróficas, e das que apresentam sobrepeso, 57,2% são satisfeitas com seus corpos. Do total de atletas, 50% escolheram a silhueta quatro como sendo a atual e apenas as silhuetas 3 e 4 foram apontadas como ideais, sendo a 4 escolhida por 55% das jogadoras (BISSOCHI; JUZWIAK, 2012).

    Segundo Petroski; Pelegrini; Glaner (2012) as meninas sofrem mais influência dos meios de comunicação e demonstram extrema preocupação com a imagem corporal. Muitas vezes se deprimem por não conseguirem alcançar um padrão de beleza imposta pela mídia, onde a mesma mostra corpos musculosos e modelos muito magras.

    Carreiro; Ferreira e Machado-Pinheiro (2009) afirmam que o voleibol desenvolve a autoconfiança e estimula o comportamento social. Por ser um esporte de competição, ocorre o despertar para o aprimoramento, o indivíduo busca com treinos melhorar seu condicionamento, suas habilidades, sua relação e sua percepção o que de certa forma, os participantes se preparam para o dia a dia. A prática de atividade física traz consigo inúmeros benefícios, além da saúde e qualidade de vida, ela acarreta efeitos positivos para a saúde mental e emocional e ajuda na formação do auto-conceito em adolescentes.

    Segundo Bojikian (1999) no voleibol, as capacidades físicas presentes nas capacidades motoras da movimentação do toque da bola, da manchete, do saque por baixo, são vivenciadas de forma parecidas. E para que esta execução seja na maneira correta, observa-se a presença de força nas pernas; elasticidade do quadríceps; equilíbrio estático, dinâmico e de recuperação; velocidade de reação e de deslocamento; coordenação espaço-temporal, viso-motora e conseqüentemente do aparelho locomotor.

    Segundo Tavares (2003) a televisão dita às regras da aceitação da beleza padrão na sociedade e os jovens tendem a seguir como um modo de se tornarem queridos em seus grupos e de ter o corpo desejado pelos amigos que os rodeiam, sendo também assim que os grupos selecionam os seus componentes, por isso a busca exagerada pela beleza, o que confirma os resultados do presente estudo que demonstram grande insatisfação por parte das adolescentes avaliadas.

    Diante de milhões das informações transpassadas pelos os meios de comunicação acerca da beleza, é comum, mulheres buscarem cada vez mais a perfeição da beleza transmitida por esses meios de comunicação. Como exemplos pode-se citar, a busca pelos seios perfeitos, glúteos grandes e bonitos, cinturas mais finas a pele mais limpa, jovem e sem rugas, as pernas bem torneadas e grossas. Esse tipo de beleza serve para um padrão de beleza. Outro tipo de beleza divulgado pela mídia é a magreza, como símbolo de beleza e elegância (CAMERON; FERRARO, 2004).

Considerações finais

    Os resultados do presente estudo demonstram que adolescentes praticantes de voleibol da cidade de Barreiras/Bahia apresentam grandes índices de insatisfação corporal.

    O tema é pouco usual na região e este estudo pode ser o inicial para outras discussões na área visto que a temática a qual se refere é comum entre os estudos na Ciência da Educação Física. Utilizou-se como parâmetro para elaboração tanto do marco teórico como para comparativos de análises dos resultados diversos artigos de renomados pesquisadores da temática.

    Sugere-se para novos estudos a aplicação do teste de silhueta e também o questionário BSQ com outra amostra bem como indivíduos de outras faixas etárias. Assim, a região Oeste da Bahia terá estudos que identifiquem a questão da satisfação dos indivíduos com sua silhueta bem como servirá como fonte de pesquisa para pesquisadores de outras regiões do Brasil.

Referências

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