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Fatores que levam os alunos ao abandono da prática

do basquetebol nas aulas de Educação Física escolar

Factores que llevan a los alumnos al abandono de la práctica del baloncesto en las clases de Educación Física escolar

 

*Acadêmicos

**Orientador

Curso de Licenciatura em Educação Física

Universidade Salgado de Oliveira - Universo

Goiânia, GO

(Brasil)

José Carlos Fernandes dos Reis Filho*

Kelly Cristine Izidorio da Silva*

kcids84@hotmail.com

Leíza Cristina Braga de Moraes*

leizacristina47@gmail.com

Rafaela Dias Martins*

rafaela_dias93@hotmail.com

Jovino Oliveira Ferreira**

josecarloslutas@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Esta pesquisa tem como objetivo apontar os conteúdos da Educação Física Escolar, o basquetebol como ferramenta de inclusão e formação, é possível compreender o que os respectivos professores oferecem durante as aulas enquanto conteúdos, bem como identificar também quais conteúdos estão sendo deixados de lado por estes professores, como o basquetebol. A pesquisa é de natureza qualitativa, contando com a participação de alunos do Ensino Fundamental de uma Escola Municipal de Goiânia. Os alunos sabem dizer, melhor do que qualquer outro ator da escola, sobre a falta do basquete em sua aula de Educação Física, verbalizando aquilo que aprendem de acordo com a prática de cada professor.

          Unitermos: Ensino. Basquete. Contexto escolar.

 

Abstract

          This research aims to point the contents of school physical education, basketball as a tool for inclusion and training, it is possible to understand what their teachers offer during class while content, as well as identify also which contents are being left aside for these teachers, as basketball. The research is qualitative in nature, with the participation of students from elementary school to a Municipal School of Goiania. Students know to say, better than any other actor in the school, about the lack of basketball in his Physical education class, verbalizing what learn according to the practice of each teacher. 

          Keywords: Education. Basketball. School context.

 

          Projeto de Pesquisa apresentado na disciplina Basquetebol em Educação Física, ministrado pelo professor Doutorando Jovino Oliveira Ferreira, como etapa do processo de Conclusão de Curso – Trabalho Final de Curso, para obtenção do título de Licenciatura em Educação Física.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 196, Septiembre de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Com o presente trabalhobusca-se conhecer critérios e história do basquetebol que nasceu nos EUA tendo sido proposto pelo professor James Naismith em 1891, a partir de 1912, iniciaram-se no Rio de Janeiro as primeiras partidas oficiais desta modalidade esportiva. Estudos têm apontado que, embora o basquetebol tenha origem fora do país, esta modalidade é uma das quatro mais praticadas nas aulas de educação física escolar no país (KRUG et al., 2012).

    O ensino de educação física na escola é marcado por uma triste dicotomia: por um lado, parte dos alunos gosta das aulas e crêem na importância do esporte e, por outro, uma importante parcela a consideram chata e até desagradável (BETTI e LIZ, 2003). Isso decorre ao lado negativo e no desempenho físico e deixa de considerar a cultura corporal dos alunos na área escolar.

    Assim, o objetivo direto que são duas abordagens importantes a serem observadas que visam o ensino-aprendizagem do basquete na escola considerando também a importantíssima contribuição da visão social e da cultura corporal na educação física escolar. A falta do mesmo, gera conflitos, que acarretarão má desenvolvimento no ensino aprendizagem dos alunos.

    O Basquetebol praticado hoje é um jogo que cresce e modifica-se constantemente com o passar do tempo. É compreendido hoje como um jogo coletivo, dinâmico e complexo. Exige de seus praticantes habilidades motoras básicas e específicas, todas as capacidades físicas, bem como múltiplas competências, tais como: cooperação, estratégia, tomadas de decisão, respeito com as regras, com os colegas de equipe e com os adversários, além de um domínio mínimo da sua lógica técnica-tática, entre outras características presentes em todas as modalidades coletivas.

    Para tratar o Basquetebol nessa perspectiva pluralizada e complexa, que perceba e discuta a modalidade num contexto mais amplo e cercado de múltiplas possibilidades, funções e significados, são necessárias novas reflexões, tais elas que envolvem a prática dos alunos na área escolar (FERREIRA 2009). Ao ensinar esportes, existem diversos métodos e formas, cita alguns, como Método Parcial, Método Global, Método de Confrontação Direta, Método Situacional, Método Situacional Cognitivo. Tratando especificamente do Basquetebol e nas mudanças que o esporte vem sofrendo, a ferramenta mais importante, é fazer os alunos interessar, por essa prática esportiva, onde os mesmos trabalharão o cognitivo, agilidades motoras desconhecidas e aprimorarão conhecimentos, as inúmeras possibilidades e procedimentos existentes como facilitadores no processo de ensino e aprendizagem (FERREIRA 2009).

    Os alunos da escola Municipal Alonso Dias Pinheiro, por exemplo, atribuem o gosto pelas aulas de Educação Física à participação do professor nas atividades propostas e por deixá-las brincar do que querem. Estas afirmações colaboram com as afirmações que as aulas dos professores não estão sendo seguidas pelo cronograma, no qual ele distribui os materiais para os alunos brincarem livremente, além de organizar jogos de voleibol e deixar as meninas jogarem por jogar, sem nenhuma metodologia. Neste sentido, o professor é legal, pois deixa as crianças fazerem o que quiserem durante a aula, inclusive jogar futebol, tudo isso prova, que precisa rapidamente de mudanças, em relação, o por que jogar, ou simplesmente jogar!

Justificativa

    Escolhi este tema por ser do meu interesse pessoal, e estar interligado ao curso, e também minha área de trabalho, que é a Educação Física Escolar, além de contribuir com o meu aprendizado, e quantificando cada vez mais na minha atuação como futuro professor de Educação Física.

    Esta pesquisa terá uma grande contribuição na valorização das aulas de Educação Física Escolar em relação com adolescência, onde as mesmas adquiram, uma filosofia de vida melhor. Trabalhando também o aspecto da Educação, onde parte de um todo, portando visa os mesmos fins, isto é formar o indivíduo física, mental e espiritualmente sadio.

    Com esta pesquisa outros profissionais da área acadêmica, terão a oportunidade verificar os problemas mais freqüentes, ocorrentes nas aulas de Educação Física Escolar.

Objetivos de estudo

    Fatores que levam os alunos ao abandono da prática do Basquetebol nas aulas de Educação Física Escolar.

Objetivo geral

  • Analisar os fatores que levam os alunos ao abandono da prática do Basquetebol nas aulas de Educação Física Escolar

Objetivos específicos

  • Identificar o que levam esses alunos apresentarem desinteresse sobre as aulas de Basquetebol nas aulas de Educação Física Escolar;

  • Analisar por que muitas pessoas confundem o termo Educação Física;

  • Identificar a relação alunos e professores;

  • Analisar a alienação das aulas referentes a sua metodologia de ensino, onde é praticado somente o futebol;

  • Identificar pontos negativos, e o porque essa barreira dos alunos para fazerem as aulas práticas;

  • Analisar as mudanças do cronograma escolar nas Escolas Públicas em Goiânia;

  • Identificar a falta da coordenação, para incentivar os alunos na pratica do basquetebol nas aulas de Educação Física.

Problema

  • Quais são os fatores que levam os alunos ao abandono da prática do Basquetebol nas aulas de Educação Física Escolar.

Hipótese

    Segundo Saraiva (1999), O uso do esporte na Educação Física significa para os professores tradicionalistas o que se pode chamar uma facilidade pedagógica. Vale ressaltar, que o basquetebol possui formas de expansão, na metodologia de ensino e aprendizado, que gera aos alunos a oportunidade, de trabalhar não só a psicomotrocidade, motricidade, mas sim uma ampla reflexão pessoal dos alunos, sobre o que é esporte na escola, e esporte da escola, de acordo com KUNZ (1994, p.3)

    Relata uma Educação Física voltada para o desenvolvimento do esporte reforça a ideologia dominante na nossa sociedade que privilegia talentos esportivos em detrimento de homens felizes e realizados plenamente. Por isso é necessário imediatamente uma transformação didático pedagógica do esporte,onde o basquetebol possa ter seu espaço garantido, não pensando nas formações de atletas, e sim já dito, proporcionar aos alunos as vivências dessas prática, trabalhando o lúdico e num processo gradativo a partir de sua incorporação no contexto escolar.

    Deve-se ter em mente que muito além do "fazer por fazer", temos o que ensinar, e para que esse "ensinar" extrapole o que foi citado anteriormente, é preciso redimensionar os espectros do conhecimento a ser reconhecido pelos profissionais da área, de modo a garantir que a cultura corporal, os esportes, sejam aplicados nas escolas, como o basquetebol, que raramente, é comprovado sua ausência, materiais, área de atuação e prática (quadras cobertas), que está relacionadas de nossos alunos seja apreendida como dimensão significativa da sua realidade social complexa, por isso a mudança é importante para realização do basquete incluído nas atividades escolares.

    Há muito tempo, vê-se que o esporte e a Educação Física são muitas vezes confundidos, mas é plausível relatar que o esporte por si só não é considerado educativo, a menos que seja "pedagogicamente transformado". Devido a isso os alunos ficam com essa carência de oportunizar e usufruir das aulas, conhecer um esporte que é internacional, isso vai gerar interesse pelos estudos, aprofundamentos dos mesmos, sobre como foi criado, e adaptado no passar do tempo. Desde a sua criação na Europa, o esporte moderno difundiu-se nas public schools e, até hoje, estes moldes são aplicados em nossas escolas, isto é, poucas iniciativas são tomadas para que o conteúdo "basquete na escola" incorpore a cultura de movimentos, tornando-se esporte da escola. Entende-se ainda que essa falta de prática do basquetebol, relaciona-se com condições sociais dadas, do professor, da escola e da sociedade. Isto quer dizer que, num contexto onde não se objetive mudanças, o esporte fornece, tanto ao aluno quanto ao professor, a possibilidade de confirmar o que está aí. Assim, eles não precisam pensar e são limitados quanto a propor alternativas.

Metodologia

Caracterização do estudo

    O presente estudo é caracterizado por uma revisão bibliográfica que permitiu um melhor entendimento do objeto da investigação, no sentido de apresentar os conceitos e as definições que nos forneceu os subsídios necessários para as especificações de teorias, hipóteses e conclusões já obtidas por outros autores. Além disso, foi feita uma pesquisa tanto quantitativa quanto qualitativa, procedendo a uma 21 investigação acerca das metodologias aplicadas por docentes nas escolas em relação ao desenvolvimento do Basquetebol.

    A descrição do métodos: Diagnóstico, O espaço pedagógico, Escolha das atividades de basquetebol nas aulas de Educação Física;

Diagnóstico 

    Levantamento, através de atividades promovidas pelo professor, na busca pelo interesse, e principalmente pelo incentivo, nas aulas de Educação Física.

O espaço pedagógico

    O espaço onde ocorrerão as atividades será um ponto de partida e de chegada, ou seja, um local de significativa importância para o desenvolvimento das ações pedagógicas referentes à proposta. O professor de Educação Física responsável, no ambiente escolar, deve possuir a capacidade de utilizar de, forma pedagógica, vários espaços e a integrá-los de forma aberta e equilibrada para execução do esporte, citado pelo o cronograma.

    A proposta de inserção de atividades lúdicas no processo de ensino e aprendizagem do Basquetebol deve ser, a princípio, aplicada nas aulas regulares de Educação Física, mesmo reconhecendo o fato de que muitas escolas promovem em seu ambiente programas de treinamento desportivo nas mais diversas modalidades.Por entendermos que, segundo Lovisolo (2009, p. 164): “[...] se há atividade esportiva na escola, algum grau de competição terá que estar presente. Contudo, a existência de algum grau de competição não implica que ela seja o objetivo principal da atividade esportiva na escola. Assim, o esporte deveria estar articulado, estruturado no projeto da escola. Não como elemento de uma soma, porém como dimensão e parte de um todo vivo e em movimento.

    Para a execução das atividades propostas, pode-se disponibilizar qualquer espaço relativamente amplo na escola, como por exemplo, a própria quadra de esportes, pátios, campos ou áreas livres em geral. É importante salientar que a faixa etária dos alunos pode influenciar diretamente na escolha do local mais apropriado para as atividades, principalmente no que tange à segurança dos mesmos.

Escolha das atividades de basquetebol nas aulas de Educação Física

    É importante que o professor de Educação Física desenvolva ações pedagógicas que proporcionem aos alunos o seu desenvolvimento. Acerca da escolha das atividades, Friedmann (2006, p. 41) aponta que “as atividades lúdicas escolhidas podem ser aplicadas como desafios cognitivos que desequilibram as estruturas mentais das crianças, com o intuito de promover avanços no seu desenvolvimento”. Diante disso, consideramos a importância de se escolher atividades lúdicas dentro da execução do esporte basquete, que além de fazerem parte do contexto sócio-cultural dos alunos, elas possam atender as características específicas da faixa etária a qual os mesmos se encontram. Incentivando ainda mais o Professor de Educação Física que todos participam, e vivenciam,seja lançamentos, técnicas de ataque, progressão, defesa, tudo isso o aluno tem o direito, e deve praticar, pois trabalha diretamente, com os seus reflexos, psicomotores e demais áreas físicas.

Referencial teórico

O jogo como uma das ferramentas de ensino e aprendizagem na iniciação do basquetebol

    O Basquetebol praticado hoje é um jogo que cresce e modifica-se constantemente com o passar do tempo. É compreendido hoje como um jogo coletivo, dinâmico e complexo. Exige de seus praticantes habilidades motoras básicas e específicas, todas as capacidades físicas, bem como múltiplas competências, tais como: cooperação, estratégia, tomadas de decisão, respeito com as regras, com os colegas de equipe e com os adversários, além de um domínio mínimo da sua lógica técnica-tática, entre outras características presentes em todas as modalidades coletivas.

    Para tratar o Basquetebol nessa perspectiva pluralizada e complexa, que perceba e discuta a modalidade num contexto mais amplo e cercado de múltiplas possibilidades, funções e significados, são necessárias novas reflexões, tais elas que envolvem a prática dos alunos na área escolar (FERREIRA 2009). Ao ensinar esportes, existem diversos métodos e formas, cita alguns, como Método Parcial, Método Global, Método de Confrontação Direta, Método Situacional, Método Situacional Cognitivo. Tratando especificamente do Basquetebol e nas mudanças que o esporte vem sofrendo, a ferramenta mais importante, é fazer os alunos interessar, por essa prática esportiva, onde os mesmos trabalharão o cognitivo, agilidades motoras desconhecidas e aprimorarão conhecimentos, as inúmeras possibilidades e procedimentos existentes como facilitadores no processo de ensino e aprendizagem. (FERREIRA 2009).

Os conteúdos da Educação Física aprendidos pelos alunos

    Sobre as aulas de Educação Física, os alunos pesquisados afirmam gostar das aulas, sendo que a maioria das justificativas está atrelada ao brincar, à diversão, à alegria, à brincadeira proporcionada pelas aulas de Educação Física. Alguns alunos também verbalizam que gostam das aulas de Educação Física devido ao professor ser legal, amigo, más o importante é o que ele ensina, ou seja, os conteúdos que aprendem nas aulas de Educação Física.

    Os alunos da escola Municipal Alonso Dias Pinheiro, por exemplo, atribuem o gosto pelas aulas de Educação Física à participação do professor nas atividades propostas e por deixá-las brincar do que querem. Estas afirmações colaboram com as afirmações que as aulas dos professores não estão sendo seguidas pelo cronograma, no qual ele distribui os materiais para os alunos brincarem livremente, além de organizar jogos de voleibol e deixar as meninas jogarem por jogar, sem nenhuma metodologia. Neste sentido, o professor é legal, pois deixa as crianças fazerem o que quiserem durante a aula, inclusive jogar futebol, tudo isso prova, que precisa rapidamente de mudanças, em relação, o por que jogar, ou simplesmente jogar!

Dilemas da Educação Física escolar no ensino do basquetebol

    Anos atrás, era possível compreender o acirrado debate entre a visão fisiologista ou técnica e a concepção histórico-sociológica e filosófica no ensino da educação física. Certamente, o ensino de basquetebol era bastante influenciado pela vertente escolhida ou aprendida pelo professor durante sua graduação, predominando a visão de esporte competitivo, rendimento físico, exclusão dos “menos hábeis” e outros fatores técnicos (Ferreira, 1998).

    Neste sentido, Ramos et al. (2006) demonstraram claramente que os estudantes de educação física cometem equívocos no ensino do basquetebol, uma vez que sobrevalorizam o ensino do jogo formal ou o ensino dos fundamentos, deixando de lado o basquete recreativo, bem como as situações de ataque e defesa com oposição simplificada, características do que chamamos de “complexo de jogo”.

    Do mesmo modo, a prática dos professores de educação física tem sido pautada por excessivo ensino prático esportivo, pouca valorização da cultura corporal e desconhecimento por parte dos alunos dos conteúdos de educação física escolar o que tem levado a educação física a um isolamento das outras disciplinas, assim como à falta de interesse e significado por parte dos alunos, por isso a mudança na metodologia deve ser diária, e a todo momento (RAMOS et al, 2006).

O basquetebol como possibilidade formativa a partir da proposta pedagógica crítico superadora

    Na concepção do Coletivo de Autores (1992), não se trata somente de aprender o jogo pelo jogo, o esporte pelo esporte, ou a dança pela dança, mas esses conteúdos devem receber um outro tratamento metodológico, a fim de que possam ser historicizados criticamente e aprendidos na sua totalidade enquanto conhecimentos construídos culturalmente, e ainda serem instrumentalizados para uma interpretação crítica da realidade que envolve o aluno, seja o basquetebol ou qualquer outro esporte na área Escolar.

    A Pedagogia Crítico-superadora defende uma perspectiva dialética, ou seja, uma visão de transformação qualitativa, de mudanças, aquela que considera o constante movimento que presenciamos na realidade, uma visão de totalidade para a construção do conhecimento, auxiliando assim na formação de um indivíduo inserido na sociedade. Os conteúdos devem estar ligados diretamente com a realidade dos alunos, para que estes possam aprender realmente, assimilando os conteúdos com os dados da realidade e não apenas decorando e praticando naquele momento, mas entendendo o significado para a sua vida.

    O Coletivo de Autores (1992) dita alguns princípios curriculares para auxiliar na seleção dos conteúdos de ensino como: a relevância social do conteúdo, o da contemporaneidade do conteúdo, não esquecendo o que é considerado clássico, a adequação às possibilidades sócio-cognitivas do aluno, a simultaneidade dos conteúdos enquanto dados da realidade e a provisoriedade do conhecimento.

    Os conteúdos formam a base objetiva para passar e trocar conhecimento, onde os conteúdos são o conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, modos valorativos e atitudinais de atuação social, organizados pedagógica e didaticamente, tendo em vista a assimilação ativa e aplicação pelos alunos na sua prática de vida. Foram pré-definidos para todas as turmas do Projeto cabendo aos professores de cada turma a escolha da ordem, forma e relevância do conteúdo para sua turma. Não esquecendo que a Pedagogia Crítico-superadora é a norteadora do projeto político pedagógico (Libâneo, 1994). Tais conteúdos foram selecionados para, principalmente, ampliar o nível de conhecimento dos alunos, não só nas atividades práticas, mas no confronto com dados da realidade, onde por que certas modalidades, não são praticadas nas aulas de Educação Física, não possui orçamentos suficientes, para a prática do mesmo, ou o Professor de Educação Física, está desmotivado, na busca de inovações em suas aulas, ou disculpa que foi bem incoerente, que é a Escola não possui sexta, e não é coberta, e como os alunos, horário vespertino conseguiria fazer as aulas no ar livre, com o sol muito quente, tudo isso é trabalhado na proposta da Pedagogia Crítico Superadora.

O basquetebol quanto ás suas capacidades e habilidades motoras

    O Basquetebol é constituído por uma soma de fundamentos básicos. Tais fundamentos evoluem para situações específicas do jogo e conseqüentemente, quando necessitam maior organização, derivam para os aspectos táticos, tanto ofensivos quanto defensivos. Tal estrutura do jogo fundamenta-se no perfeito desenvolvimento das capacidades motoras condicionantes e coordenativas (DE ROSE JUNIOR, 2005). Sobre essa questão, De Rose Junior (2005, p. 4), fala-se: “No basquetebol, é possível encontrar as formas básicas de movimento do ser humano: corridas, saltos e lançamentos. Elas estão presentes na execução dos diferentes fundamentos do jogo ou na sua combinação, como por exemplo: deslocamentos em várias direções, saltar para um rebote ou executar um arremesso, passar uma bola ou arremessar à cesta. Outra característica importante do basquetebol é a variabilidade de ritmo e intensidade na execução das ações”.

Conclusão

    Levando-se em consideração a literatura investigada, observa-se uma quantidade relevante de pesquisas e estudos sobre situações e fatores causadores de incentivo de renovação dos Professores, perante a inclusão do basquetebol, nas aulas de Educação Física. É oportuno destacar que os estudos citados chegaram a conclusões muito parecidas, com os o passado, e os dias atuais.

    Estes problemas seja estrutural, são problemas de relacionamentos sociais, e, ainda, problemas com a organização da equipe (coordenação,desenvolvimento metodológico, e principalmente renovação na forma ensino e aprendizagem, nas aulas práticas), o que identifica a carência de trabalhos psicológicos na preparação de formar um projeto de inclusão, nas aulas de Educação Física Escolar.

    Os fatores mais citados foram, a busca da forma de ensino, que esta nos tempos atuais, a alienação, a rejeição de novos esportes, dentro do cronograma da Escola. Esta revisão mostra haver um déficit na realização de trabalhos pedagógicos, onde o problema, é sempre do outro, e nunca acha a solução, rápida e direta.

    Esta revisão mostra haver um déficit na realização de trabalhos e projetos direcionados aos alunos do Ensino Fundamental das mais variadas modalidades e em especial no Basquetebol.

    O presente estudo é apenas uma pequena demonstração da grandiosidade do Problema, resta aos profissionais de Educação Física juntos, a fim de amenizar os danos causados pelas dificuldades, seja sociocultural, seja a falta de estruturas e verbas das Escolas.

    Abre-se, portanto, um expressivo número de possibilidades de investigações acerca do tema apresentado, fatores que levam os alunos ao abandono da prática do basquetebol nas aulas de Educação Física Escolar.

    Para melhor compreensão e tendo em vista as limitações deste estudo, sugerem-se novos estudos na área do basquetebol, pois os artigos selecionados apresentaram diversas situações, situações que poderão ser amenizadas através de trabalhos conjuntos, com os professores, coordenação,e pesquisas, para solucionar problemas freqüentes nas Escolas.

Referências bibliográficas

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