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A importância do brincar na Educação Infantil

La importancia de jugar en la Educación Inicial

 

*Mestre em Estudos do Lazer (UFMG, 2012)

Graduado em Educação Física (Uni-BH, 2003). Especialista em Gestão

de Políticas Sociais (PucMinas, 2005). Especialista em Lazer (UFMG, 2008)

Professor do curso de Educação Física UEMG/Unidade Ibirité

e do Centro Universitário de Sete Lagoas/Unifemm

**Graduado em Educação Física (UEMG/Ibirité, 2014)

(Brasil)

Leonardo Toledo Silva*

leotoledos@yahoo.com.br

Eduardo Teixeira da Silva**

duh.teixeira@hotmail.com

Joabe Albert Tavares Alves**

joabealbert@outlook.com

 

 

 

 

Resumo

          Neste trabalho buscamos identificar as teorias que abordam o brincar no ensino infantil, trazendo a Educação Física como disciplina importante para compreensão do mesmo. Utilizou-se da pesquisa bibliográfica: documentos legais como a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), artigos científicos, leis e livros para averiguar como o brincar pode contribuir no desenvolvimento cognitivo, social, afetivo, compreensão das regras e melhoria do convívio social. Conclui-se que o brincar tem um papel fundamental na educação infantil, propiciando o desenvolvimento integral da criança.

          Unitermos: Educação Física escolar. Educação Infantil. Brincar.

 

          Este texto é parte da monografia apresentada e aprovada no curso de Educação Física da Universidade do Estado de Minas Gerais/Unidade Ibirité.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 196, Septiembre de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Atualmente a Educação Infantil tem sido desafiada a compreender a criança como um sujeito histórico, localizado culturalmente e seus princípios educativos devem fomentar o exercício efetivo do direito a uma educação de qualidade, ancorado em práticas sociais, culturais e pedagógicas significativas. A Educação Infantil torna-se assim um espaço fundamental para a construção de novos conhecimentos, permitindo a interação da criança com outras pessoas e com o mundo dos fatos e dos objetos socioculturais, sendo essas situações de aprendizagem diferenciadas daquelas que perpassam a vida fora da escola (SILVA, 2005).

    Segundo o Referencial Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998) a expansão da educação infantil no Brasil e no mundo tem ocorrido de forma crescente nas últimas décadas, acompanhando o crescimento da urbanização, e a participação das mulheres na sociedade, modificando a realidade e organização das famílias. Entretanto, a sociedade está mais consciente da importância das experiências na primeira infância, o que motiva demandas por uma educação institucional para crianças de zero a seis anos.

    Para a criança a brincadeira é a melhor maneira de se comunicar, um meio para perguntar e explicar, um instrumento que ela tem para se relacionar com outra criança (GIL et al. 2002). E este brincar está vinculado ao mundo da criança, é um processo de inserção em um tempo-espaço social de reconstrução da realidade (SILVA, 2012).

    A Educação Física é componente curricular nas séries iniciais do ensino fundamental e possibilita aos alunos terem, desde cedo, a oportunidade de desenvolver habilidades corporais, de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções (BRASIL, 1997). Portanto, a Educação Física na escola tem uma função muito importante para o aluno na busca da compreensão do que está acontecendo em sua volta e consigo mesmo. A prática do movimento nas séries iniciais é um caminho para que a criança compreenda melhor suas habilidades e consiga adaptá-las a outras atividades dentro e fora da escola (ETCHEPARE, 2003).

    Pensando numa melhor forma de elaborar esta pesquisa buscaremos identificar as teorias que abordam o brincar no ensino infantil, trazendo a Educação Física como disciplina importante para compreensão do mesmo. Utilizando de revisão bibliográfica como método para sua elaboração. A pesquisa bibliográfica é elaborada com base em materiais já publicados, que incluem materiais impressos, como livros, revistas e publicações científicas. Contudo, com os novos formatos de informação, as pesquisas passam a incluir outras fontes como materiais disponibilizados na internet. A principal vantagem da pesquisa bibliográfica é o fato de permitir ao pesquisador uma quantidade de informações maiores do que poderia obter em uma pesquisa direta (GIL, 2010).

    Para a elaboração desta utilizamos de 36 publicações científicas, 14 livros, 2 dissertações, 2 Trabalhos de conclusão de curso, 1 tese de doutorado e 7 documentos. A escolha destes autores se deu através da proximidade dos assuntos discutidos junto ao objetivo da pesquisa.

Escola como espaço sociocultural

    A escola como instituição social foi criada com o propósito de educar os indivíduos e manter os saberes colocados pela cultura de modo geral. Esta instituição vem passando por um processo de evolução de acordo com a reformulação das práticas docentes aliadas às necessidades de aprendizagem dos discentes (LIBÂNEO, 2012).

    Se tratando de uma construção da sociedade, a escola não é a única instituição que doutrina os indivíduos, ela influencia e sofre influência de outros movimentos sociais e culturais, ela tem como tema a cultura que também é seu objeto de ensino (FARIA, 2004).

    A escola como espaço sociocultural é entendida como um espaço social próprio, ordenado e dupla dimensão. Institucionalmente, por um conjunto de normas e regras, que buscam unificar e delimitar a ação de seus sujeitos. Cotidianamente, por uma complexa trama de relações sociais entre os sujeitos envolvidos, que incluem alianças e conflitos, imposição de normas e estratégias individuais, ou coletivas e de acordos. Um processo de apropriação constante dos espaços, das normas, das práticas e dos saberes que dão forma a vida escolar (DAYRELL, 1996)

    Vago (2009) aponta que a escola é um local onde acontecem as diversidades de relações culturais que se colidem de forma ora pacífica, ora conflituosa. A única instituição que busca envolver estes saberes numa mescla de significados que vão se entrelaçando, construindo, utilizando, refletindo os saberes, portanto é tida como o lugar de todas as culturas. Dessa forma, cabe a escola estimular o processo de aprendizagem dos alunos para aquisição de habilidades, atitudes e conhecimentos específicos, úteis e necessários para que seus alunos estejam integrados na sociedade (GARAVELLO, 2007).

    De acordo com Bujes (2001) as crianças na Educação Infantil têm necessidade de atenção, nesta etapa as crianças tomam contato com o mundo que as cerca, através de experiências concretas com pessoas, coisas e formas de expressão. Este processo faz com que a criança passe a participar de uma experiência cultural que é própria de seu grupo social, o que chamamos de educação. Desta maneira a criança passa a absorver a cultura de seu grupo e também produzi-la, fazendo-se necessário saber o que ser ensinado nesta etapa da educação. Esta idéia de produção do conhecimento na experiência escolar se aplica a todas as etapas do processo que realiza a instituições educativas, incluindo as que se tratam de educação infantil.

Educação Infantil como primeira etapa do desenvolvimento

    Segundo a Lei de diretrizes e bases da educação nacional – LDBEN, lei nº 9394/96, sessão II, artigo 29, a educação infantil primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. A educação infantil deverá ser oferecida até os três anos de idade em creches e aos quatro e cinco anos em pré escolas.

    No entanto, a Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013, altera a lei nº 9394/96 e define em seu artigo 6º que é dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 anos de idade.

    As instituições de Educação Infantil destinam-se ás crianças brasileiras e estrangeiras sem distinção de gênero, cor, etnia, proveniência social, credo político ou religioso, com ou sem necessidades especiais. Cabe aos gestores das instituições permitirem a matricula ao longo de todo o ano letivo, sempre que houver vaga disponível. Entretanto, matricular ou não uma criança de 0 a 6 anos na instituição de educação infantil é um ato de livre vontade das mães e dos pais e/ou responsáveis pelas crianças (BRASIL, 2006).

    No artigo 208, inciso IV da Constituição Federal, é apontado que a educação infantil é um direito da criança e das famílias, sendo que o poder público tem o dever de garantir o atendimento em creches e pré-escolas, quando a família opta por compartilhar com o Estado o dever de educar seus filhos (BRASIL, 1988).

    A Educação Infantil é o início da vida escolar de uma criança, é um mundo desconhecido em que ela irá desenvolver a parte cognitiva, motora, psicológica, social e cultural. Para que esse aprendizado se concretize, é necessária a construção de um local próprio para este fim e atrativo para as crianças (OLIVER, 2012).

    A LDBEN atribui responsabilidade da educação infantil às prefeituras municipais. Uma saída foi a construção das Unidades Municipais de Educação Infantil- UMEIs através da lei municipal nº 8.679/2003, e as primeira UMEIs começaram a funcionar em 2004 (PBH, 2013).

    As UMEIS desempenham um papel importante na aprendizagem das crianças desde sua estrutura física quanto a sua funcionalidade, como afirma Oliver (2012) o espaço, a estrutura física e os objetos disponíveis dentro da escola atuam como facilitadores da aprendizagem, por isso, se faz necessário um espaço adequado às crianças. Este ambiente precisa ser atrativo, com cores vivas que desperte atenção nas crianças e estimule ao aprendizado. Sendo assim as trocas de saberes acontecerão naturalmente através das diversas linguagens sejam elas: oral, corporal, gestual, musical retratando a realidade de cada um.

    Assim, a escola infantil é um lugar de descobertas e de ampliação das experiências individuais, culturais, sociais e educativas. Um espaço/tempo em que sejam integrados o desenvolvimento da criança com os contextos sociais e culturais que a envolvem através das inúmeras experiências que ela deve ter a oportunidade e estimulo de vivenciar sua formação (BASEI, 2008).

    Para Ferreira e Freitas (2011) a infância apresenta-se como um momento privilegiado e rico de aprendizagens e na educação Infantil merece destaque a aprendizagem do movimento corporal possibilitado pela Educação física escolar, tema que iremos abordar a seguir.

Educação Física como linguagem corporal

    Vago (1995) ressalta que a educação física deve permear a vida, pois o movimento é adquirido desde que nascemos, e se é uma coisa para a vida, deve estar presente na escola. Segundo Ayoub (2001) a educação física na educação infantil pode se configurar como um espaço em que a criança brinque com a linguagem corporal, com o corpo, com o movimento. Ressalta que brincar com a linguagem corporal significa criar situações nas quais a criança entre em contato com diferentes manifestações da cultura corporal.

    Por meio da LDB como currículo obrigatório nas escolas brasileiras a Educação Física traz consigo um campo educativo próprio, construído pelo conhecimento adquirido ao longo da história didática e constituído de práticas pedagógicas executadas neste campo exclusivo aos sujeitos (professores, alunos e demais funcionários) que compõem este universo do saber, onde estas ações são carregadas de significados e sentimentos que a partir de então são transformados em cultura escolar (LIBÂNEO, et. al. 2012).

    Entendemos que a Educação Física Escolar é uma prática cultural, com uma tradição respaldada em certos valores. Ela ocorre historicamente em certo cenário, enredo e público, que demanda uma expectativa. É justamente isso que faz a Educação Física Escolar ser o que é. Sendo uma prática tradicional, ela possui características muitas vezes inconscientes para seus atores (DAOLIO,1996).

    Segundo o Coletivo de Autores (1992) a Educação Física é uma disciplina que tematiza na escola uma área de atividades expressivas e corporais, na qual os conteúdos nela predominantes são: jogos, esportes, ginásticas, lutas e danças, os relacionado aos grandes temas sócio-políticos atuais.

    De acordo com as Proposições Curriculares para a Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte a Educação Física nas escolas é muito importante, pois proporciona situações de entrosamento, respeito, saber a hora de vencer e a hora de aceitar a derrota, estabelecer limites, regras, deveres e disciplina, sendo de responsabilidade deste componente curricular o cumprimento do papel de socializar as crianças e jovens nas escolas. A Educação Física, como uma área de conhecimento escolar, possui saberes que lhe são próprios e trazem uma especificidade de conhecimentos. Estes saberes devem ser ensinados, aprendidos, vivenciados num processo de construção do conhecimento (PBH, 2012).

    Para os PCN’s (BRASIL, 1997) ao ingressarem na escola, as crianças já possuem uma série de conhecimentos sobre movimento, corpo e cultura corporal, frutos de experiência pessoal, das vivências dentro do grupo social em que estão inseridas e das informações veiculadas pelos meios de comunicação.

    A Educação Física possui um conjunto de conhecimentos, construídos e sistematizados, a partir de um específico modo de discurso: o movimento. Destaca-se a partir desta perspectiva a importância do movimento para o desenvolvimento integral da criança, e este é o papel atribuído à Educação Física (PBH, 2012). Cada criança possui inúmeras maneiras de pensar, de jogar, de brincar, de falar, de escutar e de se movimentar. A criança se expressa com seu corpo, através do movimento. O corpo possibilita à criança apreender e explorar o mundo, estabelecendo relações com os outros e com o meio, utilizando seu corpo e o movimento como forma para interagir com outras crianças, produzindo culturas (BASEI, 2008).

    Segundo o PCEI (PBH, 2013) as práticas na Educação Infantil precisam, sobretudo, considerar o brincar como forma de apropriação, de criação e recriação das culturas. Segundo Vasconcelos (2008) o jogo, de uma forma geral integra os processos de construção de conhecimento, portanto os jogos são instrumentos tão valiosos aos professores que percebem o processo de aprendizagem como algo que implica a totalidade do sujeito.

O brincar1

    Os jogos e brincadeiras são momentos em que a criança se liberta e simula o mundo real, é neste momento que elas se divertem, brincam, atuam e se relacionam. Baptista (2003) afirma que o brincar e o jogar são as formas básicas da comunicação infantil com as quais as crianças inventam o mundo e elaboram os impactos exercidos pelos outros. Segundo Amado (2008) não se trata apenas de simples imitação e reprodução da vida adulta, mas de uma reprodução e ressignificação da realidade, fazendo das crianças verdadeiras autoras das suas próprias infâncias. Concordando com Araújo (s/d) que o brincar pode possuir diferentes significações e construções que vão sofrer variações históricas e culturais, ao brincar a criança estará se apropriando dos elementos desta cultura, tendo a oportunidade de reelaborá-los.

    Considerando a brincadeira como um espaço de apropriação e reelaboração da cultura, (ARAÚJO, s/d) define que ela não deve ser controlada, nem deixada à própria sorte das crianças. Os elementos que as crianças vão encontrar em seu ambiente que vão possibilitar o brincar. Se a brincadeira não é inata, cabe aos adultos que cuidam da criança iniciá-la em tal prática. O brincar assume também uma atividade elaborada e regulamentada por aqueles que brincam. O papel do adulto e das instituições escolares seria no sentido de dar um maior significado e espaço para que a mesma possa acontecer.

    Silva (2012) aponta que o brincar é uma dimensão cultural e está vinculada ao mundo da criança, é um processo de inserção em um tempo-espaço social de reconstrução da realidade. Segundo Assunção (2009) a criança está constantemente em movimento, gosta de explorar espaços diversos, havendo uma grande rotatividade entre as atividades que desenvolve. As crianças gostam de estar juntas e há uma experimentação das propriedades dos materiais e dos objetos.

    Outro fator que pode ser observado na brincadeira é o desenvolvimento emocional e da personalidade da criança. As crianças têm diversas razões para brincar, uma destas razões é o prazer que podem usufruir enquanto brincam. Além do prazer, as crianças também podem, pela brincadeira, exprimir a agressividade, dominar a angústia, aumentar as experiências e estabelecer contatos sociais (CORDAZZO E VIEIRA, 2007).

    Ao se entender a criança como sujeito imerso na cultura e com sua forma singular de agir e pensar, não se pode deixar de pensar no tempo e no espaço da brincadeira como a própria forma da criança conhecer e transformar o mundo em que vive (BRASIL, 1998).

    De acordo com Amado (2008) o brincar e o brinquedo são fundamentais para o desenvolvimento de cada individuo da espécie humana e o brinquedo tem uma dimensão funcional que o torna suporte da ação, de manipulação capaz de despertar sensações únicas e de estimular aprendizagens fundamentais. O brinquedo então adquire a importante função de despertar imagens que dão sentido ao mundo que cerca a criança, à vida em que está envolvida, e às ações que tem de praticar.

    Para Ujiie (2008) o brinquedo é compreendido como qualquer objeto sobre o qual se debruça a ação da atividade do brincar por meio da espontaneidade, imaginação, fantasia e criatividade do brincante. E Silva (2004) define brinquedo como todo e qualquer objeto que pela ação da criança torna-se suporte da brincadeira e relaciona o brinquedo como parte indissociável do brincar da criança e outra perspectiva que classifica como um produto cultural.

Algumas considerações

    O presente estudo buscou identificar as teorias que abordam o brincar no ensino infantil, trazendo a Educação Física como disciplina importante para compreensão do mesmo. A educação infantil é a primeira etapa do desenvolvimento, portando a proposta pedagógica deve ser muito bem elaborada para que o aprendizado ocorra da melhor forma possível, preparando a criança para a vida social (exercício da cidadania).

    O brincar é fundamental para o aprendizado, tanto livre quanto dirigido contribuem para o desenvolvimento da criança. Mesmo estando livre, na brincadeira a criança é desafiada a agir, pensar e criar. O educador então deve estar atento para que o aprendizado se concretize. Identificamos que a educação física proporciona uma possibilidade enquanto facilitadora do desenvolvimento, mais precisamente nos jogos e brincadeiras, entendidos neste trabalho como sinônimos de brincar. Brincando as crianças desenvolvem suas capacidades de convívio social, compreensão de regras, afetividade, desenvolvimento de capacidades coordenativas, além de proporcionar um momento prazeroso.

    O brincar nesse sentido é compreendido como fundamental na educação infantil, o que mostra a importância de se trabalhar a cultura corporal de movimento como meio de desenvolvimento e aprendizagem, fazendo da Educação Física uma disciplina indispensável na educação infantil. As escolas então devem proporcionar um espaço que atenda a necessidade da Educação Infantil e principalmente que a Educação Física possa ser desenvolvida nesta etapa. Porém faz-se necessário a atuação de um profissional da educação física licenciado para desenvolver tais atividades.

    Alguns questionamentos podem ser feitos em relação ao brincar na educação infantil. Quem brinca? Onde brincam? Quais os espaços mais apropriados? Quais são as brincadeiras? Para que se tenha uma melhor compreensão e respostas a estas questões, sugerimos uma pesquisa de campo, dessa maneira será possível uma melhor observação e investigação das aulas de educação física e como o brincar é compreendido nesta etapa.

Nota

  1. Neste trabalho os jogos, brinquedos e brincadeiras são entendidos como sinônimos do brincar.

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