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Fatores de risco para a transmissão da hanseníase

Los factores de riesgo para la transmisión de la lepra

 

*Fisioterapeuta, Graduada pelo Instituto Superior de Teologia Aplicada

**Fisioterapeuta, Graduada pelo Instituto Superior de Teologia Aplicada

Fisioterapeuta da Clínica Escola de Fisioterapia do Instituto Superior de Teologia Aplicada

***Fisioterapeuta, Graduada pela Universidade Federal da Paraíba

Mestre em Saúde Pública pela Universidade Federal do Ceará

Docente do Curso de Fisioterapia do Instituto Superior de Teologia Aplicada

Kamila Borges Fernandes*

Daniele Moreira Alves**

Jorgiana de Oliveira Mangueira***

jorgianafisio@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria intracelular tendo afinidade por células cutâneas e pelos nervos periféricos causando deformidades e incapacidades físicas no indivíduo. O estudo tem como objetivo realizar uma revisão integrativa de literatura a fim de investigar os fatores de riscos para transmissão da hanseníase. Este estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca resultou em 9 artigos completos. Os resultados do presente estudo mostra que os principais fatores de riscos para a transmissão da hanseníase são os contatos intradomiciliares, grau de parentesco as condições de moradias, sanitárias, nutricionais, o abandono do tratamento, as irregularidades do tratamento contra a hanseníase podem implicar na manutenção da cadeia de transmissão e surgimento de seqüelas e incapacidades, além da resistência á PQT. Pode-se observar, mesmo com toda evolução existente no que diz respeito ao conhecimento da hanseníase como patologia a busca por tratamentos medicamentosos e monitoramento mundial dessa endemia não são suficientes, ainda são necessárias esforços que visem à eliminação dos fatores contribuintes do aparecimento da doença.

          Unitermos: Hanseníase. Transmissão. Fatores de riscos.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 195, Agosto de 2014. http://www.efdeportes.com

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Introdução

    A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria intracelular tendo afinidade por células cutâneas e pelos nervos periféricos causando deformidades e incapacidades físicas no indivíduo (FINEZ e SALOTTI, 2011). Castro et al. (2009) afirmam que a inflamação dos nervos periféricos ocorre tanto pela a ação do bacilo ou pela defesa do organismo dando origem as neurites, gerando dor intensa, edema e evoluindo com anidrose, alo­pecia, perda da sensibilidade, fraqueza muscular, parestesia, paralisia do nervo nas áreas comprometidas, ocasionando um comprometimento da funcionalidade dos olhos, mãos e pés gerando incapacidade física no indivíduo.

    A classificação da hanseníase recomendada pela a Organização Mundial da Saúde (OMS) ocorre de acordo com o número de lesões na pele, os indivíduos com até cinco lesões são considerados Paucibacilares (PB) e indivíduos com mais de cinco lesões são os Multibacilares (MB) (BRASIL, 2010). A transmissão da doença é feita com o convívio dos indivíduos sem tratamento com a doença do tipo virchowiano ou dimorfo onde contém bacilos suficientes para favorecer a transmissão, a eliminação dos bacilos ocorre para o meio exterior, através de suas vias aéreas superiores infectando outras pessoas (SANTOS et al., 2008).

    O diagnóstico da hanseníase é feito através de exames dermatológicos para averiguar as lesões cutâneas, perda de sensibilidade, comprometimento de nervos periféricos ou a baciloscopia da pele (esfregaço dérmico) (BRASIL, 2008c). A hanseníase é um importante problema de saúde pública, sendo o Brasil um país endêmico. Embora esta doença ocorra em todas as classes sociais, é suposto que a maior incidência acomete as classes socioeconômicas baixas, concentrando-se em regiões de maior pobreza onde se encontra um baixo nível de educação, cultural e nutrição afetando a vida de milhares de pessoas (SILVA et al. 2008).

    De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e com dados oficiais do Ministério da Saúde (MS) foram revelados que em todo o mundo foi diagnosticados 249.007 de casos novos da hanseníase em 2008 e que 15,7% foi contribuição do Brasil nesses casos hansênicos (BRASIL, 2010).

    O presente estudo se propôs a investigar na literatura, quais os principais fatores de riscos para a transmissão da doença. Portanto o objetivo desse estudo é realizar uma revisão integrativa de literatura a fim de investigar os fatores de riscos para transmissão da hanseníase.

Metodologia

    A revisão integrativa é uma revisão ampla, inclui literatura teórica e empírica como estudos com diferentes abordagens metodológicas (quantitativas e qualitativas). É um método de pesquisa que permite a síntese de múltiplos estudos publicados sobre um determinado assunto, elaborando uma conclusão, a partir dos resultados evidenciados em cada estudo. Tais revisões incluem exame das pesquisas para discutir hipótese, sugestões para novas questões teóricas e identificação de uma pesquisa necessária (POMPEO, ROSSI & GALVÃO, 2009).

    Nesse sentido para esta revisão, foram realizadas as seguintes fases de pesquisa: identificação do objetivo da pesquisa e problema a ser investigado; foi realizada a busca na literatura; em seguida foram determinados os critérios de inclusão e exclusão dos artigos; análise e discussão dos dados levando-se em consideração os seguintes aspectos: Fatores de risco relacionado à transmissão da hanseníase. A busca pela literatura ocorreu entre os meses de agosto a novembro de 2013. Os descritores foram selecionados a partir da consulta no DECS (Descritores em Ciências da Saúde), foram definidas as seguintes palavras chaves para a busca de artigos: Maycobacterium Leprae, Genética, Transmissão e Fatores de riscos, todos foram relacionados ao descritor “Hanseniase”.

    Os artigos foram pesquisados em duas bases de dados na Literatura Latino – Americana e de Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Inicialmente, a busca considerou as publicações 2008 a 2013, que deu maior amplitude ao estudo e resultou em 50 estudos, 30 da base de dados SciELO e 20 LILACS.

    Após a leitura dos resumos, segundo pertinência e consistência do conteúdo, foram observados os seguintes critérios de inclusão: estudos disponíveis na íntegra em open acess; publicados no período de 2008 a 2013; publicações originais; em língua Portuguesa; que adotaram uma abordagem quantitativa; artigos disponíveis na íntegra; oriundos de pesquisa de campo. Os Critérios de exclusão foram os seguintes: artigos repetidos; artigos não acessíveis em texto completo; artigos de revisão sistemática ou integrativa. Ao todo foram excluídos 41 artigos (18 da base de dados SCIELO e 23 LILACS). Assim após essa fase, iniciou-se a análise de 09 estudos completos.

Resultados e discussão

    Foram selecionados nove artigos para análise, sendo três publicados em 2008, dois de 2012, dois de 2010, um de 2011 e um de 2013, quanto aos tipos de estudos foram classificados como: três de caso controle, um relato de caso, um estudo descritivo epidemiológico, um estudo documental quantitativo e descritivo, dois estudos ecológicos e um estudo prospectivo transversal. Para análise inicial foi elaborado um quadro contendo dados sobre os autores, ano de publicação, objetivo e tipo de estudo (quadro 01).

Quadro 01. Descrição dos artigos selecionados quanto aos autores, ano, objetivo, título e tipo de pesquisa

Autor

Ano

Título de estudo

Tipo de pesquisa

Objetivo

01

Santos, Castro,

Falqueto

2008

Fatores de risco para transmissão da Hanseníase

Estudo de caso-controle.

Identificar fatores individuais de risco relacionados à transmissão da doença.

02

Pires et al.

2012

Hanseníase em menores de 15 anos: a importância do exame de contato

Relato de Caso

Descrever dois casos de hanseníase em menores de 15 anos, sendo um de paciente com 18 meses de idade e outro de 13 anos, diagnosticados por modos de detecção diferentes, ressaltando a importância de examinar os contatos.

03

Durães et al.

2010

Estudo epidemiológico de 107 focos familiares de hanseníase

no município de Duque de Caxias - Rio de Janeiro, Brasil.

Estudo descritivo epidemiológico.

Analisar dados epidemiológicos das variáveis: sexo, idade, anos de estudo, grau de parentesco com o CI e tipo de contato residencial (intradomiciliar ou peridomiciliar) com o CI em 107 famílias de hanseníase.

04

Ferreira, Ignotti, Gamba.

2011

Fatores associados à recidiva

em hanseníase em Mato Grosso.

Estudo retrospectivo caso-controle.

Analisar fatores associados à ocorrência de recidiva em hanseníase.

05

Souza et al.

2013

Perfil epidemiológico dos casos de

Hanseníase de um centro de saúde da família.

Estudo documental, quantitativo e descritivo.

Revelar as características clínicas e epidemiológicas de pacientes diagnosticados

com hanseníase, entre o ano de 2007 e 2008, em uma Unidade Básica de Saúde da Família do

município de Fortaleza-CE, Brasil.

06

Cunha et al.

2012

Aspectos epidemiológicos da hanseníase: uma

abordagem espacial.

Estudo ecológico.

Identificar o padrão espacial da ocorrência da hanseníase em Duque de Caxias, município de alta endemicidade da doença no Estado do Rio de Janeiro, sendo considerada área prioritária para o Ministério da Saúde no combate à hanseníase.

07

Amaral e Lana.

2008

Análise espacial da Hanseníase na micro região de Almenara, MG, Brasil.

Trata-se de um estudo ecológico.

Analisar a situação epidemiológica da hanseníase na microrregião de Almenara/MG segundo sua distribuição espacial e suas relações com as condições socioeconômicas da população.

08

Martins et al.

 

2010

Nasal mucosa.

Estudo prospectivo transversal em 31 contatos de pacientes de hanseníase com sorologia positiva (PGL-1), 05 controles negativos e 01 positivo no período de 2003 a 2006.

Estudo prospectivo transversal em 31 contatos de pacientes de hanseníase com sorologia positiva (PGL-1), 05 controles negativos e 01 positivo no período de 2003 a 2006.

09

Deps et al.

2008

Pesquisa de anticorpos anti PGL-I através de ELISA

em tatus selvagens do Brasil

Estudo de caso-controle

Pesquisar a presença de anticorpos anti-PGL-I em tatus selvagens de áreas endêmicas em hanseníase do Estado do Espírito Santo, Brasil, através de ELISA realizada em amostras de soro de 47 animais.

    O estudo de Santo, Castro e Falqueto (2008) objetivou identificar fatores individuais de risco relacionados à transmissão da doença. O estudo revelou que ter casos atuais de hanseníase na família aumenta em 2,9 vezes o risco de contrair a doença. E para os casos antigos de doença na família, o risco aumenta para possibilidade 5 vezes maior de desenvolver a patologia.

    Tais achados estão de acordo com (BRASIL, 2008c) que afirma que a transmissão se dá por meio de uma pessoa doente (forma infectante da doença - MB), sem tratamento, que elimina o bacilo para o meio exterior infectando outras pessoas suscetíveis.

    O estudo de Pires et al. (2012) teve como objetivo descrever dois casos de hanseníase em menores de 15 anos, sendo um de paciente com 18 meses de idade e outro de 13 anos. O estudo foi realizado no município de Ananindeua, Pará e região metropolitana de Belém. Como fatores de risco, o estudo destacou a presença de doença em contados domiciliares.

    Para Souza et al. (2011) e Lima et al. (2010) a hanseníase em menores de 15 anos é um indicador que reflete a gravidade do nível endêmico da hanseníase, reflete a exposição precoce e intensa a uma alta carga bacilar. Portanto áreas endêmicas e ocorrência de casos na família aumenta o risco de contaminação de crianças.

    O estudo de Durães et al. (2010) objetivou analisar dados epidemiológicos das variáveis: sexo, idade, anos de estudo, grau de parentesco com o caso-índice (CI) e tipo de contato residencial (intradomiciliar ou peridomiciliar) com o caso-índice (CI) em 107 famílias de pessoas com hanseníase. A pesquisa foi realizada no município de Duque de Caxias - Rio de Janeiro, onde participaram da amostra 107 famílias. Os principais fatores de risco para transmissão encontrado no estudo foi que o contato domiciliar e o parentesco de primeiro grau estão independentemente associados a uma probabilidade maior de adoecer.

    Para Peixoto et al. (2011) o contato domiciliar e o grau de parentesco podem ocorrer o maior risco de adoecimento. Foi detectado e comparado em estudos que 67,79% dos casos positivos para a hanseníase ocorreu nos consanguíneos de 1 grau, esses dados reforçam a importância da vigilância dos contatos familiares.

    Ferreira, Ignotti, Gamba (2011) realizaram estudo com o objetivo de analisar fatores associados à ocorrência de recidiva em hanseníase. O estudo foi realizado em cinco municípios do estado de Mato Grosso. Participaram da pesquisa 159 pacientes maiores de 15 anos com hanseníase. Os fatores de risco para transmissão encontrados no estudo foi residir em moradias alugadas, construção do domicílio em madeira/taipa, coabitar com mais de cinco pessoas no mesmo domicílio e uso de transporte coletivo para chegar à unidade de saúde foram fatores associados à recidiva em hanseníase. Maior probabilidade de recidiva foi observada em indivíduos com transtorno de uso de álcool, irregularidade do tratamento e sem esclarecimento sobre a doença/tratamento. A forma clínica da doença (MHI/MHT/MHV) e esquema terapêutico (PQT/6 e 24 doses) também se mostrou associada à ocorrência de recidiva.

    De acordo com o estudo de Trindade et al. (2009) a hanseníase está associada com baixo nível socioeconômico, o uso regular do álcool mostra uma associação significativa com o abandono do tratamento, as irregularidades do tratamento contra a hanseníase podem implicar na manutenção da cadeia de transmissão e surgimento de seqüelas e incapacidades, além da resistência á PQT.

    O estudo de Souza et al. (2013) teve como objetivo revelar as características clínicas e epidemiológicas de pacientes diagnosticados com hanseníase, entre o ano de 2007 e 2008, em uma Unidade Básica de Saúde da Família do município de Fortaleza-CE, Brasil. Durante o estudo foram analisados 55 prontuários em uma unidade básica de saúde de Fortaleza. Destacaram-se os seguintes fatores de transmissão para hanseníase: as condições desfavoráveis de vida da população, nível de escolaridade baixo, diagnóstico tardio na unidade de saúde e a ocorrência de neurite.

    Para Ribeiro Júnior, Vieira e Caldeira (2012) os fatores econômicos, sociais e culturais auxiliam na propagação da hanseníase principalmente associadas às más condições sanitárias e baixo grau de escolaridade da população.

    No estudo de Cunha et al. (2012) o objetivo do artigo foi identificar o padrão espacial da ocorrência da hanseníase em Duque de Caxias/RJ. Foi analisado quatro bairros do município e foram selecionados todos os casos novos de hanseníase registrados no banco do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os principais fatores de risco para a transmissão de hanseníase é a ocupação do espaço urbano ou rural dessa região, características de moradia, hábitos de agregação familiar e social na dinâmica de inter-relação pessoal, fluxo de pessoas motivadas por economia ou cultura.

    De acordo com Soares (2011) as condições socioeconômicas e culturais possuem grandes influencia nas endemias hansênicas, apresentando relações com as condições precárias de habitação, baixa escolaridade e movimentos migratórios que facilitam a distribuição da doença. A pobreza e a aglomeração das pessoas dificultam as ações de controle da hanseníase, uma vez que a principal via de contágio é o contato prolongado com pessoas doentes.

    Segundo Lobato (2011) a manifestação clínica da doença não depende apenas de fatores ambientais, mas também da susceptibilidade individual. O risco de adoecimento entre contatos tem uma probabilidade que varia entre quatro a oito vezes mais do que na população em geral.

    De acordo com estudo Martins et al. (2010) um estudo prospectivo transversal em 31 contatos de pacientes de hanseníase com sorologia positiva (PGL-1), 05 controles negativos e 01 positivo no período de 2003 a 2006. Com relação à transmissão da doença, discute-se há anos serem as vias aéreas superiores, principalmente o nariz, a rota de entrada e provável eliminação do Myco-bacterium leprae. Acredita-se que 95% dos pacientes MHV (hanseniase virchowiana) terão envolvimento nasal precoce.

    De acordo com Julio et al. (2010) a principal via de eliminação dos bacilos e porta de entrada no corpo humano é o nariz. Pesquisas e estudos realizados apontam em relação à transmissão que milhares de bacilos são expelidos pelo o nariz do doente de hanseníase virchoviano.

    No estudo de Deps et al. (2008) teve como objetivo pesquisar a presença de anticorpos anti-PGL-I em tatus selvagens de áreas endêmicas em hanseníase do Estado do Espírito Santo, Brasil, através de ELISA, realizado em amostras de soro de 47 animais no período de 2001 a 2002. Os Tatus infectados podem ter algum papel na transmissão da hanseníase disseminando bacilos no meio ambiente, talvez tornando mais difícil a interrupção da cadeia de transmissão e redução do número de casos novos de hanseníase, há controversas se os tatus são fontes de mycobacterium leprae e se contribuem para a transmissão da hanseníase no Brasil.

    De acordo com o estudo de Deps et al. (2003) o consumo da carne do tatu da espécie Dasypus novemcinctus em diversas regiões está relacionada com a transmissão da hanseníase constituindo uma fonte ambiental de M. leprae, podendo estar implicadas na transmissão deste microrganismo aos seres humanos e até assumindo um papel importante na manutenção de endemia em alguns países.

    Nenhum dos estudos selecionados fez referência a fatores de risco para a transmissão tais como a água. Estudos realizados por Evangelista (2004) discute-se que além da transmissão da hanseníase de indivíduo para indivíduo a água tem influência como fonte de infecção para o mycobacterium leprae principalmente em áreas rurais subdesenvolvidas, é um fator que orientam a transmissão indireta existindo outros reservatórios fora do corpo humano tais como: solo, vegetação, água, artrópodes e tatu. O M. leprae pode permanecer fora do organismo humano variados períodos de tempo dependendo do tipo de solo, da temperatura.

Conclusão

    O presente estudo permitiu concluir que os principais fatores de riscos para a transmissão da hanseníase encontradas nas literaturas são os contatos intradomiciliares, ou seja, os conviventes nos últimos cinco anos dos casos diagnosticados, grau de parentesco as condições de moradias, sanitárias, nutricionais interferem no panorama da manutenção da endemia, o abandono do tratamento, as irregularidades do tratamento contra a hanseníase podem implicar na manutenção da cadeia de transmissão e surgimento de seqüelas e incapacidades, além da resistência á PQT, favorecendo a ocorrência de hanseníase em uma área endêmica tornando um grave problema de saúde pública.

    Diante do exposto pode-se observar que ainda são necessários esforços que visem à eliminação dos fatores contribuintes do aparecimento da doença. Há uma escassez de estudos que objetivem investigar fatores de riscos para a transmissão da doença ou que apontem outros fatores de riscos além dos já conhecidos é importante ter literaturas constando os riscos. Sugere-se a realização de novas pesquisas a partir desse estudo que investiguem a relação dos fatores de riscos para a transmissão da hanseníase.

Referências

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