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Efeitos do exercício físico aeróbio na ansiedade. Revisão sistemática

Efectos del ejercicio físico aeróbico en la ansiedad. Revisión sistemática

Effects of aerobic physical exercise on anxiety

 

Pós-graduado em Fisiologia

pela Universidade Gama Filho, UGF

(Brasil)

Edson José da Silva

edyfig@bol.com.br

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo deste estudo foi demonstrar através de uma revisão sistemática a viabilidade do exercício físico aeróbio como variável no tratamento de indivíduos portadores de transtornos de ansiedade. Utilizou-se como metodologia a revisão sistemática nas seguintes bases de dados: PubMed, Scielo, American Heart Association, Scopus, Embase. Os resultados apontam dificuldades metodológicas e contraditórias onde o exercício físico aeróbio mostrou-se promissor em algumas situações e em outras não. Em alguns estudos observa-se que o exercício físico aeróbio pode desempenhar papel importante no tratamento de transtornos de ansiedade, em outros o potencial parece inconsistente.

          Unitermos: Exercício Físico Aeróbio, Ansiedade, Transtornos de Ansiedade.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 19 - Nº 193 - Junio de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Compreende-se por ansiedade o fenômeno biopsicossocial caracterizado por incerteza, medo e angústia que pode levar a estados fisiológicos inadequados, como taquicardia, dores musculares e sudorese excessiva (CRAIG et al., 1995; BORGES; ANGELOTTI, 2002; DAL-CÓL, 2003; CHEIK et al, 2003).

    A ansiedade parece estar relacionada a aspectos de desajustamento familiar e as exigências socioculturais da vida moderna (FISHER, 1990; CALHOUN e RESICK, 1999).

    A ansiedade está presente na história evolutiva da humanidade e desempenhou importante papel na luta pela sobrevivência dos povos primitivos, entretanto, quando se torna compulsiva, a qualidade de vida sofre um abalo sistêmico (CASTILLO et al, 2000; MARGIS et al, 2003).

    Benefícios psicofísicos no tratamento da ansiedade tendo o exercício físico como um dos seus componentes e melhora no quadro geral dos sintomas e na qualidade de vida dos seus portadores, tem sido evidenciada na literatura especializada (ARAÚJO, MELLO e LEITE, 2007; VEIGAS e GONÇALVES, 2009).

    O exercício físico aeróbio parece demonstrar eficácia no tratamento do transtorno ansiolítico (MORGAN, 1973; MELLO et al, 2005). Pesquisas efetuadas com portadores de ansiedade sugerem a capacidade do mesmo em potencializar a reação do organismo aos fatores psicopatológicos (PETRUZZELLO et al, 1991; WERNECK, BARA FILHO e RIBEIRO, 2005).

    O objetivo desse estudo foi analisar através de uma revisão sistemática a viabilidade do exercício físico aeróbio como importante variável no tratamento de indivíduos portadores de transtornos de ansiedade.

Metodologia

    Utilizou-se como metodologia a revisão sistemática, que identifica, seleciona e avalia criticamente pesquisas consideradas relevantes para dar suporte teórico-prático a classificação e análise da pesquisa bibliográfica (LIBERALI, 2008).

    Foi realizada uma revisão de 03 artigos nacionais e 20 artigos internacionais. Os descritores utilizados para a busca foram: exercício físico aeróbio, ansiedade, transtornos de ansiedade.

    A busca foi realizada nas seguintes bases de dados: PubMed, Scielo, Bireme, American Heart Association, Scopus e Embase.

    Foram incluídos estudos experimentais que apresentassem resultados referentes ao uso do exercício físico aeróbio como componente no tratamento de transtornos de ansiedade. Os demais critérios de inclusão foram: publicação do estudo entre janeiro de 1990 e dezembro de 2009, terem sido realizados em adultos de ambos os sexos e publicados nos idioma português e inglês. Foram excluídos estudos realizados com animais. Dos estudos analisados 100% classificavam-se como experimental.

    Dos 23 estudos analisados, 10 utilizaram questionários diversos, 6 escalas de avaliação de ansiedade e 7 não especificaram nenhum dos instrumentos citados.

Resultados e discussões

    Na sociedade contemporânea, a tecnologia, as pressões sociais e a competição exercem um importante papel na vida emocional e afetiva das pessoas, surgindo daí muitos problemas de ordem mental (ARAÚJO, MELLO e LEITE, 2007). Um destes transtornos de alta incidência (segundo dados recentes do Instituto de Psiquiatria do HC da USP 12% da população brasileira sofre de ansiedade patológica) é justamente o transtorno de ansiedade.

    A palavra ansiedade é proveniente do termo grego Anshein que significa sufocar, oprimir, sendo algumas das suas características fisiológicas mais marcantes as alterações na freqüência cardíaca, na pressão arterial, na tonicidade muscular e sudorese (GRAEFF e BRANDÃO, 1996).

    Segundo (O'CONNOR et al, 2000), experiências de memorizações pregressas e fibras nervosas aferentes e eferentes estão envolvidos na integração neurofisiológica da ansiedade. Após essas sensações terem sido integradas em áreas corticais superiores, a amígdala recebe a informação relativa ao estado de ansiedade (LeDOUX, 1998). A amígdala parece ser uma estrutura central na geração do medo, da agressividade e da ansiedade, sendo uma das estruturas mais estudadas nos últimos anos (BEAR, CONNORS e PARADISO, 2008).

    Avaliando 30 pacientes com transtorno de pânico através do Teste de Força de preensão manual na posição em pé, tento como medidas fisiológicas a FC e a PA em uma única sessão (YERAGANI et al, 1990), verificaram que houve diferença significativa para mais na pressão arterial do grupo portador de transtorno de pânico, em comparação ao grupo controle, entretanto, nos resultados dos testes não foram detectadas diferenças significativas em ambos os grupos. Sugerindo que mesmo os indivíduos portadores de transtorno de pânico podem tolerar o exercício físico adequadamente.

    STEIN e colaboradores (1992) estudaram 16 pacientes com ansiedade patológica e 15 pessoas saudáveis num teste submáximo de ciclo ergometria, sendo utilizadas como medidas fisiológicas a FC, o lactato, o piruvato, a adrenalina e a noradrenalina. Observaram que não houve diferença do controle nos parâmetros psicológicos e fisiológicos. BROWN, MORGAN e RAGLIN (1993), utilizando medidas da PA pré e pós-exercícios com sessões de ciclo ergometria e esteira em níveis máximos, avaliaram em 10 alunos universitários do sexo masculinos normotensos e hipertensos os efeitos do exercício físico nos níveis de ansiedade, neste estudo os pesquisadores concluíram que o exercício físico aeróbio produziu redução de ansiedade.

    ASMUNDSON (1994) avaliou a tolerância ansiolítica em 33 pacientes com transtorno de pânico e com fobia social, medindo a PA em sessão única, verificando não haver diferença significativa no controle da mesma.

    Avaliando os efeitos do exercício físico aeróbio e anaeróbio de funcionários de uma empresa em seu local de trabalho, em relação à ansiedade (ALTCHILER e MOTTA 1994), reforçam a superioridade do exercício físico aeróbio sobre o anaeróbio na redução da ansiedade.

    O'CONNOR et al (1995), avaliaram a resposta na ansiedade-estado e na aptidão física em pessoas sem problemas de ansiedade patológica. Verificaram que as respostas do estado de ansiedade para o teste de esforço máximo não foram influenciadas pelo re-teste ou por oito semanas de treinamento de resistência. Nos três grupos de estudo, a resposta de ansiedade foi variável durante o teste de 5 min., até o exercício seguinte; modificações de ansiedade foram observadas quando comparados aos níveis pré-exercício. A resposta de ansiedade ao exercício máximo parece ser dependente dos níveis de ansiedade pré-exercício, bem como o calendário das avaliações pós-exercícios. Conclui-se que o teste de exercício máximo pode estar associado a mudanças de humor negativas durante os primeiros 5 min., após o exercício, no entanto esta resposta é transitória e seguida de humor positivo quando deslocada para 10-15 min., após esses testes.

    Segundo (RIEF e HERMANUTZ 1996), não houve diferença significativa nos parâmetros fisiológicos que avaliaram respostas fisiológicas (FC e PA) e psicológicas em relação ao exercício em pacientes com transtornos de pânico. Já (HEAD et al, 1996), objetivando determinar quais exercícios físicos aeróbios de longa duração atenuam ou melhoram estados de ansiedade induzidos por β bloqueador, confirmaram aumento do quadro depressivo com propranolol em relação ao placebo e ao metoprolol. Verificou-se que o exercício físico foi mais eficaz na restauração do estado de humor com os usuários de placebo.

    BROOCKS et al (1997), sugerem que o exercício físico aeróbio pode desempenhar papel importante no tratamento das desordens do pânico com ou sem agorafobia, em 10 semanas de exercício físico aeróbio (andar/correr), eles avaliaram a correlação entre sintomas severos de ansiedade e parâmetros fisiológicos de aptidão física, comparando os resultados obtidos com teste ergoespirométrico.

    Avaliando os efeitos do treinamento aeróbio de resistência em pacientes com transtorno de pânico e comparando com indivíduos saudáveis (MEYER et al,1998), concluíram que o exercício físico aeróbio é importante variável no tratamento do transtorno de pânico.

    MARTINSEN et al (1998), em sessão única e aguda de exercício físico com testes máximos e sub-máximos tendo o lactato como medida fisiológica, observaram que os pacientes com transtorno de pânico tiveram boa tolerância ao exercício físico agudo.

    Porém (SCHMIDT et al, 2000), avaliando a aptidão cardiovascular de portadores de transtorno de pânico, em Teste Ciclo ergométrico tendo o VO2 máx. e a FC como medidas fisiológicas, apresentaram menor capacidade no volume máximo de oxigênio e na tolerância ao exercício físico.

    BANDELOW et al (2000), avaliando a eficácia em 45 pacientes de um programa de treinamento de exercício físico aeróbio (corrida), em portadores com transtorno de pânico, sendo que 15 pacientes foram tratados com clomipramina e 15 com placebo, mostraram que o grupo do programa de exercícios físicos e o grupo que recebeu clomipramina tiveram redução nos sintomas do transtorno de pânico em comparação ao grupo que recebeu placebo, porém os dados deste estudo indicam que o tratamento com clomipramina foi mais efetivo que o tratado com exercício físico.

    Avaliando os efeitos de um programa de 10 semanas de exercício físico aeróbio em resposta a dois agonistas de serotonina (m-CPP e ipsapirona) e placebo, tendo como instrumento de avaliação subjetiva o Acute Panic Inventory, e as medidas fisiológicas o VO2 máx., cortisol, prolactina, adrenalina, noradrenalina e temperatura corporal (BROOCKS et al, 2001), observaram que não houve diferença significativa nos parâmetros psicológicos, sendo que o exercício físico foi mais efetivo que o placebo. FURLAN et al (2001), através da análise do nível de estresse induzido por desafios comportamentais (fala e exercício físico), utilizando como marcador o cortisol salivar, mostraram que indivíduos com fobia social apresentavam elevados níveis de cortisol quando submetidos à tarefa de conversação, mas não para exercício físico.

    ESQUIVEL et, al (2002), estudando o efeito anti-pânico do exercício físico aeróbio, expondo dois grupos de indivíduos saudáveis à inalação de uma mistura composta de 35% de CO2 e 65% de O2, verificaram que os indivíduos do grupo que executaram os exercícios físicos com intensidade menor fizeram menos associação aos sintomas de pânico do que os do grupo que foram expostos aos exercícios de maior intensidade.

    Já (HALE, KOCH e RAGLIN, 2002), estudando a influência de uma única sessão de exercício físico aeróbio no estado de ansiedade em 16 atletas universitários, sendo doze mulheres e quatro homens. Onde cada indivíduo completou duas sessões de exercícios de treinamento cruz (30 minutos de treinamento de resistência e 30 minutos de bicicleta ergométrica), em que a ordem dos exercícios foi invertida, com um mínimo de uma semana entre as sessões. Verificaram que as sessões conjuntas de exercício físico aeróbio e de resistência estão associadas com reduções no estado de ansiedade, e a ordem em que o exercício é realizado não influenciou as respostas.

    Em outro estudo (CHEIK et al, 2003) verificaram a influência do exercício físico e da atividade física nos aspectos psicológicos (índices indicativos para depressão e ansiedade) em idosos. Os resultados sugerem que a prática regular de exercício físico orientado com parâmetros fisiológicos pode contribuir na redução dos escores para depressão e ansiedade em indivíduos com mais de 60 anos. Entretanto (BROMAN-FULKS et al, 2004), estudando a capacidade do exercício físico aeróbio em reduzir o estado de ansiedade generalizado em 54 indivíduos em seis sessões de 20 minutos de exercício em esteira, num patamar aeróbio de alta intensidade (n = 29) ou de baixa intensidade (n = 25), verificaram que os resultados indicaram que tanto o exercício de alta e de baixa intensidade reduziram a sensibilidade ao estado de ansiedade. No entanto, exercícios de alta intensidade causaram reduções mais rápidas em uma medida global de sensibilidade à ansiedade do que exercícios de baixa intensidade.

    Noutro estudo (ANTUNES et al, 2005), examinando o efeito de um programa de exercício físico aeróbio na intensidade do limiar ventilatório 1 (VT-1) nos escores indicativos de depressão e ansiedade e na qualidade de vida de idosos saudáveis, sugerem que um programa de exercício em bicicleta ergométrica na intensidade do VT- 1, é suficiente para promover modificações favoráveis nos escores indicativos de depressão e ansiedade e melhorar a qualidade de vida de idosos.

    DE MOOR et al (2006), verificando se o exercício físico aeróbio regular pode estar associado a redução de ansiedade e depressão, em gêmeos adolescentes e adultos e suas famílias (N = 19.288), mostraram que o exercício físico aeróbio regular é importante aliado no tratamento destes transtornos. Já (VEIGAS e GONÇALVES, 2009), estudando 207 indivíduos com idades compreendidas entre os 20 e 55 anos de idade, com uma média de idade de 34,1 anos. Sendo 102 sujeitos do sexo masculino e 105 do sexo feminino, objetivando compreender o impacto do exercício físico na ansiedade, depressão e estresse, verificaram que níveis mais elevados de prática de exercício físico estão associados a níveis inferiores de Ansiedade e Depressão. Contudo, apenas a dimensão stress apresenta uma correlação negativa estatisticamente significativa associada à prática de exercício físico (r = - 0, 252; p = 0, 000).

    Analisando a efetividade da hidroginástica como auxiliar terapêutico na redução do nível de ansiedade em mulheres diagnosticadas com transtorno de ansiedade (VIEIRA, PORCU e BUZZO, 2009), evidenciaram significativa redução do nível de ansiedade em relação às pacientes do grupo-controle, que utilizaram apenas o tratamento convencional com medicamentos. Para o perfil do estado de humor foram encontradas alterações no decorrer do estudo; o grupo-controle experimentou alteração negativa de humor durante o ensaio clínico, enquanto os pacientes do grupo experimental evidenciaram perfil positivo de estado de humor com redução da tensão, depressão, raiva, confusão e aumento do vigor.

Conclusões

    Os estudos revisados apontam para algumas dificuldades metodológicas e situações contraditórias. Alguns estudos apresentaram aspectos positivos, onde o exercício físico aeróbio atuou satisfatoriamente em relação à ansiedade, outros demonstraram dificuldades fisiológicas dos participantes em se adaptar aos mesmos, e outros não tiveram resultados significativos do exercício físico aeróbio sobre a ansiedade.

    Verifica-se a necessidade de protocolos mais bem definidos e que a pesquisa avance no sentido de buscar respostas quanto aos tipos de exercícios e aos parâmetros fisiológicos envolvidos nos mesmos.

    Apesar da complexidade que permeia o estudo da ansiedade devido as suas variáveis, é imprescindível que novos estudos sejam realizados, pois são através destes que se podem definir modelos de séries e programas de treinamentos, bem como seus padrões fisiológicos em indivíduos saudáveis e doentes.

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