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Benefícios da hidroginástica para indivíduos com artrite reumatóide

Los beneficios de la gimnasia acuática para personas con artritis reumatoide

Benefits of water aerobic for people with rheumatoid arthritis

 

* Bacharel em Educação Física, Centro Universitário La Salle

Instrutor de Esportes, Grêmio Náutico União, Porto Alegre, RS

Professor na Academia Aerostep, Canoas, RS

** Doutora em Ensino de Ciências pela Universidade de Burgos, Espanha

Professora dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física

Centro Universitário La Salle, Canoas, RS

Renato Calegari*

Adriana Marques Toigo**

prof.adry@terra.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença inflamatória sistêmica crônica, de etiologia desconhecida, que acomete primariamente o tecido sinovial. Por motivos ainda indeterminados, a prevalência em mulheres é duas ou três vezes maior que em homens. O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para o controle da atividade da doença e para prevenir incapacidade funcional e lesão articular irreversível. Atividades aeróbicas como bicicleta, caminhada, corrida, hidroginástica e natação possibilitam melhor condicionamento cardiovascular e podem auxiliar na prevenção da limitação relacionada à AR. A diminuição do impacto articular durante atividades físicas induzida pela flutuação causa redução da sensibilidade à dor, diminuição da compressão nas articulações doloridas, maior liberdade de movimento e diminuição do espasmo doloroso. A prática da hidroginástica por indivíduos com AR deve ser estimulada, pois além de ser uma atividade de baixo impacto devido às propriedades físicas da água, melhora a qualidade de vida relacionada à saúde mental e fortalece a musculatura envolvente da articulação artrítica, reduzindo a dor.

          Unitermos: Hidroginástica. Exercício físico. Artrite reumatóide.

 

Abstract

          Rheumatoid arthritis (RA) is a chronic systemic inflammatory disease of unknown etiology that affects primarily the synovial tissue. For reasons undetermined yet, the prevalence in women is two to three times higher than in men. Early diagnosis and immediate initiation of treatment are crucial for the control of disease activity and functional disability and to prevent irreversible joint damage. Aerobic activities such as cycling, walking, running, aerobics and swimming can improve the cardiovascular fitness and can help prevent limitation related to RA. The decrease joint impact during physical activities, fluctuation-induced causes decreased sensitivity to pain, decreased compression joints aching, greater freedom of movement and decrease of painful spasms. The practice of water aerobics for people with RA should be encouraged, as well as being a low-impact activity due to the physical properties of water, improves the quality of life related to mental health and strengthens the muscles surrounding the arthritic joint, reducing pain.

          Keywords: Water aerobics. Physical exercise. Rheumatoid arthritis.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 19 - Nº 193 - Junio de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A artrite reumatoide (AR) afeta em torno de 1 a 5% da população mundial, com a incidência de duas a três vezes maior em mulheres (FERREIRA et al. (2008). Mota et al. (2012) afirma que esta doença afeta todas as faixas etárias, manifestando-se entre 30 e 40 anos e sua incidência aumenta com a idade. No Brasil, a prevalência da doença é estimada em 0,5 a 1% da população.

    Embora tenha sua etiologia desconhecida, sabe-se que a AR é uma doença autoimune caracterizada por uma inflamação crônica na membrana sinovial das articulações periféricas (MOTA et al., 2012). As articulações inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e, com a progressão da doença, há destruição da cartilagem articular. Os pacientes podem desenvolver deformidades e incapacidade para realização de suas atividades tanto de vida diária como profissionais (SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA, 2008).

    Durante as fases de atividade da doença, o repouso contribui para a redução do processo inflamatório, devendo-se atentar, porém, para a possibilidade de complicações, como rigidez articular e deformidades em flexão (MOTA et al., 2012). Por isso, atividades aeróbicas como bicicleta, caminhada, corrida e natação possibilitam melhor condicionamento cardiovascular e podem auxiliar na prevenção da limitação relacionada à AR (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 2010).

    Mais especificamente, a atividade aquática, como a hidroginástica, é uma ótima opção para pacientes com AR. Exercícios realizados na piscina com água quente (30°) proporcionam um efeito analgésico para músculos e articulações doloridas. Além disso, a flutuabilidade do ambiente aquático reduz a carga sobre as articulações, aumenta a possibilidade dos movimentos livres de dor e fornece resistência para o fortalecimento dos grupos musculares que envolvem a articulação artrítica (AMERICAN GERIATRICS SOCIETY PANEL ON EXERCISE AND OSTEOARTHRITIS, 2001).

    O objetivo deste trabalho de revisão foi analisar a literatura atual sobre os efeitos da hidroginástica para indivíduos portadores de AR a fim de identificar os benefícios desta prática nos seus aspectos fisiológicos, mecânicos e psicológicos.

Artrite Reumatoide

    A AR é uma doença inflamatória sistêmica crônica, de etiologia desconhecida, que acomete primariamente o tecido sinovial. Ela diminui a sobrevida e afeta significativamente a qualidade de vida da maioria dos pacientes. Essencialmente, todos os pacientes apresentam alguma característica sistêmica, como fadiga, febre baixa, anemia e elevação dos reagentes de fase aguda. Apesar dessas características sistêmicas, o alvo primário da AR é a membrana sinovial, que é responsável pela maioria das principais manifestações clinicas. O tecido sinovial prolifera de forma descontrolada, resultando em uma produção excessiva de líquido, destruição da cartilagem, erosão óssea adjacente e dano aos tendões e ligamentos (GOLDMAN, AUSIELLO, 2009).

    A AR é encontrada em todo o mundo com uma prevalência de 0,5 a 1% dos adultos, com algumas variações em determinados grupos populacionais. Por motivos ainda indeterminados, a prevalência em mulheres é duas ou três vezes maior que em homens. A AR pode ocorrer em qualquer idade, mas antes dos 45 anos em homens é incomum. As coortes de incepção bem realizadas e disponíveis sugerem que a incidência anual de AR é aproximadamente 40/100.000 para mulheres e cerca de metade disso para homens. Esses dados variam significativamente com a idade. Os melhores dados disponíveis sugerem que a incidência de AR em mulheres aumenta com a idade até aproximadamente 45 anos e, então, se estabiliza. A incidência é muito menor em homens jovens, aproximadamente um terço da que se observa nas mulheres, mas aumenta constantemente com a idade. Nos indivíduos com mais de 65 anos, a incidência de AR em homens se aproxima da taxa de incidência nas mulheres no mesmo grupo etário, tendo em vista que a incidência de AR aumenta ou se estabiliza com a idade e que é uma doença crônica, a prevalência de AR aumenta a cada década. Dados recentes sugerem fortemente que a incidência de AR, particularmente a AR com o fator reumatoide negativo, está diminuindo. Razões para este fato ainda não foram determinadas, mas, se esclarecidas, poderiam ajudar na compreensão da etiologia e da patogenia da AR e permitiriam estabelecer estratégias preventivas, para evitar o início das manifestações clínicas (GOLDMAN, AUSIELLO, 2009).

    A AR caracteriza-se pelo desenvolvimento de uma extensa rede de novos vasos sanguíneos na membrana sinovial, contribuindo para o avanço da sinovite reumatoide. Esse tecido de granulação vascular destrutivo, denominado pannus, estende-se da sinóvia para envolver a “área desnuda”, uma região de ossos desprotegidos na junção entre a cartilagem e o osso subcondral. O pannus é uma característica da AR que a diferencia de outras formas de artrite inflamatória. As células inflamatórias encontradas no pannus exercem um efeito destrutivo sobre a cartilagem e o osso adjacente. Por fim, verifica-se o desenvolvimento do pannus entre as margens articulares, levando a uma redução do movimento articular e a possibilidade de anquilose. Com a progressão da doença, a inflamação articular e as alterações estruturais conseqüentes provocam instabilidade articular, atrofia muscular por desuso, distensão dos ligamentos e comprometimento dos tendões e músculos. O efeito das alterações patológicas sobre a estrutura e a função da articulação está relacionado ao grau de atividade da doença, que pode se modificar a qualquer momento. Infelizmente, as alterações destrutivas são irreversíveis (PORTH, MATFIN, 2010).

    Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (2008), o diagnóstico de AR é feito quando pelo menos 4 dos seguintes critérios estão presentes por, pelo menos, 6 semanas:

  1. rigidez articular matinal durando pelo menos 1 hora;

  2. artrite em pelo menos três áreas articulares;

  3. artrite de articulações das mãos: punhos, interfalangeanas proximais (articulação do meio dos dedos) e metacarpofalangeanas (entre os dedos e mão);

  4. artrite simétrica (por exemplo, no punho esquerdo e no direito);

  5. presença de nódulos reumatóides;

  6. presença de fator reumatoide no sangue;

  7. alterações radiográficas: erosões articulares ou descalcificações localizadas em radiografias de mãos e punhos.

    O envolvimento de joelhos, tornozelos, cotovelos, quadris e ombros é comum. Caracteristicamente, a superfície articular é totalmente acometida, de forma simétrica. Por conseguinte, a AR não é só simétrica entre um lado do corpo e outro, mas é simétrica também em toda a superfície de cada articulação envolvida (GOLDMAN, AUSIELLO, 2009).

    É fundamental para o controle da atividade da doença que o diagnóstico seja feito precocemente e o tratamento tenha início imediato, assim prevenindo incapacidades funcionais ou até mesmo uma lesão articular irreversível. Os objetivos principais do tratamento são: prevenir ou controlar a lesão articular, prevenir a perda de função e diminuir a dor, tentando maximizar a qualidade de vida destes pacientes (LAURINDO et al., 2004). A remissão completa, apesar de ser o objetivo final do tratamento, raramente é alcançada.

    O tratamento da AR inclui educação do paciente e de sua família, terapia medicamentosa, fisioterapia, apoio psicossocial, terapia ocupacional e abordagens cirúrgicas. As terapias medicamentosas incluem uso de anti-inflamatórios não hormonais, corticoides, drogas modificadoras do curso da doença (sintéticas e biológicas) e drogas imunossupressoras (MOTA et al., 2012).

    O condicionamento cardiovascular é muito importante, além de auxiliar na prevenção das limitações relacionadas à doença. Por isso, atividades aeróbicas como bicicleta, caminhada, corrida, hidroginástica e natação são recomendados (MOTA et al., 2012).

    O American College of Sports Medicine (2010) recomenda que o exercício tenha duração de 20 minutos ou mais, que seja realizado no mínimo duas vezes por semana e leve a um aumento de 60% da freqüência cardíaca prevista para a idade para apresentar efeitos clínicos positivos e sem detrimento à doença, ou seja, sem piora da atividade da AR e sem causar dor.

Benefícios da hidroginástica do ponto de vista fisiológico

    A capacidade de um paciente de realizar padrões de movimento que não são disponíveis submetidos à gravidade em terra pode ser física e psicologicamente compensadora. A postura correta pode ser mantida com suporte da água. Essa reeducação postural fornece feedback proprioceptivo positivo ao paciente e permite posicionamento apropriado para movimentos das extremidades (RUOTI, MORRIS, COLE, 2000).

    Exercícios realizados na piscina com água quente (30°C) proporcionam um efeito analgésico para músculos e articulações doloridas. Além disso, a flutuabilidade do ambiente aquático reduz a carga sobre as articulações, aumenta a possibilidade dos movimentos livres de dor e fornece resistência para o fortalecimento dos grupos musculares que circundam a articulação artrítica. Ao contrário, o treinamento aeróbico de alto impacto envolve aplicação rápida de carga sobre a estrutura articular e deve ser evitado (AMERICAN GERIATRICS SOCIETY PANEL ON EXERCISE AND OSTEOARTHRITIS, 2001), o que dificilmente ocorre nos exercícios prescritos em aulas de hidroginástica, por exemplo.

Benefícios da hidroginástica do ponto de vista biomecânico

    A hidroginástica possui um caráter profilático e de contribuição para a independência pessoal na vida diária, diferenciando-se de outras atividades, pois no meio líquido, as musculaturas agonistas e antagonistas trabalham em alternância e igualmente para vencer a resistência da água, sendo utilizada, predominantemente, a contração concêntrica, pois, devido ao fluxo turbulento e irregular dos movimentos repetidos, a musculatura age sempre contra uma força oposta. É possível que a hidroginástica, por meio das oportunidades de convívio social com outras pessoas, da resistência oferecida pela água e da possibilidade de movimentos amplos e seguros com menor risco de acidentes por quedas na água, propicie uma melhor qualidade de vida (AGUIAR; GURGEL, 2009).

    As propriedades físicas e o aquecimento da água desempenham um papel importante na melhoria e na manutenção da amplitude de movimento das articulações, na redução da tensão muscular e no relaxamento. A diminuição do impacto articular durante atividades físicas induzida pela flutuação causa redução da sensibilidade à dor, diminuição da compressão nas articulações doloridas, maior liberdade de movimento e diminuição do espasmo doloroso. O efeito de flutuação auxilia o movimento das articulações rígidas em amplitudes maiores com um aumento mínimo de dor. Os exercícios de fortalecimento com paciente submerso estão fundamentados nos princípios físicos da hidrostática, que permitem gerar resistência multidimensional constante aos movimentos. Essa resistência aumenta proporcionalmente à medida que a força é exercida contra ela, gerando uma sobrecarga mínima nas articulações (CANDELORO; CAROMANO, 2007).

Benefícios da hidroginástica do ponto de vista psicológico

    A Organização Mundial da Saúde define saúde como um estado de bem-estar físico, mental e social, mais que simplesmente ausência da doença ou enfermidade (SEGRE; FERRAZ, 1997).

    As manifestações da AR prejudicam a realização das atividades profissionais, sociais e da vida diária, aumentando o impacto da doença sobre a qualidade de vida, bem como, sobre a saúde mental dos pacientes, aumentando o risco de mudanças negativas nos parâmetros psicológicos (DARIO et al., 2010). A prática de exercícios regulares acarreta benefícios psicológicos, tais como: melhor sensação de bem estar, humor e autoestima, assim como redução da ansiedade, tensão e depressão. Já a falta do exercício físico é considerada um fator de risco em pessoas com AR e tem sido associada à depressão e sintomas de depressão (ibid.).

    Em um estudo que comparava exercícios aquáticos e exercício físico em solo em pacientes com AR, Dario et al. (2010) verificaram que os indivíduos que realizaram atividades dentro da água relataram sentir-se melhor ou muito melhor do que os que praticaram em solo, após um período de 6 semanas. Os protocolos utilizados no estudo eram similares, continham sessões de 30 minutos que iniciavam com aquecimento (mobilização e alongamento), seguido de exercício com foco em mobilidade articular, força muscular e atividades funcionais e finalizavam com atividades de volta à calma.

Conclusão

    A prática da hidroginástica por indivíduos com AR deve ser estimulada, pois além de ser uma atividade de baixo impacto devido às propriedades físicas da água, melhora a qualidade de vida relacionada à saúde mental e fortalece a musculatura envolvente da articulação artrítica, reduzindo a dor.

Referências

  • AGUIAR, J.B., GURGEL, L.A. Investigação dos efeitos da hidroginástica sobre a qualidade de vida, a força de membros inferiores e a flexibilidade de idosas: um estudo no Serviço Social do Comércio - Fortaleza. Rev. bras. educ. fís. esporte, São Paulo, v. 23, n. 4, p. 335-344, 2009.

  • AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2010.

  • AMERICAN GERIATRICS SOCIETY PANEL ON EXERCISE AND OSTEOARTHRITIS. Exercise prescription for older adults with osteoarthritis pain: consensus practice recommendations. A supplement to the AGS Clinical Practice Guidelines on the management of chronic pain in older adults. J Am Geriatr Soc., USA, v. 49, n. 10, p. 808-23, 2001.

  • CANDELORO, J.M., CAROMANO, F.A. Efeito de um programa de hidroterapia na flexibilidade e na força muscular de idosas. Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 11, n. 4, p. 303-309, 2007.

  • DARIO, A.B., KÜLKAMP, W., FARACO, H.C., GEVAERD, M.S., DOMENECH, S.C. Alterações psicológicas e exercício físico em pacientes com artrite reumatóide. Motricidade, Vila Real, v. 6, n. 3, p. 21-30, 2010.

  • FERREIRA, L.R.F., PESTANA, P.R., OLIVEIRA, J.O., MESQUITA-FERRARI, R.A. Efeitos da reabilitação aquática na sintomatologia e qualidade de vida de portadoras de artrite reumatóide. Fisioter. Pesqui., São Paulo, v. 15, n. 2, P. 136-141, 2008.

  • GOLDMAN, L., AUSIELLO, D. Cecil Medicina. 23. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2009.

  • LAURINDO, I.M.M., PINHEIRO, G.R.C., XIMENES, A.C., XAVIER, R.M., GIORGI, R.D.N., CICONELLI, R.M., RADOMINSKI, S.C., LIMA, F.A.C., BATISTELA, L.M., ALENCAR, P. Artrite reumatóide: diagnóstico e tratamento. Rev. Bras. Reumatol. São Paulo, v. 44, n. 6, p. 355-361, 2004.

  • MOTA, L.M.H., CRUZ, B.A., BRENOL, C.V., PEREIRA, I.A., REZENDE-FRONZA, L.S., BERTOLO, M.B., FREITAS, M.V.C., SILVA, N.A., LOUZADA-JÚNIOR, P., GIORGI, R.D.N., LIMA, R.A.C., PINHEIRO, G.R.C. Consenso 2012 da Sociedade Brasileira de Reumatologia para o tratamento da artrite reumatoide. Rev. Bras. Reumatol. São Paulo, v. 52, n. 2, p. 152-174, 2012.

  • PORTH, C.M., MATFIN, G. Fisiopatologia. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2010.

  • RUOTI, R.G., MORRIS, D.M.; COLE, A.J. Reabilitação aquática. 1°. ed. Barueri: Manole, 2000.

  • SEGRE, M., FERRAZ, F.C. O conceito de saúde. Rev. Saúde Pública. São Paulo, v. 31, n. 5, p. 538-542, 1997.

  • SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Artrite Reumatoide, ago. 2008. Disponível em: http://www.reumatologia.com.br/index.asp?Perfil=&Menu=DoencasOrientacoes&Pagina=reumatologia/in_doencas_e_orientacoes_resultados.asp. Acesso em: 20 fev. 2014.

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