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Os prejuízos cognitivos originados pelo uso do crack

Los daños cognitivos originados por el uso del crack

Cognitive damages caused by the use of crack

 

*Psicóloga, estudante da Especialização em Neuropsicologia

Projecto Estudos Avançados, Porto Alegre, RS

**Neuropsicóloga, Mestre e Doutoranda em Neurociências pela PUCRS. Especialista

em neuropsicologia pela Projecto, Especialista em Docência no Ensino Superior

pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci, Especialista em Psicoterapia

Cognitivo-Comportamental pela WP; professora e supervisora

do programa de pós-graduação da Projecto

Ana Paula Calcagno dos Santos*

paula.calcagno@hotmail.com

Roberta de Figueiredo Gomes**

robfggomes@gmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: O uso e abuso de substâncias psicoativas transformou-se em um grave problema de saúde pública em praticamente todos os países do mundo. Uma das drogas mais utilizadas no Brasil e que causa maior impacto biopsicossocial é o crack. É uma droga afeta diretamente o Sistema Nervoso Central, causando prejuízos cognitivos importantes. Objetivo: descrever o impacto do uso do crack nos processos cognitivos, enfocando as principais funções cognitivas afetadas, bem como abordar aspectos comportamentais e emocionais que são prejudicados com o uso contínuo da droga. Método: Revisão de literatura pertinente acerca do crack e funções cognitivas e suas respectivas repercussões. Resultados: O uso do crack traz prejuízos na fluência verbal, atenção, memória, incapacidade de organizar condutas dirigidas a objetivos, tomar decisões, controlar impulsos, além de dificuldades emocionais e comportamentais. Conclusão: O uso contínuo do crack traz sérias complicações que muitas vezes podem ser irreversíveis. Quanto maior a utilização da droga, maiores são os prejuízos cognitivos, físicos, comportamentais e emocionais.

          Unitermos: Crack. Dependência. Funções cognitivas.

 

Abstract

          Introduction: The use and abuse of psychoactive substances became a serious public health problem in virtually all countries of the world. One of the most commonly used drugs in Brazil and causes greater biopsychosocial impact is crack. It is a drug directly affects the central nervous system, causing significant cognitive impairments. Objective: describe the impact of crack use in cognitive processes, focusing on the main cognitive functions affected, as well as addressing behavioral and emotional aspects that are impaired with continued drug use. Method: Pertinent literature about the crack and cognitive functions and their repercussions. Results: Your use of crack brings losses in verbal fluency, attention, memory, inability to organize goal-directed behaviors, decision making, impulse control, and emotional and behavioral difficulties.

Conclusion: Your continued use of crack brings serious complications that can often be irreversible. The greater the use of the drug, the greater the cognitive, physical, behavioral and emotional damage.

          Keywords: Crack. Addiction. Cognitive functions.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 19 - Nº 192 - Mayo de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O consumo de substâncias psicoativas que podem produzir alterações mentais acompanha a humanidade há milênios. Durante esse longo tempo, diferentes grupos de pessoas passaram a associar o uso dessas substâncias a contextos variados, incluindo festas e comemorações, rituais religiosos, tratamentos de doenças, entre outras (SENAD, 2006).

    O uso e abuso de substâncias psicoativas transformou-se em um grave problema de saúde pública em praticamente todos os países do mundo. O relatório mundial do escritório da organização das Nações Unidas contra a droga e o crime verificaram que 2,7% da população mundial entre 15 e 64 anos de idade fazem uso de algum tipo substância psicoativa regularmente, dentre estas está o crack (UNODC, 2006).

    O crack está altamente associado a comportamentos violentos e criminais, como acidentes de trânsito e violência familiar, principalmente em indivíduos com histórico de agressividade; com complicações médicas e transtornos psiquiátricos, elevando os índices de morbidade e mortalidade (KOLLING et al., 2007; NASSIF; BERTOLUCCI, 2004).

    No Brasil, o crack se difundiu e devido o seu impacto biopsicossocial, tornou-se alvo de preocupação de autoridades e profissionais da área da saúde. Levantamentos epidemiológicos têm apontado que o aumento do crack é possivelmente devido às mudanças no seu acesso (facilidade de consumo), estratégias de mercado e formas de uso (OLIVEIRA; NAPPO, 2008).

    A vontade irresistível de usar o crack (fissura) acompanha o usuário por muito tempo, mesmo quando ele para de consumi-la. Isto faz com que a droga tenha um alto índice de dependência e de comportamentos de uso continuado (DUAULIBI; RIBEIRO; LARANJEIRA, 2008; RIBEIRO; LARANJEIRA 2012).

    De acordo com Scheffer, Pasa e Almeida (2009), durante a abstinência é possível verificar que o desempenho de usuários de crack em tarefas de vigilância deterioriza-se como tempo, bem como a velocidade de processamento da informação e o desempenho nas tarefas de reconhecimento verbal imediato e tardio. Porém, esse prejuízo não ocorre nas tarefas que avaliam a memória de trabalho.

    Pesquisas sugerem que usuários do crack podem também apresentar comprometimento no controle inibitório e na avaliação de seus comportamentos de risco, o que aumenta a impulsividade e compromete seu automonitoramento, elevando assim as chances de novas recaídas (COLZATO; HOMMEL, 2009; GARAVAN; HESTER, 2007). Ainda, comprometimentos com adesão e compromisso com o tratamento são comuns devido aos prejuízos nos processos cognitivos, como a flexibilidade mental.

    A rigidez do pensamento pode dificultar o paciente em selecionar estratégias de enfrentamento adequadas às situações de risco, bem como também pode prejudicar a manifestação de compromisso com a mudança (AHARONOVICH et al., 2008). Todos esses comprometimentos ocasionados pelo uso do crack causam sérios prejuízos na vida do indivíduo.

    O objetivo deste artigo é descrever o impacto do uso do crack nos processos cognitivos, enfocando as principais funções cognitivas afetadas, bem como abordar aspectos comportamentais e emocionais que são prejudicados com o uso contínuo da droga.

Metodologia

    Este é um artigo de revisão de literatura realizado através de pesquisas de artigos de jornais indexados no Medline, Pepsic e Scielo. Nesta pesquisa, os descritores utilizados foram funções executivas, crack, danos neuropsicológicos. Os estudos analisados foram os que ocorreram do ano de 2000 a 2012, tanto na América Latina como na América do Norte. Os critérios de inclusão dos textos selecionados referem-se ao uso de crack, danos neuropsicológicos e funções executivas. Foram excluídos todos os artigos que não correlacionassem o uso de crack e danos neuropsicológicos. Foram acessados aproximadamente 25 artigos em um período de outubro de 2013 a março de 2014, sendo utilizados 12 artigos que se referiam a danos neuropsicológicos, o crack e funções executivas alteradas. Além dos artigos, foram utilizadas referências de livros clássicos sobre o assunto. A coleta dos dados foi realizada entre os meses de dezembro de 2013 a fevereiro de 2014.

O crack

    Na década de 80, socioetnógrafos americanos descreveram uma nova e potente forma de uso de cocaína que se dá através da inalação do vapor expelido pela queima das pedras, manufaturadas a partir do “cozimento” da pasta básica combinada com bicarbonato de sódio: o crack (KESSLER; PESCHANSKI, 2008). O crack ou “pedra” é uma cocaína em base livre, de coloração bege, a qual é misturada a substâncias como bicarbonato de sódio, amônia, entre outros, e seu ponto de fusão é de 98 °C, por isso podendo ser fumado (FIGLIE; BORDIN; LARANJEIRA, 2004).

    O cérebro é um dos órgãos mais afetados pelo consumo crônico do crack. Os neurotransmissores e receptores são afetados, ocasionando uma grave repercussão sobre o funcionamento cognitivo do indivíduo, além de influenciar na sua conduta diária (MADOZ-GÚRPIDE et al., 2012).

    É uma droga estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC) e seus efeitos são de intensa euforia, exaltação da energia e da libido e sensação de onipotência. Sua administração se da mediante o emprego de cachimbos, embora uma variedade de produtos possa ser empregada na sua confecção como copo de iogurtes, isqueiros, tubo de pasta, tampas de garrafa, canos de PVC, lâmpadas, entre outros. A lata de alumínio é a principal matéria prima, denominada pelos usuários como cachimbo de alumínio (OLIVEIRA ; NAPPO, 2008).

    O crack é considerado de cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, sendo o mais cruel e mortífero. Alguns estudos evidenciam que seu rápido efeito está associado à velocidade com que a droga afeta o organismo e não com a quantidade ingerida pelo usuário (LAMBERT; KINSLEY, 2006). Sua absorção é instantânea, sendo de 10 a 15 segundos para a droga alcançar o pulmão e seus efeitos podem durar de 5 a 15 minutos (CARLINI et al., 2001).

    Os efeitos imediatos mais comuns são euforia, suor, taquicardia, calafrios e diminuição da fadiga, aumento da pressão arterial, taquicardia, contração dos vasos sanguíneos, pupilas dilatadas, olhos protusos, tremores e algumas vezes crises convulsivas. Com o uso contínuo pode ocorrer isquemias, infarto do miocárdio e arritmias, assim como lesão neuronal com atrofia cortical e perturbações comportamentais, agressividade, alucinações, delírios, comportamento bizarro em função da hipervigilância e até a morte (RODRIGUES; CAMINHA; HORTA, 2006).

    Ao chegar ao cérebro, o crack destrói também as áreas responsáveis pelo pensamento, planejamento e controle dos impulsos. Pode ocorrer, também, prejuízo nas funções cognitivas do indivíduo, especialmente déficits de atenção, concentração, memória e aprendizagem, formação de conceitos e funções executivas. Esses déficits podem durar por longo prazo e serem irreversíveis (RODRIGUES; CAMINHA; HORTA, 2006).

    As substâncias psicoativas presentes no crack atuam diretamente no Sistema de Recompensa Cerebral (SRC), também chamado de “centro do prazer”, composto pelo córtex pré-frontal, núcleo accumbens e área tegumentar ventral. Este centro é responsável pelas recompensas naturais advindas de comportamentos repetitivos que causam prazer (FIGLIE; BORDIN; LARANJEIRA, 2004). Com o uso do crack o cérebro é “enganado”, fazendo com que reaja como se estes estímulos fossem biologicamente necessários (COULLAUNT-VALERA et al., 2011).

    O principal neurotransmissor do SRC é a dopamina, essencial para o aprendizado por recompensa. Com o uso contínuo do crack, o funcionamento dos neurônios irão sofrer alterações, pois há uma inibição da recaptação da dopamina, deixando-a em excesso na fenda sináptica (COROMINAS; ALONSO; BRUGUE, 2009). Como conseqüência, há um aumento da concentração, do tempo de permanência e da intensidade de ação da dopamina sobre os seus receptores, causando uma grande sensação de euforia e prazer, uma recompensa “não natural” que altera o SRC e reforça a busca pelo uso do crack (FIGLIE; BORDIN; LARANJEIRA, 2004).

    Na figura 1, é demonstrado o circuito de recompensa cerebral, com suas respectivas estruturas.

Fonte: NEAD - Núcleo Einstein de Álcool e Drogas, 2014

    Com o passar do tempo, para poder executar suas funções normalmente, o SRC começa a necessitar cada vez mais do crack, passando a produzir menos dopamina e produzindo um quadro de ansiedade, falta de prazer, humor alterado, diminuição da energia e déficits cognitivos (CUNHA, 2006).

    Além dos prejuízos cognitivos, o uso do crack freqüentemente encontra-se associado à existência de comorbidades psiquiátricas (ZALESKI et al., 2006). Seu uso contínuo traz conseqüências que podem produzir alterações emocionais e comportamentais como ansiedade e depressão (GUIMARÃES et al., 2008).

    Os problemas comportamentais decorrentes do uso do crack são variados. Agressividade, irritabilidade, tremores, atitudes bizarras devido ao aparecimento da paranóia são comuns. Podem também apresentar alucinações e delírios (COULLANT-VALERA et al., 2011).

    Em usuários crônicos, foi descrito um quadro de letargia, hipersonia, irritabilidade, humor depressivo que, em casos graves, pode até chegar ao suicídio. Além disso, usuários de crack perdem muito peso em poucas semanas e desenvolvem uma compulsão muito forte, isto é a “fissura” (COULLANT-VALERA et al., 2011).

Prejuízos cognitivos causados pelo uso contínuo do crack

    Conforme Monteiro e Ribeiro (2012), as funções cognitivas se expressam através de uma série de processos cerebrais complexos que trabalham através de conexões neuronais de uma forma cooperativa e são responsáveis pela elaboração do conhecimento, fundamental para o desenvolvimento do ser humano ao longo de sua vida.

    Dentre as funções cognitivas mais importantes estão a atenção (pré-requisito fundamental para o processo de memorização), a percepção (capacidade de reconhecer, organizar e dar significado a um estímulo vindo do ambiente através dos órgãos sensoriais), a memória (capacidade de armazenamento de informações, lembrar-se delas e utilizá-las no presente), habilidades visuo-espaciais (processamento geral capaz de produzir, registrar, relembrar transformar imagens e sensações visuais), as praxias (capacidade de executar movimentos ou gestos de maneira precisa, intencional, coordenada e organizada com o objetivo de um fim ou resultado específico) e as funções executivas (autorregulação como controle, organização e coordenação de diversas funções cognitivas, além de respostas emocionais e comportamentais) (ANDRADE, 2004; MELLO, 2005; PRIMI, 2003; MALLOY-DINIZ et al., 2008; STEMBERG, 2000).

    Com o uso contínuo do crack, ocorrem prejuízos cognitivos importantes em todas essas funções, principalmente as que provêm do córtex pré-frontal, isto é, as funções executivas, acarretando alterações nos mecanismos básicos da aprendizagem (TIRAPU-USTARROZA et al., 2008; COROMINAS; ALONSO; BRUGUE, 2009).

    Um estudo realizado por Cunha et al. (2004) avaliou o desempenho neuropsicológico de usuários de crack durante a segunda semana de abstinência e um grupo de controle com voluntários normais. Os testes avaliaram a atenção, memória, aprendizagem verbal, linguagem, funções executivas e habilidades visuo-espaciais. Os resultados mostraram um comprometimento em todas as áreas de funcionamento cognitivo avaliadas. Em relação à atenção, o desempenho dos usuários estava mais prejudicado quando comparado com as demais funções.

    Outras pesquisas avaliaram o usuário de crack em períodos diferentes de abstinência. Esses usuários foram avaliados durante o período do uso da droga de três dias e durante um período de abstinência de duas semanas e foi constatado que a atenção foi considerada pior durante todos os dias das duas semanas de abstinência. Esses resultados foram comparados com os dias de uso do crack, e foi percebido que os usuários apresentavam níveis de atenção satisfatória durante o uso da droga, sugerindo que o crack pode normalizar a atenção no momento do uso, mas os prejuízos ressurgem logo depois que a abstinência se instala (PACE-SCHOTT et al., 2008).

    O estudo de Cunha et al. (2004) também revelou diferenças significativas na linguagem, evidenciando um déficit de expressão verbal. Eles produziram menos palavras iniciadas pelas letras F, A e S. Obtiveram escores inferiores ao grupo controle no teste de memória e aprendizagem verbal, e apresentaram problemas no armazenamento de novas informações verbais. Uma das áreas mais prejudicadas, onde os usuários obtiveram o pior desempenho foram as funções executivas, isto é, na capacidade de iniciar ações, planejar e prever meios de solucionar problemas, adiantar conseqüências e modificar estratégias de forma flexível (LEZAK, 1995; STRAUSS; SHERMAN; SPREEN, 2006).

    Outra pesquisa realizada por Nassif e Bertollucci (2003) sobre o desempenho cognitivo de usuários de crack demonstrou alterações significativas no funcionamento cognitivo e afetivo dos mesmos. Apresentaram também maior comprometimento nos testes de atenção e flexibilidade, teste de dígitos na ordem direta e indireta, fluência verbal fonológica e testes de cancelamento. Déficits nas funções de memória também foram apontados (RODRIGUES; CAMINHA; HORTA, 2006).

    Observa-se também que usuários de crack apresentam maior impulsividade, comprometimento da atenção sustentada e retenção verbal em tarefas que exigem maior tempo e elaboração, dificuldade de aprendizagem e abstração (NASSIF, 2004).

Conclusão

    Procurou-se com este artigo descrever, de uma forma geral, os prejuízos cognitivos que o crack causa no usuário, trazendo sérias complicações que muitas vezes podem ser irreversíveis. Quanto maior a utilização da droga, maior será o déficit das suas funções cognitivas, o que acarreta uma piora na sua qualidade de vida. Com o uso contínuo, também ocorrem maiores prejuízos físicos, comportamentais e emocionais.

    Embora inicialmente a droga possa provocar euforia e bem estar, o que dá ao usuário a falsa idéia de efeito benéfico, a influência do crack na ativação do sistema de recompensa torna-se crônica pela repetição do seu uso, aumentando a sua tolerância pela droga e fazendo com que o usuário use a droga mais vezes para obter os mesmos efeitos iniciais que lhe proporcionam prazer e bem estar.

    Outro aspecto importante é que com o comprometimento de algumas funções cognitivas como as funções executivas, o tratamento deste usuário fica comprometido e os riscos de recaída aumentam. Os maiores riscos de recaídas no tratamento são a precocidade do início de uso do crack e o seu tempo de uso, bem como suas quantidades ingeridas, além de falta de motivação.

    Com isto, é de suma importância mais estudos para correlacionar os prejuízos cognitivos relacionados com o uso do crack nas funções cognitivas, assim como mais trabalhos de capacitação a profissionais que atendam a essa demanda para que saibam como intervir e assim proporcionar um tratamento com maior eficácia.

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