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Efeitos de um programa de treinamento generalizado

nas aptidões físicas de pessoas no envelhecimento

Effects of a generalized training program in the physical fitness of aging people

 

*Docente por tempo integral do Curso de Educação Física da Universidade de Franca, 

Doutoranda do Programa em Promoção de Saúde da UNIFRAN, Franca/SP

**Bolsista PROSUP/Capes, Mestrando do Programa

em Promoção de Saúde da UNIFRAN, Franca/SP

***Alunos do último ano da graduação em Bacharelado

em Educação Física da UNIFRAN, Franca/SP

****Docente da UNIFRAN, SP. Centro Universitário de Patos de Minas, MG

e Claretiano. Centro-Universitário/Batatais, SP

Doutor em Alimentos Nutrição- UNESP/Araraquara-SP

*****Doutora em Educação Especial UFScar. Docente do programa

de mestrado e doutorado em Promoção de Saúde da UNIFRAN, Franca/SP

Luciana Moreira Motta*

Leonardo Elias Silveira da Cunha**

Leandro Leite Algarte***

Aline Cristina Gomes***

Daniel dos Santos****

Maria Georgina Marques Tonello*****

lumm1973@unifran.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A expectativa de vida no mundo tem aumento graças a avanços tecnológicos e de saúde. A partir dos 50 anos de idade notam-se perdas fisiológicas que prejudicam a capacidade funcional e a qualidade de vida no processo de envelhecer. Evidências científicas têm demonstrado que um estilo de vida ativo pode contribuir para melhor independência e autonomia no processo de envelhecimento. Analisar os efeitos de um programa de treinamento generalizado sobre as aptidões físicas de pessoas a partir dos 50 anos. Participaram deste estudo 9 idosos integrantes do projeto “Atividade Física para todos” da Universidade de Franca. Realizaram treinamento generalizado de força, agilidade, equilíbrio, flexibilidade e de potencia aeróbia 2x/semanais por 2 meses. Foram utilizados três instrumentos de avaliação no período de pré-intervenção (Time up and go, a escala de equilíbrio de Berg e o teste de sentar e levantar), além de dados antropométricos. Todos foram reavaliados após a intervenção. As mulheres apresentam melhora na força de membros inferiores e no tempo do teste de agilidade (p≤0,05) e tendência de melhora nos escores da escala de Berg. Os homens apresentaram progressos menos significativos. O programa foi eficaz na melhora das capacidades funcionais das idosas, o que contribui para maior autonomia delas nas atividades de vida diária. Outros estudos necessitam ser realizados na população masculina.

          Unitermos: Envelhecimento. Aptidão física. Exercício físico.

 

Abstract

          Life expectancy in the world has increased thanks to technological advances and health. From the age of 50 are already being noted physiological losses that impair the functional ability and quality of life in the aging process. Scientific evidences have shown that an active lifestyle can contribute to better independence and autonomy in the elderly. This study was to analyze the effects of a generalized training program in the physical fitness of people from 50 years. The study included nine aged members of the Project "Physical Activity for All" at the University of Franca. They did training generalized strength, agility, balance, flexibility and aerobic exercise 2 times week for 2 months. Three instruments were used for assessment in the pre-intervention (Time up and go, the Berg Balance Scale and test sitting and rising from a chair), and anthropometric data were assessed once again after the intervention. Women show improvement in lower limb strength and time of the agility test (p ≤ 0.05) and improvement in scale scores Berg. Men showed less significant progress. The program was effective in improving functional abilities of aged, which contributes to greater autonomy in their daily activities. Further studies need to be performed in the male population.
          Keywords: Aged. Physical fitness. Exercise.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 191, Abril de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    As melhores condições de saúde e a crescente expectativa de vida do mundo, bem como no Brasil, acarretam o crescimento da população idosa1. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística relatam em seus indicadores sociais que a expectativa de vida no Brasil tende a aumentar para valores que variam de 62,9 para 73,5 anos, sendo sua variação estimada para ocorrer entre os anos de 1980 até 2050. Estima-se que para o ano de 2050 haverá aproximadamente 64 milhões de idosos no país, o que corresponderá a cerca de 30% da população2.

    De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), envelhecimento é definido como “um processo seqüencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte” 3:139.

    Os efeitos da perda desse processo de envelhecer se fazem notar a partir dos 50 anos de idade, ocorrendo a uma taxa aproximada de 1% ao ano para a maior parte das variáveis de aptidões físicas. Na antropometria destaca-se o aumento do peso corporal, a diminuição da estatura, o aumento da gordura corporal em detrimento da massa muscular e óssea. Envelhecimento também é acompanhado de menor desempenho neuromotor e isso é explicado pela diminuição do número e tamanho das fibras musculares, levando a uma perda gradativa de força. Ocorre também, a perda de potencia aeróbia mesmo em idosos ativos4.

    As políticas de saúde têm grande importância nesse processo, para que essa população envelheça da melhor forma possível, ou seja, de forma saudável e ativa, considerando como objetivo a promoção de um ambiente social e cultural favorável.

    O termo “envelhecimento ativo” adotado pela Organização Mundial de Saúde, visa à otimização das oportunidades, participação e segurança na melhoria da qualidade de vida. Refere-se não somente a capacidade de estar fisicamente ativo, e sim a participação em questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis, exercendo seus desejos e contribuir para aumento da expectativa de uma vida saudável promovendo a autonomia e independência de forma individual e coletiva na sociedade5.

    Sob condições normais, o desempenho da força apresenta o seu pico entre 20 e 30 anos, após esse período ela permanece relativamente estável ou diminui ligeiramente durante os 20 anos seguintes. Aos 60 anos ocorre uma diminuição mais brusca, sendo nas mulheres as quedas mais dramáticas. A partir da 70 anos esta queda se torna ainda mais brusca. Além da perda de força, a capacidade do músculo de exercer força rapidamente (potência) parece diminuir com a idade. Essa habilidade é vital e pode servir como um mecanismo protetor nas quedas, uma das causa mais importantes de lesões6.

    Um fator agravante é a questão do sedentarismo que ajuda a intensificar a perda de massa e força muscular, bem como diminuição da excitabilidade sensorial7. Por outro lado, a prática regular de exercício físico é bastante difundida na literatura científica, pois além de promover alterações nos aspectos sociais e emocionais, também desempenha papel fundamental no aspecto físico daqueles em processo de envelhecimento. O exercício físico pode interferir positivamente na vida do idoso fazendo com que as habilidades e capacidades físicas sejam aprimoradas8. Ainda conforme os mesmos autores que propuseram um programa de intervenção para pessoas com média de idade de 63,4 anos com exercícios proprioceptivos e de flexibilidade por 12 semanas, houve melhora na agilidade dos mesmos no teste de time up and go, o que traduz ganho de mobilidade funcional.

    De modo que a incapacidade funcional pode ser definida como a inabilidade ou a dificuldade de realizar tarefas que fazem parte do cotidiano do ser humano e que normalmente são indispensáveis para uma vida independente na comunidade9. Por sua vez, a capacidade funcional se refere à potencialidade para desempenhar as atividades de vida diária ou para realizar determinado ato sem necessidade de ajuda, o que para aqueles em processo de envelhecimento é fundamental.

    A capacidade funcional surge como um novo paradigma da saúde nesse contexto de qualidade de vida destes sujeitos. A realização das Atividades da Vida Diária (AVDs) aparece como algo essencial para manter o controle de suas vidas, tanto nos cuidados com a própria saúde, como no desenvolvimento de tarefas domésticas e também nas Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD)10.

    Grupo de idosos submetidos a exercícios resistidos com cargas progressivas por 24 semanas, apresentou melhoras significativas na capacidade funcional e no equilíbrio e isto contribuiu para minimizar os fatores de risco para quedas11.

    A prática regular de exercícios físicos é uma estratégia preventiva primária, atrativa e eficaz, para manter e melhorar o estado de saúde física e psíquica em qualquer idade, além do mais, promover um envelhecimento ativo ao longo da vida faz parte do programa nacional para saúde das pessoas idosas12. Adicionalmente, idosos participantes de programas sistematizados de atividades físicas apresentam maiores níveis de atividade física do que idosos não participantes13.

    Com base nestes achados, o objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de um programa de treinamento generalizado nas aptidões físicas, capacidade funcional e agilidade, de pessoas no envelhecimento inseridas no projeto “Atividade Física para Todos” da Universidade de Franca.

Procedimentos metodológicos

Amostra

    Os sujeitos participaram desse estudo de forma voluntária, a convite dos alunos da graduação do curso de Educação Física desta instituição. Como critério de inclusão foi estabelecido que os participantes devessem ter 50 anos ou mais, sem limitação física grave e de ambos os sexos.

    A amostra foi constituída de 9 participantes, selecionados por conveniência, sendo 6 mulheres e 3 homens que após passarem por uma avaliação médica e serem considerados aptos a ingressar num programa de treinamento generalizado, foram submetidos à anamnese inicial com dados pessoais e antecedentes clínicos, medidas antropométricas de massa corporal e estatura através da balança e estadiômetro Filizola, para cálculo do índice de massa corpórea (IMC) e perimetria com fita métrica para calculo da relação cintura-quadril de Quetelê (RCQ). Todos os sujeitos foram orientados quanto aos objetivos do projeto e assinaram termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) conforme a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEPE) da Universidade de Franca com o protocolo 15401713.3.0000.5495.

Procedimentos e instrumentos

    Tratou-se de um estudo experimental, de corte transversal, a partir do Projeto “Atividade Física para Todos”, realizado pelo curso Bacharelado em Educação Física, da Universidade de Franca – UNIFRAN, iniciado no ano de 2013 pelos alunos do quarto ano diurno e supervisão da professora responsável pela disciplina de Praticas de Projetos.

    Para a análise da capacidade funcional, os sujeitos da pesquisa foram avaliados segundo a escala de equilíbrio de Berg. O teste é composto por 14 itens categorizados numa escala ordinal de cinco pontos (0 - incapaz de realizar e 5 - realizam com independência). O teste avalia tanto a forma como é realizado cada item, assim como o tempo em que este se realiza. Os escores totais variam entre 0 a 56 pontos, sendo que a máxima pontuação está relacionada a um melhor desempenho. Os elementos do teste são representativos de AVDs que, juntas, podem responder sobre o desempenho dos idosos nas atividades motoras, bem como o equilíbrio ao realizá-las, e também podem prever a probabilidade de ocorrência de quedas. Sujeitos com escore igual ou inferior a 45 pontos possuem risco de quedas aumentado14.

    Para a avaliação da agilidade foi realizado o teste Timed Up & Go (TUG) que avalia o nível de mobilidade do indivíduo, mensurando em segundos o tempo gasto pelo voluntário para levantar-se de uma cadeira, sem ajuda dos braços, andar a uma distância de 3 metros, darem à volta e retornar. No início do teste, o voluntário estava com as costas apoiadas no encosto da cadeira e, ao final, estava encostado novamente. O voluntário recebeu a instrução “vá”, para realizar o teste e o tempo foi cronometrado a partir da voz de comando até o momento em que o voluntário apoiou novamente suas costas no encosto da cadeira. O teste foi realizado uma vez para familiarização e uma segunda vez para tomada de tempo15.

    Para a avaliação da força de membros inferiores (MMII): Foi realizado o teste de sentar e levantar16. O teste inicia com o participante sentado no meio da cadeira, com o corpo ereto e os pés apoiados no chão. Os braços deverão estar cruzados junto ao peito com as mãos apoiadas nos ombros. Ao sinal do professor o participante deverá levantar-se completamente e retornar a posição inicial. O participante será motivado a completar o movimento o maior número de vezes possível durante 30 segundos.

Tratamento experimental

    O protocolo de treinamento consistiu em aulas semanais de exercícios generalizados (condicionamento cardiorespiratorio em esteira rolante ou bicicleta ergométrica com intensidade moderada determinada pela percepção subjetiva de esforço na escala de Berg (0-10) entre 4 e 5, exercícios de força de MMSS, de MMII e tronco com peso livre, elásticos e bolas suíças, de equilíbrio em superfícies instáveis e de alongamento ativo), que aconteceram as terças e quintas-feiras das 8:00 as 9:00hs por 08 semanas. Todos os sujeitos foram submetidos à reavaliação dos testes realizados no período pré-intervenção.

Tratamento estatístico

    Após a obtenção dos resultados, os mesmos foram analisados no programa estatístico SPSS, versão 8, sendo aplicados o teste t de Student e a correlação de Pearson.

Resultados e discussão

    Os resultados dos testes realizados podem ser observados nas tabelas 1 e 2.

Tabela 1. Médias e desvios-padrão das variáveis antropométricas, força de MMII, teste de agilidade (TUG) e Escala de equilíbrio de Berg para as mulheres

 

Tabela 2. Médias e desvios-padrão das variáveis antropométricas, força de MMII, agilidade e Escala de equilíbrio de Berg para os homens

    Não foram encontradas diferenças significativas para mulheres e homens em relação à maioria das medidas antropométricas.

    O emprego do IMC na população idosa apresenta limitações em função do decréscimo de estatura, acúmulo de tecido adiposo, redução da massa corporal magra e diminuição da quantidade de água no organismo. Porém, o estudo apresentou para as 3 faixas etárias estudadas, 60-69, 70-79 e acima de 80 anos de idade maior proporção de sobrepeso e de inadequação da distribuição de gordura entre as mulheres e variação para as mesmas faixas etárias relativas ao RCQ também nas mulheres, estando ambas as medidas relacionadas ao risco de doenças cardiovasculares17.

    No presente estudo, tanto as mulheres (29,1 ± 4,8) quanto os homens (27,7 ± 0,1) apresentaram sobrepeso I mesmo após a intervenção de 8 semanas de treinamento generalizado. A relação cintura/quadril de Quetelê (RCQ) (0,90 ± 0,1) para mulheres entre 60-69 anos de idade indicam risco alto para doenças cardiovasculares enquanto para homens (0,94 ± 0,12) na mesma faixa etária indica risco moderado. O grupo de mulheres apresentou redução significativa apenas na medida de perimetria do quadril, não havendo diferença para a medida da cintura, não interferindo, portanto no resultado do RCQ. Nos homens houve redução das medidas de cintura e quadril, sem significância estatística, o que também não contribuiu para melhorar a relação cintura/quadril e ou eliminar o risco moderado para este grupo18.

    Em um estudo19, com 2 grupos de intervenções diferentes, sendo 1 experimental com praticantes de um projeto de atividade física para adultos velhos, com trabalhos generalizados de mobilidade músculo-esquelético, endurance cardio-respitatório, com intensidades de 65,0 % a 80,0 % da FCmáx, 3 a 5x/semana, e 2 experimental praticantes de ginástica e musculação em academia, onde a ginástica era generalizada de mobilidade músculo esquelético, endurance cardio-respitatório de intensidade 65 % a 80 % da FCmáx e musculação com séries de RML e intensidades de 50,0 % a 75,0 % da repetição máxima, 3 a 5x/semana, verificou-se diferença na cintura e RCQ do grupo 1 e diferença para cintura , quadril e RCQ no grupo dois, reafirmando os efeitos de um estilo de vida ativo na prevenção da saúde.

    A análise dos dados do presente estudo demonstrou que as mulheres com idade média de 64,3 ± 9,07 obtiveram aumento significativo na força de membros inferiores e redução também significativa no tempo de execução do teste de agilidade, time up and go. Para validar estes resultados foi realizado um teste de correlação de Pearson e encontrou-se uma correlação inversamente proporcional entre ganho de força para MMII e menor tempo no teste de agilidade (r = -0,8).

    Para os homens com idade média de 67,6 ± 15 também apresentaram melhora na força de MMII, na agilidade pelo teste de time up and go, porém não estatisticamente significante.

    Este estudo demonstrou que um treinamento de 8 semanas de exercícios generalizados foi capaz de aumentar de maneira significativa a força muscular de membros inferiores destas mulheres idosas e isso provavelmente contribuiu para um aumento da agilidade encontrada no teste de time up and go, o que também justifica a tendência de melhora no escore da escala de equilíbrio de Berg, mesmo que não estatisticamente significativa.

    Estes resultados estão de acordo com outro estudo que verificou o efeito de 12 semanas de treinamento com pesos com baixo volume em idosos e encontrou aumentos significativos na força muscular para homens e mulheres, porém sem alterações no equilíbrio20.

    Outros autores também encontraram que a prática regular de atividades físicas generalizadas e supervisionadas melhorou a agilidade geral de mulheres idosas21 e idosos de ambos os sexos com Alzeimer em intervenção de 6 meses de exercícios sistematizados, apresentaram melhor escore na escala de equilíbrio de Berg e melhor resposta no teste time up and go pela contagem de passos22.

    Em contrapartida, através de uma revisão sistemática sobre a eficácia do treinamento de força progressivo para o equilíbrio, os autores sugeriram que este tipo de treino realizado de maneira isolada não era efetivo para a melhora do equilíbrio em idosos23.

    Enquanto alguns pesquisadores encontraram que um programa generalizado de atividade física 2x/semana por um período de 6 meses foi incapaz de induzir alterações significativas na força muscular de idosos saudáveis24, outros sugerem que um programa de treinamento de força moderado 2x/semana já é capaz de melhorar a autonomia funcional e o desempenho nas atividades de vida diária dessa população25, além do que idosos ativos apresentaram melhor desempenho nas capacidades funcionais de equilíbrio, velocidade da marcha e força de membros inferiores26.

    De forma geral, os resultados encontrados reforçam as recomendações evidenciadas na literatura acerca da inclusão do treinamento de força e equilíbrio em programas de condicionamento físico para indivíduos com idade avançada. Os resultados apresentados sugerem que os dados obtidos foram influenciados talvez pelo curto período de tempo do protocolo realizado e ou pelo número reduzido de participantes avaliados no projeto.

Considerações finais

    O programa de treinamento generalizado 2x/semana por dois meses já apresentou mudanças positivas na força e agilidade para as mulheres da amostra estudada. Dados menos significativos foram encontrados em homens. Sendo assim, recomendam-se mais estudos com programas voltados para a autonomia funcional e agilidade do grupo em análise com tamanho amostral maior para confirmação dos resultados descritos.

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