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Adesão e barreiras para a prática de exercícios físicos

pela população do bairro Santa Luzia, Criciúma, SC

Adhesión y barreras para la práctica de los ejercicios físicos por parte de la población del barrio Santa Luzia, Criciuma, SC

 

Universidade do Extremo Sul Catarinense

(Brasil)

Joni Márcio de Farias

Mislaine Jardim Rosa

jmf@unesc.net

 

 

 

 

Resumo

          Menos de 10% da população do país é considerada ativa fisicamente, as conseqüências dessa inatividade ressaltam a necessidade de mudar esse cenário. Para que novas estratégias sejam propostas nesse sentido, é importante conhecer os fatores que permeiam a discussão sobre a adesão a prática de atividades nos tempo atuais e as barreiras encontradas para a prática de atividade física. Dessa forma o objetivo deste trabalho é identificar os motivos de adesão e as principais barreiras para a prática de atividades físicas pelos moradores do bairro Santa Luzia, do município de Criciúma, Santa Catarina. A amostra foi composta por 54 pessoas de ambos os sexos, com idade de 14 a 74 anos, moradores do bairro Santa Luzia na cidade de Criciúma-SC. A coleta de dados foi através de entrevistas a domicílio. Os fatores mais presentes encontrados em nosso estudo, em relação a falta de adesão a um estilo de vida ativo, foram a pouca disponibilidade de tempo em virtude da jornada de trabalho e ao baixo interesse em iniciar e/ou manter a prática regular de atividades físicas.

          Unitermos: Adesão. Exercício físico. Barreiras.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 191, Abril de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O estilo de vida da população o processo de urbanização e aumento das tecnologias, contribuem para o aumento no quadro de mortalidade e morbidade, dessa forma a busca por uma vida ativa, que proporcione qualidade de vida e saúde deve ser um processo constante das pessoas comprometidas consigo e com as comunidades (LEITE, 2009). Segundo Figueira (2005) indivíduos considerados inativos apresentam maior prevalência de doenças crônico-degenerativas, como obesidade, câncer, osteoporose e hipertensão arterial, quando comparados com indivíduos que possuem um estilo de vida ativo.

    Considerando a inatividade física como um problema de saúde pública, onde menos de 10% da população brasileira atinge as recomendações e 25 a 30% são consideradas sedentárias, ressalta-se a importância de mudar este cenário (WEINECK, 2003; NAHAS, 2006, e VIGITEL, 2007). A prática regular de atividade física é descrita e considerada uma das estratégias à promoção da saúde e prevenção de doenças hipocinéticas e agravos não transmissíveis (DCNTS) (OLIVEIRA et al. 2011).

    O SUS (Sistema Único de Saúde) proposto estratégias como: Estratégias de Saúde das Famílias (ESF) (DAB; 2010), a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), a criação dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF), os programas de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva e mais recentemente as Academias da Saúde, apontando para esta perspectiva de prevenção de doenças, criando condições sociais que permitam a cada pessoa construir sua vida com o máximo de autonomia, de forma a tornar-se sujeito de seus direitos como cidadão. (ZIONE; 2007; SCABAR, 2012).

    Muitos são os fatores que permeiam a discussão sobre a adesão a prática de atividades nos tempos atuais, pois na fase adulta esse processo envolve inúmeras variáveis, tais como fatores biológicos, psicológicos, demográficos, cognitivos, emocionais, culturais e sociais. (SILVA, 2010). Para o adulto aderir à atividade física é mais dificultoso, não tem em seu cotidiano este hábito, poucas opções de locais para pratica (academia, clubes, parque ou outro local apropriado), barreiras para a prática interferem na mudança de comportamento (TAMAYO et al, 2001).

    Justifica-se este estudo considerando a importância de entender a dinâmica do comportamento da sociedade em relação a prática de atividades físicas, para que se possa estabelecer estratégias mais eficazes de estimular no que diz respeito a adesão de um estilo de vida ativo , o objetivo deste trabalho é identificar os motivos de adesão e as principais barreiras para a prática de atividades físicas pelos moradores do Bairro Santa Luzia, do município de Criciúma, Santa Catarina.

Metodologia

    Participaram do estudo, moradores do bairro Santa Luzia do Município de Criciúma SC, pertencente à cidade de Criciúma-SC, de ambos os sexos, com idade de 14 a 74 anos num total de 5.400 moradores. Para a seleção da amostra foi realizado o cálculo amostral de (BARBETA, 2005), perfazendo um total de 54 avaliados, sendo: 13 homens e 41 mulheres, e destes, 13 pertencentes à terceira idade, 41 adultos e 5 adolescentes. Adotou-se nesta pesquisa como critério de inclusão ser morador do bairro Santa Luzia, e que se prontificassem a responder todos os questionários, assinando o termo de consentimento livre e esclarecido se disponibilizando a participar do estudo. Como o critério de exclusão, o não cumprimento de qualquer um dos critérios de inclusão.

    A coleta dos dados foi realizada nos meses de setembro e outubro de 2013 por meio de entrevista domiciliar, onde os sujeitos avaliados eram escolhidos aleatoriamente, sendo moradores de diferentes ruas do bairro Santa Luzia. As pessoas eram entrevistadas nos seus lares, e o instrumento foi composto pelo questionário de adesão ao exercício físico, desenvolvido por Martins e Petroski (2000); pelo questionário socioeconômico (ABEP, 2010); além do questionário de atividades ocupacionais diárias e atividades de lazer, (NAHAS, 2003); do questionário de estágio mudança de comportamento (PROCHASKA E MARCUS, 1994); para avaliar o estado de saúde (questionário de fatores de risco), optou-se em constituir um, levando em consideração as DANTS. Todas as informações solicitadas referem-se ao tempo atual, inclusive a medida de peso e estatura que foram relatadas pelo entrevistado.

    Para este estudo, as respostas do questionário de adesão ao exercício físico foram agrupadas para melhor compreensão dos resultados encontrados. A expressão “Sempre”, agrega as resposta “Sempre” e “Quase sempre”; enquanto que a expressão “Nunca” une as respostas “Nunca” e “Raramente”.

    Todos os dados coletados foram tabulados e categorizados em planilhas eletrônicas do Excel da Microsoft Office, versão 2010. Para a análise das médias e desvios padrão, freqüência absoluta e relativa, foi utilizado a estatística descritiva com referências cruzadas, e para correlação foi utilizado o Teste de Spermann, todos por meio do Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0.

Resultados e discussões

    A população abordada na pesquisa apresenta dados importantes para avaliação dos motivos da adesão ou não de um estilo de vida ativo e saudável, e percebe-se que um dos fatores mais presentes está relacionado a pouca disponibilidade de tempo em virtude da jornada de trabalho e ao baixo interesse em iniciar e/ou manter a prática regular de atividades físicas.

    A tabela 1 nos mostra que 66,7% dos entrevistados apresentam problemas de ansiedade e estresse, com maior incidência entre adultos (n=18) e nos idosos (n=7). Relatam ter o problema de ansiedade, 27,8% dos indivíduos do estudo e 38,9% afirmam sofrer de estresse. Conforme Pitanga (2005) baixo nível de atividade física é uma condição que está associada ao desenvol­vimento de diversas doenças, e também um dos fatores que contribui para elevar as taxas de problemas psicos­sociais. Há um aumento da incidência de distúrbios psicológicos nos dias atuais, sobretudo na velhice, e que a influência da atividade física pode ser usada no sentido de retardar e atenuar o processo de declínio nos aspectos psicológicos promovendo melhoras na qualidade de vida. (CHEIK et al, 2003).

Tabela 1. Fatores de risco relacionados à presença de ansiedade, estresse ou depressão dos moradores do bairro Santa Luzia

    Quando avaliado o estágio de mudança de comportamento a tabela 2, 68,6% da população do estudo é considerada sedentária, porém 51,9% da amostra do presente estudo relatam ter interesse em se tornar ativo nos próximos meses. Classificadas de acordo com Prochaska e Marcus (1994) no estágio chamado de Contemplação onde o sujeito já começa a considerar a mudança do comportamento e é capaz de visualizar as conseqüências positivas na mudança do comportamento nos próximos seis meses. Precisa muito se estudar e conhecer a aderência das pessoas a programas regulares de Atividade Física, denominadas de barreiras que podem ser descritas, entre outras, como falta de suporte social, intensidade do esforço, distância e local adequados para a prática e falta de aconselhamento profissional (FERREIRA & NAJAR, 2005).

Tabela 2. Estágios de mudança de comportamento dos moradores do bairro Santa Luzia

    Levando em consideração que os estágios de ação e manutenção correspondem às pessoas serem fisicamente ativa, apenas 11,2% encontram-se nestes estágios, sendo 5,6% no estágio de Manutenção, onde os indivíduos estão fisicamente ativos regularmente a mais de seis meses, confirmando os achados de (MATSUDO, 2002). No estágio chamado de Preparação encontramos 20,2% da população deste estudo. Na lógica de traçar o perfil dos entrevistados e tendo em vista que uma grande proporção encontra-se no estágio de pré-contemplação ou contemplação, faz-se necessário avaliar o estilo de vida.

    Na analise do estilo de vida, 53,7% dos indivíduos que participaram do estudo são inativos fisicamente, dados considerados elevados, tendo em vista o senso realizado pelo (VIGITEL, 2011) considerando o conjunto da população adulta das 27 cidades Brasileiras estudadas foi de 14,0%, semelhante entre homens (14,1%) e mulheres (13,9%). Para a capital de Santa Catarina o percentual de adultos (≥ 18 anos) fisicamente inativos é de 12,4%.

Tabela 3. Estilo de Vida dos moradores do bairro Santa Luzia

    A classificação socioeconômica demonstra que 75,8% da população avaliada se encontra entre a classe B2 e C2, indicando uma renda familiar média de R$ 1.024,00 a 2.565 reais. O perfil dessa população representa a classe média, que atualmente é a metade da população Brasileira. No restante da amostra, 16,7% foi classificado na classe D, e 7,5% entre as classes A2 e B1, (ABEP, 2010).

    Na perspectiva de então compreender melhor o perfil da população entrevistada relacionando os inquéritos utilizados com hábitos e situação econômica, a correlação é uma forma de equacionar e tentar elucidar estas relações.

Tabela 4. Correlação entre variáveis encontradas nos moradores do bairro Santa Luzia

    Quando analisamos a tabela 4, avaliando a correlação entre o Estágio Mudança de Comportamento e Atividades Ocupacionais diárias, observa-se uma correlação positiva (p<0,05) indicando que qualquer um dos instrumentos pode ser utilizado para identificar o perfil de pessoas quando relacionado a atividade física, neste estudo podemos inferir que as pessoas que apresentam um maior esforço físico, esta relacionado as suas atividades diárias ocupacionais e não atividades de lazer, ou seja, podem estar enquadradas como no estágio de contemplação ou preparação, mas não como ação ou manutenção.

    Analisando a classificação Socioeconômica com as demais variáveis, esta não apresentou correlação positiva, contrariando o estudo de Matsudo (2002) onde verifica que o sedentarismo esta mais presente em indivíduos de classes socioeconômicas menores (classe E). O sedentarismo também parece estar associado à má percepção de saúde, baixa escolarização e baixa renda familiar (SIQUEIRA et al, 2008).

    As tabelas 5 e 6 apresentam os fatores que impedem e dificultam a prática de atividades físicas para a população deste estudo, esses achados podem nos levar aos caminhos para uma estratégia eficaz de ação motivacional para a adesão de grupos populacionais.

Tabela 5. Fatores que impedem prática de atividades físicas dos moradores do bairro Santa Luzia

    Na tabela acima, pode-se verificar que a falta de tempo disponível é um dos fatores que impedem a prática de atividades físicas com percentual de 33,2% das respostas, em contra ponto a falta de interesse em praticar tem o mesmo percentual. O cansaço físico destaca-se com percentual de 24,0%, justificado talvez pela jornada extensa de trabalho e outras atividades do cotidiano, dados semelhantes no estudo de Rigoni et al (2012). Em relação às barreiras percebidas para a prática de atividades físicas, a jornada de trabalho extensa seguida de compromissos familiares e tarefas domésticas com respectivos percentuais de 25,9%, 18,5% e 18,5%, demonstram que a população do estudo não encontra tempo disponível para a prática de atividades físicas. Porém novamente a falta de interesse em praticar aparece com um alto percentual de respostas, correspondendo a 35,1%.

Tabela 6. Fatores que dificultam a prática de atividades físicas dos moradores do bairro Santa Luzia.

    Em uma avaliação qualitativa o bairro tem um bom desenvolvimento sócio-econômico, apresentando infraestrutura adequada para manutenção da vida da população local. As ruas visitadas para a pesquisa apresentavam calçadas e pavimentação, com iluminação ao longo das vias. A comunidade está contemplada com uma academia comunitária, localizada ao lado da Unidade de Saúde do bairro, o que aparece na pesquisa, que os locais, espaços e equipamentos, não impedem da prática, provavelmente esta relacionado a cultura e a hábitos não adquiridos em datas anteriores.

Conclusão

    Despertar o interesse da população para adoção de um estilo de vida ativa é um dos maiores desafios para que possamos mudar o quadro de sedentarismo crescente em nossa sociedade. Os fatores mais presentes encontrados em nossos achados, para a falta de adesão a um estilo de vida ativo, estão relacionados a pouca disponibilidade de tempo em virtude da jornada de trabalho e ao baixo interesse em iniciar e/ou manter a prática regular de atividades físicas, porém parece que a carência de atividades nos momentos de lazer poderia constituir-se em uma forma de solucionar parte do problema da inatividade física dessa população. Uma maior aproximação da população às atividades oferecidas pela unidade de saúde, que desenvolve ações em grupo para modificação do estilo de vida inadequado a saúde, precisa ser enfatizada, grandes campanhas realizadas em finais de semana em praças e locais públicos podem ter impacto positivo para a população, a criação de atrativos como estratégia para despertar o interesse pela prática também pode ser desenvolvida, para que possamos avançar nas melhoras dos escores encontrados.

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