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A falta de limites na educação dos filhos na atualidade

La falta de límites en la educación de los hijos en la actualidad

 

*Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade Adventista de Hortolândia

** Professora Titular na Faculdade Adventista de Hortolândia

***Coordenadora do Curso de Especialização em Psicopedagogia da FAH - SP

****Professora na Faculdade Adventista de Hortolândia

(Brasil)

Elisangela Aparecida Branquinho Aureliano*

Helena Brandão Viana**

Evodite Gonçalves Amorim Carvalho***

Magda Jaciara Andrade de Barros****

hbviana2@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Hoje em dia com muitos estudos e competentes profissionais que atuam na área da Educação, é muito comum achar alunos com problemas de indisciplina e deficiência na aprendizagem escolar e isso é um problema muito sério, que deve ser resolvido o quanto antes, para que a criança não sofra futuramente. Crianças com dificuldades na escola, tanto de aprendizagem como de indisciplina além de não se desenvolver academicamente, quando chegam à fase da adolescência geralmente abandonam a escola, tendo assim um futuro incerto. E é através da psicopedagogia que o profissional dessa área recuperara esse aluno, para que no futuro se forme um adulto saudável, feliz e acima de tudo completo. A questão principal aqui discutida não é simplesmente mostrar as possíveis consequências da indisciplina e sim questionar suas abrangências e fomentar novas discussões a respeito.

          Unitermos: Indisciplina. Escola. Psicopedagogia.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 189, Febrero de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Profissionais da área educacional reconhecem a importância do limite como um veículo para o desenvolvimento de seus alunos, seja no aspecto físico, mental ou social. “A questão dos limites surge, então, como uma problemática recorrente nas práticas educativas atuais” (ARAÚJO & SPERB, 2009, p. 186). Entretanto, atualmente as crianças parecem ir à escola sem uma base familiar, indisciplinadas, dificultando o trabalho na sala de aula.

    Nunca na escola se discutiu tanto, quanto hoje, assuntos como falta de limites, desrespeito na sala de aula e desmotivação dos alunos. Nunca se observou tantos professores cansados, estressados e, muitas vezes, doentes física e mentalmente. Nunca os sentimentos de impotência e frustração estiveram tão marcantemente e presentes na vida escolar (BRAMBATTI, 2010, p. 2).

    No passado, nossos avós e pais foram reprimidos pelos seus pais em função de uma educação autoritária, onde em um simples olhar as crianças já sabiam o que eles queriam lhes dizer. Já nos dias de hoje, os pais têm dificuldades em estabelecer limites e em colocar normas em seus lares, muitas vezes fazem isso com medo de provocarem possíveis danos aos filhos com atitudes restritivas, mas acabam levando a uma educação sem disciplina (CALDANA, 1998, p. 89).

    Quando os pais não colocam limites para os filhos desde sua infância, estão contribuindo para formar cidadãos que não compreendem suas responsabilidades e que não respeitam normas e o outro, acabam colhendo aquilo que semearam com sua educação (WHITE, 1976, p. 11). Pais que não compreendem sua responsabilidade em mostrar para o filho seus erros e ainda defendem suas atitudes erradas estão contribuindo com um mal sem medidas na vida dos filhos. Outro problema é cair no extremo oposto e ser extremamente repressivo. Pais inseguros reagem demonstrando poder. Enrijecem em suas decisões, refletindo falta de confiança em si mesmos e, conseqüentemente, em seus filhos.

    Segundo White (1937, p. 290), os professores devem levar “os jovens a sentir que eles merecem confiança, e poucos haverá que não procurarão mostrar-se dignos dessa confiança.”

A imagem do pai refletida sobre o filho

    Impor limites será mesmo uma ferramenta para a formação equilibrada do jovem, contribuindo de forma fundamental para seu futuro? Segundo White, “poucos pais, (...) compreendem que seus filhos são o que seu exemplo e disciplina os fizeram, e que são responsáveis pelo caráter que eles adquirem” (1976, p. 14).

    Os exemplos cotidianos mostram indisciplina em sala de aula, agressão física, tráfico de drogas, entre outras condutas. Os filhos estão cada vez mais “egoístas, exigentes, desobedientes, ingratos e profanos” (WHITE, 1976, p. 11). Sendo assim os pais não devem negligenciar seu papel, elencando para escola ou para empregada ou babá da casa suas responsabilidades, reconhecendo que são os primeiros responsáveis pela formação moral e pelo futuro dos filhos.

    Para Paggi & Guareschi (2004, apud ARAÚJO & SPERB, 2009, p. 186), “é na relação parental que primeiramente se estabelece a noção de limite, o respeito à autoridade e a capacidade de se colocar no lugar do outro”. A criança cresce sendo influenciadas por aqueles que a rodeiam, cabe aos pais refletirem sobre tal influência e trabalharem desde cedo em favor da educação de seus filhos. De acordo com White:

    A educação começa com o bebê, nos braços da mãe. Enquanto a mãe está moldando e formando o caráter dos filhos, ela os está educando. Os pais mandam os filhos à escola; e ao fazê-lo pensam que os têm educado. Mas a educação é uma questão de maior amplitude do que muitos pensam: compreende todo o processo pelo qual a criança é instruída, desde o berço à infância, da infância à juventude, e da juventude à maturidade. Logo que uma criança é capaz de formar uma idéia, deve começar sua educação (1954, p. 12).

    A mãe saudável desenvolve uma capacidade de colocar-se no lugar do bebê, identificando-se com ele, o que lhe possibilita satisfazer suas necessidades e dar uma base sólida para que o mesmo se desenvolva (CHAMAT, 1997, p.68).

    Tanto na escola como no consultório, o psicopedagogo pode observar os reflexos dos pais em seus filhos.

A importância de dizer não

    Segundo Araújo & Sperb (2009, p. 186), a construção de limites está relacionada com a capacidade da criança de obter uma socialização bem-sucedida, de forma que ela possa reconhecer e considerar os próprios limites e os dos demais. Assim, as conseqüências devido à falta de limite recaem não apenas sobre as crianças, mas há um aspecto social também envolvido.

    A omissão, que permite à criança tudo o que tem vontade, ou explosão diante de qualquer deslize do filho, além de não educar, distorce a personalidade infantil, tornando a criança folgada (sem limites) ou sufocada (entupida, reprimida, tímida) (TIBA, 2002, p. 30).

    Desde muito cedo as crianças são expostas a influências que podem ser positivas ou negativas para seu desenvolvimento. Ainda novinhas já aprendem a ligarem sozinhas a televisão, sendo atraídas pelo som, imagem e movimentos. Entretanto, as mensagens transmitidas pela tela nem sempre são apropriadas a crianças, sendo necessária a supervisão e intervenção de um adulto (TIBA, 2002, p. 109).

    Alguns pais, porém, dizem “não” a certas ações das crianças e não conseguem sustentar seu posicionamento. Tiba afirma que:

    a mãe não deveria permitir desobediência. Para isso, o maior segredo é a mãe obedecer seus próprios “não”. Significa que só deve proibir algo que ela realmente possa sustentar, sem logo transformá-lo em “sim” ao menor motivo. A obediência fica garantida pelo respeito que a mãe exige do filho (2002, p. 40).

    Ainda segundo o autor, a opinião da criança não deve ser ignorada. É um dizer “não” de forma a educar de fato a criança, a cercando de cuidado, não apenas de repressão. Entretanto, esse educar “democrático” não deve ser confundido como “permissividade”, pois a criança ainda não está pronta para saber escolher o que é melhor pra ela. Araújo & Sperb (2009) completam dizendo que a prevalência de relações mais permissivas entre adultos e crianças, a queda da autoridade parental, marca o cenário da problemática da falta de limites, recorrente nas práticas educativas (TIBA, 2009, p. 186).

    Para White (2008, p. 173), “as crianças são às vezes tentadas a zangar-se quando lhe são feitas restrições; mas, mais tarde na vida, elas bendirão os pais pelo fiel cuidado e estrita vigilância que as guardou e guiou na idade da inexperiência.” Os benefícios de pôr limites nos filhos serão vistos em longo prazo e têm influência na vida da criança ao longo de toda sua vida.

A interação da família refletindo na educação dos filhos

    Educar não é uma tarefa fácil, Tiba explica que:

    Educar dá trabalho, pois é preciso ouvir o filho antes de formar um julgamento; prestar atenção em seus pedidos de socorro (nem sempre claros) para ajudá-lo a tempo: identificar junto com o filho onde ele falhou, para que possa aprender com o erro; ensiná-lo a assumir as conseqüências em lugar de simplesmente castigá-lo por mais fácil que seja; não resolver pelo filho um problema que ele mesmo tenha capacidade de solucionar; não assumir sozinho a responsabilidade pelo que o filho fez, por exemplo, ressarcir prejuízos provocados por ele ou pedir notas aos professores (2002, p. 29).

    Não bastassem as próprias dificuldades da tarefa de educar, Araújo & Sperb (2009, p. 186) relatam que atualmente a tarefa educativa da família passa “por um momento de perda de referenciais, pois os pais apresentam muitas dúvidas sobre qual a melhor forma de educar os filhos, o que contribui para a dificuldade em estabelecer limites”.

    Os pais, quando vão educar seus filhos, se baseiam na educação que eles mesmos receberam, e alguns ainda tentam educar cada filho. Mas para Tiba, a questão da disciplina deve ser pensada, dentro da família, de forma única, de acordo com as necessidades de cada criança, pois a boa educação não se deve pautar pelos conflitos ou problemas que os pais tiveram na infância, mas pelas necessidades de cada filho. Mesmo que o casal tenha três filhos, cada um deve ser tratado como se fosse único, pois embora os três tenham a mesma genética o que impera é a individualidade (TIBA, 2002, p. 30).

    Tiba ainda ressalta que se os pais soubessem educar, conseqüentemente esses filhos também saberiam educar e hoje não teríamos essa geração tão mal-educada, indisciplinada (2002, p. 29).

    White ressalta que se deve “ensinar a criança e ao jovem que todo erro, toda falta, toda dificuldade vencidos, se tornam um degrau no acesso a coisas melhores e mais elevadas. É mediante tais experiências que todos os que tornaram a vida digna de ser vivida, alcançaram êxito.” (1937, p.296)

A postura do psicopedagogo em relação aos problemas vinculares à falta de limites

    Antigamente, a instrução dos filhos era dever exclusivo da família. Mas a vida foi se complicando e o conjunto dos conhecimentos a serem adquiridos por uma pessoa também se estendeu indefinidamente. O resultado disto é que a escola tomou, aos poucos, o encargo de instruir as crianças a os adolescentes. Muitos até lhe atribuem à missão de formar-lhes o caráter (WEIL, 1988, p. 61).

    A família, muitas vezes, pede socorro, e a postura da educação escolar deve ser acolhedora, ajudando e dando suporte a esses pais, tornando-se aliados na tarefa de educar. Para Araújo & Sperb (2002), “a escola, além de ser uma instituição responsável pelo desenvolvimento do conhecimento formal, também desempenha um papel importante no estabelecimento dos limites infantis” (2002, p. 186). O psicopedagogo, portanto, tem um papel fundamental como elo entre essas duas instituições – a familiar e a pedagógica.

    Ao estar diante de um problema vinculado à falta de limites, o psicopedagogo deverá investigar “sobre a origem da dificuldade de, bem como a compreensão de seu processamento, considerando todas as variáveis que intervêm neste processo” (RUBINSTEIN, 1992, p. 103) para que possa, a partir disso, pensar sobre seu método de intervenção.

    A tarefa do educador vai além da sala de aula, deve buscar uma proximidade com a vida do aluno, buscando sempre novas estratégias. Para Tavares, Gomes e Carvalho:

    Educar significa desvendar realidades com o outro, e, nesta aventura, a relação interpessoal favorável, a empatia têm um papel de suma importância. É necessário romper com o tradicional, encontrar estratégias de renovação e inovação em sala de aula, indo além da comodidade de trilhar caminhos já percorridos que não representam nenhum risco ao educador. (2009, p. 140)

    E embora os problemas de aprendizagem e indisciplina comecem em casa, a escola tem uma parcela de contribuição nessas dificuldades, e o psicopedagogo pode estar identificando quais são as necessidades da escola e como esta pode ajudar no desenvolvimento da criança (GRASSI, 2009, p. 16).

A família e a criança com problema

    A família é o primeiro fator de transformação do caráter da criança. É a partir da família que se poderá diagnosticar problemas que podem ocorrer dentro e fora da sala de aula. Ou seja, a família é a base para ajudar a resolver possíveis questões de indisciplina na vida da criança. Quando uma família não está preparada para auxiliar uma criança com dificuldades disciplinares acaba-se forçando a criança a buscar ajuda em outros lugares e pessoas que por muitas vezes podem não ser um bom exemplo de caráter para se seguir.

    Quando uma família não se envolve na educação de seu filho de forma integral ela (a família) se abstêm de suas responsabilidades postergando-as à outras pessoas.

    A ausência dos pais às reuniões pedagógicas é um fato que vem acontecendo muito no contexto escolar atual, o que pode ser um indicativo do pouco acompanhamento da vida escolar das crianças por parte dos pais. (...), devemos orientar a formação do sujeito de direitos, articulando dimensões como: afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos em todos os espaços da sociedade. (Silva, 2013, p.12)

    Assim, a família transfere suas responsabilidades em educar para a sociedade na pessoa da escola causando um grande problema de aceitação da própria criança fazendo com que ela busque meios para chamar a atenção de seus pais.

    Porém, existe uma peculiaridade quando a família se faz presente, mesmo nos casos de indisciplina e desvio de conduta. Nesse caso Silva (2011, p. 783) relata que:

    a família exerce um papel de destaque no desenvolvimento de seus integrantes, e essa incumbência se potencializa (...), uma vez que esta fase é compreendida como processo de transição marcada por grandes transformações biológicas e comportamentais. É caracterizada como período permeado por conflitos e envolvido por um clima de curiosidades, de descobertas de limites e de anseio por mudanças. Todas essas características se distinguem em frequência e intensidade. É ainda uma etapa da vida envolvida por ocasiões conturbadas onde o ser manifesta comportamentos e desejos ambivalentes e busca incessantemente consolidar-se e afirmar-se como um ser único sem se distanciar dos seus pares.

    Ou seja, se houver uma educação consolidada com a participação dos pais desde a infância sempre presente, os filhos recorrerão aos pais e não aos estranhos pois encontrarão apoio e confiança.

A escola e a criança com problema

    Um fator importante a se notar é a impossibilidade da Escola em desempenhar seu papel como construtora de conhecimento pois acaba recebendo da família a responsabilidade de também educar seus filhos tanto no sentido acadêmico como de educação familiar. Sobre esse aspecto Travi et al. (2009, p.2) comenta que:

    Cabe salientar que a escola sofre os impactos das transformações sociais. Dentre tais transformações destacam-se as novas configurações da família. Atualmente, estamos diante de um declínio do exercício das funções parentais. O que vemos é, muitas vezes, a família delegando à escola responsabilidades que outrora eram culturalmente suas. O declínio do exercício das funções parentais gera impasses na constituição subjetiva, fazendo com que as crianças cheguem às escolas com fraturas significativas no desejo de aprender. Muitas delas apresentam problemas de aprendizagem como sintoma o que exige da escola um redimensionamento de suas práticas e processos. Paralelamente, a escola, na atualidade, está diante do imperativo que reza que ela deve ser para todos.

    Nessa questão, a escola através do papel do professor se torna um tutor da criança, que ensina para o sucesso escolar e para a vida também. Dessa forma o professor se torna um fator de transformação social contraindo para sí outras responsabilidades além daquela que já lhe é servida de educador.

    Porém, somente a atuação do professor não será suficiente se não houver uma parceria junto com a família e outros setores de ajuda. Nesse caso podemos salientar a atuação do psicopedagogo atuando nas dificuldades de aprendizagem destacadas pelo grupo escolar.

    O psicopedagogo tem como função, segundo Damasceno e Silva (2012, p.2)

    (...) prevenir, minimizar e solucionar dificuldades no processo de aprendizagem existente no ambiente escolar. Isto é, o trabalho de um psicopedagogo está voltado para os estudos das características da aprendizagem humana, buscando compreensão da evolução da aprendizagem, dos fatores e condições a ela associados, bem como entender as dificuldades de aprendizagem em suas diversas manifestações. A psicopedagogia busca, como área do conhecimento, prevenir, diagnosticar e tratar as dificuldades de aprendizagem, contribuindo assim para a viabilização na aquisição do conhecimento.

    Dessa forma, a escola tem base para se sustentar e auxiliar no processo de reestruturação da vida da criança. Pois trabalhando em equipe junto ao psicopedagogo a escola consegue suportar as arestas que ficam sobrando recebendo apoio.

Considerações finais

    Objetivamos com esse trabalho trazer respostas para a seguinte pergunta: em que aspecto a indisciplina da criança pode refletir no seu processo de aprendizagem?

    Para isso, analisou-se várias bibliografias que fossem relevantes para se criar um modelo que tivesse consistência e coerência diante dos fatos relatados. Nas etapas que compuseram esse trabalho foram discutidos a importância da família e sua atuação junto à criança e as possibilidades que o psicopedagogo poderá intervir diante as dificuldades apresentadas. A partir daqui, chegou-se à diversas conclusões, que além de amparar esse projeto, resumem o que foi trabalhado.

    Falar em indisciplina nos tempos em que vivemos é muito fácil e bem abrangente, porém transformar essa fala em realidade é o que tem se tornado mais difícil. Existem a problemática envolvendo a família, já que na maioria das vezes a família repassa suas responsabilidades para escola, babas ou cuidadores de crianças. Tornando assim, a criança cada vez mais indisciplinada refletindo a irresponsabilidade dos pais para com os mesmos. Negligenciando um aspecto tão importante de educar seus filhos.

    Para se mudar essa situação de negação da responsabilidade dos pais na indisciplina dos filhos, se faz necessário que os profissionais da psicopedagogia percebam a importância de seu papel como meio de intervenção. Ocorrendo isso, haveria uma necessidade de gradualmente se construir uma nova perspectiva sobre o efeito benéfico que a psicopedagogia trás para a criança. Necessita-se haver uma parceria dos professores para que se possa estabelecer uma base que levem à uma nova fonte de aprendizagem.

    Reportamo-nos a desmistificação, humanização da Psicopedagogia para que ela possa desenvolver seu importante papel na vida de crianças com a falta de limites, apontando possíveis meios que nortearão um horizonte para que essas bem feitorias se realizem. Entendendo que todas as situações vividas pela criança, dentro do contexto familiar, se refletirá em seu aprendizado e convívio com o próximo. Aglutinando assim, valores à Psicopedagogia, a escola e a família para que sejam vistas como agentes transformadores da própria Educação.

Referências bibliográficas

  • ARAUJO, G. B.; SPERB, T. M. Crianças e a construção de limites: narrativas de mães e professoras. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 14, n. 1, p. 185-194, 2009.

  • BRAMBATTI, F. F. A importância da família na educação de seus filhos com dificuldades de aprendizagem escolar sob a ótica da psicopedagogia. Revista de Educação do Ideal, v. 5, n. 10, p. 2-16, 2010.

  • CALDANA, R. H. L. A criança e sua educação na família no início do século: autoridade, limites e cotidiano. Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, v. 6, n. 2, p. 87-103, 1998.

  • CHAMAT, L. S. J. Relações vinculares e aprendizagem: um enfoque psicopedagógico. São Paulo: Vetor, 1997.

  • Damasceno, M.S; Silva, I. M. A psicopedagogia e as dificultades emocionais no processo de ensino/ aprendizagem. Revista Eduf@tima, Vol. 3, n.1. (2012). Acesso em: 01/09/2013.

  • GRASSI, Tânia Mara. Psicopedagogia: um olhar, uma escuta. Curitiba: Ibpex, 2009.

  • RUBINSTEIN, E. Psicopedagogia: Contextualização, Formação e Atuação Profissional. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1992. 

  • SILVA, L. A. S. Indisciplina Escolar: Possíveis causas e soluções. Monografia (graduação). Universidade de Brasília, Universidade Aberta do Brasil, Faculdade de Educação, 2013. Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância.

  • TAVARES, C. B.; GOMES, M. L. M.; CARVALHO, L. A. A formação de educadores em uma nova sociedade: a psicopedagogia em foco. Perspectivas online, v. 3, nº 12, 2009.

  • TIBA, Içami. Quem ama educa. São Paulo: Editora Gente, 2002.

  • Travi, M.G.G. Oliveira-Menegotto, L.M. Santos, G.A. A escola contemporânea diante do fracasso escolar. Rev. psicopedag. vol.26 nº 81. São Paulo, 2009.

  • WEIL, P. A criança o lar e a escola: guia prático de relações humanas e psicologia para pais e professores. 13ª ed. Rio de Janeiro: Vozes Ltda., 1988.

  • WHITE, E. G. A ciência do bom viver. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008.

  • ____________ Conselhos sobre educação. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1976.

  • ____________ Educação. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1937.

  • ____________ Orientação da criança. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1954.

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