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Neuropatia diabética periférica em praticantes 

de atividade física: uma revisão de literatura

Neuropatía diabética periférica en practicantes de actividad física: una revisión de la literatura

 

Curso de Licenciatura em Educação Física

da Faculdade Leão Sampaio

Juazeiro do Norte, CE

(Brasil)

João Paulo da Silva Maciel

Roberta Lice de Queiroz Araujo

Antonia Francielly Costa

Joelio Lormira Feitosa

Rossilane Barros Pinto

Samia Rafaela do Nascimento

jp.ed.fisica@globomail.com

 

 

 

 

Resumo

          A Diabetes Mellitus (DM) é uma doença reconhecida há milhares de anos. No entanto, o número de mortes por Diabetes Mellitus (DM) vem aumentando consideravelmente. Diante disso, vários fatores podem ser associados ao crescimento dessa doença. Essa doença é marcada por um histórico de complicações crônicas, geralmente classificadas como microvasculares (retinopatia, nefropatia e neuropatia) e macrovasculares (doença arterial coronariana, doença cerebrovascular e vascular periférica). Este trabalho se propõe a realizar uma revisão de literatura com o objetivo de discutir sobre os benefícios da atividade física em portadores de Neuropatia Diabética Periférica. O presente trabalho consistiu em uma pesquisa de cunho bibliográfico, realizou-se um levantamento dos temas e abordagens já observados por outros estudiosos. O Diabetes Mellitus e suas implicações relacionadas à neuropatia periférica conseguiram perceber a necessidade da presença de atividade física para portadores deste tipo de doença crônico-degenerativos.

          Unitermos: Diabetes. Neuropatia. Atividade.

 

Abstract

          Diabetes Mellitus (DM) is a disease known for thousands of years. However, the number of deaths from diabetes mellitus (DM) is increasing considerably. Thus, several factors may be associated with the growth of this disease. This disease is marked by a history of chronic complications, usually classified as macrovasculares (retinopathy, nephropathy and neuropathy) and macrovasculares (coronary artery disease, cerebrovascular disease and peripheral vascular). This study aims to conduct a literature review in order to discuss the benefits of physical activity in patients with Diabetic Peripheral Neuropathy. This study consisted in a bibliographical survey, carried out a survey of themes and approaches that have been observed by others. The Diabetes Mellitus and its implications related to peripheral neuropathy can see the necessity of the presence of physical activity for patients with this type of chronic degenerative disease.

          Keywords: Diabetes. Neuropathy. Activity.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 187, Diciembre de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Segundo Almeida e Cruz (2007) a Diabetes Mellitus (DM) é uma doença reconhecida há milhares de anos. No entanto, o número de mortes por Diabetes Mellitus (DM) vem aumentando consideravelmente nesses últimos anos. Essa doença crônica apresenta complicações micro e macro vasculares, como a retinopatia, a nefropatia e a neuropatia, fatores estes que pioram a qualidade de vida do diabético (FERNANDES et al., 2001).

    De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) (2006), o número de óbitos está em torno de 800 mil no mundo, entretanto essa quantidade de óbitos é consideravelmente subestimada. Fato este associado a não menção da DM na declaração de óbito, mas apenas suas complicações, particularmente as cardiovasculares e cerebrovasculares como as causas da morte.

    No Brasil, o número de hospitalizações por diabetes aparece em proporções superiores às hospitalizações por todas as causas (ALMEIDA E CRUZ, 2007). Conforme aponta Rodrigues et al.,. (2010) cerca de 3% da população mundial sofrem de DM, uma doença metabólica crônico-degenerativa não contagiosa, que leva a uma maior mortalidade entre adultos e idosos e a uma menor perda da qualidade de vida.

    Estima-se que, de acordo com Dias e Campos (2012), a Diabetes Mellitus é considerada a quinta maior causa de morte no mundo, com projeções para 2025 de 300 a 334 milhões de indivíduos acometidos, o que corresponde a 5,4% da população mundial. No Brasil, a estimativa é de 8% na população de 30 a 69 anos, sendo que metade dos indivíduos acometidos desconhece o diagnóstico da doença (DIAS e CAMPOS, 2012).

    No Brasil, as regiões com maiores prevalência do DM são a Sul e Sudeste, consideradas de maior desenvolvimento econômico do país (SARTORELLI e FRANCO, 2003).

    A epidemiologia da Diabetes Mellitus está afetando pessoas de todo o mundo, de diferentes faixas etárias e classes sociais causando incapacidades e mortes (DIAS e CAMPOS, 2012).

    Diante disso, vários fatores podem ser associados ao crescente aumento desta doença. Os principais fatores incluem as mudanças econômicas, políticas e sociais que acompanharam a modernização na esfera global. Além do aumento da expectativa de vida, uso de tabaco, diminuição da atividade física e alimentação inadequada.

    A diabetes se associa a grandes cargas econômicas e sociais, tanto para o indivíduo como para a sociedade, pois são causas de hospitalização, incapacitações, perda de produtividade de vida e morte prematura (SARTORELLI e FRANCO, 2003).

    Devido ao impacto na morbidade, mortalidade e os custos decorrentes da assistência médica prestado ao portador da Diabetes Mellitus, esse tipo de doença está se tornando prioridade no setor da saúde na maioria dos países (DIAS e CAMPOS, 2012).

    De acordo com o Ministério da Saúde (2006), o diabetes mellitus é marcado por um histórico de complicações crônicas, geralmente classificadas como microvasculares (retinopatia, nefropatia e neuropatia) e macrovasculares (doença arterial coronariana, doença cerebrovascular e vascular periférica.

    Diante disso, considerando as complicações crônicas decorrentes do DM no ser humano e por tratar-se a Diabetes Mellitus de um relevante problema de saúde no Brasil, a importância deste estudo se dá no sentido de contribuir com o conhecimento sobre a neuropatia periférica aliada a pratica de atividade física.

    De acordo com Almeida e Cruz (2007) a neuropatia diabética periférica é uma das complicações mais comum decorrente da DM, além de apresentar-se como causa de significativa morbilidade e mortalidade. Esse tipo de complicação refere-se a um conjunto de síndromes clínicas que afetam o sistema nervoso periférico sensitivo, motor e autonômico.

    Em decorrência desse tipo de complicação na Diabete Mellitus e dos problemas que estas acarretam à qualidade de vida do ser humano, o Ministério da Saúde (2006), reconhece que a prática regular de atividade física é recomendada a todos os pacientes com diabetes, pois, melhora o controle metabólico.

    Reduz a necessidade de hipoglicemiantes, ajuda a promover o emagrecimento nos pacientes obesos, diminui os riscos de doença cardiovascular e melhora a qualidade de vida.

    O Ministério da Saúde (2001), Diante disso, estima que a cada ano, mais de 02 milhões de mortes, em todo o mundo, são atribuídas à inatividade física e demais fatores de risco ligados ao estilo de vida, decorrentes do incremento de enfermidades e incapacidades causadas pelas doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT); doenças cardiovasculares, cânceres e diabetes.

    Sendo assim, este trabalho se propõe a realizar uma revisão de literatura com o objetivo geral de discutir sobre os benefícios da atividade física em portadores de Neuropatia Diabética Periférica.

Materiais e métodos

    O presente trabalho consistiu em uma pesquisa de cunho bibliográfico. A princípio realizou-se um levantamento dos temas e abordagens já observados por outros estudiosos.

    Para os artigos selecionados, foram utilizados a base de dados do Google Acadêmico, SCIELO E LILACS, com os respectivos descritores chaves como: Diabetes Mellitus, fisiopatologia e tratamento; neuropatia diabética; Neuropatia diabética e sua relação com a prática de atividade física.

    É importante ressaltar que o estudo foi feito para população especifica de praticantes de atividade física, dando ênfase às complicações neurológicas para esse determinado grupo, porém na literatura outros segmentos populacionais foram observados.

    Todas as buscas foram feitas através da base de dados do (Google Acadêmico, SCIELO E LILACS) no período de Fevereiro a Março de 2012. A seleção dos artigos caracterizou-se de acordo com a relevância para o trabalho em questão.

    Foram analisados de forma aleatória artigos dos anos de 2007 a 2012, que apresentam a temática na neuropatia periférica, bem como desta enfermidade associada aos praticantes de atividades físicas.

Resultados e discussões

Definição e classificação do diabete mellitus

    A Diabetes Mellitus (DM) é uma patologia que acarreta distúrbio no metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras devido, principalmente, à carência funcional da insulina, em forma absoluta ou relativa. Essa doença crônica apresenta complicações micro e macro vasculares, como a retinopatia, a nefropatia e a neuropatia, fatores estes que pioram a qualidade de vida do diabético (FERNANDES et al., 2001).

    O organismo do diabético perde a capacidade de oxidar a glicose retirada dos alimentos para a energia. A glicose é transportada pelo sangue para as células que necessitam de insulina, que é produzida pelo pâncreas para permitir que a glicose se movimente para o interior. Sem insulina, a glicose se acumula no sangue e é eliminada pela urina por meio dos rins (NEIMAN, 1999 apud RODRIGUES et al., 2010).

    Dessa forma, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (2006) a diabetes mellitus se resume a uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresentam em comum a hiperglicemia.

    A diabetes mellitus pode aparecer devido a diversos fatores como a obesidade, hereditariedade, alimentação inadequada, stress, gravidez, sedentarismo, dentre outros fatores (RODRIGUES et al., 2010).

    Essa patologia atualmente se classifica baseando-se na etiologia e não no tipo de tratamento. Assim, a Sociedade Brasileira de Diabetes afirma que de acordo com a classificação proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Associação Americana de Diabetes (ADA) a diabetes mellitus está categorizada em quatro classes clínicas: o Diabetes tipo I e tipo II, outros tipos específicos de DM e diabetes mellitus gestacional.

    Existem ainda duas categorias, referidas como prédiabetes, que são a glicemia de jejum alterada e a tolerância à glicose diminuída. Essas categorias não são entidades clínicas, mas fatores de risco para o desenvolvimento do DM e de doenças cardiovasculares (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2006).

    A Diabetes Mellitus tipo I é o resultado de uma destruição das células beta pancreática que eventualmente leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina.

    O desenvolvimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer de forma rapidamente progressiva, principalmente, em crianças e adolescentes (pico de incidência entre 10 e 14 anos), ou de forma lentamente progressiva, geralmente em adultos (Brasil, 2006)

    A Diabetes Mellitus (DM) tipo II caracteriza-se por defeitos na ação e na secreção da insulina. A administração de insulina nesses casos, quando efetuada, não visa evitar cetoacidose, mas alcançar controle do quadro hiperglicêmico. A cetoacidose é rara e, quando presente, é acompanhada de infecção ou estresse muito grave. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (2006) a maioria dos pacientes com essa forma de DM apresenta sobrepeso ou obesidade.

    Já a Diabetes Mellitus gestacional, apresenta-se como qualquer intolerância à glicose, de intensidade variável, com inicio ou diagnóstico durante a gestação. Pode ocorrer mesmo antes da gravidez, deve ser reavaliadas quatro a seis semanas após o parto e reclassificadas como apresentando DM, glicemia de jejum alterada, tolerância à glicose diminuída ou normoglicêmica (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2006).

    Com relação aos outros tipos específicos de Diabetes Mellitus, a Sociedade Brasileira de Diabetes identifica formas menos comuns de DM cujos defeitos ou processos causadores podem ser identificados. A apresentação clínica desse grupo é bastante variada. Estão incluídos nessa categoria defeitos genéticos na função das células beta, defeitos genéticos na ação da insulina, doenças do pâncreas exócrino e outras condições.

Neuropatia diabética

Fisiopatologia

    A Diabetes Mellitus tem várias implicações, uma delas é a neuropatia diabética, a mesma ocorre quando o índice glicêmico do individuo está elevado. Nosso sistema nervoso é responsável por quase todas as ações do corpo, desse modo, com a neuropatia, os nervos que são divididos em sensitivos, motores e autonômicos, enfrentam dificuldades para enviar as mensagens ao nosso corpo.

    As neuropatias caracterizam-se pela perda progressiva de fibras nervosas do sistema nervoso autônomo. A definição simples, internacionalmente aceite, de neuropatia diabética é «a presença de sinais e/ou sintomas de disfunção nervosa periférica, em doentes com diabetes, após exclusão de outras causas (ALMEIDA & CRUZ, 2007, p.606).

    Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. A neuropatia diabética, uma das principais complicações que aparece com o tempo de evolução crônica do diabetes mellitus, é caracterizada pela degeneração progressiva dos axônios das fibras nervosas.

Tratamento da neuropatia diabética

    A principal maneira de impedir a progressão da neuropatia diabética é com um controle rígido da glicemia. È importante atentar-se para essa enfermidade, pois a mesma oferece riscos graves ao individuo, caso não seja tratada e controlada corretamente.

    Os antidepressivos tricíclicos, em particular a amitriptilina, imipramina, clomipramina e desipramina, são os medicamentos mais estudados e eficazes no tratamento da neuropatia diabética, embora não exista uma evidente diferença de efeito entre eles17(A). A amitriptilina e a desipramina se tornam as drogas mais utilizadas, provavelmente devido à grande disponibilidade de estudos18(D) (SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA, p.4).

Neuropatia Diabética Periférica

    A Neuropatia Periférica Diabética (NPD) é entendida como “presença de sintomas e ou sinais de disfunção do nervo periférico, em pessoas com diabetes, após a exclusão de outras causas” (MÁRQUEZ, 2006, p. 167). Este é um dos tipos de neuropatia mais comum, segundo alguns autores, decorrentes da diabetes.

    È o agente causal, ou seja, que inicia o processo fisiopatológico, levando à ulceração e à amputação. Além disso, a NP por si só é suficiente para causar parestesia dolorosa, ataxia sensorial e deformidade de Charcote. A detecção e identificação precoce do processo neuropático oferece uma oportunidade crucial para o paciente diabético no sentido de ativamente procurar o controle glicêmico ótimo e implementar cuidados com o seu pé antes de a morbidade se tornar significante (GAGLIARDI, 2003, p. 67).

    Desse modo é indispensável para o portador da diabetes mellitus, a identificação da mesma, que venha a recorrer ao tratamento adequado, já que essa doença crônica não tem cura, e possa detectar suas complicações ou preveni-las.

    De acordo com Márquez (2006) Sua prevalência é de 30% a 60% dos pacientes, tanto com diabetes tipo I como tipo II, tendo um risco maior na dependência da duração da doença e do controle precário da glicemia. Podem ocorrer lesões em fibras sensitivas, autonômicas e motoras.

    A neuropatia diabética periférica afeta os nervos que se ramificam, principalmente aos dos pés, pois o mesmo se caracteriza como o mais longo em relação ao corpo, passando pela medula espinhal e seguindo em direção as extremidades. Por isso apresentam danificações com maior facilidade, que podem levar a deformações nesta região corporal.

Neuropatia e atividade física

    A Diabetes Mellitus leva a diversas complicações crônicas que contribuem para o aumento da morbidade e mortalidade dos pacientes. Entre elas, estão às complicações vasculares causadoras de retinopatia e nefropatia, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia e neuropatias.

    Sendo que a principal forma é a polineuropatia diabética simétrica distal, equivalendo a cerca de 80% de todas as neuropatias destes diagnósticos. A neuropatia diabética pode levar a transtornos tróficos da pele e da estrutura osteoarticular do pé, levando ao chamado pé diabético. (SACCO et al., 2006).

    Segundo Maia & Campos (2005) a desmielinização é também a lesão inicial nos nervos periféricos das extremidades no diabetes e há indícios que anormalidades no metabolismo da mielina podem ter importância na patogênese da neuropatia diabética.

    Para Ochoa-Vigo et al. (2006), no geral, o diabetes é assintomático nos estágios iniciais, o que retarda seu diagnóstico durante anos, aumentando o risco de complicações crônicas microvasculares, neuropáticas e macrovasculares, nos quais se destacam as doenças coronarianas, acidentes vasculares cerebrais e doenças vasculares periféricas, concomitante a maior probabilidade de desenvolver dislipidemia, hipertensão e obesidade.

    Segundo Gazola et al. (2001) Diabéticos que praticam o exercício físico possuem um melhor controle da doença. O exercício físico ocasiona redução do peso corporal, preservação do tecido muscular, melhora o potencial cardiovascular, psicológico, a integração social, aumenta o consumo máximo de oxigênio. Além disso, por esgotar o glicogênio muscular, favorece uma maior captação de glicose vinda da digestão de carboidratos para a ressíntese do glicogênio, possibilitando menores elevações da glicemia após as refeições.

    A realização do exercício físico controlado em pacientes portadores de diabetes mellitus melhora valores hemodinâmicos, bem como controlam o reflexo da circulação, possibilitando que o exercício físico seja considerado como tratamento complementar para os pacientes diabéticos e sendo incorporado às condutas utilizadas habitualmente. (HARTHMANN e MANFROI, 2007).

    Segundo SBD (2008) a atividade física melhora a sensibilidade periférica à insulina, facilitando a utilização periférica da glicose. Podendo assim evitar ou retardar a necessidade de uso de insulina.

    Cotta et al. (2009) afirma que é comprovado ainda que a prática regular de atividade física e a redução do peso podem reduzir a incidência de DM tipo 2 em indivíduos com intolerância à glicose.

    Para Sacco et al. (2006) apud, Malluf et al.,. (2003), referindo-se a atividade física como parte do tratamento para melhorar a tolerância à glicose e à sensibilidade, para pessoas com neuropatia periférica, afirma ainda que o exercício físico também pode retardar e impedir a atrofia tissular, melhorando a tolerância do tecido a suportar cargas e diminuindo a chance do aparecimento de úlceras plantares.

Conclusões finais

    Após o estudo sobre os trabalhos relacionados à Diabetes Mellitus e suas implicações relacionadas à neuropatia periférica conseguiram perceber a necessidade da presença de atividade física para portadores deste tipo de doença crônico- degenerativas.

    A prática de exercícios físicos caracteriza-se como um meio auxiliar para uma boa qualidade de vida. Os indivíduos com diabetes e suas complicações precisam em primeiro lugar manter o seu controle glicêmico, já que a mesma não tem cura.

    Pace (2002) afirmou que o adequado controle da glicemia, se constitui em uma das pedras angulares para retardar o desencadeamento de doenças associadas ao diabetes mellitus, com uma conseqüente melhora da qualidade de vida.

    É importante ressaltar também para os profissionais deste campo, a necessidade de conhecer esta patologia, individualidades biológicas de cada portador e como está sendo o acompanhamento médico.

    Para os portadores de neuropatia diabética periférica, os cuidados se descrevem como bem maior, pois a mesma compromete principalmente as extremidades inferiores do corpo.

    Desse modo os exercícios devem direcionar - se para manter a boa circulação sanguínea e para manutenção do índice glicêmico evitando assim as amputações. Torna-se importante frisar também a contribuição dos aspectos psíquicos, afetivos e sociais destes tipos de indivíduos, mantendo a saúde de forma conjunta.

    Conclui ainda que em seu estudo a neuropatia diabética é o principal responsável pelas alterações observadas, já que fatores como o envelhecimento e a inatividade física estavam presentes tanto nos diabéticos quanto nos controles.

Colaboradores

Referências bibliográficas

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