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Villa-Lobos e Afrânio Peixoto: o canto como exercício 

para os pulmões na educação brasileira na década de 1930

Villa-Lobos y Afranio Peixoto: el canto como ejercicio para los pulmones en la educación brasileña en la década de 1930

 

Doutorando em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, com período

de estágio financiado pela CAPES na Universidad Alcalá de Henares (Madri - Espanha)

Mestre em Educação pela Universidade Católica de Petrópolis (2009) e Especialista em Gestão

Escolar e Coordenação Pedagógica pela Universidade Gama Filho - UGF. Fez Licenciatura

Plena em Educação Artística - Habilitação em Música no Conservatório Brasileiro

de Música - Centro Universitário - CBM-CEU, Licenciatura Plena em Pedagogia

na Universidade Nove de Julho - UNINOVE e Bacharelado em Música Sacra (Piano)

no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil - STBSB. Atua como regente

do Coral Petrobras/Transpetro; como Vice-diretor da Faculdade de Belford Roxo

Ednardo Monteiro Gonzaga do Monti

ednardomonti@gmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O presente artigo tem como foco as relações de Heitor Villa-Lobos, músico responsável pela disciplina Canto Orfeônico na Educação Brasileira na Era Vargas, com o higienista Afrânio Peixoto. Médico que foi reitor da Universidade do Distrito, signatário do Manifesto da Educação Nova, de 1932, e professor de História da Educação do Instituto de Educação do Rio de Janeiro. Um homem de confiança do governo brasileiro que difundia as idéias, entendidas então como modernas, de referência no campo da saúde como elementos norteadores de civilidade.

          Unitermos: Villa-Lobos. Afrânio Peixoto. Canto. Exercício. Saúde.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 184, Septiembre de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

Ednardo Monteiro Gonzaga do Monti    No Brasil, o Canto Orfeônico, uma disciplina de educação musical da década de 1930, está muito associado ao nome de Heitor Villa-Lobos. O Maestro foi bem sucedido em seu empreendimento nas concentrações orfeônicas paulistanas, em 1930. Tal fato impulsionou o músico a fazer um memorial do evento para entregar ao então Presidente da República, Getúlio Vargas.

    Assim, Villa-Lobos tornou-se bem próximo de Getúlio Vargas. O projeto foi tão bem aceito, que em 18 de abril de 1931, o chefe da nação assinou o decreto Nº 19.890 que tornou obrigatório o Canto Orfeônico como disciplina em todas as escolas do Distrito Federal.

    O trabalho do Maestro junto ao Governo Brasileiro levou o Canto Orfeônico a tornar-se oficialmente uma disciplina obrigatória também no ensino secundário, onde antes não havia tal prática. Nesse período, o renomado músico brasileiro apresentou as diretrizes do ensino do canto orfeônico nas escolas públicas e privadas, além de mais tarde criar o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico para formação de professores especializados.

    Outro fator importante no contexto histórico destaca-se. Os princípios da Escola Nova que se tornaram influentes em âmbito nacional a partir da criação, em 1930, do Ministério da Educação e Saúde Pública e do Conselho Nacional de Educação e o Manifesto da Educação Nova, em 1932. Essas medidas foram tomadas em função da maior popularização da educação pública, dentro de uma política centralizadora e nacionalista com os primeiros traços populistas. Surgiram então no Brasil os movimentos de mobilização de massa, ou seja, um contexto propício para Villa-Lobos desenvolver o seu projeto orfeônico.

    As primeiras demonstrações orfeônicas de grande porte ocorreram no estado de São Paulo, com o apoio do interventor federal João Alberto. No primeiro semestre 1930, reunindo representações de todas as classes sociais paulistas, Villa-Lobos organizou uma apresentação de canto orfeônico chamada "Exortação Cívica", com o envolvimento de cerca de 12 mil vozes. Entretanto, como afirma musicóloga Ermelinda Paz (2004, p.31), os estádios de futebol e outros locais do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, foram os palcos para as maiores e mais expressivas concentrações orfeônicas.

    As concentrações orfeônicas no Distrito Federal começaram antes mesmo de completar um semestre do ensino desta modalidade de canto nas escolas do Rio de Janeiro. A primeira demonstração carioca uniu 18.000 vozes de alunos das escolas primárias, técnico-secundárias, do Instituto de Educação e o Orfeão de Professores do Distrito Federal. Esta apresentação no Distrito Federal foi a primeira de muitas. A partir desse momento, a prática das concentrações tornou-se freqüente, passando a fazer parte dos ritos das festividades cívicas como o Dia da Independência, o Dia da Bandeira, ou em outras datas significativas do calendário, como o Dia da Árvore, Dia da Música, Dia do Trabalho.

    Nos jornais da época encontram-se alguns relatos que demonstram o gigantismo das concentrações orfeônicas. No jornal O Globo, em 1933:

    A grandiosidade de uma festa de educação cívica, de arte e fé. No campo do Fluminense vibrou a alma nacional em expressões inéditas. Além da regência tríplice (a mais suave e doce regência da História do Brasil) dos maestros Francisco Braga, Joanídia Sodré e Chiafiteli, as mãos dominadoras e os olhos hipnóticos de Villa-Lobos, o grande educador brasileiro. Não se pode deixar de ver realçados o brilho e a galhardia com que se incorporaram a essa festa de ritmo as bandas musicais do exército, polícia, bombeiros e batalhão naval.

    Estiveram presentes o Sr. e Sra. Getúlio Vargas, cardeal D. Sebastião Leme, professor Anísio Teixeira, Ministro da Marinha, secretários dos ministérios. Dr. Amaral Peixoto, representando o interventor Pedro Ernesto, e figuras de grande representação social.1

    Na primeira página do jornal A Noite, de 7 de setembro de 1939:

    O Estádio do Vasco da Gama está vivendo uma tarde inesquecível 30.000 crianças de nossas escolas tomam parte numa esplêndida demonstração de canto orfeônico, em homenagem ao 'Dia da Pátria'. Grande massa popular enche as dependências da praça de sports, numa extraordinária vibração cívica. À chagado do presidente da República, as aclamações estrugiram aos últimos acordes do Hino Nacional.2

    Com o apoio do então Presidente da República, Getúlio Vargas, concentrações orfeônicas grandiosas foram organizadas. As maiores manifestações chegaram a congregar mais de 40 mil vozes infanto-juvenis escolares e mil instrumentistas das bandas de música. Villa-Lobos posicionava-se no alto em uma plataforma de 15 metros. Este era o melhor local encontrado pelo Maestro para conduzir a multidão.

A música como um exercício para pulmões

    As relações do Maestro com os gestores da instrução pública do Rio de Janeiro, na Era Vargas, foram importantes. Verifiquei isso nas cartas de Villa-Lobos com Afrânio Peixoto, que foi Reitor da Universidade do Distrito Federal e professor de História da Educação. Por meio dessas correspondências, pude constatar os registros de admiração e o compartilhar de idéias do médico higieniza com o educador musical. Esse tipo de interlocução escrita era uma estratégia de comunicação no contexto das redes de sociabilidade de muitos intelectuais e educadores na Era Vargas, que com muitos afazeres ficavam com os contatos pessoais limitados e que tinham nas mensagens por escrito uma alternativa. (MIGNOT, 2005)

    Dentre as cartas trocadas entre Afrânio Peixoto e o Maestro, destaco o valor que o professor da Universidade do Distrito Federal deu à obra pedagógica villalobiana que foram cantadas pelos orfeões dos institutos e das escolas nas aulas de Canto orfeônico. Os registros indicam que as peças folclóricas, com uma transposição didática, sensibilizavam o médico professor de História da Educação. Afrânio Peixoto em carta escreveu sobre um dos hinários orfeônicos:

    Meu Caro Maestro e Amigo:

    Percorri o livro, comovi-me à recordação de tanta coisa da infância.

    Esta obra nacionalista é admirável. Reaver o disperso, salvar o esquecido e esquecível; estilizar o agreste e o popular é dar aos nossos jovens e as nossas crianças, da capital e depois de todo Brasil, um banquete de saúde e cantigas de todos nós, de ontem de hoje. Uma alma melódica comum é o que fez. Muito e muito obrigado!

    Você que faz genialmente, Villa-Lobos, faz igualmente assim a obra de “Maestro do Povo”. Obrigado por este cancioneiro, de minha devoção, como o outro.

    Seu admirador e amigo,

    Afrânio Peixoto. 3

    Como destaca Vieira (2010), a exaltação estratégica de certas obras pode ser entendida como uma ferramenta para ressaltar a enunciação de uma ideologia e convênio entre os intelectuais. Assim, essa carta escrita por Afrânio Peixoto, parece tratar de uma aliança do higienista, professor e reitor, com o educador musical. Em outras palavras, o crédito e prestígio conquistados pelo médico e professor de História da Educação do Instituto, podem ser entendidos como uma voz autorizativa, como uma espécie de chancela, como um reconhecimento da obra pedagógica de Villa-Lobos e, por conseqüência, de seu projeto musical-pedagógico.

    Na carta de Afrânio não há evidências sobre a qual cancioneiro ele estava se referindo, também não está datada, assim há certa dificuldade de identificação da obra villalobiana a que se refere. Percebo que é um dos hinários orfeônicos, porque ele indica no texto os jovens e as crianças como o púbico alvo da obra. E, como ele escreveu “como o outro”, é possível que ele esteja se referindo ao Canto Orfeônico Volume II, ou, então, ao Volume II da coleção Solfejos, pois são as coleções pedagógicas de Villa-Lobos que foram constituídas por dois volumes.

    Há nas palavras do médico destaque para o caráter nacionalista da obra. Esse aspecto era um elemento de imbricamento do projeto musical com os signatários do Manifesto, pois havia entre esses educadores alguns aspectos semelhantes ao que formula Libânia Xavier, “a preocupação com a organização do Estado e a construção da nacionalidade ocupava o centro da vida cultural, nas artes, na literatura e em outros setores da atividade intelectual” (2003, P.10). Nessa perspectiva, a identidade nacionalista era construída pela música escolar orfeônica que buscava, com o auxilio dos elementos do folclore, a projeção de uma expressão estética para a promoção da identidade cultural brasileira legítima.

    A proposta escolanovista de Afrânio Peixoto vinculava-se principalmente com a perspectiva higienista que transitava entre os educadores e médicos, desde a Corte Imperial. (GONDRA, 2004) Os esforços na busca de uma nação saudável vinculavam-se aos investimentos de um Brasil que caminhava rumo ao progresso econômico. Havia como parâmetro e modelo os países da Europa onde Afrânio foi buscar novos conhecimentos. Essas idéias conquistaram mais espaço no Brasil com seus esforços. (MAIO, 1994) O médico educador publicou juntamente com Graça Couto, na época, diretor Geral dos Serviços de Saúde Pública do Rio de Janeiro e Diretor dos Serviços de Profilaxia e Desinfecção, um manual direcionado à Escola Normal, chamado Noções de Hygiene (1914). A publicação estava fundamentalmente embasada em um compêndio de higiene de Afrânio que, em 1913, havia sido publicado como um dos principais tópicos do Tratado de Medicina Pública. Afrânio Peixoto, no prefácio da obra de 1914, afirmou que dedicar à escola de formação de professores o manual de higiene, com técnicas e conhecimentos considerados modernos e úteis à proteção e ao bem da saúde, era uma expressão de amor à pátria.

    Segundo Oliveira (2004), no seu estudo sobre o canto como um instrumento de civilidade na escola, no século passado, o canto coletivo no Brasil, seguindo o modelo europeu e norte americano, estava articulado com a educação higienista na medida em que a prática vocal demanda um exercício respiratório que interfere nos pulmões, na circulação sanguínea e na oxigenação que é fundamental para o bom funcionamento da mente. Nessa direção, afirma que:

    No contexto de uma educação estética voltada para a assimilação dos novos padrões de civilidade, cuja prescrição às crianças se tornava cada vez mais constante, a educação musical, mais especificamente o canto escolar, foi se constituindo em uma estratégia capaz de atingir esse fim. Por meio do canto, educar-se-iam não somente o sentido da audição, mas também o ritmo corporal, a respiração, a voz, além do gosto e dos sentimentos cívico e moral. Logo, grande parte do poder educativo da música vocal estava no fato de que entoar canções poderia proporcionar uma sintonia com os ritmos naturais do corpo, notadamente no que dizia respeito à freqüência dos batimentos cardíacos ou dos movimentos de inspiração e expiração. Tal sintonia, além de regular os movimentos do corpo, prepararia o cantor, ou mesmo o ouvinte, para uma assimilação quase orgânica da mensagem textual das canções. (OLIVEIRA, 2004, p. 83-84)

    Percebo nas trilhas percorridas pelos educadores republicanos no Instituto, dentre eles: Afrânio Peixoto e Villa-Lobos, no que se referem ao moderno, eles também estavam bastante harmonizados por entenderem o canto como uma ginástica respiratória. O Maestro sinalizou nos objetivos e finalidades do Canto Orfeônico que os exercícios respiratórios devem ser disciplinarmente realizados, (OLIVEIRA, 2004) mais um aspecto que pode ter sido utilizado para a legitimação da música na instituição. Uma vez que se procurava a utilização de métodos sofisticados de ensino para o aproveitamento eficaz dos discentes, considerando o corpo e a mente, também respeitando as limitações vocais dos alunos. Como também, segundo Josefina Figueiredo Antunes, aluna do Instituto no período, poupando os pais que temiam as escolas especializadas de música do Rio de Janeiro, que pretendiam tornar “as crianças ainda pequenas em cantores, em vozes prodígio com idade precoce, que passavam exercícios de canto para adultos.” (OLIVEIRA, 2004, p. 84) Atividades que podem lesar o aparelho fonador ainda não totalmente desenvolvido.

    Nesse diálogo da música com a saúde, também penso que as aulas de Canto Orfeônico, os Orfeões Artístico e Geral do Instituto, eram articulados aos objetivos higienistas pela capacidade de contrabalançar o fazer mental por meio lúdico. O canto coletivo para os higienistas, dentre outros benefícios, era considerado um elemento capaz de proporcionar leveza num contexto de denso trabalho mental, que envolvia a formação docente e o trabalho com as crianças que demandavam muita energia. Nessa perspectiva, o canto coletivo era pensado na escola:

    como veículo de formação harmônica do corpo e do espírito, uma vez que contemplava os educandos, simultaneamente, com a cultura das ‘faculdades físicas, intelectuais e morais’, no sentido do melhoramento do indivíduo e da espécie. Essa visão de escola modeladora, que não só aperfeiçoava o espírito como também conformava o corpo, fazia ver como indispensável a presença de novos saberes a compor o universo da escola. Higiene e Eugenia seriam exemplares nesta tarefa. (MARQUES, 1994, P.101)

    Isso posto, considero a relação da prática orfeônica ao “descanso”, como um recurso profilático e como um elemento de desenvolvimento físico dos indivíduos no entender dos escolanovistas. As idéias musicais pedagógicas villalobianas parecem vir à baila nos parâmetros de qualidade higienistas que propagavam os médicos e os educadores. No período, o Maestro divulgava “o canto coral fortalece o corpo e espírito. Amplia o fôlego dos fracos; disciplina suavemente os impacientes e os tardos.” (VILLA-LOBOS, 1940, prefácio)

    Na correspondência, ao invocar “a amizade que os unia [faziam] solicitações de emprego para os cargos.” (MIGNOT, 2005, p.61) Por um lado, constato que Afrânio Peixoto e Villa-Lobos eram homens públicos que além de se relacionarem em prol da Arte e da Educação Higienista no Instituto, também intercediam pelos amigos. Por outro lado, há no documento o registro um acordo entre dois intelectuais que ocupavam cargos de gestão no governo de Getúlio Vargas. Assim, neste estudo relativo a uma prática musical nas instituições públicas, constato então uma mediação que, segundo Lia Macedo Ciomar Faria, “enfraquece os critérios de universalistas, públicos e democráticos em detrimento de uma ordem particularista.” (FARIA, 2011, p.63)

Considerações finais

    Pelo que percebo as idéias de Afrânio Peixoto e do Catedrático de Canto Orfeônico, nesse contexto da década de 1930, estavam associadas aos ideais higienistas, como uma prática saudável para cuidar do espírito, suavizando a elaboração intelectual, as jornadas de trabalho e o longo tempo de estudos que as disciplinas demandavam, como um exercício respiratório para revigorar o corpo. Nessa direção, parece que o Canto orfeônico era compreendido como um elemento necessário para o equilíbrio na escola. Assim, o canto coletivo no Instituto de Educação perpassava por ambos interesses civilizatórios: o cuidado com a saúde e educação cívica.

Notas

  1. O GLOBO. Rio de Janeiro, 27 de novembro de 1933.p.3 (edição da manhã).

  2. A NOITE, Rio de Janeiro, quinta-feira, 7 de Setembro de 1939 – ano XXIX – N. 9.906 (1ª página).

  3. Academia Brasileira de Letras – 10. ABL. 03.

Fontes documentais

  • O GLOBO. Rio de Janeiro, 27 de novembro de 1933. p. 3 (edição da manhã).

  • A NOITE, Rio de Janeiro, quinta-feira, 7 de Setembro de 1939 – ano XXIX – N. 9.906 (1ª página).

  • Carta de Afrânio Peixoto para Villa-Lobos (CO/Academia Brasileira de Letras – 10.ABL.01).

  • Carta de Afrânio Peixoto para Villa-Lobos (Academia Brasileira de Letras –10.ABL.03).

Bibliografia

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  • FARIA, Lia. Ciomar. Macedo. Chaguismo e Brizolismo: territorialidades políticas da escola fluminense. 01. ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2011.

  • GONDRA, José. Gondra. Artes de civilizar: medicina, higiene e educação escolar na Corte Imperial. 1. ed. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2004.

  • MAIO, Marcos. Chor. Afrânio Peixoto: Uma Trajetória Médica. Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência In: Revista Brasileira de História da Ciência, Rio de Janeiro, v. 1, n. 11, p. 75-81, 1994

  • MARQUES, Vera. Regina. Beltrão. A Medicalização da Raça: Médicos, Educadores e Discurso Eugênico. 1ª. ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1994.

  • MIGNOT, Ana. Chrystina Venancio. . O carteiro e o educador: práticas políticas na escrita epistolar. Revista Brasileira de História da Educação, São Paulo, v. 10, p. 45-69, 2005.

  • OLIVEIRA, Flavio Couto e Silva de. O canto civilizador: música como disciplina escolar nos ensinos primário e normal de Minas Gerais, durante as primeiras décadas do século XX. Tese (Doutorado em Educação)- Faculdade de Educação, UFMG. 2004.

  • PAZ, Ermelinda Azevedo. Villa-Lobos o Educador. In: Prêmio Grandes Educadores Brasileiros 1988. Brasília, DF: INEP / MEC, 1989.

  • _______________. Villa-Lobos e a Música Popular Brasileira - uma visão sem preconceito. (2004) Disponibilizado em formato PDF no site: http://www.ermelinda-a-paz.mus.br.

  • VIEIRA, Carlos Eduardo. “A escrita da História da Educação no Brasil: formando professores através de noções de história”. In: Anais do VIII Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação, 2010, São Luís : EDUFMA, 2010. v. 1.

  • VILLA-LOBOS, Heitor. Canto Orfeônico. 1º volume. Rio de Janeiro: Irmãos Vitale Editora, 1940. (prefácio)

  • XAVIER, Libânia Nacif. Manifestos, cartas, educação e democracia. In: Magaldi, Ana Maria; Gondra, José G. (Org.). A reorganização do campo educacional no Brasil: manifestações, manifestos e manifestantes. 1 ed. Rio de Janeiro: Sete Letras, 2003, v. 1.

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