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Internet e mídias sociais: gênese, evolução e questões atuais

Internet y redes sociales: origen, evolución y temas actuales

Internet and social media: genesis, evolution and current issues

 

Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela PUC - CAMPINAS

Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Campinas

(Brasil)

Hélio Donisete Cavallaro Filho

helio_cavallaro@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de analisar a gênese e a evolução da Internet e das mídias sociais (no Brasil e no mundo), verificando também as questões atuais que envolvem o tema, como, por exemplo, a problemática da superexposição do indivíduo. Para tanto, trataremos de assuntos como a história da Internet, seu impacto social, a diferenciação entre mídias tradicionais e sociais, a classificação das mídias sociais, entre outros.

          Unitermos: Internet. Mídias sociais. Superexposição do indivíduo.

 

Abstract

          This paper was prepared with the aim of analyzing the genesis and evolution of the Internet and social media (in Brazil and in the world), also checking the current issues surrounding the topic, for example, the problem of people’s overexposure. However, we will address subjects such as the history of the Internet, its social impact, the differentiation between traditional and social media, the classification of social media, among others.

          Keywords: Internet. Social media. People’s overexposure.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 183, Agosto de 2013. http://www.efdeportes.com

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1.     Introdução

    Neste início de século, o Brasil passa por transformações irreversíveis em sua estrutura política, econômica e, principalmente, social. Como reflexo das mudanças ocorridas no restante do planeta, nossa sociedade se altera rapidamente, estabelecendo novos padrões de comportamento, relacionamento e pensamento, sendo que as pessoas de hoje estão cada vez mais distantes daquelas de dez ou vinte anos atrás.

    Na esteira da “globalização” e do “boom tecnológico” dos dias de hoje, as relações sociais se estabelecem das mais diferentes formas e pelos mais diversos meios, desempenhando a Internet um importante papel no âmbito das comunicações sociais.

    Nesse contexto, surgem as “mídias sociais”, como novíssimas ferramentas para a produção, difusão e compartilhamento de conteúdos, sem a ingerência das mídias tradicionais e das grandes corporações (apesar delas também se valerem destes preciosos instrumentos para a divulgação de seus produtos).

    Logo, faz-se necessária a presente investigação da gênese e da evolução da Internet e das mídias sociais, no Brasil e no mundo, abordando temas como a história da Internet, seu impacto social, a diferenciação entre mídias tradicionais e sociais, entre outros. Além disso, também discutiremos questões atuais como a problemática da superexposição do indivíduo na sociedade contemporânea.

2.     A Internet

2.1.     Conceito e história

    A Internet pode ser definida como uma rede internacional de computadores conectados entre si, sendo um meio de comunicação que permite o intercâmbio de quaisquer espécies de informações, em escala global[1]. Ela apresenta uma ampla variedade de recursos e serviços, incluindo os documentos interligados por meio da World Wide Web (Rede de Alcance Mundial) e a infraestrutura para suportar correio eletrônico e serviços como o compartilhamento de arquivos[2].

    De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), a Internet pode ser conceituada como o:

    [...] nome genérico que designa o conjunto de redes, os meios de transmissão e comutação, roteadores, equipamentos e protocolos necessários à comunicação entre computadores, bem como o "software" e os dados contidos nestes computadores[3].

    Há que se fazer uma diferenciação entre os termos internet e Internet. O primeiro significa um conjunto de redes de computadores interligadas; já o segundo representa a rede global e única, o conjunto de todas as redes[4]. Neste último manteremos o enfoque de nossa pesquisa.

    Como representa um conjunto global de redes conectadas, não há nenhum governo ou entidade que exerça controle absoluto sobre a Internet, sendo que a regulamentação da rede é realizada dentro de cada país, que estabelece suas próprias regras de utilização, responsabilidade e acesso, atingindo apenas os usuários sujeitos à sua soberania[5].

    Tratemos, agora, da história da Internet. Ela surgiu a partir do desenvolvimento de um programa militar estadunidense denominado ARPANET, mantido pela Advanced Research Project Agency[6] do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Este programa foi criado em 1969, visando objetivos como garantir o funcionamento do sistema e resguardar a comunicação entre seus membros, mesmo em caso de guerra e destruição da rede. Além disso, ele buscava obter, para os estadunidenses, a liderança tecnológica perdida para os soviéticos durante a Guerra Fria. A partir de 1973, a ARPANET passou a conectar-se com outras redes e, em 1990, ela deixou de existir.

    É importante salientar que, no início, a Internet não apresentava fins comerciais, sendo que somente ao final de década de 1980, a partir do desenvolvimento da World Wide Web, a rede foi aberta para interesses comerciais[7].

    No Brasil, seu desenvolvimento teve início por meio da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), de iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia, objetivando criar uma infraestrutura nacional de serviços de Internet. Ela foi lançada em 1989, sendo executada sob a coordenação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Durante a década de 1990, a RNP foi a responsável por fornecer acesso à Internet a aproximadamente seiscentas instituições, ou seja, por volta de sessenta e cinco mil usuários, sendo que até abril de 1995, sua atuação se limitava à comunidade de educação e pesquisa do país.

    A partir de maio do retromencionado ano, a RNP passou a estender seus serviços de acesso a todos os setores da sociedade, na medida em que a Internet passou a se abrir para interesses comerciais. Com a abertura da Internet comercial, o governo adotou uma postura de não intervenção nas relações usuário-provedor, deixando a exploração dos serviços virtuais a cargo da iniciativa privada. Neste sentido a Nota Conjunta do Ministério das Comunicações e do Ministério da Ciência e Tecnologia, de junho de 1995:

    A participação das empresas e órgãos públicos no provimento de serviços Internet dar-se-á de forma complementar à participação da iniciativa privada, e limitar-se-á às situações onde seja necessária a presença do setor público para estimular ou induzir o surgimento de provedores e usuários[8].

    Além disso, o governo preocupou-se em garantir a concorrência e a livre iniciativa, resguardando a liberdade de escolha dos usuários e provedores, afastando qualquer possibilidade de monopólio do setor[9].

    Com o passar dos anos, a Internet cresceu vertiginosamente em nosso país, estabelecendo-se de forma definitiva e sendo utilizada para os mais diversos fins, muitos deles, inclusive, não planejados originalmente.

    Por fim, podemos mencionar como fatos que marcaram a história da Internet no Brasil: a delegação do country code top-level domain [10] (ccTLD) .br ao Brasil, em 1989; a criação do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), em 1995; a possibilidade, pela primeira vez, de entrega virtual do imposto de renda (IR) em 1997; entre outros[11].

2.2.     Uso da Internet no Brasil e no mundo

    Nas últimas décadas, a Internet se consolidou como uma das principais ferramentas de comunicação e de informação a disposição da sociedade, sendo que o crescimento do número de pessoas que acessam a rede foi exponencial. Ela foi a tecnologia que, depois do telefone celular, registrou o mais rápido crescimento na história da humanidade; em 2008, já existiam mais um bilhão e meio de usuários em todo o planeta, havendo um aumento vertiginoso de quinhentos milhões de novos internautas desde 2005[12].

    No Brasil não foi diferente, na medida em que há 900% (novecentos por cento) mais internautas brasileiros hoje do que há oito anos atrás. De acordo com a organização Internet World Stats, que monitora o desenvolvimento da Internet no mundo, o Brasil apresentava 81.798.000 (oitenta e um milhões, setecentos e noventa e oito mil) internautas em dezembro de 2011 e 51.173.660 (cinqüenta e um milhões, cento e setenta e três mil, seiscentos e sessenta) usuários do Facebook em junho de 2012[13]. Em janeiro de 2005, éramos o segundo país das Américas e o nono do mundo com mais páginas no ar, com quase quatro milhões de sites sob o domínio .br[14]. Assim, nosso país se apresenta como um dos principais consumidores dos serviços e utilidades oferecidos no mundo virtual, estando entre as nações que mais vem fazendo uso desta nova tecnologia.

    As pessoas utilizam a Internet para os mais diversos fins, muitos deles sequer imaginados quando da implementação desta. Notícias, comércio, emprego, entretenimento, compartilhamento de arquivos, jogos, música, entre muitos outros, são alguns dos nichos específicos explorados no ambiente virtual, sendo impossível estabelecer um rol taxativo de todas as atividades empreendidas na Internet.

    No Brasil, de acordo com uma pesquisa publicada no site da revista Info Exame, os brasileiros usam a Internet, basicamente, para quatro atividades, quais sejam: troca de e-mails com familiares ou amigos (44% – quarenta e quatro por cento – dos entrevistados), leitura de notícias (40% – quarenta por cento), uso das mídias sociais (39% – trinta e nove por cento) e busca de informações gerais (39% – trinta e nove por cento). Outras atividades também foram mencionadas, como o comércio eletrônico[15].

    Logo, verifica-se uma grande diversidade no uso da Internet no Brasil e no mundo, uso este que cresce e se consolida a cada momento. A sociedade não passa incólume a este boom tecnológico, sendo relevante o impacto social da rede em nossas vidas. A partir de agora, passaremos a analisar tal impacto.

2.3.     Impacto social

    A Internet, desde seu surgimento, tem provocado inúmeras mudanças em nossa sociedade, sendo inegável o impacto social desta nova tecnologia em nosso cotidiano. Surgiram novas formas de interação e organização social, sendo que esta “revolução” trouxe consigo conseqüências positivas e negativas para toda a coletividade.

    No que diz respeito às conseqüências negativas, podemos mencionar, em primeiro lugar, as constantes violações à intimidade e à vida privada das pessoas, na medida em que elas são prejudicadas pela própria liberdade que a Internet lhes oferece.

    Neste sentido, Fábio Henrique Podestá, discorrendo acerca do direito à intimidade em ambiente da Internet, afirma que:

    [...] junto com todo este avanço, que também legitima a possibilidade de aumento na projeção de vida, segue-se paralelo o agigantamento de meios e tecnologias dignas de violação dos direitos da personalidade, isto é, a possibilidade da máquina não servir ao homem, mas propriamente substituí-lo, deixando à margem sua condição de ser pensante e dotado de sensibilidade (grifo nosso)[16].

    Nossa intimidade pode ser devassada de diversas formas na Internet, sendo que podemos mencionar como exemplos: a) a coleta de informações no computador do usuário, sem o seu consentimento, e o monitoramento da comunicação ou do teclado, procedimento comumente utilizado pelos crackers (indivíduos que utilizam conhecimentos informáticos para a “quebra” – cracking – ou invasão de um sistema informático, com escopo fraudulento); b) a coleta ou compra de informações sobre o usuário em outros computadores ou em bancos de dados alheios; c) o cruzamento das informações sobre a pessoa, obtidas em sites diversos, sem o seu consentimento explícito; entre outros[17]. Desse modo, verifica-se que a violação da privacidade, em ambiente virtual, é um risco iminente, risco este que pode acarretar prejuízos diversos ao internauta (patrimoniais, morais, etc.).

    Outro aspecto negativo trazido pelo avanço da Internet foi a mudança que ela causou no comportamento social das pessoas. Atualmente, muitos estão se tornando dependentes desta nova tecnologia, sendo que este vício:

    [...] vai, no final das contas, ser quebrado em várias categorias, como sexo e relacionamentos, consumismo, jogo e navegação compulsiva, descortinando uma vasta área para estudos do comportamento humano, por parte de psicólogos e outros estudiosos das formas de relacionamento humano (grifo nosso)[18].

    Já no que tange às conseqüências positivas, podemos citar a maior facilidade na comunicação entre as pessoas. Nunca antes na história foi tão fácil interagir com os outros, seja por meio de e-mails ou através das mídias sociais, nas quais podemos partilhar interesses em comum, postar vídeos e fotos, comentar aquilo que os outros escrevem, entre outras coisas. Este é um fato inédito, que:

    [...] transforma radicalmente o ambiente da comunicação de massa e dá à Rede características de um espaço democrático por excelência, uma espécie de “ágora eletrônica”, onde minorias e maiorias, grandes e pequenos podem compartilhar o mesmo espaço[19].

    Tal realidade, de acordo com alguns estudiosos, colabora para a constituição da atual sociedade informacional em que vivemos, sendo que ela é habitada por um novo homem, o homo communicans[20].

    Este foi um breve panorama do impacto social proporcionado pela Internet, nas últimas décadas, em nossas vidas, em seus aspectos positivos e negativos. Em seguida, analisaremos uma das principais protagonistas desta “revolução”: as mídias sociais.

3.     As mídias sociais

3.1.     Conceito

    As mídias sociais podem ser conceituadas como tecnologias e práticas on-line usadas por pessoas ou empresas para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões, idéias, experiências e perspectivas. Seus diversos formatos, atualmente, podem englobar textos, imagens, áudio e vídeo. Ou seja, são sites que se utilizam de mecanismos como blogs[21], wikis[22], podcasting[23], entre outros, permitindo que seus usuários interajam instantaneamente entre si e com o restante do mundo[24].

    Existem vários tipos diferentes de mídias sociais na Internet, cada um voltado para uma finalidade/proposta específica. São eles: a) blogs (o WordPress é uma das ferramentas mais famosas da Internet para a criação de blogs), b) sites de compartilhamento de conteúdo (como o Flickr), c) sites sobre a reputação de empresas (Reclame Aqui, por exemplo), d) microblogging (Twitter), e) redes sociais (Facebook, Orkut, MySpace), f) sites de perguntas e respostas (Yahoo! Respostas), g) sites de classificados (Craigslist), entre vários outros[25].

    Apesar destas diferentes propostas, as mídias sociais apresentam em comum o fato de reunirem pessoas, transferindo para o mundo virtual duas estruturas sociais do mundo concreto: as teias sociais e as comunidades. Nas teias (ou redes) sociais, as pessoas estão ligadas por relacionamentos das mais variadas formas por meio de laços criados ao longo do tempo, laços estes sanguíneos, afetivos, de amizade, etc. Já nas comunidades, as pessoas, aparentemente, não apresentam relacionamentos entre si, sendo que o que as une são os interesses em comum, como um hobby, um estilo de vida, uma profissão, etc. [26]

    Logo, em uma mídia social como o Orkut, por exemplo, verificamos a presença das duas estruturas retromencionadas, na medida em que o internauta participa das “comunidades” (acerca de determinado assunto/interesse) e mantém relações com os indivíduos de sua teia social (como “amigos” de seu perfil virtual), inclusive ampliando esta teia (por meio de novas amizades e relacionamentos).

    Por fim, é importante mencionar que as mídias sociais tomam como base os fundamentos ideológicos e tecnológicos da Web 2.0[27]. Enquanto a Web 1.0. representa o início da Internet, na qual a socialização das informações se dá pelos sistemas de busca por palavras-chave, diretórios e websites, a Web 2.0. é uma segunda fase, sendo que ela envolve uma participação muito mais profunda do internauta naquilo que ele consome e procura, ou seja: “No mundo 2.0 há uma crescente conscientização de que todos somos autores e protagonistas de nossas próprias vidas, que o que vivemos pode interessar a outras pessoas e que há maior demanda e abertura para o diálogo”[28].

    A partir de agora, examinaremos quais são as diferenças entre as mídias sociais e tradicionais.

3.2.     Diferenciação das mídias tradicionais

    As mídias sociais representam uma verdadeira revolução no que tange à transmissão e consumo de informações e conteúdos, na medida em que possibilitam ao usuário uma participação mais efetiva em todo este processo. Ou seja:

    A informação – bem mais precioso desta era de globalização, digitalização e convergência tecnológica – tem ganhado novos suportes possibilitando, sobretudo, uma mudança de paradigmas na maneira como as pessoas produzem e buscam conteúdo noticioso na atualidade (grifo nosso)[29].

    Desse modo, verifica-se que as mídias sociais diferenciam-se das mídias tradicionais. Enquanto estas são baseadas em um modelo de difusão de um centro distribuidor de conteúdo para todos (modelo um-todos), naquelas, todos tem oportunidade de divulgar e produzir conteúdo para todos (modelo todos-todos). Em outras palavras: “todo o sistema de informação passou por uma reengenharia, saindo de um sistema top-down [30] com pouca propensão de feedback, ‘para um tipo de rede neural de jornalismo’, em direção ao bottom-up[31]”[32].

    Logo, a divulgação de notícias e conteúdos não fica mais apenas a critério das grandes corporações midiáticas, podendo qualquer pessoa desempenhar esta função. Isso significa que, atualmente, há muito mais agentes no sistema.

    A partir desta reflexão, podemos concluir que as mídias sociais apresentam, no âmbito da comunicação, duas características básicas. A primeira é o valor da comunicação livre, horizontal, baseada na prática da livre expressão global, e a segunda é a formação autônoma de redes, na qual qualquer pessoa pode encontrar sua própria destinação neste ambiente. Assim, surge no mundo virtual a figura do “produsuário”, ou seja, o internauta que produz e compartilha conhecimento na rede, sendo também usuário do trabalho imaterial gerado a partir da colaboração de outros agentes[33].

    Assim, a mídia tradicional e o modelo um-todos se vêem ameaçados por esta nova realidade, sendo que os tradicionais veículos de comunicação em massa passam a acompanhar o que se discute nas mídias sociais, inclusive mantendo nelas canais de contato com o público internauta. Em suma:

    Com a difusão das mídias sociais, nota-se uma mudança acentuada na forma de se manter informado. Há um desgaste do padrão baseado em um centro distribuidor de conteúdos e a principal aposta passa a ser a de um modelo em que todos têm a possibilidade de transmitir informações (grifo nosso)[34].

    Passada em revista a diferença entre as mídias tradicionais e as sociais, e as conseqüências do novo modelo de comunicação que está sendo implementado pelas novas mídias, cumpre agora verificar a classificação destas, levando em conta suas diferentes espécies.

3.3.     Classificação

    No item 3.1., que trata do conceito de mídias sociais, apresentamos algumas espécies destas novas mídias. A partir destas várias modalidades, podemos estabelecer uma classificação[35], apresentando as sete principais categorias, nos dias de hoje, de mídias sociais:

  1. Conexões sociais: Estas mídias visam, precipuamente, a construção de conexões sociais no mundo virtual, seja mantendo as amizades e vínculos do mundo real ou estabelecendo novas relações com outras pessoas. Fazem parte desta categoria de mídia social o Facebook [36] (onde o usuário pode construir conexões/relações e compartilhar informação), o Twitter [37] (o internauta pode enviar e receber atualizações pessoais de outros contatos em textos de até cento e quarenta caracteres), o MySpace [38] (focado em entretenimento, proporciona um local para conexões sociais relacionadas à música, jogos, filmes, etc.), entre outros.

  2. Compartilhamento de multimídia: São mídias nas quais podemos compartilhar conteúdo multimídia, como vídeos e fotos. São exemplos o YouTube [39] (plataforma virtual que permite ao internauta ver e compartilhar vídeos, fazer comentários, criar um canal próprio de exibição, entre outras funcionalidades), o Flickr [40] (site que permite o gerenciamento e o compartilhamento on-line de fotos digitais) e o Picasa [41] (mídia semelhante ao Flickr, voltada à organização e compartilhamento de fotos).

  3. Profissional: Tais mídias buscam oferecer oportunidades de emprego e ajudar no crescimento profissional. Algumas disponibilizam fóruns de discussão, outras são voltadas para ocupações ou interesses específicos. Podemos mencionar como exemplos o LinkedIn [42] (é a maior rede profissional da Internet, com mais de cento e trinta e cinco milhões de usuários; sua principal finalidade é permitir que o usuário mantenha uma lista de contatos, que pode ser utilizada para encontrar empregos, oportunidades, etc.), o Classroom 2.0. [43](é voltada para professores, possibilitando que eles se ajudem em problemas específicos da área), Nurse Connect[44] (para profissionais da área de enfermagem), etc.

  4. Informações: São feitas por pessoas que procuram respostas para problemas cotidianos, por exemplo, reformas em sua casa, jardinagem, etc. São exemplos o Yahoo! Respostas [45] (canal de perguntas e respostas mantido pelo Yahoo!, aberto para qualquer pessoa), o Super Green Me[46] (onde os interessados em ecologia, jardinagem e práticas saudáveis podem interagir), entre outros.

  5. Educacional: Mídias onde os estudantes podem auxiliar seus colegas, realizar pesquisas para a escola, entrar em contato com seus professores, entre outras possibilidades. Integram esta categoria o eLearners[47] (é projetado para ajudar na comunicação entre estudantes; por exemplo, por meio de fóruns de discussão), o ePALS School Blog[48] (mídia social para comunicação internacional entre estudantes; promove a paz mundial), dentre outros.

  6. Hobbies: Aproximam pessoas que compartilham determinado interesse ou passatempo. São exemplos o Sport Shouting[49] (mídia onde os fãs do esporte podem expressar suas opiniões e entrar em contato com outros entusiastas) e o Corneta FC[50] (espaço para provocações e brincadeiras entre torcedores do futebol brasileiro).

  7. Acadêmico: Mídias voltadas para acadêmicos que desejam compartilhar suas pesquisas (seu conhecimento) e verificar os resultados alcançados por seus colegas. Como exemplos podemos mencionar o Academia.edu[51] (os usuários podem compartilhar suas pesquisas e seguir os resultados postados por outros estudiosos) e o Connotea Collaborative Research[52] (plataforma virtual para cientistas e pesquisadores encontrarem, organizarem e compartilharem informação).

    É importante salientar que esta classificação não é taxativa, tratando-se de um rol meramente exemplificativo, dada a rapidez com que as mídias sociais se reinventam nos dias de hoje (proporcionando, a cada momento, novas funcionalidades aos seus usuários).

    Verificada esta classificação, cumpre agora examinarmos quais são as principais mídias sociais utilizadas no Brasil atualmente.

3.4.     Principais mídias sociais no Brasil

    Nestes últimos anos, o Brasil ampliou exponencialmente sua participação na Internet, seja com relação ao número de internautas ou no que tange aos sites sob o domínio .br, como já explicado anteriormente neste artigo (item 2.2.). Este crescimento trouxe consigo um aumento na utilização das mídias sociais em nosso país, sendo que alguns estudos recentes apontam que elas fazem parte do cotidiano de noventa por cento dos internautas brasileiros[53].

    Neste contexto, é importante verificar quais são as principais mídias sociais em nosso país, levando em conta o número de usuários de cada uma delas. De acordo com uma pesquisa divulgada em agosto de 2012 pelo site da revista Valor Econômico[54], o Facebook é o líder na preferência dos usuários brasileiros de mídias sociais, com um índice de, aproximadamente, 55% (cinqüenta e cinco por cento) de participação no Brasil. Em 2011, sua participação era de apenas 18,24% (dezoito vírgula vinte e quatro por cento), havendo um crescimento, no período de um ano, de 36,75% (trinta e seis vírgula setenta e cinco por cento).

    O YouTube é o segundo colocado, com 17,92% (dezessete vírgula noventa e dois por cento) de participação. O Orkut, que até poucos anos atrás era líder absoluto na preferência dos brasileiros, vem perdendo espaço para o Facebook, com uma queda de 33,69% (trinta e três vírgula sessenta e nove por cento) entre os anos de 2011 e 2012. Assim, ocupa atualmente o terceiro lugar, com 12,42% (doze vírgula quarenta e dois por cento).

    O Windows Live Home é o quarto colocado, com 2,41% (dois vírgula quarenta e um por cento) de utilização, sendo seguido pelo Twitter, quinto colocado, com 2,29% (dois vírgula vinte e nove por cento).

    Estas são as principais mídias, no entanto, outras também têm uma parcela (menor) de participação em nosso país, como o Yahoo! Respostas, o Google+ e o Instagram (muito utilizado via Facebook).

    A partir deste ponto, discutiremos a problemática da superexposição do indivíduo, e como a Internet colabora para isso.

4.     A superexposição do indivíduo: uma questão contemporânea

    Nos dias de hoje, o avanço da tecnologia e a rapidez com que as informações são compartilhadas possibilitam uma exposição de nossa imagem como nunca antes se viu. Todos são observados e vigiados de perto, o que, guardadas as devidas proporções, apresenta uma certa semelhança com a sociedade distópica imaginada por George Orwell em seu livro 1984.

    A Internet contribui enormemente para esta realidade de superexposição do indivíduo, especialmente as plataformas digitais de relacionamento. Desse modo, é importante que façamos uma rápida análise desta questão, principalmente no âmbito do ciberespaço e das mídias sociais.

    Com a Internet, surgiram novas formas de interação pessoal instantânea, sendo que não há mais separação entre as relações presenciais e virtuais: ambas são experiências que influenciam a vida social e cultural dos indivíduos. Nestas novas relações virtuais, as pessoas expõem sua vida privada para um número indefinido de pessoas, compartilhando seus gostos pessoais, sua visão de mundo, seu círculo social e uma série de outros aspectos de ordem particular. Logo, há uma superexposição de si para todos, o que, muitas vezes, pode trazer conseqüências negativas para o indivíduo, principalmente no que tange à sua imagem.

    Esta superexposição é característica do homem contemporâneo, que está em crise e precisa descobrir que é ou quem deve ser. Inquieto e ansioso, pressionado para saber e compartilhar as novidades antes de todos, este indivíduo se vale das mídias sociais e do ambiente virtual para descobrir a si mesmo. Em suma, ele:

    [...] busca nas redes sociais digitais a visibilidade, o lugar de destaque no grupo a que ele está vinculado. Essa forma de destaque é o desejo de se diferenciar, de chamar a atenção no ciberespaço, porém a recorrência pela diferenciação pode redundar em um comportamento modelizado, padronizado, que tem como prerrogativa a exposição cada vez maior da sua própria intimidade (feita por grande parte dos usuários da rede) em busca do foco midiático (grifo nosso)[55].

    Além disso, de acordo com Heloisa Prates Pereira e Lígia Isis Pinto Bernar, a busca do indivíduo de se destacar na Internet, como medida de autoafirmação perante os outros, faz parte de um contexto cultural atrelado ao capitalismo, baseado “em uma competição quase inesgotável por ser mais notado, viralizado, ter mais exibições, mais seguidores e principalmente de conquistar o desafio de manter-se sempre no topo” (grifo nosso)[56].

    Neste sentido, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman afirma que a sociedade passou de um modelo pan-óptico, em que poucos observam muitos, para outro, sinóptico, no qual todos vigiam todos, modelo este que fomenta a vontade de se autoexpor para ganhar visibilidade midiática e social[57]. Nas palavras do historiador inglês Andrew Keen, estamos vivendo a “era do exibicionismo”, em que as mídias sociais e a Internet acabam com os segredos das pessoas, forjando uma “geração sem mistério”[58].

    É importante salientar que esta superexposição virtual acarreta, geralmente, uma visibilidade e destaque instantâneos ao indivíduo, que, no entanto, são efêmeros, tendo em vista a rapidez com que surgem novos “personagens” e novas situações para atrair a atenção dos internautas.

    Logo, conclui-se que o preço que se paga por um realce momentâneo é, na maioria das vezes, alto, levando-se em conta as inúmeras violações a que está sujeita a imagem exposta sem medida, sendo que a reparação judicial destas violações não é absoluta, devido à dificuldade de se restabelecer o status quo ante da vítima.

5.     Conclusão

    A partir do que foi exposto neste artigo, obtivemos um panorama geral da gênese e da evolução da Internet e das mídias sociais (no Brasil e no mundo), verificando, principalmente, o impacto causado por estas novas tecnologias em nossa sociedade.

    Além disso, também analisamos algumas questões atuais que permeiam o tema, dando-se destaque, especialmente, à problemática da superexposição do indivíduo na sociedade contemporânea.

    Tendo em vista que a enorme mobilização social, por meio de manifestações, ocorrida no Brasil recentemente utilizou-se da Internet e das mídias sociais para seu planejamento e consecução, observamos que estas novas ferramentas estão desempenhando um papel muito importante em nossas vidas.

    Assim, concluímos que é necessário um estudo e uma investigação cada vez mais aprofundada de seu papel, seus objetivos e sua finalidade, sob pena de não compreendermos a realidade social à nossa volta.

Notas

  1. LEONARDI, M. Responsabilidade civil dos provedores de serviços de Internet, 2005, p. 1.

  2. WIKIPEDIA. Internet, 2012. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet. Acesso em: 06/10/2012.

  3. BRASIL. Norma MC nº. 4, de 31 de maio de 1995, item 3, alínea a.

  4. WIKIPEDIA. Loc. cit., 2012.

  5. LEONARDI, M. Op. cit., p. 2.

  6. Agência de Projetos de Pesquisa Avançada.

  7. LEONARDI, M. Op. cit., pp. 2-3.

  8. BRASIL. Nota Conjunta do Ministério das Comunicações e do Ministério da Ciência e Tecnologia de junho de 1995, item 2.1., anexo B.

  9. LEONARDI, M. Op. cit., pp. 3-4.

  10. Domínio de topo de código de país. É a sigla, presente em um endereço da Internet, usada por um país ou território independente, identificando o local de origem do site/página. São exemplos: .us (EUA), .mx (México), .pt (Portugal), entre outros.

  11. WIKIPEDIA. História da Internet no Brasil, 2012. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Internet_no_Brasil. Acesso em: 08/10/2012.

  12. MINISTÉRIO DA CULTURA. O crescimento do uso da Internet no mundo supera previsões e assusta pesquisadores, 2008. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/site/2008/11/18/o-crescimento-do-uso-da-internet-no-mundo-supera-previsoes-e-assusta-pesquisadores/. Acesso em: 09/10/2012.

  13. INTERNET WORLD STATS. South America Internet and Facebook usage – population statistics, 2012. Disponível em: http://www.internetworldstats.com/south.htm. Acesso em: 09/10/2012.

  14. BRUNO, M. R. A influência da Internet no setor bancário do Brasil, 2006, pp. 20-24.

  15. INFO EXAME. Brasileiro usa Internet para 4 atividades, 2011. Disponível em: http://info.abril.com.br/noticias/internet/brasileiro-usa-internet-para-4-atividades-09092011-2.shl. Acesso em: 10/10/2012.

  16. PODESTÁ, F. H. Direito à intimidade em ambiente de Internet. In: DE LUCCA, N.; SIMÃO FILHO, A. Direito e Internet: aspectos jurídicos relevantes, 2005, p. 179.

  17. SALES, F. A. C.; LIMA, G. T.; MIRANDA, R. B. Privacidade e Internet, 2007. Gisele Truzzi – Advogada. Disponível em: http://www.truzzi.com.br/pdf/artigo-privacidade-internet-gisele-truzzi-fabio-augusto-cornazzani-sales-rodrigo-barros-de-miranda.pdf. Acesso em: 11/10/2012.

  18. GRAEML, K. S.; VOLPI, J. H.; GRAEML, A. R. O impacto do uso (excessivo) da Internet no comportamento social das pessoas, 2004. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Departamento Acadêmico de Informática (DAINF). Disponível em: http://www.dainf.ct.utfpr.edu.br/~graeml/publica/artigos/download/VOLPI_Internet&Comportamento.pdf. Acesso em: 11/10/2012.

  19. MONTEIRO, L. A Internet como meio de comunicação: possibilidades e limitações, 2001. Portal de relações públicas e transmarketing. Disponível em: http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/comunicacaovirtual/0158.pdf. Acesso em: 11/10/2012.

  20. Cf. MONTEIRO, L. Op. cit., p. 33 e PODESTÁ, F. H., Op. cit., p. 182.

  21. Site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou posts. São, em geral, organizados na ordem cronológica inversa (dos mais recentes para os mais antigos). A palavra blog é uma contração do termo web log, que significa “diário da Internet”.

  22. Tecnologia para criar sites colaborativos, a partir da palavra havaiana wiki, que significa "rápido". A Wikipédia é um importante exemplo de site que se vale desta tecnologia.

  23. É uma forma de publicação de arquivos de mídia digital (áudio, vídeo, etc.) pela Internet, através de um feed RSS, que permite aos usuários acompanhar sua atualização.

  24. FONTOURA, W. A hora e a vez das mídias sociais, 2008. Boombust Blog. Disponível em: http://www.boombust.com.br/a-hora-e-a-vez-das-midias-sociais/. Acesso em: 12/10/2012.

  25. TANABE, S. Você conhece todos os 10 tipos de mídias sociais que existem?, 2010. Clínica Marketing Digital. Disponível em: http://clinicamarketing8ps.com.br/voce-conhece-todos-os-10-tipos-de-midias-sociais-que-existem/. Acesso em: 13/10/2012.

  26. TARGA, R. Redes e comunidades. In: BRAMBILLA, A. (Org.). Para entender as mídias sociais, v. 2, 2012, pp. 19-20.

  27. Os termos Web 1.0. e Web 2.0. representam uma classificação das diferentes fases/momentos pelos quais a Internet passou durante seu desenvolvimento, classificação esta proposta por alguns especialistas da área.

  28. ARANHA, M. S. A era do autor 2.0. In: FERNANDES, M. (Org.). Do Broadcast ao Socialcast: Como as redes sociais estão transformando o mundo dos negócios, 2009, p. 29.

  29. LOPES, F. V. A reconfiguração dos veículos tradicionais de informação frente à popularização das mídias sociais, 2010. Portal Intercom. Disponível em: http://www.intercom.org.br/sis/regional/resumos/R19-0905-1.pdf. Acesso em: 14/10/2012.

  30. De cima para baixo.

  31. De baixo para cima.

  32. LOPES, F. V. Op. cit., 2010.

  33. LOPES, F. V. Op. cit., 2010.

  34. LOPES, F. V. Op. cit., 2010.

  35. WHITE, M. What types of social networks exist? 2012. Love To Know Social Networking. Disponível em: http://socialnetworking.lovetoknow.com/What_Types_of_Social_Networks_Exist. Acesso em: 14/10/2012.

  36. Cf.: http://www.facebook.com/

  37. Cf.: http://twitter.com/

  38. Cf.: http://br.myspace.com/

  39. Cf.: http://www.youtube.com/index

  40. Cf.: http://www.flickr.com/

  41. Cf.: picasaweb.google.com/

  42. Cf.: http://br.linkedin.com/

  43. Cf.: www.classroom20.com

  44. Cf.: https://www.nurseconnect.com/

  45. Cf.: http://br.answers.yahoo.com/

  46. Cf.: http://www.supergreenme.com/

  47. Cf.: http://www.elearners.com/

  48. Cf.: http://www.epals.com/

  49. Cf.: http://www.sportshouting.com/

  50. Cf.: http://cornetafc.blogosfera.uol.com.br/

  51. Cf.: http://academia.edu/

  52. Cf.: http://www.connotea.org/

  53. E-COMMERCE NEWS. Estudo mostra panorama do uso de redes sociais no Brasil, 2011. Disponível em: http://ecommercenews.com.br/noticias/pesquisas-noticias/estudo-mostra-panorama-do-uso-de-redes-sociais-no-brasil. Acesso em: 17/10/2012.

  54. VALOR ECONÔMICO. Facebook mantém liderança entre redes sociais no Brasil, diz estudo, 2012. Disponível em: http://www.valor.com.br/empresas/2799258/facebook-mantem-lideranca-entre-redes-sociais-no-brasil-diz-estudo. Acesso em: 17/10/2012.

  55. PEREIRA, H. P.; BERNAR, L. I. P. A superexposição de si como tendência no ciberespaço, 2011. POSCOM – PUC Rio. Disponível em: http://pucposcom-rj.com.br/wp-content/uploads/2011/11/A-superexposi%C3%A7%C3%A3o-de-si-Heloisa-e-Ligia-2.pdf. Acesso em: 19/10/2012.

  56. PEREIRA, H. P.; BERNAR, L. I. P. Op. cit., 2011.

  57. BAUMAN, Z., apud, PEREIRA, H. P.; BERNAR, L. I. P. Op. cit., 2011.

  58. KEEN, A. “Twitter e Facebook estão acabando com os segredos das pessoas”, diz historiador britânico, 2012. Veja.com. Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/twitter-e-facebook-vao-acabar-com-segredos-das-pessoas. Acesso em: 23/10/2012.

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